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Revolta Balaiada

No ano de 1838 surgiu um movimento popular no Maranho. Este era contrrio ao poder e aos aristocratas rurais que, at ento, dominavam aquela regio. Em dezembro de 1838, Raimundo Gomes (lder do movimento), com objetivo de libertar seu irmo que se encontrava preso em vila Manga, invadiu a priso libertando no s seu irmo, mas tambm todos os outros que se encontravam presos. Aps algumas conquistas dos balaios, como a tomada de Caxias e a organizao de uma Junta Provisria, o governo uniu tropas de diferentes provncias para atac-los. Contudo, Os balaios venceram alguns combates. Outros lderes, como, por exemplo, o coronel Lus Alves de Lima e Silva tambm entrou em combate com os revoltosos. Entretanto, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, rendeuse. Aps a morte de Balaio, Cosme (ex-escravo e um dos principais chefes dos balaios) assumiu a liderana do movimento e partiu em fuga para o serto. Da em diante, a fora dos balaios comeou a diminuir, at que, em 1840, um grande nmero de balaios rendeu-se diante da concesso da anistia. Pouco tempo depois, todos os outros igualmente se renderam. Com a completa queda dos balaios, Cosme foi enforcado.

Atuao militar
No incio de 1840 chega ao Maranho o novo presidente e chefe militar da provncia, coronel Lus Alves de Lima e Silva (futuro duque de Caxias), nomeado pela Regncia para conter o movimento. Ele reorganiza as tropas oficiais em trs colunas volantes e passa a combater os insurgentes, forando-os a abandonar as reas conquistadas. Depois de algumas batalhas em uma das quais morre o lder Balaio , as tropas retomam Caxias. Comea a caa aos rebeldes, com grande baixa entre eles. Em maio de 1840, em um confronto nas matas de Curumat, a coluna de Raimundo Gomes perde 500 homens. Meses depois, dom Pedro II oferece anistia aos revoltosos, em comemorao a sua maioridade antecipada, condicionada reescravizao dos negros rebeldes. Mais de 2 mil balaios se rendem. O conflito termina em janeiro de 1841, com a priso de Gomes na Vila de Miritiba, divisa com o Piau. O negro Cosme Bento tambm preso e morre enforcado em setembro de 1842.

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