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dugao - > de Tensao Este capitulo 6 dedicado ao estudo das tensdes que ocorrem em muitos dos elementos contidos nesta escavadeira, como, por exemplo, elementos de barra, elxos, parafusos e pinos, 1.1, INTRODUGAO © objetivo principal do estudo da me luro engenheiro os meios para analisar e pr inica dos materiais € proporcionar go fu vérias méquinas e estruturas de apoio de carga Tanto andlise quanto o projeto de uma dada estratura envolvem a determin das tensdes ¢ deformagdes. Este primeiso capftulo € dedicado ao conceito de rensdo. so 1.2 apresenia um ripido exame dos métodos bfsicos de estética ¢ sua aplicagio na determinagdo das forgas nas componentes de uma estrutura stp sistindo em componentes conectadas por pinos. A Segio 1.3 apresentard 0 jensdo em uma componente de uma estrutura e mostraré como aquela tensio pode ser determinada a partir da orga na componente. Apés uma breve discussfo da andlise € projeto de engenharia (Segdo 1.4), voo8 estudaré sucessivamente as tensdes nor mais em uma componente sob carga axial (Segl0 1.5), as tensdes de cisafhamento originadas pela aplicagdo de foryas transversaisiguais e opostas (Sega 1.6), € nsies de esmagamento criadas por parafusos e pinos nas componentes que eles conectam (Segio 1,7). Esses varios conceitos sero aplicados na Segdo 1.8 para a de- terminago das tensbes em componentes da estrutura simples considerada anterior mente na Seo 1.2 A primeira parte do capftulo termina com uma deserigéo do método que voce devers usar na soluglo de determinado problema (Seco 1.9) e com uma discussdo «a preciso numérica apropriada nos eflculos de engenharia (Segio 1.10) Na Segio 1.11, em que examinamos novamente um elemento de barra sob carga axial, seré observado que as tensGes em um plano oblique inclu as tensdes normal e de cisalhamento, enquanto na Seglo 1.12 voc8 notaré que sto necessérias seis com- ponentes para descrever 0 estado de tensio em um ponto em um eorpo, sob as con ges mais generalizadas de carga Finalmente, a Segdo 1.13 serd dedicada a determinagio do limite de resisiéncia de um material € 20 uso do coefice no céleulo da carga admissivel para uma componente estrutural feito com aquele material 1.2. UM BREVE EXAME DOS METODOS DA ESTATICA Ne as forgas nos elementos de uma estrutura simples. Considere a estrutura mostrada na Fig, 1.1, projetada para suportar uma carga de 30 KN. Ela consiste em uma barra AB com uma seco transversal retangular de fa seo vocé examinaré os métodos bésicos da estética enquant — Fig. 1.4 Gap. 1 Inbodugdo~ 0 Conceito de Tensio 3 30 X 50 mm e uma barra BC com uma segdo transveisal circular com didmetro de 20 mm, As duas barras esto conectadas por um pino em B e sfo suportadas Por pinos e suportes em A e C, respectivamente. Nosso primeiro passo serf tracer um diagramma de corpo tivre da estrutura, separando-a de seus suportes em A e Ce mostrando as reagdes que esses suportes exercem na estrutura (Fig. 1.2) Note que o croqui da estrutura foi simplificado omitindo-se todos os detalhes desnecesstirios. Muitos de voo8s devem ter reconhecido neste ponto que AB e ‘BC sto barras simples. Para aqueles que nao perceberam, vamos proceder A nossa andlise ignorando tal fato © assumindo que as Wireybes das 1eayies ei A © C sv desconhecidas. Cada uma dessas reagbes, portanto, seri representada por duas componentes, A, A, em A, ¢ C, ¢ C, em C. Eserevemos as trés equagdes de equilfbrio a seguir: sok HEM =0: A{0,6 m) ~ (0 kNY(08 m) = 0 Fig. 12 ‘Ay = +40 KN an sye A+ C,=0 -A, C= ~40KN a2 +TEF, = 0: A+ G,= 30KN =0 A, +.C,= +30kN 3) Encontramos duas das quatro incégnitas, mas no podemos determinar as outras ‘duas a partir dessas equagGes, e nfio pode ser obtida nenhuma equacio indepen- dente adicional a partir do diagrama de compo livre da estrutura, Precisamos agora ‘lesmembrnr a estrutura. Considerando o diagrama de corpo livre da barra AB Fig, 1.3), eserevemos a seguinte equago de equilforio: Fig. 1.3 +52 My = 0: -A(O8m)=0 A,=0 a4) Substituindo A, de (1.4) em (1.3), obtemas C, = +30 kN, Expressando 03 1e- sultados obtidos para as reagdes em Ae C na forma vetorial, temos A=40KN — C,=40kN©,C, = 30kNT Notamos que a reagdo em A & dirigida ao longo do eixo da barra AB e causa ‘compressio naquela componente. Observando que as componentes C, ¢ C, da em C si, respectivamente, proporcionais as componentes horizonial © vertical da distincia de B a C, concluimos que a reago em C ¢ igual a 50 KN, Fx a € dltigida ao longo do eixo da barra BC, e provoca tragdo naquela componente, win} NE Esses resultados poderiam ter sido previstos reconhecendo que AB ¢ BC io barras simples, ou seja, componentes que esto submetidas a forgas apenas os B = em dois pontos, sendo esses dois pontos A e B para o componente AB, e Be C para a componente BC. Sem diivida, para uma barra simples as linhas de ago ddas resultantes das forgas agindo em cada um dos dois pontos sio iguais e ‘opostas © passam através de ambos os pontos. Usando essa propriedade, @ o poderiamos ter obtido uma solugdo mais simples considerando o diagrama de Fig. 14 corpo livre do pino B. As forgas no pino B so as forgas Fyy € Fyc exercidas, respectivamente, pelas componentes AB e BC, e a carga de 30kN (Fig. 1.4a). Podemos expressar que 0 pino B esté em equilfbrio tragando 0 trifngulo de Fn forgas correspondente (Fig. 1.4b). Cs Como a forga Fc esté dirigida a0 longo da componente BC, sua inclinagio a mesma de BC, ou seja, 3/4. Entdo podemos escrever a propargéo Fas _ Fac _ 30kN at ae dda qual obtemos INE Fyp=40KN Fac = SOKN As forgas I”4y € F'gc exercidas pelo pino B, respectivamente, na barra AB © haste BC sdo iguais e opostas a Fyg ¢ Fac (Fig. 1.5). Fig. 15

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