Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eu vejo a LUZ!
2008
Prof.ª Rosana Spinelli dos Santos
rjcursos@uol.com.br
Inteligência Emocional
Na infância somos muitos menos críticos em relação ao que nos chega como
informação do que na idade adulta. Daí sermos muito mais impressionáveis
nesta idade do que depois. Ainda não temos as couraças protetoras do
caráter, que desenvolvemos com o passar do tempo, e as mensagens que
nos chegam, sejam elas explícitas ou subliminares, nos afetam com muito
mais intensidade.
Se for dito para uma criança que ela está dando trabalho demais para os
pais, isto pode fazê-la sentir-se rejeitada para sempre ou como a grande
culpada pela infelicidade deles.
Tipos de emoção
AMOR é a afeição profunda, exprime-se através de sentimentos afetuosos,
de relaxamento, calma e satisfação, facilitando especialmente a cooperação.
A presença do ser amado ativa o sistema de recompensa, trazendo
sensações de prazer, felicidade e bem-estar como um todo, que nos faz
continuar em sua presença e até ansiar por ela. Se o amor é correspondido,
a presença da pessoa amada é também calmante.
Se você faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo
sabendo que não é amado, isso não é amor.
É falta de amor próprio.
Se você acredita que “ruim com ele e pior sem ele”, e só existe em função
dele, isso não é amor.
É dependência.
Se você sente-se dono e senhor do ser amado e não lhe dá o direito de ter
escolhas, isso não é amor.
É egoísmo.
Se você não sente desejo, porém sente algum prazer em estar ao lado dele,
isso não é amor.
É amizade.
Como não existe vacina para amores mal resolvidos, nem para decepções
diárias, o que vale é a prevenção...
Então...
Ame-se para amar e ser verdadeiramente amado.
Sorria para que o mundo seja mais gentil!
Dedique-se para que as falhas sejam pequenas...
Repare nas pequenas coisas, mas cuidado com as grandes que às vezes
estão bem diante do nosso nariz e não enxergamos...
Doenças emocionais
Aqueles que conseguem gerenciar suas vidas emocionais com mais
serenidade e autoconsciência parecem ter uma vantagem clara e
considerável na saúde.
Sabe-se que a doença se origina na mente e não no físico. Quando uma dor
psíquica se manifesta fisicamente chamamos de somatizar, por isso a cura
precisa ser encontrada na mente para materializar-se no corpo, e não ao
contrário.
Todo sentimento de culpa, crítica, indignação, mágoa e raiva causam
doenças e vários problemas sociais e pessoais.
Para começar a mudar, torna-se necessário analisar seus próprios atos, suas
palavras e seus pensamentos. Deve eliminar os exageros, tanto os de
tristeza quanto os de alegria, enfrentando a vida o mais naturalmente
possível, sem agressividade, sem mágoas. Deve aprender a enxergar seus
semelhantes como o reflexo de si mesmo. Deve abolir o hábito de fazer
acusações contra quem quer que seja. Ao contrário, sorria mais para as
pessoas. Nunca deve impor a sua verdade. Tudo isso fará com que você
descubra a alegria de viver e de amar.
Analise sua conduta perante seus familiares, superiores e pessoas íntimas e
descubra com quem você está em conflito, mesmo com pessoas já falecidas,
perdoe todas essas pessoas. Saiba voltar ao passado, sem ressentimentos.
A crítica deverá ser feita sempre de cara a cara e em particular, para que a
pessoa que a receba tenha possibilidade de responder, e também deve
apontar uma forma de resolver o problema. É fundamental que o crítico
revele empatia, procurando estar sintonizado com o impacto daquilo que diz.
Tecendo críticas de forma construtiva, ele deixa aberto o caminho para uma
atitude corretiva.
Agora, se é você quem recebe as críticas, use-as como uma informação
valiosa para aprimorar seu próprio trabalho e não como um ataque pessoal;
evite o impulso de cair na defensiva. Assuma a responsabilidade. Caso a
crítica seja muito perturbadora, peça para continuar a conversa mais tarde.
Faça do crítico seu aliado e divida o trabalho com ele. Valorize a sugestão
dele e a engaje na solução do problema.
Considerações finais
Baseado nos estudos atuais é possível afirmar que a Inteligência Emocional
tem maior impacto na realização pessoal, profissional e na felicidade de uma
pessoa, do que o Q.I.
Dicas emocionais
- Saber que cada um é um e tem seu próprio modo de ser, de interpretar
os fatos e de armazenar suas experiências de vida.
- Aquilo que é bom para mim, pode não ser bom para o outro, e mesmo
assim, podemos perfeitamente, manter um relacionamento produtivo e
adequado.
- Compreender que nosso poder está no momento presente, aquilo que
fizermos agora influenciará nos acontecimentos futuros, quer nos
levando para onde queremos chegar ou nos afastando de nossos
objetivos.
- Aproveitar todas as experiências passadas tirando delas um
aprendizado. Com isso, podemos reformular nossas estratégias de
ação, para atingir nossas metas de maneira eficiente e compensadora.
- Treinar nossa percepção e nossa acuidade sensorial, para detectarmos
qual o estado interno da pessoa com quem estamos nos relacionando.
- Assumirmos a responsabilidade sobre aquilo que não deu certo ou
mesmo que me incomodou. Devo descobrir “o que estou fazendo ou
deixando de fazer, para que o outro continue com esse mesmo
comportamento que me aborrece”. Fazendo isso, estou crescendo
como pessoa e investindo em minha maturidade.
- Colocar-se no lugar da outra pessoa.
- Considerar que pais, professores ou mesmo parentes não tinham o
intuito de traumatizar ou magoar, estavam educando ou corrigindo um
comportamento nosso, que para eles era inadequado.
- Não existe um curso que ensina como criar filhos, da maneira menos
traumática possível, então os pais fazem o melhor que podem, com os
recursos de que dispõem e com o aprendizado que receberam.
- Guardar mágoa é abrir um caminho para a doença física e bloquear o
nosso crescimento pessoal.
O maior obstáculo?
O MEDO
O maior erro?
O ABANDONO
A pior derrota?
O DESÂNIMO
Os melhores professores?
AS CRIANÇAS
A primeira necessidade?
COMUNICAR-SE
O pior defeito?
O MAU HUMOR
O pior sentimento?
O RANCOR
O mais imprescindível?
O LAR
A proteção efetiva?
O SORRISO
O melhor remédio?
O OTIMISMO
Bibliografia
• Amar e ser amado por Suzana Herculano-Houzel
• Depressão e terapia por Contardo Calligaris
• Desenvolva sua inteligência emocional por Paulo Araújo
• Inteligência Emocional – Daniel Goleman – Editora Objetiva
• Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos – John Gottman
e Joan DiClaire – Editora Objetiva
• Inteligência Emocional é fator de sucesso por Ari Lima
• Inteligência Emocional na Empresa – Ayman Sawaf e Robert K. Cooper –
Editora Campus
• Inteligência emocional no trabalho por Cássia Silva e Sousa
• Inteligência Emocional: quando a competência técnica não chega por
Célia Marques
• Lidando com a ansiedade por Virgílio Vasconcelos
• Linguagem do corpo – Cristina Cairo – Editora Mercuryo
• Luto por Patrícia Lopes
• O monge e o executivo – uma história sobre a essência da Liderança –
James C. Hunter – Editora Sextante
• O poder da Inteligência Emocional – Annie Mckee, Daniel Goleman e
Richard Boyatzis – Editora Campus
• Quando o corpo fala por Martha Medeiros
• Trabalhando com a Inteligência Emocional – Daniel Goleman – Editora
Objetiva
• Tristeza, aspectos psicológicos de suas causas e conseqüências por
Antonio Carlos Alves de Araujo
Sugestões de leitura
• A carícia essencial – Roberto Shinyashiki – Editora Gente
• Adolescentes: quem ama, educa! – Içami Tiba – Editora Integrare
• Linguagem do corpo – Cristina Cairo – Editora Mercuryo
• O sucesso está no equilíbrio – Robert Wong – Editora Campus
• Quem ama educa – Içami Tiba – Editora Gente
• Tudo ou nada – Roberto Shinyashiki – Editora Gente
• Você é insubstituível – Augusto Jorge Cury – Editora Sextante
Contato
rjcursos@uol.com.br