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Patri Moni o
Patri Moni o
Maro de 2013
Passado e histria parecem ter se transformado no antigo, cuja preservao feita com base na racionalidade do mercado, ou por esttica.
Posies antagnicas como pensar que tudo deve ser conservado em contraposio aos que defendem a substituio pelo moderno, indica um modo de pensar a histria de forma totalmente abstrata e que no constitui uma forma de conhecimento, enraizamento ou reflexo de uma experincia social.
A prpria poltica de preservao no Brasil decreta a insuficincia e at ilegitimidade da memria social ou popular. A construo de um horizonte historiogrfico, por exemplo, tenta recriar a memria dos que perderam o poder, a visibilidade de suas aes, projetos e resistncias e aposta na existncia de memrias coletivas que mesmo heterogneas so fortes referncias de grupo mesmo quando tenham um fraco nexo com a histria instituda.
O reconhecimento do direito ao passado est ligado ao significado presente da generalizao da cidadania por uma sociedade que no teme restaurar e preservar o patrimnio sem pretender conservar o antigo ou fixar o moderno.
Novas formas de se reproduzir como espao pblico onde possam estar associadas todas as significaes das quais se constituem uma cidade. Concluso - Se na sociedade-memria, e mesmo na sociedade-histria, havia o cuidado com o continuum entre o antes, o agora e o depois, no mundo moderno h a preocupao com o futuro indomvel, sendo o passado separado de ns. A partir dos tempos modernos os homens passam a ser vistos como portadores de um direito, de um poder e mesmo de um dever de mudana, hoje convulsivo. H um maior impulso dessacralizante das tradies e da memria.
Valores: antes: legitimao pelo passado hoje: legitimao pelo futuro, pela necessidade de prepar-lo
- A memria verdadeira, transformada por sua passagem em histria, d lugar a uma memria arquivstica constituio vertiginosa e gigantesca do estoque material daquilo que nos impossvel lembrar.