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. Mas isso no importa. Importa que a momentos atrs, estava prestes a reencontrar um velho parente, daquele que voc nunca imaginaria conhecer, sabe como ? Ento, estava l ele, um ser humano do espcime masculino normal: rugas, barriga, e tantas outras quinquilharias que se ganha quando se entra na casa dos enta. Permanecia parado na frente do seu carro, cujo nome no me recordo muito bem, mas poderia ser conhecido como tudo certinho, para receber o tal parente. Parou l no ponto de encontro, uma dessas lojinhas de meia hora, observando o movimento. Estava casado h muitos carnavais, porm, como todo mundo sabe, as cariocas do um show em qualquer outro tipo de mulher, acabou enganchando um papo com uma senhorita que, putz, tinha um corpo de escultura do qual garotinhos de quinze cansariam seus pulsos. Papo veio papo foi, saram para tomar um caf desses. Pra qu? Mal chegou l, e quem encontra? O tal parente, cuja nosso coleguinha descobrira ser a sogra. Na hora em que a viu, pensou: Putz, F$@#... Mas se lembrara que, como a sogra havia deixado o pas, tendo como desejo oculto dele que ela tivesse fugindo da mfia funkeira, no o via h muito tempo e que no o reconheceria. Por precauo sentou de costas virada para ela. Puxou uma cadeira e pediu sua convidada que senta-se. Fez os pedidos e perguntou: - Ento, no que trabalhas mesmo? - Eu sou balconista do hotel...- ele havia me falado o nome, mas esqueci tambm. - Hum. Trabalha l a quanto tempo? -Uns 2 anos...- disse isso, jogando cabelo para trs e alisando-o com as mos.- estranho eu continuar s...- e, bebericando o suco, deixou um suspensezinho no ar. Essa ta no papo pensou ele. Porm, muito preocupado com sua felicidade momentnea, que nem percebeu quem chegara, sua esposa. Quando ele terminava de alisar o cabelo da figurante, a principal entrou: - LUS CLUDIO! O QUE VOC T FAZENDO COM ESSA CACHORRA? No mesmo momento em que ia virar para explicar, Bum. Acordara momentos depois na ala hospitalar com a enfermeira lhe dando mingau. Moral: Sossega no carro, pai!