Concluso

Por mais que antes houvesse sido criado um roteiro para o auxilio, na hora da entrevista ocorreram pequenas mudanas. Anteriormente o entrevistado quis ler as perguntas, com o intuito de ir pensando nas respostas. Ento ao seu pedido foi retirada a ltima pergunta, percebi que ele fez uma careta ao ler ela. Optei por no comear rapidamente com as perguntas elaboradas, pois queria que ele se sentisse confortvel, apesar de ter sido construindo um ambiente srio e formal, tambm foi marcado horrio e local ao gosto do entrevistado. Comecei pedindo que ele me falasse um pouco dele, mais para descontrair, o que segundo o George Gaskell normal. Por no ter experincia na rea de entrevista, fiquei um pouco nervosa, talvez mais do que o entrevistado, que no comeo aparentou estar, mas no fim respondia normalmente como em uma conversa normal, fazendo alguns gestos com a cabea e sinais com as mos ao falar. As perguntas foram feitas de forma direta e respondidas da mesma forma durando aproximadamente certa de meia hora de gravao. Foi apenas na hora da transcrio que percebi algumas coisas que podiam ter sido diferente, como comentado em aula anteriormente, eu no evitei o uso de porque no comeo das perguntas. Percebendo apenas mais tarde como melhor teria ficado as perguntas se tivesse elaborado-as sem essa palavra. Neste momento tive duvidas na colocao das respostas, ento usei o texto Trs Ns da Memria, de Roberto Lima, como exemplo, pois ele mostra alguns trechos de entrevistas. Para finalizar a entrevista agradeci ao entrevistado e perguntei se ele queria acrescentar algo a mais, depois de uma pequena pausa ele respondeu que no. Enfim, ainda tenho muito a aprender, mas como uma primeira entrevista esse experincia foi muito gratificante.

Referncias LIMA, Roberto. Trs ns na Memria: Narrativas Ribeirinhas no Vale do So Francisco (Brasil). Etnogrfica, Vol. VIII (2), 2004, pp. 185-219. GASKELL, George. Entrevistas individuais e grupais. In: Pesquisa Qualitativa com texto, imagem e som. Petrpolis, 2003.