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O átomo e sua

história

O átomo e suas
características
Para entender o que existe e acontece a sua volta, o ser humano procura
classificar fenômenos. Isso é, separa esses objetos ou fatos, a partir de
algum critério preestabelecido segundo o interesse e o objetivo do estudo.
A partir da observação do comportamento dos átomos, aqueles grupos
que possuíam um mesmo comportamento passaram a ser denominados
como elemento químico.

Mas o que é mesmo um átomo? O átomo é partícula fundamental da


matéria. O nome átomo foi dado pelo filósofo grego Demócrito, que viveu
entre 546 e 460 a.C.. Ele acreditava que todos os materiais possuiriam
uma menor parte, que seria indivisível (a = não;
tomos = divisões). O cientista inglês John Dalton, retomou as idéias de
Demócrito 23 séculos depois, em 1808. A partir de experimentações, tirou
algumas conclusões:
* Toda matéria é formada por diminutas partículas, os átomos.
* Existe um número finito de átomos na natureza.
H2O – água N2 – gás nitrogênio
C6H12O6 – glicose O2 – gás oxigênio
CH4 – metano KNO3 – nitrato de potássio
CO2 – gás H2O2 – peróxido de
carbônico hidrogênio
"Pudim de passas"
Tales de Mileto(384-322 a.C.), muito antes disso, já estava preocupado
com o comportamento da matéria. Vários estudos baseados nas suas
idéias levaram à conclusão de que essa partícula formadora da matéria
era dotada de cargas opostas entre si. Aí estavam as evidências de que o
átomo é divisível.

Em 1897, o físico inglês Joseph John Thomson propôs um modelo atômico


conhecido como "pudim de passas", onde existiam simultaneamente os
dois tipos de cargas, hoje conhecidas como positivas e negativas.

Com a descoberta da radioatividade, foi possível definir que as partículas


de carga positiva, os prótons, concentravam-se em uma região central do
átomo, o núcleo. E os elétrons, de carga negativa, circundavam esse
núcleo.

Alguns pesquisadores, porém, identificavam uma falha nesse raciocínio:


se cargas de mesma natureza se repelem, como o núcleo, que possuía
apenas cargas positivas, mantinha-se estável?
O modelo de Rutherford
Para explicar esse fato, foi sugerida a existência de partículas entre
os prótons que eliminariam a repulsão entre eles. Em 1932, James
Chadwick descobriu no núcleo a existência de partículas sem carga,
os nêutrons.

Ernest Rutherford (1911) propôs um modelo muito parecido com o


sistema solar: o sol seria o núcleo e os planetas, os elétrons - sendo
a matéria constituída principalmente por espaços vazios.

Em 1913, Niels Bohr ampliou o modelo atômico de Rutherford


propondo que os elétrons giravam ao redor do núcleo em camadas,
ou níveis eletrônicos, sem perder energia. Em cada órbita, os
elétrons têm energia específica: quanto mais próximo do núcleo
menor a quantidade de energia; quanto mais distante, maior a
energia do elétron.

Assim, quando um elétron recebe energia, ele pode saltar para


camadas mais distantes do núcleo; inversamente, se ele salta para
Partículas subatômicas
Hoje, sabemos que os átomos são formados por partículas subatômicas
como os prótons, nêutrons, elétrons, pósitrons, quarks, neutrinos e
mésons. Nesse momento, nos interessam apenas as subpartículas
fundamentais: os prótons, nêutrons e elétrons.

* Os prótons são partículas eletricamente carregadas.


* Os elétrons também são partículas eletricamente carregadas.
* Os nêutrons, como o próprio nome diz, não possuem carga, são
neutros.
* Os prótons e nêutron têm aproximadamente a mesma massa.
* Os elétrons possuem massa aproximadamente 2.000 vezes menor que
Se ganha energia, o elétron pode passar para as camadas mais
externas do átomo. Essa energia pode ser suficiente para que o
elétron deixe seu átomo de origem, o que muda a condição elétrica
do átomo, mas não altera a sua massa.
Número Máximo de
elétrons por camada:

K – 02
L – 08
M – 18
N – 32
O – 32
P – 18
Q – 02
O comportamento atômico
Mas o que define o comportamento dos átomos? Como vimos anteriormente,
os prótons e nêutrons estão nas regiões mais internas dos átomos: os
núcleos. Os elétrons estão nas mais externas, a eletrosfera.

As partículas subatômicas que possuem carga elétrica de mesma


intensidade, mas opostas, são os prótons e os elétrons. O balanço entre as
partículas subatômicas que possuem cargas elétricas dará a característica
elétrica do material. A massa é dada pela quantidade de prótons e nêutrons,
já que os elétrons têm massa desprezível.

O número de elétrons de um átomo pode variar, mudando a carga total do


átomo. Segundo o modelo atômico de Bohr, os elétrons podem ganhar
energia e passar a camadas eletrônicas mais distantes do núcleo.

Nas reações químicas, as mudanças ocorrem com a eletrosfera. Seja por


atração de outros núcleos atômicos ou por terem recebido energia suficiente,
os elétrons podem deixar seu átomo de origem. Esse não perde massa, pois,
como já foi visto anteriormente, a massa do elétron é desprezível.

Em um átomo, normalmente, o número de prótons e nêutrons é invariável.


Sendo assim, o próton é a única partícula que possui carga e não deixa
facilmente o átomo. Portanto é o número de prótons que caracteriza um
elemento químico, ou seja, é o número de prótons que indica qual átomo fará
parte de um determinado grupo.
O número atômico (Z) é a quantidade de prótons (p+) que um
átomo possui,

para que exista um equilíbrio elétrico, o número de elétrons


(e-) também deve ser o mesmo . Logo: Z=p+ ou Z=p+=e -

O número de atômico é caracterizado pela letra Z, logo: Z =


p+ = e -
O número de massa é caracterizado pela letra A, logo: A = P+

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