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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
Os cristaos no mundo
Perestroika e Religiao
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"A Biblia na linguagem de hoje"
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Profissao de Fé e Juramento de Fidelidade
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Livro em Estante
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.tor-Responsável: SUMARIO
stéváo Bettencourt OSB
njtor e Redator de toda a materia Os Cristáos no Mundo 289
■ublicada neste periódico Na URSS um brado famoso:
Perestroika e Religiío 290
¡tor-Administrador: Nova traducao:
). Hildebrando P. Martins OSB "A Biblia na linguagem de hoje" . . . . 304 ;
Documentos da Santa Sé:
niniítracáb e disiribuicáo: Profissao de fé e juramento de fidelida-
:dicóe$ Lumen Christi ¿e¡ _ ^ 314
)om Gerardo. 40 - 5° andar S/501 Q ¿
fe., (021) 2917122 .,pUr6.vida. , -, ^^ 32Q \
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ordem do día:
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As Pirámides: Efeitos maravilhosos . . . 324 ¡
A voz de um fiel leigo: '
O Pobre e a vida crista*. Algumas carica- ■
c^,.,,...^,..... turas do Sagrado, por Helio Beglio- ,=
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NO PRÓXIMO NÚMERO: j
327 - Agosto - 1989
1. VALE POSTAL a agencia central dos Correios do Rio de Janeiro em nome de Edipoes
"Lumen Christi" Caixa Postal 2666 20001 Rio de Janeiro - RJ.
289
"PEROUNTE E RESPONDEREMOS"
Perestroika e Religiáo
* * *
290
PERESTROIKA E flELIGIÁO
Introducto
Mas por onde havemos de comecar? Logo de inicio, temos que reexa
minar de maneira crítica varios modos de considerar a religíao que subsistem
em nosia literatura, os julgamentos proferidos sobre a consciéncia religiosa,
as relagoes com os crentes. Em segundo lugar, temos que definir mais exata-
mente os pressupostos teóricos do ateísmo, as suas razoes fundamentáis; ha
vemos de voltar-nos sinceramente para a historia do ateísmo, dando particu
lar atencao á etapa marxista-leninista, ás deformacóes devidas a circunstan
cias conhecidás. Partindo da análise crítica destes dois aspectos, teremos que
tragar-a via de reestruturacSo da educacáo jteísta.
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4 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
Está claro que nao é possível resolver todos os problemas num artigo
de revista nem mesmo numa monografía seria. Eu me contentare! com a ex-
posiccío de algumas hipóteses.
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PERESTROIKA E RELIGlAO
urna religiao, quando, segundo todas as previsoes teóricas, ela estava conde
nada d morrer? Havia apenas um passo a dar para chegar ao estereotipo muí-
to difundido: a religiao é a alteracao de urna consciéncia normal no socialis
mo; as causas da sobrevivencia dos preconceitos religiosos, é preciso procu
ra-las em diversas falhas do desenvolví mentó socio-económico e cultural, na
violáceo do direito e da Moral socialistas, da justica social, ñas digressoes
ideológicas provenientes do estrangeiro, na atividade negativa da Igreja e de
seus ministros.
É evidente que urna tal distincao ideológica que opóe entre si os ateus
(bons cidadáos) e os crentes (maus cidadaos), impediu a uniao na luta em
prol dos ideáis do socialismo e do comunismo, afastando carnadas importan
tes de sociedade.
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6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
Nao somente merece o riso, mas é também absurdo crer que a religiao
seja praticamente o principal freio para o desenvolvimento da sociedade so
cialista. Hoje as auténticas razoes da estagnacao sao evidentes, a índole erró
nea de tal modo de pensar salta aos olhos. Ver na religiao, que é um fenóme
no de superstrutura,1 a raiz do mal social equivale a cair numa vi sao idealis
ta2 unilateral. O marxismo p6s um termo a essa ilusfo; a religiao nao é a
causa da reduelo da cosmovisao; é, antes, um fator de fixacao e manifesta-
páo da visSo do mundo. Já Karl Marx assim se exprimiu a tal propósito.
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PERESTROIKAEREUGIAO
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PERESTROIKA E RELIGlAO 9
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PERESTROIKAE REUGIÁO 11
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PERESTROIKA E RELIGlAO 13
Na vida real, crentes e ateus tém em comum tantas coisas, metas e ta-
refas que a dispersao de forcas nao é apenas absurda, mas é também nociva.
A reconstrucáo da organizagao prática da atuacao ateísta deve precisamente
unir as forcas dos ateus e dos crentes, consolidando a sociedade a fim de re
solver os problemas sociais, económicos e políticos. A esta tarefa deve natu
ralmente corresponder a reforma da legislacáb negativa á religiao e ao culto.
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14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
COMENTARIO
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PERESTROIKAE RELIGIÁO 15
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Nova traducao:
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"A BIBLIA NA LINGUAGEM DE HOJE" 17
AVALIAgAO
1. Tradipáb
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Z Depósito.
2Tm 1,14: "Guarde as boas coisas que foram entregues a voce" em vez
de: "Guarda o bom depósito (parathéken)".
1Tm 6,20: "Timoteo, guarde bem o que Ihefoi entregue para cuidar",
om vez de: "Timoteo, guarda o depósito (parathéken)".
2Tm 1,12: "Estou certo de que ele <o Senhor) é poderoso para guar-
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"A BÍBLIA NA LINGUAGEM DE HOJE"
dar até aquele dia aquilo que me confiou", em vez de: "Estou certo de que
Ele tem poder para guardar o meu depósito (parathéken) até aquele dia".
Rm 3,20-22: "Ninguém é aceito por Deus por fazer o que a Lei man
da... Deus já mostrou a maneira como aceita as pessoas, e esta aceitacao nao
tem nada a ver com a Lei... Deus aceita as pnssoas por meio da fé'" em lugar
de: "Diante dele ninguém será justificado pelas obras da Lei... Agora, porém,
se man i festou a justica de Deus, ... justica de Deus que opera pela fé em Je
sús Cristo". Ver Rm 3,28.30; 4,2.3.5...
Rm 1,17b: "Vivera aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus".
Gl 3,11b: "Vivera aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus".
Hb 11,38: "O meu povo que é correto, será fiel a mim e vivera".
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20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
4. Primeiro filho
Em Le 2,7 lé-se que María deu á luz o seu protótokon. Á primeira vis
ta, este vocábulo se traduz por primogénito; leve-se em conta, porém, que
primogénito, no linguajar semita e bíblico, equivale muitas vezes a "unigéni
to" e "bem-amado", pois o primogénito é, durante algum tempo, o único fi
lho e aquele que concentra todo o amor de seus pais. Tenham-se em vista,
por exemplo, os dizeres de Zc 12,11:
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"A BIBLIA NA LINGUAGEM DE HOJE" 21
5. Alianca
Apenas em 2Cor 3,14 o texto da BLH traduz palaiá diathéke por Anti-
go Testamento, provavelmente porque os tradutores perceberam quao ¡nade-
quado e empobrecedor seria falar de Antigo Acordó.
6. Misterio
Ora um vocábulo tío rico de acepcoes e alusoes nao pode ser omitido
numa traducao da Biblia, como faz quase por completo a BLH. Nem se vé
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22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
por que sonegar tal termo, que na própria linguagem popular é usual; com
efeito, o povo fala freqüentemente de mistério(s). Chama-nos a atencao es
pecialmente a troca de misterio por segredo em Mt 13,11 ("os segredos do
Reino do céu"), Cl 1,26 ("essa mensagem é o segredo que ele escondeu"),
Cl 2,2 ("o segredo de Deus, que é o próprio Cristo"), Ap 10,7 (''Deus cum-
prirá o seu plano secreto....), ICor 4,1 ("nos, que somos encarregados de
realizar os planos secretos de Deus")...
7. Parábola
9. Ligar-desligar
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"ABIBLIANALINGUAGEMDEHOJE" 23
10. Sangue
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anawim sao os que confiam em Deus, e nSo em si, como fazia S. Teresinha
do Menino Jesús, que viveu intensamente a primeira bem-aventu ranea.
12 Ulteriores observacoes
Em Ex 30,31 lé-se: "Esse azeite de ungir deverá ser usado no meu ser-
vico religioso".
Em Hb 1,9 omite-se "o teu Deus te ungiu com óleo de alegría" para
dizer-se:"... a alegría di recebar a honra..."!
"Naquele dia o Reino do céu será como daz mocas que pegaram as
suas lamparinas e sairam para se encontrar com o noivo. Cinco eram sem juí-
zo, e cinco ajuizadas. As mocas sem jufzo pegaram suas lamparinas, mas nao
arranjarain óleo de reserva".
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"A Bl'BLIA NA LINGUAGEM DE HOJE" 25
Conclusao
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Documentos da Santa Sé:
Profissáo de Fé e Juramento de
Fidelidade
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PROFISSAO DE FÉ E JURAMENTO 27
I. PROFISSAO DE FÉ
"Eu, N.N., creio e professo todas e cada qual das proposicoes que es-
tao comidas no Símbolo da Fé, a saber:
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso.
Criador do céu e da térra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor Jesús Cristo, Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os sáculos;
Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, nao criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E pornós, homens, e para a nossa salvacáo, desceu dos céus;
e se encarnou pelo Espirito Santo no seio da Virgem María
e se fez homem.
Também por nos foi crucificado sob Póncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro día, conforme as Escrituras,
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28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
Com f¿ firme creio também tudo aquilo que na Palavra de Deus, escri
ta ou oral, está comido e pela Igreja é proposto, ou mediante solene entenca
ou mediante o seu ordinario e universal magisterio, como verdades reveladas
por Deus que se impóem á fé.
Segue-se o
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PROFISSÁO DE FÉ E JURAMENTO 29
III. COMENTARIO
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30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
Vé-se que em 1989 este apéndice fo¡ desdobrado em tres, para explici-
tar a atjtude do fiel diante dos diversos tipos de pronunciamento do magiste
rio da Igreja.
* * *
"Pró-Vida. Integragáo
Cósmica"?
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"PRO-VIDA" 33
"Acreditamos que tudo tem uma razao de seré que o homem na face
da Térra também tem uma razio de estar. A procura desta razSo leva-nos
ao CRIADOR e, portanto, ADMITIMOS A EXISTENCIA DO CRIADOR.
O Dr. Celso Charuri fala de Jesús Cristo, "cuja estatua deve ser coloca
da no coracao da cidade, célula mater da possibílidade" ou "no coracáo do
próprio discípulo" (Quem somos nos?). Trata-se de expressoes metafóricas e
ambiguas, que aludem a Jesús Cristo.
;-- a g. s
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Avallando...
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'PRÓ-VIDA" 35
1 MaraviIhas que coincidtram com o uso da pirámide, mas nSo eram devidas
a esta.
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Na ordem do día:
As Pirámides: Efeitos
Maravilhosos
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AS PIRÁMIDES 37
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38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
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AS PIRÁMIDES 39
Mais: consta que nada aconteceu aos ladroes que em 1900 tentaram
saquear o túmulo de Amenófolis II, vencendo a resistencia dos guardas que
o vigiavam. Retiraram do sarcófago a múmia do Faraó e arrancaram suas fai-
xas. Mas nada puderam roubar porque as jóias que deveriam estar lá, já ha-
viam sido levadas por outros ladroes. Também nada aconteceu aos arqueólo
gos que descobriram estes mesmos tesouros, os quais atualmente estáo per
didos.
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40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
Também nada ocorreu aos funcionarios que nos Museus tém manejado
as múmias, adaptando-as a visitacao pública. Outros casos de total ¡munida-
de se registraram com varios pesquisadores e operarios dos túmulos, desmen-
tindo a "maldicáo dos Faraós".
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AS PIRÁMIDES 41
eram desconhecidos em 1923; por ¡sto os médicos daquela época nao pude-
ram diagnosticar a "doenga misteriosa" que matou varios pesquisadores na
primeira metade do século XX.
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A voz de um fiel leigo:
Introducto
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POBRE E VIDA CRISTA 43
A Figura do Pobre
Jesús deu varios exemplos, ao mostrar quais eram a sua real opcao e
as metas a serem perseguidas. Assim, Ele perdoou os pecados do paralítico,
para ressaltar sua Divindade e a necessidade de conversáo interior. Em segui
da, operou a cura física, para mostrar aos descremes que Ele tinha poder,
pois era Deus feito homem (Me 2.1-12). Ao abordar Marta e Maria, enalte-
ceu o simples fato de Maria estar-1 he dando atencSo em detrimento de Marta,
que, afoita, cuidava das coisas passageiras deste mundo (Le 10,38-42). Foi
taxativo ao referir que pobres sempre feriamos neste mundo, mas a Ele nao
(Jo 12,8). Ora, a pobreza em si jamáis será eliminada. Devemos, como cris-
tifos, trabalhar para minimiza-la, porém, nao limitando a isto nossa tarefa,
mas fazendo disto um meio de melhor evidenciar o Reino de Deus entre os
homens, pois só Deus deverá ser a meta do cristao.
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44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
de, perceberá fácilmente que geralmente os primeiros sao muito mais ávidos
e próximos de Deus do que os últimos. Assim, a genuína opgao preferencial
e evangélica deveria ser enderepada sobremodo aos ricos de recursos mate
ria» e rotineiramente mais pobres de Deus, pois caberia primeramente a
conversSo do coragáfo dos mais distantes. É Cristo aue diz que nao veio para
curar os doentes, mas os enfermos (Mt 9,12s). Por outro lado, nao deveria
ser exclusivista, pois, positivamente, ser pobre (desprovido) de recursos ma-
teriais nSo é apanágio de santidade e de riqueza de Deus. Em outras palavras,
a salvacfo na*o é dirigida a um cía, a urna classe social, aum povo, a urna ra
pa, a um país, a um continente, a urna época. Ela é universal!
Outra Experiencia
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POBRE E VIDA CRISTA 45
Como palavra final, devemos frisar que a Igreja já sofreu indeléveis ci-
catrizes ao longo dos sáculos pela innomissao do poder civil (temporal).
Conseqüentemente, a Igreja traz farta experiencia passada e vivencia con
temporánea de outros países dominados por regí mes piores que o nosso.
para ter a prudencia de nao ser conivente com valores e Partidos temporais e
passageiros, e nao se sujar com a política dos homens. Ao contrario, entre
tantas obrigacoes, é dever da Igreja orientar e educar seus filhos sólidamente
na fé, a fim de que estes a representem em seus ambientes; posicionar-se
sempre em prol da verdade crista, independentemente de que esta propo-
sicao satisfaga estratégicamente a determinado Partido; levar em considera-
pao que a todos o Reino de Deus foi anunciado e oferecido por Cristo; con-
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46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
* * *
PROGRAMA
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Livro em Estante
Meditacóes sobre os 22 Arcanos Maiores do Taró, por um autor que
quis man terse rio anonimato. Prefacio de Roben Spaemann, Apresentacao
de Hans Urs von Balthasar. TraducSo de Bendni Lernos. ColecSo "Amor e
Psique". - Ed. Paulinas, Sao Paulo 1989, 160 x 230 mm. 636 pp.
Após urna leitura nao muito fácil das páginas de tal obra, duas impres-
sóes parecem poder ser formuladas:
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48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 326/1989
"Se Deus fosse só Um e se ele nao tivesse criado o Mundo, ele nao se
ria o Deus revelado pelo Mestre, o Deus do qual diz Sao Joáo:
Ele náb o seria porque nao amaria ninguém, exceto a si mesmo. Como
isto é ¡mpossível do ponto de vista do Deus de Amor, ele é revelado á cons-
ciencia humana como a Trindade eterna do Amante que ama, do Amado
que ama, e do Amor deles que os ama: Pai, Filho e Espirito Santo" (pp. 48s).
O grande teólogo Hans Urs von Balthasar foi convidado a fazer a Apre-
sentacSo do livro; nSo quis furtar-se a isto (pp. 11-17). Desenvolveu entao
considerares sobre o simbolismo na Tradicao cristS, mas observou explíci
tamente: "Nio me sínto em condícoes de seguir nem de aprovar o autor em
cada urna das diligencias de seu pensamento, e muito menos de submeter a
um exame critico todos os argumentos tratados" (p. 11). "É certo que o au
tor, sempre e com grande consciéncia religiosa, procura seguir a ala central
da sabedoria crista. Acontece-lhe talvez afastar-se do meio, dando umpasso
muito á esquerda ou muito á direita" fp. 16).
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Revista "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" de 1988
encadernada em percalina, com índice analítico
600 páginas NCz$ 30,00
LIVROS DE PORTUGAL:
IV Centenario de fundadlo