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1 Acesso a todos?
Nos dias de hoje, a informação está presente em todas as partes do nosso cotidiano, seja
dentro de um espaço acadêmico ou fora dele. Caso o internauta queira visitar um museu, basta dar
um clique no mouse desejado e ver as obras dos artistas. A “era da informação”, como se diz desse
novo século, é uma era na qual o acesso à rede possibilita uma viagem por diversos lugares e uma
vasta gama de informações pertinentes ou não, para o seu conhecimento.
Segundo FIGUEIREDO (1999, p. 40), “se quisermos estar atualizados e preparados para
enfrentar com sucesso a globalização pela qual o mundo está passando, temos de obrigatoriamente
transformar nossa vida em um constante aprendizado” (grifo meu). A última palavra na qual foi
dada uma ênfase, torna-se evidente o que museus e centros culturais precisam buscar: aprendizado
para a equipe que trabalha direta ou indiretamente com o público visitante surdo. Aprender com a
diferença. Colocar-se no lugar do outro ao organizar e fazer uma visita pela exposição. Não só por
parte dos educadores, e sim, por seus curadores e organizadores. O acesso aos espaços dos museus e
centros culturais, seja físico e/ou informativo, deve ser pensado antes de montar uma exposição.
Talvez, essa possa ser a pergunta que procuramos: como atualizar-se para receber o público surdo
nos museus e centros culturais? Dessa forma, o espaço precisa estar atento à inclusão, como receber
o seu público visitante, quer seja surdo ou com uma outra especificidade, já que os mesmos são
excluídos de muitas informações.
Assim, a verdadeira democratização da informação e comunicação só é possível quando os
organizadores dos museus e centros culturais conhecerem seu público visitante. Quem são os
2 Acessibilidade em Libras
Diante disso, tal acessibilidade pode garantir ao surdo o direito de conquistar o seu espaço
em sua língua materna - LIBRAS. Podendo o mesmo participar ativamente de visitas mediadas e
outras atividades no interior dos museus e centros culturais com mais autonomia.
Nessa conquista de acessibilidade aos surdos nos museus e centros culturais, existe uma
preocupação de como receber esse público, porém, diversas são as possibilidades: um profissional
bilíngue fluente em LIBRAS e/ou um profissional surdo e/ou um intérprete de LIBRAS. Cabe a
cada instituição adequar-se da melhor maneira para que essa acessibilidade seja possível.
BIBLIOGRAFIA GERAL:
QUADROS, Ronice Müller de. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. / Ronice Müller de
Quadros e Lodenir Becker Karnopp. - Porto Alegre: Artmed, 2004.
SARRAF, Viviane Panelli. Reabilitação do Museu: políticas de inclusão cultural por meio da
acessibilidade. São Paulo: V. Sarraf, 2008. 180p.: Il. / Dissertação (Mestrado) – Departamento de Ciência da
Informação/Escola de Comunicações e Artes/USP. Orientador: Prof. Dr. Titular Martin Grossmann.
TOJAL, Amanda Pinto da Fonseca. Políticas Públicas Culturais de Inclusão de Públicos Especiais
em Museus. São Paulo, 2007. / Tese (Doutorado – Ciência da Informação, Àrea de Concentração: Cultura e
Informação) – Escola de Comunicações e Artes/USP. Orientadora: Maria Helena Pires Martins.
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