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No consigo escrever como antes, as palavras vm rapidamente em minha mente e embaralham todo meu pensamento...

Mas agora eu penso em especial na desigualdade social... Colocamos uma venda em nossos olhos e os meninos de ruas com sete anos, os adolescentes ficam invisveis na nossa sociedade. Eu olho dessa janelinha do nibus e vejo varias pessoas, andando pra l e pra c com um nico propsito, lutar pela sua felicidade. Nunca sabemos por que aconteceu aquele assalto, aquela morte, aquele crime, mas fingimos saber como punir aquele que matou, que roubou, assim criou um preconceito que cega toda a sociedade. Os exclusos no choram s por causa da fome, do frio, da violncia, mas sim porque so esquecidos na sociedade. Como todo humano sonham em ter uma vida melhor, ainda h tempo de ser bom de novo. Mas como? Se quando procuram oportunidades todas as portas se fecham. Eu vejo da janela o cu, as rvores, o vendedor de milho, as flores no cho, o sol querendo nascer, um ciclista a pedalar, um deficiente tentando andar, mas eu tambm vejo o menino abandonado, um individuo no farol fazendo mala bares, lixo no cho e algo no meio deles, no so ratos, so pessoas procurando o que comer, o que vestir. Minha felicidade, acho que no tem mais jeito de ser feliz no, No tenho pai, no tenho porra nenhuma, s tenho meus filhos, e no tem mais jeito de ser feliz no; Durmo no cho gelado, no tenho conforto, playboyzinho deitado em cima de uma cama, e a gente aqui deitado no cho, de manh no tem o que comer vai pra padaria pedir um caf e quando cresce, j cresce revoltado A realidade rdua, o sofrimento imenso, matar, roubar, traficar, as nicas sadas para manter-se vivo. Um pais que no liga para seu povo, que no oferece escolha entre o bem e o mal e que gera monstros.... Viver para morrer... infelismente Morrer para no sofrer...

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