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WEB

2.0?

Surgimento de novos sistemas e ferramentas que


permitem ao usuário não-programador produzir e
compartilhar conteúdos na internet, criar sua próprias
redes, moldar o uso de serviços de acordo com suas
necessidades;

Passagem do predomínio das grandes empresas


tradicionais de software (Microsoft e Netscape) para o
predomínio das empresas prestadoras de serviços
digitais como Google, Youtube, Paypal etc.
WEB COMO PLATAFORMA (computação em
nuvem)

VERSÃO BETA CONSTANTE

USO DA “INTELIGÊNCIA COLETIVA”

CULTO DO AMADORISMO

CULTURA DAS TAGS (da taxonomia ao


folksonomy)

SOCIALIZAÇÃO DOS BOOKMARKS


Tim O’Reilly
Dados computados em escala massiva
(bases, conteúdo multimídia, sistemas que
aprendem com o usuário)
WEB
1.0?

Como era a internet 10 anos atrás?

As plataformas de serviços remotos são uma revolução


inesperada ou são simplesmente a evolução natural da
web?

Em que medida trata-se de uma jogada de marketing


apenas para dar visibilidade às novas empresas que
surgiram depois da Microsoft e do Netscape?

O que nós, usuários comuns temos com isso?


COMPREENDENDO OS MODOS DE APROPRIAÇÃO DAS
TECNOLOGIAS
“Toda nova mídia que surge
mimetiza
a mídia imediatamente anterior.”
(Marshall McLuhan – teórico canadense dos anos 60

Ri – Repertório Inicial / Ra – Repertório Aumentado

Técnicos, Ra
pesquisador IMAGE Público
Ri
es M
E produtores
conteúdo
“Cada vez mais, aqueles que têm educação, habilidade, recursos financeiros e o
tempo requerido para navegar no mar de escolhas culturais irão ganhar acesso a
novas oportunidades culturais. Eles vão ser os amadores sérios que irão formar
redes com outros amadores sérios e irão encontrar audiência para os seus
trabalhos. Eles irão descobrir novas formas de expressão cultural que envolvam
suas paixões e os ajudem a forjar suas próprias identidades, eles serão os
curadores de suas vidas expressivas e serão referências para enriquecer a vida de
outras pessoas. Ao mesmo tempo, aqueles cidadãos com menos recursos – menos
tempo, menos dinheiro e menos conhecimento sobre como navegar no sistema
cultural – irão cada vez mais se deter na oferta dos conglomerados de mídia e
entretenimento já consolidados. Achando incrivelmente difícil tirar vantagem da
revolução do amadorismo sério, aqueles cidadãos serão presos pelas armadilhas
do lado ruim da divisão cultural. Assim, as mudanças tecnológicas e econômicas
estão conspirando para criar uma nova elite cultural – e uma nova classe
subalterna. Ainda não está claro o que essa divisão cultural portenta: quais serão
Bill Ivey e Steven
as consequências Tepper,
para chamado
a democracia, “Cultural
para Renaissance
a vida cívida, or Cultural
comunitária para a
Divide?” (Renascimento Cultural ou Divisão Cultural?) Chronicle of
qualidade de vida. Mas
Higher Education o cenário
- Número 19,emergente é profundamente preocupante.”
Maio de 2006
PIONEIROS DIGITAIS – estavam blogando antes
dessa expressão ser cunhada;

PRODUTORES CRIATIVOS – estão criando


websites, postando filmes, fotos e música para
compartilhar com seus amigos e familiares e colegas
virtuais;

COMUNICADORES DIÁRIOS – estão fazendo suas


vidas ficarem mais fáceis através de e-mail e MSN;

COLETORES DE INFORMAÇÃO – são os viciados


em Google e Wikipedia: cortar e colar é para eles um
modo de vida.
RESISTENTES – cerca de 10% dos adultos, que
tendem a ser desinteressados em dispositivos
digitais, acreditando que esses equipamentos
têm pouca relevância na vida deles. Possuem
pouca experiência de aprendizado sobre
tecnologias digitais e também não
demonstram interesse nesse tipo de
aprendizado.

“Os resistentes são mais comuns na


população acima de 65 anos, no grupo das
mulheres, não trabalham (ou estão
aposentados), ou próximos de se aposentar.
Falta de dinheiro é provavelmente um grande
problema, já que eles tendem a pertencem ao
grupo sócio-econômico E. Eles tendem a ter
problemas de saúde ou alguma deficiência
física com maior freqüência do que a média
da população como um todo.”
HESITANTES – são cerca de 31% dos adultos, que tendem a ter
uma diversidade de serviços digitais em casa, mas usam-nos
muito pouco, principalmente por causa da falta de confiança,
conhecimento e interesse. Usam telefone celular como a
maioria da população adulta (somente para telefonar e, em
menor escala, mandar mensagem de texto).

Comparados com a população adulta como um todo, os


hesitantes têm menos probabilidade de ter internet em casa e
não dizem que pretendem tê-la dentro de um ano.
Entre os hesitantes que possuem internet em casa, o uso
dessa tecnologia é restrito, o número de horas semanais de
uso é bem menor. Eles não se sentem seguros para julgar a
qualidade de um website, nem sabem fazer julgamentos sobre
a veracidade do conteúdo online.

Questionados sobre a forma como preferem aprender mais


sobre tecnologias digitais, a maioria diz preferir aprender com
parentes e amigos a freqüentar cursos formais.
ECONOMIZADORES – têm acesso à TV digital e ao
telefone celular de modo semelhante à população
adulta como um todo, mas têm acesso menor à
internet. Os economizadores reconhecem a
importância e os benefícios dos serviços digitais à
disposição, mas os custos desses serviços
(imaginados ou reais) podem estar limitando o acesso,
especialmente da internet.

“Os economizadores são usuários menos confiantes


da internet e a usam de maneira diferente da maioria
da população adulta: por exemplo, fazem pouco uso
da internet para comunicação (e-mail, comunicadores
instantâneos e salas de chat), como fonte de
informação ou para transações financeiras e não
costumam confiar naquilo que encontram online. A
relativa falta de experiência e a insegurança para
acessar a internet também afeta a capacidade de
julgamento dessas pessoas quando precisam avaliar
websites ou enviar informações de caráter pessoal
pela internet.”
QUE TIPO DE USUÁRIO
VOCÊ É?
PIONEIRO DIGITAL

PRODUTOR

COMUNICADOR DIÁRIO

COLETOR DE INFORMAÇÃO

RESISTENTE

HESITANTE

ECONOMIZADOR
FERRAMENTAS QUE VÃO AJUDAR NO NOSSO
TRABALHO:

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