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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO


SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA EM MATO GROSSO DO SUL

OIE
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ANIMAL
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O Que é a OIE ?
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ORGANIZAÇÃO MUNDIAL
DE
SAÚDE ANIMAL
ENTIDADE Antigamente conhecido como Office International des Epizooties

A OIE é uma organização inter-governamental


criada por um Convênio Internacional em 25 de
janeiro de 1924, firmado por 28 países.
Em maio de 2006, a OIE contava com 167
Países Membros.
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12, rue de Prony


75017 Paris, França

SEDE Tel.: 33 – (0)1 44 15 18 88


Fax: 33 – (0)1 42 67 09 87

Correio eletrônico: oie@oie.int


Site Web: www.oie.int
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OBJETIVOS
• Garantir a transparência da situação zoossanitária no mundo;

• Recopilar, analisar e difundir a informação científica veterinária;

• Assessorar e estimular a solidariedade internacional para o controle


das enfermidades animais;

• Garantir a seguridade sanitária do comércio mundial mediante a


elaboração de regras sanitárias aplicáveis aos intercâmbios
internacionais de animais e produtos de origem animal;

• Melhorar o marco jurídico e dos recursos dos serviços veterinários;

• Melhores garantias à segurança dos alimentos de origem animal e do


bem-estar animal utilizando-se bases científicas;
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TRANSPARÊNCIA
• Garantir a transparência da situação zoossanitária no mundo:

Cada País Membro se compromete a declarar as


enfermidades dos animais que forem detectadas em seu
território.
A OIE transmitirá a informação recebida a todos os demais
países, para que possam proteger-se.
Tal informação, que contemple também enfermidades
transmissíveis aos seres humanos, será objeto de
divulgação imediata ou diferida, conforme a gravidade da
enfermidade.
Os meios de divulgação são: o site Web da OIE, o correio
eletrônico e as seguintes publicações periódicas:
• Informações Sanitárias (semanal), o
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INFORMAÇÃO CIENTÍFICA

• Recopilar, analisar e difundir a informação científica veterinária:

A OIE recopila e analisa toda a informação científica nova


relativa á luta contra as enfermidades dos animais e a
transmite em seguida aos Países Membros para que
aperfeiçoem seus métodos de controle e de erradicação das
mesmas.
A OIE também difunde informação científica através dos
documentos e publicações periódicas que edita, entre as quais
se destaca a Revista Científica e Técnica (3 edições por ano)
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SOLIDARIDADE INTERNACIONAL

• Assessorar e estimular a solidariedade internacional para o


controle das enfermidades animais

A OIE assessora tecnicamente aos Países Membros que o


desejarem para apoiar operações de controle e de erradicação
das enfermidades dos animais, incluídas as que são
transmissíveis aos seres humanos. A OIE propõe seu
assessoramento, em particular, aos países mais pobres, para
ajudá-los a controlar as enfermidades animais que afetam seu
gado, podem por em perigo a saúde pública e reapresentam
uma ameaça para os demais Países Membros.
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SEGURANÇA SANITÁRIA
• Garantir a seguridade sanitária do comércio mundial mediante a
elaboração de regras sanitárias aplicáveis aos intercâmbios
internacionais de animais e produtos de origem animal

A OIE elabora os documentos normativos em que se definem


as regras que devem observar os Países Membros para se
proteger contra as enfermidades, sem por isso instaurar
barreiras sanitárias injustificadas. Os principais documentos
normativos que a OIE elabora são:
• O Código Sanitário para os Animais Terrestres;
• O Manual das Provas de Diagnóstico e de Vacinas para os Animais
Terrestres;
• O Código Sanitário para os Animais Aquáticos; e
• O Manual de Provas de Diagnóstico para os Animais Aquáticos.
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SEGURANÇA SANITÁRIA
(Continuação)

As normas da OIE são as regras sanitárias de referência


internacional reconhecida pela Organização Mundial de
Comércio.
Estas normas são elaboradas por Comissões Especializadas
eleitas e por Grupos de Trabalho integrados pelos melhores
cientistas mundiais, a maioria dos quais são especialistas
pertencentes a rede de 152 Centros Colaboradores e
Laboratórios de Referência que também contribuem à
consecução dos objetivos científicos da OIE.
As normas da OIE são aprovadas pelo Comitê Internacional.
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PROMOÇÃO DOS SERVIÇOS VETERINÁRIOS


• Melhorar o marco jurídico e dos recursos dos serviços veterinários

Os Serviços Veterinários e os laboratórios dos países em vias


de desenvolvimento e em transição têm uma urgente
necessidade de apoio para dotar-se das infra-estruturas, dos
recursos e das condições que permitam a seus países
melhor aproveitar os benefícios do Acordo sobre a Aplicação
de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (Acordo MSF) da OMC
e melhor proteger a sanidade animal e a saúde pública.
A OIE considera os Serviços Veterinários como um Bem
Público Internacional e sua conformidade com as normas
internacionais (estrutura, organização, recursos, condições,
papel dos para-profissionais) como uma prioridade em
matéria de investimentos públicos.
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NOVOS MANDATOS
• Melhores garantias à segurança dos alimentos de origem animal e
do bem-estar animal utilizando-se bases científicas

Os Países Membros da OIE decidiram melhorar as garantias de


seguridade sanitária dos alimentos de origem animal reforçando as
interações entre as atividades da OIE e as da Comissão do Codex
Alimentarius. As atividades normativas da OIE neste âmbito estão
enfocadas desde a prevenção dos perigos existentes antes do abate dos
animais até a primeira transformação dos produtos (carnes, leite, ovos,
etc.) possíveis geradores de posteriores riscos aos consumidores.
Desde sua criação, a OIE desempenha um papel chave por ser a única
organização de referência internacional dedicada à sanidade animal,
beneficiando-se de um reconhecimento internacional confirmado e de
uma colaboração direta com os Serviços Veterinários de todos os Países
Membros. Devido à estreita relação que existe entre a sanidade animal
e a proteção dos animais, a OIE converteu-se, a pedido de seus Países
Membros, na organização internacional guia em matéria de proteção
dos animais.
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ORGANIZAÇÃO

• A OIE desempenha suas funções sob a autoridade e o controle de


um COMITÊ INTERNACIONAL composto de Delegados
designados pelos Governos dos Países Membros.
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COMITÊ INTERNACIONAL

O Comitê Internacional é o órgão supremo da OIE.


É formado por todos os Delegados, e se reúne pelo menos
uma vez ao ano.
Sua Sessão Geral, com duração de cinco dias, realiza-se
todos os anos no mês de maio em Paris.
A votação dos Delegados no Comitê Internacional respeita o
principio democrático de "um país, um voto".
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COMITÊ INTERNACIONAL
• As funções principais do Comitê Internacional são:
• Adotar normas internacionais, em matéria de sanidade
animal, sobretudo para o comércio internacional;
• Adotar resoluções sobre a luta contra as principais
enfermidades animais;
• Eleger os membros dos órgãos diretivos da OIE (Presidente
e Vice-presidente do Comitê, Membros da Comissão
Administrativa, das Comissões Regionais e das Comissões
Especializadas);
• Nomear o Diretor Geral da OIE;
• Examinar e aprovar o informe anual de atividades e o
informe financeiro do Diretor Geral assim como a
programação da OIE.
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Comitê Internacional
Órgão supremo da OIE

Comissão Administrativa Reúne-se 1 vez ao ano

167 membros (1 país, 1 voto)


Comissões Regionais
Principais funções:

iii. adotar normas internacionais em matéria de


Comissões Especializadas sanidade animal, sobretudo para o comércio
internacional;
iv. adotar resoluções sobre a luta contra as
principais doenças dos animais;
v. eleger os membros dos órgãos diretivos da
OIE (Presidente e Vice-Presidente do Comitê,
Membros da Comissão Administrativa, das
Comissões Regionais e das Comissões
Especializadas);
vi. nomear o Diretor Geral da OIE;
vii. examinar e aprovar o informe anual de
atividades e o informe financeiro do Diretor
Geral, assim como o orçamento da OIE.
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COMITÊ INTERNACIONAL

• O Diretor Geral, nomeado pelo Comitê Internacional, dirige as


atividades da OIE na Oficina Central.
• Esta Oficina aplica as resoluções do Comitê, elaboradas com o
apoio das seguintes Comissões escolhidas:

• Comissão Administrativa
• Comissões Regionais (5)
• Comissões Especializadas (4)

Os recursos financeiros da OIE são provenientes fundamentalmente das contribuições


anuais ordinárias e das contribuições voluntárias de seus Países Membros.
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COMISSÃO ADMINISTRATIVA
• A Comissão Administrativa prepara os trabalhos do Comitê
Internacional. Esta Comissão é integrada por nove Delegados e
reúne-se todos os anos, sob a presidência do Presidente do
Comitê Internacional, em fevereiro e em maio.

Integrada pelo Presidente, o Vice-presidente e o Presidente


demissionário do Comitê Internacional e por seis Delegados,
todos eleitos para um mandato de três anos (exceto o Presidente
demissionário),
A Comissão Administrativa representa o Comitê durante os
intervalos entre as Sessões Gerais.
Esta Comissão reúne-se duas vezes por ano para examinar, com
o Diretor Geral, as questões técnicas e administrativas e, em
particular, o programa de atividades e o projeto de programação
que será apresentado ao Comitê Internacional.
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Presidente: NOVA ZELÂNDIA

Vice-Presidente: URUGUAI
Comitê Internacional
Membro: BULGÁRIA

Membro: ARGÉLIA
Comissão Administrativa
Membro: BUTÃO

Membro: LÍBANO

Comissões Regionais Membro: CANADÁ

Censores : EUROPA

Comissões Especializadas
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COMISSÕES REGIONAIS (5):


• A OIE criou cinco Comissões Regionais para estudar os
problemas específicos dos Serviços Veterinários e organizar a
cooperação em nível regional:

• África
• Américas
• Asia
• Extremo Oriente e Oceânía
• Europa
• Oriente Médio
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COMISSÕES REGIONAIS
(Continuação)

A partir da Sessão Geral, cada Comissão Regional reúne seus


Delegados para debater sobre problemas de interesse comum.
Cada Comissão Regional organiza, a cada dois anos, uma Conferência
em um dos países da região. Nessas Conferências são tratados temas
técnicos e organizada a cooperação regional para o controle das
enfermidades animais.
Podem-se criar programas regionais para reforçar a vigilância e o
controle das enfermidades mais importantes, especialmente nas
regiões onde a OIE tem estabelecida uma Representação Regional.
As Comissões Regionais desenvolvem suas atividades e apresentam
recomendações ao Comitê.
As Mesas (Presidente, Vice-presidente e Secretario Geral) das
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Comitê Internacional
África

Comissão Administrativa
Américas

Ásia, Extremo
Comissões Regionais Oriente e Oceania

Europa

Comissões Especializadas

Oriente Médio
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COMISSÕES ESPECIALIZADAS (4)

• As Comissões Especializadas da OIE utilizam a informação


científica atual para estudar os problemas de epidemiologia,
prevenção e controle das enfermidades dos animais, e assim
elaborar e revisar as normas internacionais da OIE e tratar
temas científicos e técnicos demandados pelos Países
Membros.

•Comissão de Normas Sanitárias para os Animais Terrestres - COMISSÃO DO


CÓDIGO

•Comissão Científica para as Enfermidades dos Animais - COMISSÃO


CIENTÍFICA

•Comissão de Normas Biológicas - COMISSÃO DE LABORATÓRIOS

•Comissão de Normas Sanitárias para os Animais Aquáticos - COMISSÃO


PARA OS
ANIMAIS AQUÁTICOS
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Comitê Internacional

Comissão Administrativa Comissão de Normas Sanitárias


para os Animais Terrestres
(Comissão do Código)

Comissão científica para as


Doenças dos Animais
Comissões Regionais (Comissão Científica)

Comissão de Normas Biológicas


(Comissão de Laboratórios)

Comissões Especializadas
Comissão de Normas Sanitárias para
os Animais Aquáticos - (Comissão
para os Animais Aquáticos)
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BREVE HISTORIA DE LA OIE


ANO EVENTO

En 1920 la peste bovina se manifiesta inopinadamente en Bélgica, a raíz del tránsito por el puerto de Amberes de cebús de
1920
Asia del Sur con destino a Brasil.

A pesar de la lentitud inherente a las negociaciones entabladas por vía diplomática, veintiocho Estados acuerdan firmar un
"convenio internacional" el 25 de enero de 1924. Con la ratificación del Convenio de 1924 se crea la Oficina Internacional de
1924
Epizootias (OIE), cuya creación corresponde a un deseo claramente expresado por el Secretario General de la Sociedad de
Naciones.

A principios de 1927, veinticuatro Estados, países o dominios ratifican el Convenio de 1924, y el Comité Internacional de la
Oficina Internacional de Epizootias celebra su primera Sesión General el 8 de marzo de 1927. Veintiséis Delegados
1927
participan en esta Sesión. La Asamblea de Delegados elige como Presidente al Inspector General De Roo, Delegado de
Bélgica, y nombra Director General de la Oficina al Profesor Leclainche. La Asamblea decide publicar un Boletín.

El 30 de enero de 1928 se celebra la primera Conferencia Científica en Ginebra, en la que participan ocho expertos que
establecen las bases de una policía sanitaria internacional. La Conferencia declara que "los únicos documentos sanitarios
1928
que pueden ofrecer suficientes garantías a los importadores son los que emanan de naciones dotadas de serviços
veterinários correctamente organizados".

En su Sesión de 1929, el Comité de la OIE estableció una "Comisión Permanente de Administración y de Control", que más
1929 tarde denominará Comisión Administrativa de la OIE, y cuya función será representar al Comité Internacional en los
intervalos entre las Sesiones Generales.

En 1939, el Director General Leclainche compra un edificio en el nº 12 de la calle de Prony, en el distrito 17 de París, en el
1939
cual se instala hasta hoy la Oficina Central de la OIE.

En 1942, debido a la ocupación de París por las tropas alemanas, se proyectó transferir la sede de la OIE a Berlín
1942 (Alemania) y sólo gracias a la intervención de G. Flückiger (Suiza), Presidente interino del Comité Internacional de la OIE,
no se llevó a cabo el proyecto.
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BREVE HISTORIA DA OIE

ANO EVENTO

La Organización de las Naciones Unidas, que sucede a la Sociedad de Naciones en 1945, crea dos organismos especializa-
dos: la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) en 1946 y la Organización Mundial
1951 de la Salud (OMS) en 1948, cuyos objetivos corresponden en parte a los de la OIE. La existencia de estos dos organismos
compromete pues la de la OIE y se contempla incluso la disolución de esta última en 1946 y en 1951. La oposición de nu-
merosos Países Miembros y de Delegados de la OIE impide su desaparición.

1952 Acuerdo oficial entre la OIE y la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO).

Después de la firma del Tratado de Roma, por el que se funda en 1957 la Comunidad Europea, los primeros intentos de
1957
armonización de las legislaciones zoosanitarias europeas se basan en la experiencia de la OIE.

1960 Acuerdo oficial entre la OIE y la Organización Mundial de la Salud (OMS).

1993 Acuerdo oficial entre la OIE y el Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura (IICA).

1998 Acuerdo oficial entre la OIE y la Organización Mundial del Comercio (OMC).

Acuerdo oficial entre la OIE y el Organismo Internacional Regional de Sanidad Agropecuaria (OIRSA).
1999
Acuerdo oficial entre la OIE y la Secretaría de la Comunidad del Pacífico (CPS).

Adopcion del Tercer Plan Estratégico de la OIE 2001-2005.


2000
Acuerdo oficial entre la OIE y la Organización Panamericana de la Salud/Organización Mundial de la Salud (OPS/OMS).

Adopción del Plan de Trabajo por 2001-2005 del nuevo Director General.
2001
Acuerdo oficial entre la OIE y el Banco Mundial
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ANO EVENTO

Acuerdo oficial entre la OIE y la Organización de la Unidad Africana-Oficina Interafricana de los Recursos Animales (OUA-
IBAR).

Acuerdo oficial entre la OIE y la Asociatión Mundial Veterinaria (AMV).

Acuerdo oficial entre la OIE y la Federación Internacional de Sanidad Animal (IFAH).

2002
Acuerdo oficial entre la OIE y CABInternational.

Intercambio de correo con el Presidente del Codex Alimentarius.

Nuevo acuerdo oficial entre la OIE y la Organización Mundial de la Salud (OMS).

Acuerdo oficial entre la OIE y la Federación Ecuestre Internacional (FEI).

Acuerdo oficial entre la OIE y la Federación Internacional de Lechería (FIL).

Anexo al acuerdo oficial entre la OIE y la Secretaría de la Comunidad del Pacifico (CPS).
2003

Acuerdo oficial entre la OIE y la Comisión Económica del Ganado, la Carne y los Recursos Pesqueros de la CEMAC (CE-
BEVIRHA).
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BREVE HISTORIA DA OIE

ANO EVENTO

Nuevo acuerdo oficial entre la OIE y la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO).

Canje oficial de oficios entre la OIE y la Comisión de la Comunidad Europea (CE).

Acuerdo oficial entre la OIE y la Comunidad andina.

2004 Acuerdo oficial entre la OIE la Asociación Internacional de Biológicos (IABs).

Acuerdo oficial entre la OIE y el Instituto Internacional de Investigaciones Pecuarias (ILRI).

Acuerdo oficial entre la OIE y la Oficina Permanente Internacional de la Carne (IMS).

Extensión del acuerdo oficial entre la OIE y CABInternational (CABI).


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OIE
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ANIMAL
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FEBRE AFTOSA
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CLASSIFICAÇÃO DA OIE DOS PAÍSES


QUANTO AO STATUS SANITÁRIO
RELATIVO À FEBRE AFTOSA

• PAÍSES LIVRES DE FEBRE AFTOSA, SEM VACINAÇÃO

• PAÍSES LIVRES DE FEBRE AFTOSA, COM VACINAÇÃO

 ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA COM VACINAÇÃO

• ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA SEM VACINAÇÃO

• PAÍSES OU ZONAS INFECTADOS PELA FEBRE AFTOSA


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PAÍSES LIVRES DE FEBRE AFTOSA, SEM VACINAÇÃO


Albania Honduras

5
Alemania Hungría

Australia Indonesia

Austria Irlanda

9
Belarrús Islandia

Bélgica Italia

Bosnia y Herzegovina Japón

Bulgaria Letonia

Canadá Lituania

P
Checa, Rep. Luxemburgo

Chile Madagascar
Chipre Malta

A
\coréia do Sul Mauricio
Costa Rica México
Croacia Nicaragua

Í
Cuba Noruega
Dinamarca Nueva Caledonia
El Salvador Nueva Zelanda

S
Eslovaquia Panamá
Eslovenia Polonia
España Portugal
Estados Unidos de América Reino Unido

E
Estonia Rumania
Ex-Rep. Yug. de Macedonia Serbia y Montenegro*
Finlandia Singapur

S
Francia Suecia
Grecia Suiza
Guatemala Ucrania
Guyana Vanuatu
Holanda
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PAÍSES LIVRES DE FEBRE AFTOSA, COM VACINAÇÃO

TAIWAN

PARAGUAI

URUGUAI
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PAÍSES COM ZONAS LIVRES COM VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AFTOSA

BOLIVIA
Zona da Chiquitania (Janeiro/2003)

Zona situada na parte ocidental do Departamento de Oruro (Setembro/2005)

BRASIL
Estados:
Acre acrescido de mais dois municípios adjacentes do Estado do Amazonas
Rondônia
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
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PAÍSES COM ZONAS LIVRES SEM VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AFTOSA

ARGENTINA
COLÔMBIA
PERU
MALÁSIA
FILIPINAS
ÁFRICA DO SUL
NAMíBIA
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A OIE reconhece quatro estratégias possíveis para um programa de


erradicação da infecção pelo vírus da febre aftosa depois de um foco:

2. Sacrifício de todos os animais clínicamente afetados e de todos os


animais suscetíveis que tenham estado em contato com eles;

3. Sacrifício de todos los animais clínicamente enfermos e de todos os


animais suscetíveis que tenham estado em contato com eles, e
vacinação dos animais que representem algum risco, com sacrifício
posterior dos animais vacinados;

4. Sacrifício de todos os animais clínicamente enfermos e de todos os


animais que tenham estado em contato com eles, e vacinação dos
animais que representen algum risco, sem sacrificio posterior dos
animais vacinados;

5. Vacinação sem sacrificio dos animais enfermos, sem sacrificio posterior


dos animais vacinados.
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CIRCUITOS PECUÁRIOS

Regiões de economia pecuária relativamente


independentes, que possuem formas
produtivas predominantes.
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CIRCUITOS PECUÁRIOS RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC AL
RO TO SE
BA

CIRCUITO PECUÁRIO SUL MT


DF
GO
CIRCUITO PECUÁRIO CENTRO-OESTE
MG
MS ES
CIRCUITO PECUÁRIO LESTE
SP
RJ
PR
CIRCUITOPECUÁRIO NORTE

SC
CIRCUITO PECUÁRIO NORDESTE
RS
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PROGRESSÃO DA INCORPORAÇÃO DE NOVAS ÁREAS À ZONA LIVRE COM VACINAÇÃO


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. No caso de aparição de um foco de febre aftosa ou de uma infecção pelo vírus da


febre aftosa em um país ou em uma zona livres de febre aftosa com vacinação, o país
ou a zona recuperarão o status de país ou zona livres de febre aftosa com vacinação
ao término dos seguintes períodos de espera:
• 6 meses depois do último caso (caracterizado por um animal infectado por
um agente patógeno, com ou sem sinais clínicos manifestos), se aplicado o
sacrifício sanitário, a vacinação emergencial, e a vigilância sorológica
(baseada na detecção de anticorpos contra proteínas não estruturais do vírus
da febre aftosa), demonstrar a ausência de circulação do vírus, ou

b. 18 meses depois do último caso, se não for aplicado o sacrifício sanitário,


nem a vacinação emergêncial e a vigilância sorológica (conforme com o
disposto no Anexo 3.8.7., e e a vigilância sorológica (baseada na detecção
de anticorpos contra proteínas não estruturais do vírus da febre aftosa),
demonstrar a ausência de circulação do vírus.
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SUSPENSÃO DO STATUS DE
"ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA COM VACINAÇÃO"

BRASIL
Após o informe recebido do Delegado da OIE no Brasil, informando um foco de
febre aftosa no estado de MATO GROSSO DO SUL, foi suspenso o status
sanitário de "zona livre de febre aftosa com vacinação" na região do Brasil
compreendida pelos estados de Mato Grosso do Sul, Tocantins, Mina Gerais,
Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe com efeito desde 30 de
setembro
E só então será teu todo de 2005.
este vasto mundo

Após o informe recebido do Delegado da OIE no Brasil, informando uma


suspeita de foco de febre aftosa no estado do PARANÁ, foi suspenso o status
sanitário de "zona livre de febre aftosa com vacinação" na região do Brasil
compreendida pelos estados do Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e o
Distrito Federal do Brasil, com efeito desde 21 de outubro de 2005.

ARGENTINA
Após o informe recebido do Delegado da OIE na Argentina, informando um foco
de febre aftosa na província de CORRIENTES, foi suspenso o status sanitário
de "zona livre de febre aftosa com vacinação" da Argentina tal como fora
reconhecido pelo Comitê Internacional da OIE em sua Resolução XX de 24 de
maio de 2005, com efeito desde 8 de fevereiro de 2006.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA EM MATO GROSSO DO SUL

ANO BRASIL MATO GROSSO DO SUL

1980 7.850 126

SA
1981 4.222 159

TO
1982 3.022 96
1983 1.454 79

AF
1984 1.481 120

RE
1985 1.511 153
1986 1.699 173

L
SU
B
1987 1.319 152

DO
FE
O
0 0 SS 1988 1.314 66
DE
- 2 RO
6 1989 1.376 47
19 O G

1990 989 42
AT
80
A
M

1991 757 53
CI
x
IL

1992 1.232 26
AS
ÊN
R

1993 1.432 43
B

1994 2.093 21
RR

1995 589 0
CO

1996 215 0
1997 167 0
O

1998 35 2
1999 37 2
2000 47 0
2001 37 0
2002 0 0
2003 0 0
2004 5 0
2005 33 33
2006 1 1
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