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POLIANA Vejo o mundo com os olhos midos de sono Vejo o mundo com os olhos embaados de inocncia Sou inocente,

sou Poliana Que mal h nisso?

Posso ser santa se assim eu desejar, Mas posso ser m, se algum me provocar Vejo o mundo com os olhos torpes de vida, de amar Que mal h nisso?

Vejo o mundo, vejo os olhos Se quiser vejo minha abbora e meus ratinhos encantados Se quiser invoco meu drago alado Quem vai me condenar? Que mal h nisso?

Parece que a flor, o corao, O beija-flor e o leo Sucumbiram... No se pode mais danar ao calor de uma foqueira? No se pode mais divagar olhando a lua? Prender vagalumes num pote? No pode

Devemos ser padro, no ter conscincia nem sonhos Devemos ser padro, caber no sonho dos outros.. Que pena agora eu sei que no fim de todo arco-ris...
O barquinho de papel Andra

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