Você está na página 1de 1

GRITO

E quando o grito no sai da garganta Quando ela aperta a ponto de estrangular Quando a voz no sai de tanto se calar Quando engolir se tornou automtico Quando a alegria se tornou uma memria Dando lugar a dor hospitaleira e companheira Porque ser igual quando o diferente bom, porm maltrata Quero minha voz de volta Quero minha alegria e felicidade Quero ser eu mesmo pelas madrugadas loucas Quero poder gritar quando quiser e sentir vontade Quero correr a toda at a lgrima petrificar At o peito endurecer e a voz tremer At me tornar insensvel e voraz Quero a criana perdida e aprisionada A qual errou o caminho devido as belezas passageiras Aquela que sorria de besteira Pulava de alegria e viajava na besteira Temia o escuro e desbravava o desconhecido Que saudade do grito de criana...

Douglas Luiz Roberto

Você também pode gostar