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CAPITULO I

Dona Silvia varria a calada quando viu o utilitrio preto parar no porto da casa em frente a sua, que estava at alguns dias atrs com placa de alugase, do outro lado da rua. A casa 37. To logo o veiculo estacionou, a porta do motorista se abriu e um homem baixinho, careca e com um vasto bigode saltou do carro, dona Silvia observava tudo atenta ainda que tentando manter certa discrio, seriam novos vizinhos? pensava ela, o homem baixinho assim que desceu do carro se dirigiu a porta de correr lateral do utilitrio, abriu-a e dona Silvia viu descer por ela um frgil velinho apoiando-se numa bengala com sua mo direita, enquanto uma jovem magra vestida de branco com ares de enfermeira lhe ajudava segurando seu brao esquerdo, logo atrs deles desceu uma adolescente de cabelos longos e pretos. A enfermeira o velho e adolescente se dirigiram para casa, enquanto o baixinho careca descarregava as malas. Dona Silvia ardia de curiosidade, pareciam ser mesmo novos vizinhos, ser que dona Arlinda saberia alguma coisa a respeito deles? Perguntaria a ela mais tarde, j que Arlinda conhecia bem o proprietrio da casa, poderia saber mais sobre os novos vizinhos, no que fosse de sua conta quem eles seriam, mas sempre bom saber quem mora ao lado. A curiosa vizinha se perdia em pensamentos quando observou que o baixinho parecia se dirigir a casa com a ultima mala, antes disso ele olhou para dona Silvia e deu aceno com a mo de maneira corts, isso fez dona Silvia pensar que talvez esses estranhos fossem boa gente, procurando um bairro tranquilo para morar. Dona Silvia viu o homem baixinho e careca entrar na casa, e resolveu ela mesmo cuidar de seus afazeres, quem sabe outra hora se apresentaria aos novos moradores da rua Alvorada? Enquanto dona Silvia terminava de varrer sua calada, fazendo suas conjecturas a cerca dos recm chegados, os novos moradores da casa 37, tomavam certas providencias que se vistas pela curiosa dona Silvia, a deixariam no mnimo perplexa

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