A Dura Vida Dos Navegantes 2

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Saiba Mais

LAPA. Jos Roberto do Amaral. A Bahia e

o Carreira do ndio. So
Paulo: Companhia da Universidade Paulo, 1986. MERRIEN, Jean. A Edide So tora Nacional/Editora

vida quotidiano dos marinheiros no tempo do Rei-Sof. Lisboa: Livros do


Brasil, s.d. MICELI, Paulo. O Ponto

onde estamos. So Paulo: Scritta, 1994.

filme
"Mestres mundo", (2004). dos Mares: o do de Peter Weir lado mais distante

Internet
http://fabiopestanara mos.blogspot.com -

Leia mais sobre a vida nas caravelas no site da Revisto Histria: www.rhbn.com.br de

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Gravura de Alfredo Roque Gameiro (1864-1935) repro-

duz o interior de uma nau portuguesa: hierarquias diludas na convivncia em alto-mar.

confinados a um ridculo espao que impedia qualquer tipo de privacidade. Os hbitos de higiene eram precrios. Proliferavam insetos parasitas: pulgas, percevejos e piolhos. O mau cheiro se acumulava, tomando-se insuportvel em pouco tempo. Alm disso, havia o perigo constante de naufrgio e a possibilidade de serem mal recebidos pelos nativos. Ainda assim, apesar de todas as mazelas, a vida no mar podia ser instigante: encontrar novas terras e gentes, escapar da rotina.

A rgida separao que existia na Europa entre nobres e plebeus, com leis distintas para cada categoria, era atenuada no universo martimo. S o mar podia proporcionar a quebra de hierarquia que dificilmente ocorreria em terra, num continente dominado pelos ttulos de nobreza que separavam aqueles com sangue azul da imensa maioria da populao. Os perigos e o limitado espao para circular a bordo estimulavam a camaradagem, o que podia servir, inclusive, como meio de ascenso social.

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