Você está na página 1de 2

A rvore Deus em mim sombrio E como um tecido De mil razes que em silencio bebem To logo se ascende em mim a luz

uz E possuir-te (s um tempo de um sorriso) E trocar olhares na escurido E sempre e sempre repetir: ser... A se mover nos subterrneos de mim Ergue-se em frente a teu rosto de nuvens Estou no mundo to s. Mas no to s o bastante Em silencio vai trabalhando a rocha Eu te sinto na angra de meus sentimentos Meus sentimentos que encontraram asas Eu sou uma rvore em frente ao interior de mim Sou teu sonho quando s sonhador E sinto que teu corao meu Nas razes crescendo, nos troncos escondendo Por mil lados me sinto expandir e doer Quisera eu morrer Pousa a tua mo na beira do cu Nos beijos a fronte, s to escuro Frutos Atravs das pesadas montanhas A angustia que me encontra Que tu me enfiaste ate o pescoo Infenso ao grito de qualquer das margens Tuas varias terras, vidas no vividas h E o escasso tempo delas vai se passando E elas no entanto existem e no sabem So crianas e triste ho de ser o fruto que ainda no est maduro A morte que lhe prpria E a morte que condiz com cada vida E a grande morte-a que cada um traz em si um fruto em torno ao qual tudo gravita Flor

Por ti somente os poetas se trancam E diante de ti so vidas solitrias Me dizem: se tua! se eterna! pedra! Esto acostumados a dor, deles herdam amor Do qual teus olhos destacam sombras - Ningum vive sua vida - Do arsenal das coisas no vividas Arvores no h,ao deixar a terra Deus vive tuas vidas, os pssaros estranhos voam Aprendiz: desconhecido horas s claras Digo coisas boas, mas tu baixas o rosto Mas eu quero entender-te Em vez de crescermos como rvores Como cada flor como qual uma criana

Você também pode gostar