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Cu da Boca

Palavras loucas danam no cu da boca, e como espadas, dilaceram em pedaos, aqueles que esto desavisados. Receba essa prenda, certamente, uma maldio. Dou-lhe, do mais profundo do meu corao. Foi-se, finalmente o azar, morar em outro lugar. A roda eterna a fiar, os destinos que cruzam o nosso caminhar. Hoje, no me acreditar mas o tempo, confirmar. Logo, mostrar sua face, o que no agradar. Meu carma passado e talvez, seu espelho adiante, quem saber? Espere ento, ela retornar a girar. E quando, a hora chegar, aquiete-se, no faa alarde: aprenda da lio a sua parte. Que para adiante e bem longe, novamente o remeter e por fim a sorte, desembaraada sorrir. Ana Paula Ribas

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