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FISICA II 107. EDIGADO TERMODINAMICA E ONDAS ‘A grande galxia M1 na canstelagéa de Andrdmeda possi uma extensdo maior do que 10" km [100,000 anas-uz}. Sue distncia até a Tera 6 igual aaproximadamente 2,9 x 10° anos-z.Yedos os ‘orps desta goléxia — estrelas, gases luminosos, pei interestlat outros materasnéo visves nesta imagem imtvaattogdo gravtacnnalexstante entre eles 12.1 IntRopUCAO Por que os planetas, as luas ¢ 0 Sol so aproximadamente esféricos? Por que alguns satélites artificiais da Terra giram ‘em torno dela em 90 minutos enquanto a Lua leva 27 dias para completar uma volta em torno da Terra? E por que os satélites lio caem ¢ retomam para a Terra? O estudo da interago gra- vitacional oferece respostas para estas © outras perguntas relacionadas. Conforme acentuamos no Capitulo 5 (Fisica 1, a gravi tagio € uma das quatro classes de interagdes existentes na Natureza, ¢ ela foi a primeira das quatro a ser estudada exter sivamente, No século XVII, Newton descobriu. que a intera- ‘go que mantém os planetas em érbita ao redor do Sol € a mesma que faz a magi cair de uma macicira, Isso marcou 0 comego da mecdnica celeste, o estudo da dinimica dos astros. Hoje, nossos conhecimentos da mecnica celeste nos permi- te determinar como colocar um satélite artificial da Terra em uma Grbita desejada ou escolher a trajetGria exata para ¢ viar uma nave espacial para outro planeta. Neste capitulo estudaremos as leis basicas que governam a interagio gravitacional, Esta lei é universal: a gravidade atua do mesmo modo entre a Terra e o seu corpo, entre o Sol e um planeta, ¢ entre um planeta e uma das suas luas. Aplicaremos 2 lei da gravitacdo para fendmenos tais como a variagao do peso com a altura, as érbitas de um satéite em torno da Terra eas érbitas de planetas em tomo do Sol. 12.2 Let pe Newron pa Gravitagéo ( seu peso, a forga que atrai voc para o centro da Terra, talvez seja 0 mais familiar exemplo de atrago gravitacio- nal que voc conhece. Estudando 0 movimento da Lua e dos ‘ho mantidos em 6rbita em tomo do centre de masa da gona pol ago da planetas, Newton descobriu 0 carter fundamental da atragio gravitacional entre dois corpos de qualquer nawureza, Jun- tamente com as ts leis do movimento, Newton publicou a lei da gravitagio em 1687. Ela pode set enunciada do seguin- te modo: Cada particula do universo atrai qualquer outra particula com uma forca diretamente proporcional 20 produto das respectivas massas e inversamente pro- porcional ao quadrado da distancia entre as particulas. ‘Traduzindo matematicamente, essa lei pode ser escrita na forma oa lei da gravitagdo), 2a) conde F,,¢ 0 médulo da forga geavitacional que atua sobre cada particula, m, em, so as massas das particulas, r 6 a distancia centre elas (Figura 12.1) eG 6 uma constantefisica fundamen- tal denominada eonstante gravitacional. O valor numérico de G depende do sistema de unidades usado ATENCAO» Como os simbolos g € G so muito pare cidos, é muito comum confundir as grandezas gravitacionais representadas por estes simbolos. A letra mindscula g é a aveleragio da gravidade, que relaciona o peso w com amass ‘m do corpo através da equagio w = mg. O valor de g é dife- rente em locais diferentes da Terra ¢ sobre as superticies de coutros planetas. Em contrast, a letra maidiscula G relaciona a forca entre dois corpos com as suas massas e a distancia entre eles, A constante G denomina-se universal porque ela possui sempre o mesmo valor para dois corpos independen- temente dos locais do universo onde os corpos estejam. Na préxima sego mostraremos como G se relaciona com g, contudo lembre-se de que estas letras representam grandezas completamente diferentes! 4 ‘ReuRA 121, Duas part separadas por uma dis atraem mutuamente pela agio da {orga gravtacional que uma exerce sobre a outa. As duas Forgas possuem médulos iguais, mesmo ‘quando as massas das particulas so bastante diferentes, rR ee @ © FRoUtA 122 O feito gravitacional na parte extema de qualquer istribuigdo de massa com simetiaesférica € 0 mesmo efeito produzido supondo-se que a ‘massa total da esfera estaja| a om seu centro, capiruLo 12 GRAVITAGAO : As forgas gravtacionais atuam sempre ao longo da linha que une as duas particuas, constituindo um par de agdo e reagdo. Estas forgas possuem sempre meédulos iguais, mesmo {quando as massas sio diferentes. A forga de atraglo que o seu corpo exerce Sobre a Terra possui o mesmo médulo da forga de atragio que a Terra exerce sobre voc’. Qu Salta do trampolim de uma piscina, a Tera se move em sua diregdo! (Por que voc® néo nots isso? A massa da Terra écerea de 10" vezes maior do que a sua massa, de modo que a acele- ragdo da Terra é igual a 10” da sua aceleragio.) Enunciamos a lei da gravitagdo em termos da interago entre duas pariculas. Verifca- se que a interagao gravitacionl ene dois corpos que possum disribuigdes de massa com simetria esférica (tal como esferas macigas ou esfera ocas) é igual &imerago gravtacional entre duas pariculaslocalizadas nos Centos das respectivas esferas, como indicado na Figura 12.2. Portanto, quando modelamos a Terra como um corpo esférico de mass mip 2 forga que ela exerce sobre uma particu ou sobre um corpo com simetriaesféviea de massa 1m, sendp ra distincia entte seus respecivos cetros,€ dada por _ Gaz 22) desde que o corpo estejasitnado na parte extema da Terra. Uma forga de mesmo médulo & retlizada pelo corpo sobre a Terra. (Bssas afirmagdes serio demonstra na Segéo 12.7.) Para os pontos situados no interior da Terra a situaglo é diferente. Se puéssemos fxze tm furo até 9 centro da Terra e medssemos a forga gravitacional em diferentes profundi dades, verifcariammos que aforg gravtacfonal diminai com o aumento da profundidade,em vex de erescer com i". A medida que um corpo penetra no interior da Terra (ou em qual- {uer outro corpo esfrico) as partes externas da massa da Terra opostas em elo ao centro xercei sobre o compo forgas em sentidos contéros. Exatamenteno centro da Tera, a fort sravitaconal exercida pela Terra sobre o corpo igual a zero, Corpos que possuem uma distibuigdo de massa com simetra esfériea so muito impor- tantes, porque lias, plantas e estrelas tendem a possuit una forma esférica (Figura 12:3. ‘Visto que todas as particulas de um corpo sofrem a ago de frgas gravitacionais que tendem a.aproximé-las ente sas artculastendema se mover para minimizaradstincia entrees Por causa disso, corpo tende naturalmente« possuir uma forma estériea, do mesmo modo «que uma porgao de barotende a assumir uma forma esférica quando vocé comprime o bar tem todas as diegGes. Quando o corpo celeste possui massa pequens este efeito 6 bastante reduzido porque as forgas gravitacionis so menos intensas, e estes corpos tendem a nao assumir uma forma esférica (Figura 1236) © [AGUEA 122 (a) A massa do Sol de 1,99 x 10” kg & suficientemente grande para que as forza gravitacionaisFagam com que ele adquira uma forma quase esférca com euio igual a 696,000 km. (b) © asterdide Gaspra é um corpo com forma irregular eujo comprimento é aproximadamente igual 220 km. A massa aproximada de Gaspra é somente de 10" kg, ¢ as forgas gravitacionais entre suas partes no sto suficientes para superar as focgas interatOmicas que fazem Gaspra manter sua forma sida, 12.2 LEI DE NEWTON DA GRAVITAGAO 3 FRGURA 124 Principio de funcionamento de uma balanga de Cavendish, usada ppara.a determinacHo do valor de G. (O fingulo de deflexto esté exagerado para maior clareza, DETERMINAGAO DO VALOR DE G Para determinar o valor da constante gravitacional G, devemos medir a forga gravita- cional entee dois corpos de massas conhecidas m, ¢ m, separadas por uma distincia r co- nhecida. Esta forga é extremamente pequena para corpos existentes em laborat6rios, mas ela pode ser medida com um instrumento denominado balanea de toredo, usada em 1798 por Henry Cavendish para determinar 0 valor de G. ‘Uma versio moderna da balanga de Cavendish 6 indicada na Figura 12.6. Uma haste leve ‘e rigida em forma de letra T invertida 6 sustentada verticalmente por uma fibra de quartzo fina, Duas pequenas esferas, cada uma com massa m,, estdo fixas nas extremidades dos bragos horizontais da armagio em forma de T. Ao aproximarmos duas esferas grandes, cada ‘uma com massa m,, nas posigdes indicadas, as forgas gravitacionais fazem oT girar de um. ‘pequeno fingulo devido & torgdo. Para medir esse Angulo, fazemos um feixe de luz incidir sobre um espelho fixo na haste do T, O feixe refletido atinge uma escala graduada e, quando oT sofre uma torgdo, o feixe refletido se move ao longo da escala. Depois de calibrar a balanga de Cavendish, podemos medir as forgas gravitacionais e, portanto, determinar 0 valor de G. O valor atualmente aceito (em unidades SI) € dado por G = 66725985) x 10°" N+m?/kg? Com trés algarismos significativos, escrevemos: G = 6,67 « 10°" N + mifkg*. Como 1 N= 1 kg+mis', as unidades de G (em unidades fundamentais do SI) também podem ser cexpressas como m'/(kg +s’). [As forgas gravitacionais devem ser adicionadas vetorialmente. Considere duas massas exercendo forcas gravitacionais sobre uma terceira massa, a forga resultante sobre a terceira ‘massa é igual & soma vetorial dessas duas forgas gravitacionais. No Exemplo 12.3 utilizamos cesta propriedade, normalmente chamada de superposiedo de forgas. hn Couto de uma forga gravitacional A massa m, de uma das cesferas pequenas da balanga de Cavendish é igual a 0,0100 kg, a massa m, de uma das esferas grandes ¢ igual a 0,500 kg, © & (667 x10" N SOLUGAO O médulo de cada forga 6 dado por kg X0.0100 Kg)(0,500 ke distincia entre o centro de massa da osfera pequena e o centro de ‘massa da esfera grande 6 igual a 0,0500 m. Caleule a forga _gravitacional F, sobre cada esfera produida pela esfera mais proxima, Rs ‘celeragdo produzida por atra aque uma esfera pequena e uma eafera grande sojam destacadas do Aisposiivo deserito no Exemplo 12.1 ¢colocadas # uma distancia {de0,0500 m (entre seus centros) em um local do espago muito afastado de outros corpos. Qual & 0 médulo da acolerasio de cada esfera em elagto 8 um sistema inercial? 0 gravitacional Suponha (9.0500 mj? Esta forga 6 muito pequena. Lembrete: Os dois compos sofrem orgas com médulos iguais,embora suas massas sejam muito diferentes. SSOLUGAO A forga sobre cada esfera possu o mesmo médulo caleulado no Exemplo 12.1, acelerapio a, da esfera menor possui médulo E133 x10" N #13310 mv? mm opt” 13* 10" 4 caPiTuLo 12. GRAVITAGAO A aceleragdo a, da esfera maior possui médulo E133 10° N y= ew NON 66 10 mist oon “Oso” AOI BRL ‘Superposig&o de forgas gravitacionais ‘Tiésesteras esto localizadas nos véntices de um triingulo retingulo de 45° (Figura 125). Determine o médulo, a diegdo e o sentido da forga sravitacional esultante sobre a esfera menor exercida pela agio das dus esferas maiores, SOLUGAO Devemos usar o prinefpio da saperposicio: a forca ‘gravitacional resultante sobre a esfera menor 6 a soma vetoral das dus forgas gravitacionais produzidas pelas esferas maiores. Podemos calcular a soma vetorial usando componentes, mas injciaimente achamos os médulos das forgas. O médulo da forga FF exercida pels esfera grande superior sobre aesfera menor & dado por (6651 x 10-" N +m? kg? 10.500 kg}(0,0100 kg) (0.200 my + (0,200 m)? = 417 x10" N, (0 médulo da forge F, exercida pela esfera grande inferior é dado por Fy = (65110 N omg? (0500 kg}0.0100 kes) (0.200 m) FR = 83410 N, 0s componentes xy destasforgas sto Fim (47 10° NY(o0s 45") = 295% 10""N, Ry = (417 x10" Ny(Gen 45") = 2,95 x10" N, R= 83410 N, B20. (0s componentes da forg resultante sobre esters menor so diados por Row Fit Ry = ls x10", Fw By, + Fy, = 295 x10 N. ‘Talvez.o aspecto mais marcante sobre a forga gravitacional que um corpo exerce sobre outro é que ela atua a disténcia sem nenhum contato entre os corpos. As forgas eléticas € ‘magnéticas também possuem este aspecto mais marcante, bem como as forgas da interagio fraca © da interagdo forte discutidas na Seco 5.6 (Fisica 1). O conecito de campo é um ‘métodbo itil para descrever forgas que atuam a distancia, Um corpo produz uma perturbacio ‘ou campo em todos 08 pontos do espago, ¢a forga que atua sobre outro corpo situado em um dado ponto é uma resposta do campo do primeiro corpo nesse ponto. Existem campos asso- ciados com as forgas que atuam a distincia, de modo que mencionaremos campos ‘gravitacionais, campos elétricos, campos magnéticos, e assjm por diante. Néo necessitamos do conceito de campo gravitacional para os estudos deste capitulo, de modo que no momento no prosseguiremos essa discussio. Porém, em capitulos posteriores, verificaremos que 0 conceito de campo uma ferramenta extremamente poderosa para descrever interagées clétricas e magnéticas. Embora as forgas sobre as esferas possuam médulos iguais, os _médulos das duas aceleragbes ndo sto iguais. Note também que as aceleragées no slo constantes; as forgas grevitacionais aumentam {A medida que as esferas se aproximam. ‘GURA 25 A force gravitacional resultante sobre a esfera de 0,0100 kg € a soma vetoral das forgas gravtacionais exercidas sobre ela elas duas esferas de 0,500 kg. ‘© modulo da forga resutante 6 dado por B= JEP + E® = J13* 10° NY + (295 x 10 -F NY = 117x10"'N, sun direso em relat ao eixo Or 6 dterminada pelo tngulo 2.95 x10°* N Soactan ae S10 N Vocé capa de mostrar que esa fora nd est dirigida para ‘centro de massa das duasesferas maiores? (Veja o Problema 1242) 146", 123, PESO 12.3 Peso fo PESO Definimos o peso de um corpo na Segio 4.5 (Fisica 1) como a forga de atragao gravita- cional exercida pela Terra sobre o corpo. Podemos estender nossa definigdo, O peso de um ‘corpo é a forga gravitacional resultante exercida por todos os corpos do universo sobre © corpo. Quando o corpo esté préximo da superficie terestre, podemos desprezar todas as ‘outras forgus gravitacionais e considerar somente a atraglo gravitacional exercida pela Terra sobte o corpo, Na superficie da Lua consideramos 0 peso do corpo como a atrago gravita cional exercida pela Lua sobre o corpo, assim por diante. ‘Se modelarmos a Terra como um corpo esfrico de raio Ry € massa m, 0 peso w de um corpo pequeno de massa m na superficie terestre (a uma disténcia R do seu centro) € dado por 2.3) ve Fn GMM (Peso de wm compo de massa m na a Fo SA Sti eet) PPorém tamibém sabemos da Segio 45 que o peso w de um corpo, é a forga que produz uma aceleragdo g quando o corpo esti em queda live, entio, pela segunda let de Newton, Ww = mg. Igualando esta relagdo com a Equagio (12.3) e dividindo por m, obtemos z ore (aceleragao da gravidade na superficie terrestre). 24) ‘A celoragio da gravidade g éindependente da massa m do corpo, porque m no aparece na felagio anterior. Jé conhecfamos este resultado, porém agora verficamos como ele decorre da fei da gravitago. Com excegio de m, a8 demais grandezas da Bquacdo (12.4) so mensurdvels, poranto usando-se esta relagdo podemos determinar a massa da Tera. Explicitando my da Equagéo (12.4) e usando os valores R; = 6380 km = 6,38 x 10° meg = 9,80 m/s’, achamos Re? mp = = 5,98 x 10™ kg, resultado bem préximo do valor de 5,974 x 10* kg atualmente aceito, Quando Cavendish mediu G, ele determinou a massa da Terra usando este método, ‘Em um ponto acima da superficie terrestre situado a uma distincia r do centro da Terra (a.uma altura r ~ Ry acima da superficie), o peso de um corpo é dado pela Equagto (12.3) suibsttuindo-se Ry por r, mgm (25) 7 © peso de um corpo diminui com o inverso do quadrado da distncia a0 centro da Terra |A Figura 12.6 mostra como o peso varia com a altura acima da Terra para uma astronauta {que pest 700 N na superficie terestre. woke ‘Quando est em um aviso voando ‘uma altimde elevada, voce pes realmente menos por estar mais Tonge do centro da Terra do que {quando esti sobre a superficie terreste. O efeito 6 bastante ppequeno, poréim mensutivel Vocé & capaz.de mostrar que, a ‘uma altura de 10 km acima da superficie terresee, sen peso é procisamente 0.3% menor do que seu peso sobre a superficie tereste? FHquRa 26 Uma astronauta ‘pesando 700 N na superficie teresie sole a ago de uma ‘orga gravitacional menor em pontos acima dessa superficie (10 m= 1000 km). A astronauta esté a uma distancia r do centro ‘da ‘Tera; sua altura acima da “superficie terestre & dada por Po Ry= r= 6238 10°, 6 CAPITULO 12 GRAVITAGAO © peso aparente de um corpo na superficie terrestre difere ligeiramente da forga de atragZo gravitacional exercida pela Terra porque a Terra gira e, portanto, ela no & pre cisamente um sistema de referéncia inercial. Em nossa discussio anterior desprezamos este efeito e a Terra foi considerada um sistema de referéncia inercial. Voltaremos a di cutir o efeito da rotagdo da Terra na Segao 12.8. [Em nossa discussdo sobre peso, consideramos a Terra um corpo que possui aproxi- madamente uma distribuigdo de massa com simetria esférica. Porém isso ndo significa supor que a Terra seja uniforme. Para provar que ela nio pode set uniforme, vamos inicialmente calcular sua densidade média; ou seja, a massa por unidade de volume da Terra. Supondo que ela seja esférica, seu volume & 4p at a Vp = Say? = £4(6,38 x 10° m)* = 1,09 x 10" m’ : $(638 x 10° m)? = 10 (p(x 1000 kg/m?) | A donsidade média p (letra grega “r6")¢ igual & massa total dvidida pelo volume vapor tofal da Terra, 2 1, , 39110 Kg. 5500 kg/m? = 5,5 glen’. wo} | Néctes Ve 109 x 10" m? 8 | gue” , 2 eS (Compare com a densidade da égua dada por 1000 ky/m’ = 1,00 gem’,) Caso a Terra SE His fosse uniforme, as rochas nas vizinhangas da superficie terestre deveriam possuir esta I Min ensidade, Na eaidade 8 rochasigneas da superficie terest, tas como ogranito © 0 art rah gnaisse, possuem uma densidade aproximadamente igual a 3000 kg/m’ = 3 gicm’, em- wttheH "bora algumas rochas baséticas possuam uma densidade aproximadamente igual a 6 a 5000 kg/m? = 5,00 g/cm’. Portanto a Terra ndo pode ser uniforme,¢ o interior da Terra deve possuir uma densidad maior do que a densidade da superficie terrestre para que a sua densidade média seja de 5500 kg/m’ = 5,50 gem’ De acordo com modelos geofi 0s do interior da Terra, a densidade méxima no centro da Terra é aproximadamente igual a 13,000 kg/mm’ = 13 g/cm’, A Figura 12.7 mostra um grifico da densidade em fungio da distancia ao centro da ‘Terra. guna 127 A densidade diminui & ‘medida que aumenta a distancia 20 centro da Ter, GOL Gravidade em Marte Voce est projetando uma missto para Jevar homens até a superficie de Marte, que possui aio rq 340 10° me massa my = 682 x 10” kg, O vefulo explorador que deve pousar era Marte posui um peso na Tea ‘gual a 39.200 N. Caluleo peso Fea aceleragfo gy devorrentes da gravidade em Marte: ) «uma altura de 6,0 10° m acima da superticie de Mate (a distinc entre a bia do saslite Fobos ca superficie de Mart); b sobre a superficie de Marte. Despreze os efeitos das (rauito pequenas luis de Marte 2 65110" No 3 Pag*)(6, 42. 10" g)(4000 ke) (410° my = 1940 N. A aceleragio decorrente da gravidade de Marte no ponto considerado é SOLUGAO 4) Ne Equagdo (125) substiuios a massa my fee N. 0.48 mist or my. O valor da constante gravitacional G & sempre o mesmo em qualquer local do univesso; ele é uma constant fsica fundamental. A distincia r entre 0 ponto © 0 centro de Marte dada por 7 = (6,0 x10" m) + (340 x 10° m) = 94% 10" m. ‘A massa m da nave espacial que deve pousar em Macte é dada pelo seu peso na Terra w dividide pela aceleragio da gravidade @ na Terra: 39.200 N 7g OR mst ‘A massa da nave & sempre a mesma esteja ela na Terra ou em, Marte, ow em qualquer lugar entre estes planetas. Usando a Equagio (12.5), = 4000 kg. rm” 4000 kg Esta acelerago é a mesma experimentada por Fobos em sua ‘rita, a uma altura de 6:0 x 10° m acim da supertcie de Man, 1) Para achar F © gyn supers de Man repetios os cileuls anteriores, substtuindor = 94x 10° m por Ry = 3,40 x 10° m. De modo altematvo, como F sy $80 Jnversamente proporcionais air (em qualquer ponte fora do planeta), podemos molipicaro resultado da paste (a) pelo fator 94x10) 3,0 «10% m CConvidamos voc® a completa os ecules pelos dois métodos ‘mostrar que na superficie de Mare f= 15.00 Ne y= 3,7 Ou seja, Fe gy na superficie do Marte possuem valores aproximadamenteiguas a 40% dos respectivo valores na supericie da Te,

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