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CONFORTO TÉRMICO

Definir conforto térmico é bastante difícil pois, além dos factores


físicos, envolve uma gama de factores pessoais que tornam sua
definição bastante subjectiva. Desta forma, o conforto térmico pode
ser visto e analisado sob dois pontos de vista: pessoal ou ambiental. Se
formos considerar apenas o ponto de vista pessoal, define-se
conforto térmico como sendo uma condição mental que expresse satisfação com o
ambiente térmico. Do ponto de vista físico, confortável é o ambiente cujas condições
permitam a manutenção da temperatura interna sem a necessidade de serem accionados
os mecanismos termo reguladores, ou seja, é necessário que o organismo humano se
encontre em equilibrismo térmico com o meio ambiente

O conforto térmico é, em linhas gerais, obtido por trocas térmicas que dependem de
vários factores, ambientais ou pessoais, governados por processos físicos, como
convecção, radiação, evaporação e eventualmente condução. De acordo com literatura o
Conforto Térmico Humano e a sua resposta fisiológica, ao stress térmico, dependem da
produção de calor metabólico, do nível de factores ambientais (velocidade do vento,
temperatura do ar, humidade relativa e temperatura média radiante) e do tipo de roupa
que o indivíduo usar. O efeito conjugado dos mesmos é que definirá o grau de conforto
ou desconforto térmico sentido pelas pessoas. Desta forma, os parâmetros mais
importantes do conforto térmico subdividem-se em duas classes:
Metabolismo refere-se ao processo dos organismos vivos por onde substâncias são
transformadas nos tecidos com uma mudança no gasto energético vestimenta relaciona-
se a uma resistência térmica interposta entre o corpo e o meio ambiente e, também, a
permeabilidade ao vapor d’água. Como mencionado, a quantidade de calor trocada
depende da diferença entre a temperatura superficial e o meio, esta diminui à medida
que aumenta a resistência térmica. Portanto, quanto mais espessas, menos condutivas e
menos permeáveis forem às roupas, maior dificuldade terá o organismo para trocar calor
com o meio ambiente. Já que a roupa reduz a perda de calor, a mesma pode ser
classificada de acordo com o seu valor de isolamento.

Vestuário na idade média: No início as roupas eram feiras em casa. As famílias criavam ovelhas e
cultivavam o linho. Quando as cidades começaram a crescer, surgiram lojas especializadas, dirigidas
por tecelões, alfaiates, remendões e outros artesões que faziam roupas.

Mais tarde, as túnicas soltas começaram a ser substituídas por roupas ajustadas ao corpo. As
mulheres começaram a usar vestidos compridos, e justos no busto. Os homens vestiam
calções soltos debaixo da túnica, além de vários tipos de coberturas para as pernas. Nos
séculos XII e XIII, as mulheres punham redes nos cabelos, usavam véus e panos para cobrir o
pescoço, como algumas ordens de religiosas usam até hoje. Os homens usavam na cabeça
capuzes com pontas compridas. Tanto homens quanto mulheres vestiam uma sobreveeste
copiada dos trajes dos cruzados.

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O tipo de roupas usadas por uma dada pessoa varia de região para região e de pessoa
para pessoa, e também da ocasião. Isto acontece basicamente porque:

Diferentes roupas são usadas em diferentes ocasiões e lugares, como, por exemplo,
trabalho, escola ou casa. Ao longo da história, diferentes civilizações vestiram roupas
mais por motivos culturais, como decoração ou ornamentos, do que por necessidade
Não se sabe ao certo quando é que o uso de roupas por parte do ser humano começou.
Mas acredita-se que o uso de roupas por parte do homem começou e se espalhou
provavelmente para providenciar protecção contra fautores naturais e por aparência. Um
caçador pré-histórico poderia usar a pele de um urso para mantê-lo quente e/ou como um
sinal de força, bravura e habilidade como caçador. Ralf Kittler, Manfred Kayser e Mark
Stoneking, antropólogos do Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology,
conduziram uma análise genética de espécies de piolhos que possuem preferência pela
relativamente escassa pelagem do corpo humano (ao invés da pelagem do couro cabeludo.
Antiguidade: Estátuas fornecem valiosas pistas sobre o vestuário de povos antigos.
Muito do que sabemos sobre estilos de roupas desde o início da
antiguidade, que começara há cinco mil anos atrás, e duraria até 400
a.C., vem de desenhos inscritos e pintura em vasos e em paredes, bem
como de estátuas. Ao contrário de jóias.
Homens e mulheres, vestiam peles de animais, naturais, com a evolução
passaram a curtilas, a fiar panos em lã pura, passando ao linho pano-cru,
linhagem, serrubeco etc.
É de crer que outrora todos vestissem da mesma forma, com o desenvolvimento das
tribos o vestuário desenvolveu-se consoante o local e o clima onde habitavam.
Nos nossos dias o extracto social das pessoas ainda se mede pela forma de vestir,
embora por vezes seja uma ilusão, mas é notório que os citadinos têm outros hábitos de
vestir diferentes dos meios rurais.

O objectivo dos sistemas de climatização é promover condições térmicas e de qualidade


do ar aceitáveis para o ser humano. Conforto térmico é definido pela norma ISO-7730
como: É o estado de alma que expressa satisfação com ambiente térmico especificação
das condições de conforto térmico para este efeito existem diversas normas e
regulamentos que especificam as condições necessárias para se estar confortável:

Calefacção é o sistema de aquecimento em recintos fechados, muito utilizado em países


de clima temperado e frio. Há muito tempo utilizado, desde que os homens das cavernas
incendiavam madeira, aquecendo o ar no interior do recinto.

Durante o auge do Império Romano o sistema evoluiu. As pessoas passaram a utilizar


duos, que espalhavam o ar quente por toda a habitação, sendo necessário ter o fogo em
apenas um lugar, e não em cada cómodo. Processo conhecido como calefacção central.

Durante a Idade Média o sistema de calefacção central foi abandonado. Novamente foi
utilizado o fogo em cada parte da moradia. Porém, no lugar das fogueiras no chão,

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estabeleceram-se lareiras. A ideia de construir chaminés também é desta época, por
causa do fumo que se acumulava no recinto.

Com o passar do tempo, e o descobrimento de novas formas de energia, criou-se o


radiador eléctrico, radiador a vapor, sistemas de aquecimento pela energia solar. Porém,
ainda nos dias actuais é comum existirem lareiras no interior das casas situadas em
regiões frias

O conforto térmico depende de muitos factores:


Temperatura, Pressão Vento, Humidade
Para este efeito existem diversas normas e regulamentos que especificam as condições
necessárias para se estar confortável. Para se garantir o conforto térmico é preciso
haver equilíbrio entre o calor produzido pelo corpo e o calor perdido pelo corpo. Um
espaço apresenta condições de conforto quando não mais do que 10% dos seus ocupantes
se sintam desconfortáveis.
Desconforto Térmico Local Assimetria da temperatura radiante de janelas ou
outra superfície vertical fria deve ser inferior a 10ºC.

Necessidades térmicas nas habitações.


•O desempenho térmico do edifício deve ser avaliado e optimizado na fase de concepção
recorrendo a programas de simulação de edifícios, Para avaliação do conforto térmico e
eventual decisão por sistemas activos deve utilizar-se o modelo de conforto adaptativo.
Em Portugal é necessário recorrer a sistemas activos para conseguir obter conforto
térmico na estação de aquecimento. Em Portugal é possível, através de boas soluções
arquitectónicas e construtivas, conseguir conforto térmico sem a utilização de sistemas
activos durante a quase totalidade dos dias de Verão. As excepções ocorrem quando se
verificam séries de dias seguidos com sol e temperaturas médias elevadas
Soluções activas.
Aquecimento ambiente radiadores a água Ventiloconvectores Radiadores (emissor
estático de calor). Ventilo convectores (permutador, ventilador, filtro). Resposta muito
rápida porque aquece directamente o ar ambiente, Baixo custo de instalação para
aquecimento e arrefecimento, Pavimento radiante. Custo elevado de instalação. Produção
térmica por efeito Joule. Custo de instalação muito baixo Produção térmica por caldeira
mural a gás. Custo de instalação baixo, Conveniência na utilização, desde que ligada a
rede de abastecimento, produção térmica por bomba de calor ar/água.
custo de instalação elevado, Produção térmica centralizada. Existem caldeiras murais,
disponíveis no mercado, com rendimentos energéticos superiores aos rendimentos que se
conseguem atingir num
Sistema centralizado de produção e distribuição de calor baseado em caldeiras centrais
de maior dimensão. Sistemas centrais têm sempre associadas perdas de energia na
distribuição de calor,
Existem bombas de calor de pequena dimensão disponíveis no mercado

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Lareiras talvez sejam a forma de aquecimento em espaço coberto mais antigo que se
conhece. Não como a conhecemos hoje mas provavelmente já seria utilizada desde
quando o homem descobriu o fogo e o transportou para as cavernas. Durante muitos
séculos foi utilizada como meio de aquecimento assim como para cozinhar. Só com o
desenvolvimento urbano e o aparecimento de outras fontes de energia perdeu a sua
relevância, e com ela as florestas foram votadas ao abandono, embora nos meios rurais,
ainda continue a ser a principal fonte de aquecimento.
Hoje há lareiras a gás, eléctricas, energia solar, raios ultravioleta etc.
As braseiras foram outra das formas de aquecimento, eram colocadas em
pequenos espaços fechados com a finalidade de os aquecer, porém eram muito perigosas
devido à libertação de anidrido carbono o que provocou muitos acidentes trágicos.

Evolução do Saber Habitar Moderno. Quando os primeiros homens descobriram a força


do fogo como uma utilidade, deram um passo em direcção a um novo caminho no nosso
desenvolvimento e o fogo passou a ser um fiel companheiro do Homem ao longo da sua
vida. Ainda hoje tem uma força simbólica inquebrável e proporciona calor e conforto aos
nossos lares.

Tipos de aquecimento:
Lareiras eléctricas, lareiras a gás, salamandras
A energia solar, foto voltaica, geotérmica, forno solar habiecologico, bombas de calor e
caldeiras de bio massa.

O aquecimento central é um sistema que nos permite aumentar a temperatura ambiente


e baixar a humidade relativa do ar no interior de um espaço fechado, criando condições
que permitam aos utilizadores sentirem-se confortáveis, mesmo em situações de baixas
temperaturas exteriores

O Ar Condicionado não é um electrodoméstico vulgar. Para ser eficiente necessita de ser


devidamente calculado, instalado de acordo com perfeita difusão pelo espaço a
climatizar, ter pressões de gás correctas, tubagens limpas, desidratadas e bem
dimensionadas. Exija profissionais responsáveis e competentes.

Os sistemas de ar condicionado são o melhor meio de controlo de temperatura, da


humidade, da limpeza e da distribuição do ar.

As unidades de ar condicionado pode também funcionar como aquecedor mas com uma
tecnologia mais avançada e eficaz. Podemos usufruir duma temperatura constante o ano
todo, independentemente das condições atmosféricas exteriores. É uma alternativa ao
aquecimento tradicional mais amiga do ambiente pois usa a energia do ar exterior,
trazendo-a para dentro de casa. Daí que tenha o nome de Bomba de Calor:
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O isolamento térmico de edifícios é fundamental para garantir o conforto térmico
em casa, durante todo o ano, principalmente, no Inverno. Para além do conforto e da
redução de custos com equipamentos de aquecimento/arrefecimento, consumos de
energia e conservação das construções, é importante destacar que um isolamento
térmico adequado tem grandes vantagens para a saúde (p. ex. para doenças
reumáticas, respiratórias). Ao construir casa ou em grandes remodelações, é
importante aplicar isolamento térmico nas coberturas (telhado ou terraço), paredes
exteriores e pavimentos, de acordo com as normas em vigor (Regulamento das
Características do Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) - Decreto-Lei nº
80/2006, 4 de Abril) e seguindo as instruções dos fabricantes, de forma a obter
boas condições de conforto e salubridade.
• Coberturas (terraço ou telhado): Utilizar isolantes térmicos imperecíveis e
resistentes à água, em placas com espessura mínima de 6 cm, colocado
preferencialmente sobre a laje e sobre a camada de impermeabilização. Em
telhados sobre laje inclinada, podem ser utilizadas placas de isolante com estrias
para assentamento directo da telha.
• Paredes exteriores: Aplicar isolamento contínuo pelo exterior com materiais
permeáveis ao vapor com espessura mínima de 4 cm – esta solução elimina as
fontes térmicas e permite o melhor aproveitamento da inércia térmica do
edifício, mantendo a temperatura mais uniforme durante o dia e a noite.
• Pavimentos em contacto com o solo: Utilizar isolantes térmicos imperecíveis e
resistentes à água; ou pavimentos de madeira flutuantes com caixa.

O Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios tem como


objecto:

• Estabelecer as regras a observar no projecto de todos os edifícios de habitação e dos


edifícios de serviços sem sistemas de climatização centralizados de modo que:

- As exigências de conforto térmico, seja ele de aquecimento ou de arrefecimento, e de


ventilação para garantia de qualidade do ar no interior dos edifícios
- Sejam minimizadas as situações patológicas nos elementos de construção provocadas
pela ocorrência de condensações superficiais ou internas, com potencial impacte negativo
na durabilidade dos elementos de construção e na qualidade do ar interior.

Este Decreto-Lei estabelece o seguinte:

• Índices e parâmetros de caracterização do comportamento térmico dos edifícios


(necessidades energéticas para aquecimento, arrefecimento.
• Limitações das necessidades nominais de energia útil para aquecimento. Estas variam,
dependendo da zona climática, da sua envolvente e do aproveitamento dos ganhos solares
e internos e de outras formas de energias renováveis;
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• Limitações das necessidades nominais globais de energia primária de um edifício;

• Requisitos mínimos de qualidade térmica dos edifícios;

• Requisitos de qualidade térmica e ambiental de referência para os edifícios de


habitação uni familiar;

• Métodos normalizados de cálculo das necessidades energéticas;

Conforto térmico: Aspecto pouco considerado nas nossas edificações, o condicionamento


térmico é um dos itens de grande importância na habitabilidade das mesmas.
Todos conhecemos as queixas relacionadas a ambientes quentes no verão e frios no
Inverno.
Através do estudo da insolação, pode-se definir a orientação óptima da construção e os
seus ambientes, controlando a incidência dos raios solares, através de beirais, varandas,
etc. Para um bom desempenho térmico da edificação, porém, outros factores devem
também ser considerados:
A direcção dos ventos dominantes, por exemplo, tem influência na ventilação interna, que
por sua vez é influenciada pela posição e tipo das janelas.
O isolamento térmico da edificação é também um importante factor a ser considerado.
Uma vez que o calor é transmitido, também, através das paredes e telhados, o fenómeno
pode ser controlado através de tal isolamento.
Finalmente, deve-se mencionar que tipo, cor e textura dos acabamentos externos
também têm influência na absorção de calor.

VIDRO DUPLO OU INSULADO: O uso de vidro de paredes duplas ou insulados é


relativamente novo, o uso destes vidros é muito comum devido às baixas temperaturas.

A exigência de conforto nas edificações impõe-se cada vez mais. Daí a aplicabilidade do
vidro duplo pelo seu excelente desempenho térmico (controla a entrada de calor e luz),
bem como para a redução de ruídos. Perfeito para barreiras sonoras.
A câmara-de-ar (gás) seca e imóvel do vidro reduz o coeficiente de condutividade
térmica garantindo assim excelente isolamento térmico. A aplicação de vidro reflectivo
ou vidro low-e possibilita maiores ganhos de coeficiente de sombra. Esta solução mantém
alta transmissão luminosa ao produto e proporciona grande economia em energia.

Outras formas de aquecimento usadas na antiguidade eram casas com coberturas


de colmo, posteriormente ardósia ou telha, com os animais a habitarem nos rés-do-chãos
o que proporcionava mais calor para a habitação, o interior em madeira e paredes muito
largas. Estas em alguns casos e conforme o extracto social eram esboçadas a cinza,
barro, argamassa, ou até de excremento de vaca.
De uma forma geral pessoas com extractos sociais mais elevados ostentavam habitações
sumptuosas exibindo o melhor conforto e o mais moderno equipamento para aquecimento,

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quer seja o gás recuperadores de calor, solar ou eólica, enquanto os mais desfavorecidos
se ficam pelo irradiador a óleo, convector, salamandra ou a tradicional lareira consoante
o caso.

É muito usual entrarmos num escritório ou centro comercial em qualquer época do ano e
estes estarem quentes ou frescos, consoante a época, o mesmo não acontece com quem
trabalha numa oficina de automóveis, serralharia ou na construção civil.
Se um indivíduo aufere rendimento mais elevado é natural que tenha a sua casa sempre
confortável, enquanto quem aufere baixos salários apenas houve falar que existem.

Num contexto social, a pessoa com salários mais elevados tende sempre a desfazer-se
dos seus pertences mais antigos e mais gastadores, tem a sua habitação inteligente, com
energias alternativas, as chamadas energias limpas ou geotérmicas, não tem
interruptores em casa, usa células fotoeléctricas, tem exposição solar adequada, tem
lâmpadas e electrodomésticos de classe A++, usa automóveis híbridos, veste roupa nova
todos os dias, caminha em frente sem olhar para o lado.
A pessoa com recursos financeiros mais parcos, continuam com os pertences mais
antigos ou adquirem outros a preços mais compatíveis, economizando na compra, e
gastando no consumo energético.
Sabem que existe conforto térmico, mas para alguns é ainda um caminho muito longo a
percorrer, sabem que existe e sabem fazê-lo, sabem como é e quem o tem, mas apenas
sabem. Resignando-se a sua condição social.
Presentemente a lei já obriga a métodos de construção com climatização térmica e
acústica, mas devido a uma ineficácia ou laxismo das autoridades responsáveis,
continuam-se a edificar prédios que exibem ficha técnica certificada e com enormes
deficiências sem que haja responsáveis.
Os socialmente mais abastados vão adquirir estas modernas habitações vendendo ou
arrendando as suas desconfortáveis, ás classes sócias mais desfavorecidas, exigindo-
lhes por vezes rendas isurbitantes e condições de habitabilidade deficitárias.
Estas classes gostariam de economizar energia em todos os aspectos, mas enquanto uma
lâmpada economizadora continuar a custar 1/3 do seu gasto mensal em energia, ou um
fogão/frigorifico custar o equivalente ao seu salário mensal, eles irão continuar a gastar
sem querer, porque a única forma de não consumirem, é não ascender lâmpadas, ligar
frigoríficos, fogões, irradiadores etc.

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