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O conforto térmico é, em linhas gerais, obtido por trocas térmicas que dependem de
vários factores, ambientais ou pessoais, governados por processos físicos, como
convecção, radiação, evaporação e eventualmente condução. De acordo com literatura o
Conforto Térmico Humano e a sua resposta fisiológica, ao stress térmico, dependem da
produção de calor metabólico, do nível de factores ambientais (velocidade do vento,
temperatura do ar, humidade relativa e temperatura média radiante) e do tipo de roupa
que o indivíduo usar. O efeito conjugado dos mesmos é que definirá o grau de conforto
ou desconforto térmico sentido pelas pessoas. Desta forma, os parâmetros mais
importantes do conforto térmico subdividem-se em duas classes:
Metabolismo refere-se ao processo dos organismos vivos por onde substâncias são
transformadas nos tecidos com uma mudança no gasto energético vestimenta relaciona-
se a uma resistência térmica interposta entre o corpo e o meio ambiente e, também, a
permeabilidade ao vapor d’água. Como mencionado, a quantidade de calor trocada
depende da diferença entre a temperatura superficial e o meio, esta diminui à medida
que aumenta a resistência térmica. Portanto, quanto mais espessas, menos condutivas e
menos permeáveis forem às roupas, maior dificuldade terá o organismo para trocar calor
com o meio ambiente. Já que a roupa reduz a perda de calor, a mesma pode ser
classificada de acordo com o seu valor de isolamento.
Vestuário na idade média: No início as roupas eram feiras em casa. As famílias criavam ovelhas e
cultivavam o linho. Quando as cidades começaram a crescer, surgiram lojas especializadas, dirigidas
por tecelões, alfaiates, remendões e outros artesões que faziam roupas.
Mais tarde, as túnicas soltas começaram a ser substituídas por roupas ajustadas ao corpo. As
mulheres começaram a usar vestidos compridos, e justos no busto. Os homens vestiam
calções soltos debaixo da túnica, além de vários tipos de coberturas para as pernas. Nos
séculos XII e XIII, as mulheres punham redes nos cabelos, usavam véus e panos para cobrir o
pescoço, como algumas ordens de religiosas usam até hoje. Os homens usavam na cabeça
capuzes com pontas compridas. Tanto homens quanto mulheres vestiam uma sobreveeste
copiada dos trajes dos cruzados.
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O tipo de roupas usadas por uma dada pessoa varia de região para região e de pessoa
para pessoa, e também da ocasião. Isto acontece basicamente porque:
Diferentes roupas são usadas em diferentes ocasiões e lugares, como, por exemplo,
trabalho, escola ou casa. Ao longo da história, diferentes civilizações vestiram roupas
mais por motivos culturais, como decoração ou ornamentos, do que por necessidade
Não se sabe ao certo quando é que o uso de roupas por parte do ser humano começou.
Mas acredita-se que o uso de roupas por parte do homem começou e se espalhou
provavelmente para providenciar protecção contra fautores naturais e por aparência. Um
caçador pré-histórico poderia usar a pele de um urso para mantê-lo quente e/ou como um
sinal de força, bravura e habilidade como caçador. Ralf Kittler, Manfred Kayser e Mark
Stoneking, antropólogos do Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology,
conduziram uma análise genética de espécies de piolhos que possuem preferência pela
relativamente escassa pelagem do corpo humano (ao invés da pelagem do couro cabeludo.
Antiguidade: Estátuas fornecem valiosas pistas sobre o vestuário de povos antigos.
Muito do que sabemos sobre estilos de roupas desde o início da
antiguidade, que começara há cinco mil anos atrás, e duraria até 400
a.C., vem de desenhos inscritos e pintura em vasos e em paredes, bem
como de estátuas. Ao contrário de jóias.
Homens e mulheres, vestiam peles de animais, naturais, com a evolução
passaram a curtilas, a fiar panos em lã pura, passando ao linho pano-cru,
linhagem, serrubeco etc.
É de crer que outrora todos vestissem da mesma forma, com o desenvolvimento das
tribos o vestuário desenvolveu-se consoante o local e o clima onde habitavam.
Nos nossos dias o extracto social das pessoas ainda se mede pela forma de vestir,
embora por vezes seja uma ilusão, mas é notório que os citadinos têm outros hábitos de
vestir diferentes dos meios rurais.
Durante a Idade Média o sistema de calefacção central foi abandonado. Novamente foi
utilizado o fogo em cada parte da moradia. Porém, no lugar das fogueiras no chão,
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estabeleceram-se lareiras. A ideia de construir chaminés também é desta época, por
causa do fumo que se acumulava no recinto.
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Lareiras talvez sejam a forma de aquecimento em espaço coberto mais antigo que se
conhece. Não como a conhecemos hoje mas provavelmente já seria utilizada desde
quando o homem descobriu o fogo e o transportou para as cavernas. Durante muitos
séculos foi utilizada como meio de aquecimento assim como para cozinhar. Só com o
desenvolvimento urbano e o aparecimento de outras fontes de energia perdeu a sua
relevância, e com ela as florestas foram votadas ao abandono, embora nos meios rurais,
ainda continue a ser a principal fonte de aquecimento.
Hoje há lareiras a gás, eléctricas, energia solar, raios ultravioleta etc.
As braseiras foram outra das formas de aquecimento, eram colocadas em
pequenos espaços fechados com a finalidade de os aquecer, porém eram muito perigosas
devido à libertação de anidrido carbono o que provocou muitos acidentes trágicos.
Tipos de aquecimento:
Lareiras eléctricas, lareiras a gás, salamandras
A energia solar, foto voltaica, geotérmica, forno solar habiecologico, bombas de calor e
caldeiras de bio massa.
As unidades de ar condicionado pode também funcionar como aquecedor mas com uma
tecnologia mais avançada e eficaz. Podemos usufruir duma temperatura constante o ano
todo, independentemente das condições atmosféricas exteriores. É uma alternativa ao
aquecimento tradicional mais amiga do ambiente pois usa a energia do ar exterior,
trazendo-a para dentro de casa. Daí que tenha o nome de Bomba de Calor:
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O isolamento térmico de edifícios é fundamental para garantir o conforto térmico
em casa, durante todo o ano, principalmente, no Inverno. Para além do conforto e da
redução de custos com equipamentos de aquecimento/arrefecimento, consumos de
energia e conservação das construções, é importante destacar que um isolamento
térmico adequado tem grandes vantagens para a saúde (p. ex. para doenças
reumáticas, respiratórias). Ao construir casa ou em grandes remodelações, é
importante aplicar isolamento térmico nas coberturas (telhado ou terraço), paredes
exteriores e pavimentos, de acordo com as normas em vigor (Regulamento das
Características do Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) - Decreto-Lei nº
80/2006, 4 de Abril) e seguindo as instruções dos fabricantes, de forma a obter
boas condições de conforto e salubridade.
• Coberturas (terraço ou telhado): Utilizar isolantes térmicos imperecíveis e
resistentes à água, em placas com espessura mínima de 6 cm, colocado
preferencialmente sobre a laje e sobre a camada de impermeabilização. Em
telhados sobre laje inclinada, podem ser utilizadas placas de isolante com estrias
para assentamento directo da telha.
• Paredes exteriores: Aplicar isolamento contínuo pelo exterior com materiais
permeáveis ao vapor com espessura mínima de 4 cm – esta solução elimina as
fontes térmicas e permite o melhor aproveitamento da inércia térmica do
edifício, mantendo a temperatura mais uniforme durante o dia e a noite.
• Pavimentos em contacto com o solo: Utilizar isolantes térmicos imperecíveis e
resistentes à água; ou pavimentos de madeira flutuantes com caixa.
A exigência de conforto nas edificações impõe-se cada vez mais. Daí a aplicabilidade do
vidro duplo pelo seu excelente desempenho térmico (controla a entrada de calor e luz),
bem como para a redução de ruídos. Perfeito para barreiras sonoras.
A câmara-de-ar (gás) seca e imóvel do vidro reduz o coeficiente de condutividade
térmica garantindo assim excelente isolamento térmico. A aplicação de vidro reflectivo
ou vidro low-e possibilita maiores ganhos de coeficiente de sombra. Esta solução mantém
alta transmissão luminosa ao produto e proporciona grande economia em energia.
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quer seja o gás recuperadores de calor, solar ou eólica, enquanto os mais desfavorecidos
se ficam pelo irradiador a óleo, convector, salamandra ou a tradicional lareira consoante
o caso.
É muito usual entrarmos num escritório ou centro comercial em qualquer época do ano e
estes estarem quentes ou frescos, consoante a época, o mesmo não acontece com quem
trabalha numa oficina de automóveis, serralharia ou na construção civil.
Se um indivíduo aufere rendimento mais elevado é natural que tenha a sua casa sempre
confortável, enquanto quem aufere baixos salários apenas houve falar que existem.
Num contexto social, a pessoa com salários mais elevados tende sempre a desfazer-se
dos seus pertences mais antigos e mais gastadores, tem a sua habitação inteligente, com
energias alternativas, as chamadas energias limpas ou geotérmicas, não tem
interruptores em casa, usa células fotoeléctricas, tem exposição solar adequada, tem
lâmpadas e electrodomésticos de classe A++, usa automóveis híbridos, veste roupa nova
todos os dias, caminha em frente sem olhar para o lado.
A pessoa com recursos financeiros mais parcos, continuam com os pertences mais
antigos ou adquirem outros a preços mais compatíveis, economizando na compra, e
gastando no consumo energético.
Sabem que existe conforto térmico, mas para alguns é ainda um caminho muito longo a
percorrer, sabem que existe e sabem fazê-lo, sabem como é e quem o tem, mas apenas
sabem. Resignando-se a sua condição social.
Presentemente a lei já obriga a métodos de construção com climatização térmica e
acústica, mas devido a uma ineficácia ou laxismo das autoridades responsáveis,
continuam-se a edificar prédios que exibem ficha técnica certificada e com enormes
deficiências sem que haja responsáveis.
Os socialmente mais abastados vão adquirir estas modernas habitações vendendo ou
arrendando as suas desconfortáveis, ás classes sócias mais desfavorecidas, exigindo-
lhes por vezes rendas isurbitantes e condições de habitabilidade deficitárias.
Estas classes gostariam de economizar energia em todos os aspectos, mas enquanto uma
lâmpada economizadora continuar a custar 1/3 do seu gasto mensal em energia, ou um
fogão/frigorifico custar o equivalente ao seu salário mensal, eles irão continuar a gastar
sem querer, porque a única forma de não consumirem, é não ascender lâmpadas, ligar
frigoríficos, fogões, irradiadores etc.