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Quero morrer Apodrecer os pedaos dos que no me querem bem Sentir o halito dos que de vivos s tem o corpo

E que dos vapores da bili choram pelo que no tem

Quero morrer Dos sonhos que nunca tive nem tenho saudade Pra que os vermes matem a vontade E com a minha carne a fome abater Num lixo de humanidade

Quero morrer Nos braos que no me amaram Pra que no epitfio escrevam Mentiras de despedida Crendo na paz infinita

Quero morrer Ver tudo que nao fazem Pelo medo de perder Aquilo que nunca tiveram Disfarando a nudez de nascena Que na cova voltam a ter

Quero viver

Pra lamentar pelos que dormem Na imensa amnsia global E do limbo gritam felizes de ser Nada

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