Você está na página 1de 3

2ª Tarefa

• Análise da realidade da escola

• Plano de acção
A escola onde se integra a BE é uma 2,3 com um corpo docente
estável e cuja média de idades ronda os 45 anos. O coordenador da BE tem
uma boa relação com todos os elementos da comunidade escolar , incluindo
o Conselho Executivo, o qual se tem revelado cooperante, ao longo dos
oito anos de integração da BE na Rede de Bibliotecas.

Apesar de sentir que o trabalho que a equipa da BE tem vindo a


desenvolver é reconhecido pelos docentes, nem por isso se deixa de
perceber que, efectivamente, continua a existir um certo preconceito com a
figura do coordenador da biblioteca e, pior ainda, continuam a
desconhecer as potencialidades da BE.

Ao longo dos anos, as actividades da BE têm incidido mais nos


domínios da promoção da leitura e da organização e gestão. Também o
PNL tem tido grande destaque nas actividades em colaboração com o grupo
de Língua Portuguesa mas a BE também tem tentado ir ao encontro dos
outros currículos, contudo sem trabalho cooperativo. Aliás, as actividades
realizadas nesse âmbito, foram planeadas e executadas pela equipa da BE;
o professor limitava-se a trazer a turma e a assistir.
.
Trata-se, efectivamente, de um corpo docente cuja maioria não se
recusa a colaborar com a biblioteca mas receio que a co-leccionação e,
principalmente a co-avaliação que este modelo viabiliza, não sejam tão
bem aceites. Também o facto de revelarem fracas competências nas novas
tecnologias e continuarem a utilizar o método expositivo, muito orientado
para a sala de aula irão contribuir para uma resistência maior , não ao
processo em si , mas em relação a tudo o que ele implica.

Há, no entanto, alguns docentes que nas aulas de Área de Projecto e


Formação Cívica têm vindo, cada vez mais, a utilizar o espaço. Se por um
lado, se pode deduzir que reconhecem a BE, apenas, como um espaço
apetrechado com um conjunto de equipamentos e recursos que lhe são
úteis, por outro lado pode ser considerado um aspecto positivo em relação a
todos os outros que ainda nem isto fazem, continuando fechados nas suas
salas.

Certamente que imprescindível a este processo é a atitude do


coordenador que deverá revelar-se como líder, ter uma atitude positiva,
expectante e ir dando pequenos passos, pois as mentalidades e práticas não
mudam de um momento para o outro. Os dados estão lançados e os factores
facilitadores – objectivos comuns, partilha de recursos e uma boa
comunicação – poderão também ajudar à consecução do Plano de Acção.
Plano de Acção

Factores Inibidores Medidas a tomar

• Desconhecimento das • Convidar os professores mais


potencialidades da biblioteca; “ receptivos” para sessões de
trabalho sobre temas como
metodologias activas,
literacia da informação,
• Ausência de práticas de avaliação de páginas Web,…
trabalho colaborativo;
• Planear estratégias exequíveis
aplicáveis a esse conjunto de
professores/turmas.
• Sistema de ensino expositivo;
• Propor um currículo de
Literatura de Informação para
aplicar do 5º ao 9ºanos.
• Fracas competências a nível
das novas tecnologias. • Recolher evidências dos
resultados obtidos em
conjunto.

• Divulgar esses resultados (


Conselho Pedagógico,
Conselhos de turma, publicar
no blog e no site da BE )

Filomena Matos

Você também pode gostar