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O que é:

Instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, o Simples Nacional, conhecido como Supersimples, é
válido em todo o país. Trata-se de um regime que unificará nove impostos e contribuições - seis
federais, um estadual, um municipal e a contribuição para as entidades privadas de serviço social e
de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.

O prazo de adesão:
Em tese, entrou em vigor ontem. Na prática, os empresários poderão optar no site da Receita
Federal a partir de meados de julho. O prazo máximo para optar é 31 de julho, mas está em estudo
a ampliação desta data.

Perfil de quem pode aderir:


Microempresas com receita bruta anual de até R$ 240 mil, e empresas de pequeno porte, com
receita bruta anual de até R$ 2,4 milhões.

Alíquotas:
As alíquotas a serem pagas estão distribuídas em 20 faixas de enquadramento d a receita bruta de
12 meses que variam conforme o tipo de empreendimento.

Restrições:
Existem muitas restrições. Entre elas, para as empresas com pendências na Receita Federal que só
poderão optar depois de regularizar a situação ou renegociar a dívida.

Pontos positivos:
- Todos os impostos serão recolhidos de forma unificada. A arrecadação posteriormente será
dividida com os Estados (ICMS) e os municípios (ISS). Em vez de preencher diversas guias de
recolhimento, com datas e cálculos para cada imposto, o empresário fará apenas um pagamento
para ficar em dia com a Receita.
- As empresas com faturamento abaixo de R$ 30 mil por mês que não fazem parte do Simples
poderão ter uma redução tributária significativa, pois ingressarão nas faixas iniciais.
- Há tributação progressiva que permite a formalização e facilita uma saída sem traumas do regime
de pequenas e médias empresas.

Pontos negativos:
- Cálculos são complexos e é necessário avaliar caso a caso os benefícios e as desvantagens.
- Há aumento da carga tributária para as prestadoras de serviços com folha de pessoal inferior a
40% do faturamento.
- Depende de legislação complementar ainda não divulgada, o que dificulta a análise sobre aderir
ou não ao Supersimples. E há incertezas sobre a conciliação do sistema federal com as regras da
opção simplificada relativa os tributos estaduais.

Mais informações:
Nos sites www.receita.fazenda.gov.br e www.leigeral.com.br. Na página da Lei Geral já está
disponível um simulador de cálculo, que em breve terá na da Receita.

Fonte: ITC Consultoria

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