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ver a Mona Lisa pintada por Da Vinci, ler a Divina Comdia de Dante Alighieri ou o Fausto de Goethe, a grande maioria

dos observadores atuais no deixar de consider-los indiscutveis obras-primas. Porm, sua compreenso de tais trabalhos de maneira alguma ser completa: Leonardo, Dante e Goethe eram iniciados, e em suas obras esto presentes diversos elementos indicativos dos conhecimentos que possuam nessas reas; tais smbolos, amplificadores e enriquecedores das dimenses artsticas de cada um, hoje em dia so quase desconhecidos entre ns. certo que mesmo nas pocas desses mestres no havia grande nmero de entendedores integrais de suas obras, mas tampouco havia nos homens daqueles tempos um desprezo ao simbolismo esotrico similar ao que nossos contemporneos lhes dedicam. Em O Homem e Seus Smbolos (Nova Fronteira), o psiclogo suo Carl Gustav Jung faz referncias a esse desprezo, lamentando-o: O homem moderno no entende o quanto seu racionalismo (que lhe destruiu a capacidade para reagir a idias e smbolos numinosos) o deixou merc do submundo psquico. Libertou-se das supersties (ou pelos menos pensa t-lo feito), mas neste processo perdeu seus valores espirituais em escala positivamente alarmante. Suas tradies morais e espirituais desintegraram-se e, por isto, paga um alto preo em termos de desorientao e dissociao universais

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