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Osawa 123
Osawa 123
= Equao 49
Foi calculado tambm o grau de cristalinidade presente nas amostras antes do ensaio
de DSC, o qual foi determinado de acordo com a Equao 50 (Gschel, 1996; Machado et al.,
2004):
o
m
m
c
H
H
X
= Equao 50
onde:
o
m
H a entalpia de fuso da amostra completamente cristalina. Para o PET
g
J
65 , 117 H
o
m
= (Roberts, 1969; Starkweather Jr. et al., 1983).
Os parmetros cinticos da cristalizao no isotrmica a frio foram obtidos
empregando-se a teoria de Ozawa e a teoria de Mo.
3.4.4.3. Teoria de Ozawa
A equao de Ozawa para uma taxa constante de variao da temperatura,
= =
|
|
\
|
cte
t d
T d
, apresenta a forma descrita na Equao 36:
( )
|
|
\
|
=
m
T
t
K
exp X 1
Equao 36
Aplicando um duplo logaritmo na Equao 36 a equao de Ozawa passa a apresentar
a seguinte forma:
( ) [ ]
( ) (
|
|
\
|
+ =
1
Ln m K Ln X 1 Ln Ln
T t
Equao 37
82
As curvas de Ozawa foram obtidas em diferentes temperaturas atravs do grfico de
( ) [ ]
T
X 1 Ln Ln versus
1
Ln , onde os valores dos expoentes ( ) m e
( )
( )
T
K
correspondem, ao coeficiente angular e ao coeficiente linear, respectivamente da
representao grfica. Uma curva de Ozawa est mostrada na Figura 29.
y = 4,0653x + 6,7812
R
2
= 0,9698
-7
-4
-1
2
5
8
11
-4 -3 -2 -1 0 1
Ln[1/ )]
L
n
[
-
L
n
(
1
-
X
T
)
]
Figura 29: Curva de Ozawa para cristalizao no isotrmica a frio do PET em vrias taxas de aquecimento para
T
c
=120C. Dados da autora a serem detalhados posteriormente.
3.4.4.4. Teoria de Mo
A teoria de Mo (Liu et al., 1997-A e 1997-B) foi desenvolvida combinando conceitos
presentes na teoria de Avrami (Equao 31) e na teoria de Ozawa (Equao 37).
( ) [ ] t Log n K Log X 1 Ln Log
t
+ = Equao 31
( ) [ ]
( ) (
|
|
\
|
+ =
1
Ln m K Ln X 1 Ln Ln
T t
Equao 37
Considerando que durante o processo de cristalizao no isotrmico a relao entre o
tempo de cristalizao e a temperatura de cristalizao dada por:
=
T T
t
o
Equao 39
onde: T a temperatura no tempo t;
T
o
a temperatura no incio da cristalizao ( ) 0 t = .