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Fichamento: ARIS, Philippe, Histria social da criana e da famlia.

Primeira tese do livro: (ausncia do sentimento da infncia na Idade Mdia) sociedade tradicional: essa sociedade via mal a criana, e pior ainda o adolescente (pg. 10). A durao da infncia se restringia ao seu perodo mais frgil. Assim que adquiria algum desenvolvimento fsico era misturada aos adultos, partilhando de todas as atividades destes. A socializao da criana se dava simplesmente pela convivncia com jovens e adultos, sem maiores cuidados. A criana aprendia as coisas que devia saber ajudando os adultos a faz-las. (pg. 10). Anonimato da criana. Ideia de famlia mais relacionada com a sobrevivncia (ajuda mtua cotidiana) do que com o sentimento (amor). o sentimento entre os cnjuges, entre os pais e os filhos, no era necessrio existncia nem ao equilbrio da famlia: se ele existisse, tanto melhor. (pg. 11). A criana s era paparicada (termo do livro) enquanto ainda era dependente. Aps esse perodo As trocas afetivas e as comunicaes sociais eram realizadas portanto fora da famlia (pg. 11). Primeira tese: tentativa de interpretao das sociedades tradicionais. (pg. 11). Segunda tese: o novo lugar assumido pela criana e a famlia em nossas sociedades industriais. (pg. 11). Cenrio alterado pelo surgimento das escolas e pela moralizao dos homens A famlia tornou-se o lugar de uma afeio necessria (grifo meu) entre os cnjuges e entre pais e filhos, algo que ela no era antes. Essa afeio se exprimiu sobretudo atravs da importncia que se passou a atribuir educao (pg.11). Famlia agora organizada em torno da criana.

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