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Nada to certo como quando a janela se abre e os ventos do distante [me] encaram [minha face].

. Ventos de moinhos e cavalgadas, negros e brancas. Meus olhos ressentidos so alvejados por esse sopro longnquo, de outros rostos. Minha ja rubra face se alterna [Alterno] entre o escarlate da vergonha e rbeo da paixo, [tento] tentando, em vo, adensar-me em forma de expresso romntica. A resposta instantnea, querendo em algum momento mordiscar um infinitsimo das minhas agruras, para que de algum modo sinta-se feliz. esse corpo desejado, assim como intangvel, queria dar meu agrado, meu alento. Mas eu, eu sou um moinho, ela cavalga. Eu sou um negro e ela minha dona. Queria mesmo ter mais de uma janela, eu gosto de vermelho.

Salvador

Salva a filha, salva o mundo Salva a orao do vagabundo Salvo o egocentrismo, todos os santos! Salvo o Cristo , todos so humanos! Salva Salva Salva Salva a vila da desolao, maria de outra encarnao ela, deixa partir o mundo, Salvador!

Salva a doena, da cura. Salva o amargo, desse afeto. Salve meu cinturo, minha vida, heroi incerto. Salve o estranho, desta noite Salve o diabo, deste dia Salve o poeta do amor e de nossa patifaria Salva a paixo desta mulher, peito sem mais porque e razo Salve a vida, Salvador!

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