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Tie al teeter 2 RESNICK Volume 1 a Meee | ccaion. | cra EL Formulas Matematicas* Equagao do Segundo Grau dae Teorema Binomial ax nur Dx (tap ai+ Sey I 2 Produtos de Vetores Seja 8.0 menor dos dois dngulos entre de B. Nesse caso, G-B=b-d=ab, tab, +ah, (a,b, — bya,)i + (ash, — b.a,)j + (a,b, — [x Bl = abscne Identidades Trigonométricas sen a + sen B = 2sen (a = B)cos Ya = B) Derivadas e Integrais : f de <1) Inge + Fa) xdx @ Faye ere f de x Cray e+ ae abeos® Regra de Cramer ‘Um sistema de duas equagdes com duas inedgnitas xe y, axtby=e © art by=cy lem como solugbes lex bal Jez bs bayk A iat ©08 a + cos B= 2e0s Ka +B) cos Xa ~ B) jaz Una isa mais comple end no Apacs E. Prefixos do SI Fator —Prefixo Simbolo ator Prefixo __Simbolo 10% yotta Y 10! deci d 1 zetia Zz 102 cent c 10" exa E 10% mili m 108 peta P 10% micro B 10"? tera T 10° nano, n 10° aiga G 10°? pico P 10° mega M 10-8 femto f 10° quilo k 10" atta a 10° hecto h 10" zepto 2 Wo! deca da 10 orto y Fundamentos co Fisica Een 4 MECANICA ‘Duzentos anos de tradigéo produzindo, publicando e comercializando livros. Este 6 0 valorda marca Wiley que, desde sua fundagio, em 1807, acompanha as ‘mudangas politicas, sociais e econdmieas ocorridas em todo o mundo. Renomada pela divulgacdo das mais recentes teorias ¢ téenicas académicas nas dreas cientifica, tecnoldgica ¢ de engenharia, a editora norte-americana promove, assim, intercdmbio ¢ o debate globais. ‘A tradicional parceria da LTC — Livros Técnicos ¢ Cientificos Editora S.A., editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional, com a John Wiley & Sons, Inc.,responde,em parte, por esse sucesso no Brasil, uma vez que traz para © mercado conceitos téenico-cientificos de ponta essenciais para a formacao das futuras geragdes de profissionais ¢ pesquisadores, HALLIDAY/RESNICK Fundamentos or: Fisica Rois Rois Jearl Walker Cleveland State University Tradugdo e Revise Técnica Ronaldo Sérgio de Bias Ph.D. 10 Militar de Engenharia — IME nnn @|LTc Os autores © a editora empenharam-se para citar scloquadamente e dat 0 devido crédito a todas os detentores dos drcitos autorsis de qualquer material utlizado neste livro,dispondo- se a possiveis acertos caso, inadvertidamente, a identficazao de algum deles tena sido omit Nao ¢ responsabilidade da editora nem dos autores eventuais danos ou perdas pessoas tou bens que tenham origem no uso desta publicagio, FUNDAMENTALS OF PHYSICS Eighth Eaition Volume 1 Copyright © 2008 John Wiley & Sous, lnc All Righis Reserved, This translation published under ficense Direitos exclusives para a lingua portuguesa Copyright © 2009 by LTC — Livros Téenicos e Cientificos Editora S.A. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Revervados todos os diteitos. E proibida a duplicayio ou repraducio deste volume, no todo ‘oa em parte. sob quaisquer formas ou por gualsuuer meios (eletrOnico, mecanico, stavagao, Fovocdpa, distribuigdo na internet ou outros) sem permissio expeessa da Eaitora, Travessado Ouvidor, 11 iode Janeiro, RJ — CEP 20040040 “Fel: 21-30709480 Fax: 21-2221-321 te@ grupogen.com.br ‘ww ceditora.com.br ‘Cover Designer: Norm Christiansen (Cover Image: Fre HellerPhoto Researchers {Usada com permissio de John Wiley & Sons, Exitoragao Eletrdnica: REDBSTYLE, (CIP-BRASIL., CATALOGACAO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RI. 691 Bed Halliday, David, 1916. Fundamentos de fisica, volume 1 : meeanica / David Halliday. Robert Resnick, Jearl Walker : traduglo © revisio técnica Ronaldo Sérgio de Biasi - 8.ed. - Rio de Janeiro LTC, 2008, ‘Tradugdo de: Fundamentals of physics, Sth ed Incl indice ISBN 978-85-216-1605-4 1. Mecaniea. 2. Fisica. L Re Jick, Robert, 1923-. I, Walker, Jearl, 1945-, TL Tita, 08-3551 cpp: 531 DU: 531 Sumario Geral Volume 1 Volume 3 Capitulo 1 Medigao Capitulo 21 Cargas Elétricas Capitulo 2 Movimento Retilineo. Capitulo 22 Campos Elétricos Cepitulo3 Vetores Capitulo 23. Lei de Gauss Cepitulo4 Movimento em Duas e Trés Capitulo 24. Potencial Elétrico Dimensoes Capitulo25 Capacitancia Capitulo Forga e Movimento —1 Capitulo 26 Corrente e Resisténcia Capitulo6 orga e Movimento — II Capmulea? Chreuttos Capitulo? Energia Cinética e Trabalho Capitulo28 Campos Magnéticos Capiuios: Energia Potenclal s'Gonservacso. Capitulo 29 Campos Magnéticos Produzidos da Energia por Correntes Capitulo 9 eis de Massa e Momento Capitulo 30 Induggo e Induténcia L gl Capitulo 31 Oscilagdes Eletromagnéticas e Copfule 16, Retacso Corrente Alternada Capitulo 11 Rolamento, Torque e Momento Capitulo 32. Equacdes de Maxwell; Magnetismo Angular da Matéria Volume 2 Volume 4 Capitulo 12 Equilibrio e Elasticidade Capitulo 33, Ondas Eletromagnéticas Capitulo 13. Gravitagao Cepitulo 34 Imagens Capitulo 14 Fluidos Cepitulo 35. Interferéncia Capitulo 15 Oscilagées Capitulo 36 Difragao Capitulo 16 Ondas —I Capitulo 37 Relatividade Capitulo 17 Ondas —II Capitulo 38. Fétons e Ondas de Matéria Capitulo 18 Temperatura, Calore Primeira Lei Capitulo39 Mais Ondas de Matéria da Termodinamica Capitulo 40 Tudo sobre os Atomos Capitulo 19 A Teoria Cinética dos Gases Capitulo 41 Condugao de Eletricidade nos apitulo 20 Entropia e a Segunda Lei da Sélidos Termodinamica Capitulo 42 Capitulo 43 Capitulo 44 Fisica Nuclear Energia Nuclear Quarks, Léptons e 0 Big Bang Apéndices/Respostas dos Testes e das Perguntas e Problemas Impares/Indice VOLUME 1 EM Medicao 1 Como pode um eaiificio afundar no cho? 14 Oquel Fisica? 2 42. Medindo Grandezas 2 43. OSistema Internacional de Unidades 2 4-4 Mudanga de Unidades 3 45. Comprimento 5 46 Tempo 6 17 Massa 7 Revisioe Resumo 9 Problemas 9 WA Movimento Retilineo 14 Como um pica-pau pode sobreviver aos violentos impactos de seu bico em uma érvore? 24 OqueE Fisica? 15 22 Movimento 15 23. Posigioe Deslocamento 15 2-4 Velocidade Média e Velocidade Escalar Média 16 2:5 Velocidade Instantinea ¢ Velocidade Escalar Instantanea 19 26 Aceleracdo 21 2-7 Aceleragéo Constante: Um Caso Especial 23 2-8 Mais sobire Aceleragao Constante 26 2.9 Aceleragio.em Queda Livre 27 2-10 Integragao de Gréficos em Anélise de Movimento 2? Revisioe Resumo 31 Perguntas 32/Problemas 33 EBVetores 42 Come uma formiga consegue encontrar 0 caminho de casa se nao hé pontos de referéncia no deserto? 34 Oqueé Fisica? 43 32. Vetores e Escalares 43 3:3 Soma Geométrica de Vetores 43 3-4 Componentes de Vetores 45 rl 3-5 Vetores Unitérios 49 3-6 Adicio de Vetores através de Sues Componentes 49 3-7 Vetores eas Leis da Fisica 52 38 Multiplicagdo de Vetores 53 Revisioe Resumo 56 Perguntas 57/Problemas 58 £8 Movimento em Duas e Trés Dimensées 63 ‘© que um jogador faz para saber onde deve estar para apanhar uma bola de beisebol? 41 Oque Fisica? 64 42. Posicdoe Deslocamento 64 4-3. Velocidade Média ¢ Velocidade Instanténea 66 4-4 Aceleracao Média e Aceleracao Instanténea 68 45 Movimento de Projéteis 70 46 Andlise do Movimento de um Projétil 72 4-7 Movimento Circular Uniforme 77 48 Movimento Relativo em Uma Dimensao 79 a9 Revisiioe Resumo 81 Movimento Relativo em Duas Dimensoes 80 Perguntas 83/Problemas 84 ll Forca e Movimento —1 95 Qual é 0 fator responsavel pela sensacao de perigo para alguém que esté no ultimo carro de uma montanha-russa? 541 Oqueé Fisica? 96 5-2 Mecinica Newtonian 96 5-3 APrimeira Leide Newton 96 54 Fora 97 5-5 Massa 98 5-6 ASegunda Leide Newton 99 5-7 Algumas Forgas Especiais. 103 5-8 ATerceira Leide Newton 107 5-9 Aplicando as Leis de Newton 108 Revisfioe Resumo 114 Perguntas 115/Problemas 117 BEET soso Forcae Movimento — Il 126 Como os antigos egipcios levantaram os gigantescos blocos de pedra usados para construira Grande Pirérnide? 4 OqueE Fisica? 127 62 Atrito 127 63. Propriedades do Atrito 129 6-4 Forca de Arrasto e Velocidede Terminal 132 65 Movimento Cireular Uniforme 134 Revistoe Resumo 140 Perguntas. 141 /Problemas 142 BA Energia Cinética e Trabalho 152 Que propriedade de um funny car determina se ele sero vencedor de uma drag race? 7A Oque€ Fisica? 153 7-2 OqueEEnergis? 153 7-3 Energia Cinética 154 7-4 Trobelho 154 7-5 Trabalho e Energia Cinética 155 7-6 Trabalho Realizado pela Forga Gravitacional 158 7-7 Trabalho Realizado por uma Forca Eléstica 162 7-8 Trabalho Realizado por uma Forga Variével Genérica 165 7-9 Poténcia 168 Revisioe Resumo 171 Perguntas 172/Problemas 173 IEW Energia Potencial e Conservacao da Energia 180 Por que uma grande avalanche pode atingir uma distancia quase 30 vezes maior que uma avalanche pequena? 81 OqueE Fisica? 181 8-2 Trabalho e Energia Potencial 187 8-3 Independéncia da Trajetoria para o Trabalho de Forgas Conservativas 182 8-4 Determinacdo de Valores de Energia Potencial 184 8-5. Conservacdo da Energia Mecénica 187 8-6 Interpretacio de uma Curva de Energia Potencial 190 7 Trabalho Realizado por uma Forca Externa sobre um Sistema 194 8 Conservacdo da Energia 197 Revisioe Resumo 202 Perguntas 203/Problemas 204 Centro de massa e Momento Linear 217 Camo os carneiros monteses sobrevivem 4s cabecadas violentas com as quais estabelecem sua supremacia? 94 Oquel Fisica? 218 92 OCentrodeMassa 218 9-3 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Particulas 222 9-4 Momento Linear 225 95 © Momento Linear de um Sistema de Particulas 226 %6 ColiséoeImpulso 227 97 Conservacdo do Momento Linear 231 9-8 Momento @ Energia Cinética em Colisées 234 99 Colisées Inelésticas em Uma Dimensao 235 9-10 Colisées Eldsticas em Uma Dimensio 238 9-11 Colisées em Duas Dimensoes 241 9-12 Sistemas com Massa Varidvel: Um Foguete 242 Revisao e Resumo 244 Perguntes 245/Problemas 247 ED] Rotagao 259 Como © pequeno camario-de-estalo produz com a garra um som to forte que atordoa a presa? 10-1 OdqueE Fisica? 260 40-2 As Variéveis da Rotagdo 260 40-3. AsGrandezas Angulares Sio Vetores? 264 10-4 Rotagdo com Aceleragéio Angular Constante 265 10-5 — Relacionando as Varidveis Lineares & Angulares 267 10-6 Energia Cinética de Rotacao 270 10-7 Calculodo Momento de Inércia. 271 40-8 Torque 275 10-9 ASegunda Lei de Newton paraaRotacdo 276 10-10 Revisdo e Resumo 283 Perguntas 284/Problemas 285 Trabalho e Energia Cinética de Rotacao 279 ill Rolamento, Torque e Momento Angular 295 ‘Como se explica a magica da rotagdo de um bailarinc em pleno ar em um tour jeté? 111 Oque€ Fisica? 296 11-2 Rolamento como urna Combinagao de Translacao eRotagio 296 41-3 AEnergia Cinética de Rolamento 298 4 5 16 "7 118 19 11-10 1.14 11-12 ‘As Forgas do Rolamento 299 Oloid 304 Revisdo do Torque 302 Momento Angular 304 Segunda Lei de Newton para Rotagées 305 ‘© Momento Angular de um Sistema de Porticulas 307 (© Momento Anguler ce un Corpo Rigid Girando fm Torno de um Eixo Fixe. 308 Conservagio do Momento Angular 311 Precessio de um Giroscépio 315 Revisdoe Resumo 316 Perguntas 317/Problemas 318 MBlApéndices 327 amoaoD> 6 Sistema Internacional de Unidades (Si) 327 Algumas Constantes Fundamentais da Fisica 329 Alguns Dados Astronémicos. 330 Fatores de Converséo 331 Formulas Mateméticas 335 Propriedades dos Elementos 338 Tabela Periddica dos Elementos 341 Respostas dos Testes (T) e das Perguntas (P) e Problemas impares (PR) 342 Indice 346 Diverséo com um grande desafio. E assim que venho enca- rando a fisica desde o dia em que Sharon, uma das alunas do curso que ev estava ministrando como aluno de dautorado, me perguntou de repente: =O que isso tem a ver com a minha vida? Respondi prontamente: — Sharon, isso é fisica! Tem tudo a ver com a sua vida! A moga me pediu um exemplo, Dei tratos & bola, mas nfo consegui encontrar nenhum. Naquela noite criei O Cireo Voador da Fisica para Sharon, mas também para mim, porque percebi que o problema de Sharon também era meu. Tinha passado seis anos estudando em dezenas de livros de {isica eseritos com a methor das intengdes, mas alguma coisa {ava faltando, A fisica é 0 assunto mais interessante do mundo porque descreve o modo como © mundo funciona, mas nao havia nos livros qualquer ligagao com o mundo al. A diversdo estava faltando. Procurei incluir muita fisica do mundo real neste livto, igando-o & nova edigao de O Circo Voador da Fisica. Boa dos assuntos vem das minhas aulas, onde posso jull- gar, pelas expressdes ¢ comentarios dos alunos, quais s0 assuntos ¢ apresentacdes que funciona. AS notas que omei a respeito de meus sucessos € fracassos ajudaram & estabelecer as bases para este livro. Minha mensagem aqui é a mesma que dei para todos os estudantes que encontrei desde dia em que Sharon fez aquele comentiio: — Sim, vocé pode usar os conceitos basieos da fisica para chegar a con: usdes validas a respeito do mundo > énesse entendimento do mundo eal que est a diversio. Tive muitos objetivos ao escrever este ‘ro, mas o principal foi proporcionar Movimento em Duas oy g e Trés Dimensdes 0s professores tum instrumento através do qual possam ens nar os alunos a estudar assuntos cientificos, identificar con- ceitos fundamentais, pensar a respeito de questoes cientificas € resolver problemas quantitativos. Esse processo nao € facil, nem para os alunos nem para os professores. Na verdade, 0 curso associado a este livro pode ser um dos mais diiceis do curriculo, Entretanto, pode ser também um dos mais interessarites, pois revela os mecanismos fundamentais do mundo, responsiveis por todas as aplicagdes cientificas e de engenharia, Muitos ususirios da sétima edigdo (professores e alunos) enviaram comentérios e sugestdes para aperfeigoaro livro, Esses melhoramentos foram incorporados 3 exposigIo e a0s problemas desta edigao. Nos (0 autor Jearl Walker ¢ a edi- tora John Wiley & Sons) vemos este livro como um projeto permanente, € gostarfamos de contar com uma maior par- ticipacao dos leitores. Sinta-se & vontade para enviar suges- tes, correcdes € comentérios positivos ou negativos para a LTC — Livros Técnicos e Cientificos Editora S.A., uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional, no enderego eletronico www.liceditora.com.br. Talvez nao seja Bossvel responder a todas as sugestBes, mas lemos copy sideramos cada uma delas. Z ous Principais Mudancas de Contetido i l + Topicos do Circo Voador foram introaiAdagde varias formas: em textos de abertura dos capitulostem exemplos em problemas. 550 fo feito com dois objetivos: (1) tornar o assunto mais interessante edivertido; (2) mostrar ao aluno que o mundo que nos cerca pode ser examinado e com: preendido usando os principios funda: eh ep pit os ae * Os assuntos que também sio diseutidosem O Circo Voador da Fisica esto indicados pelo desenho de um biplano, A bibliogratia do Cireo Voador (mais de 10.000 geqgeee referéncias a revistas cientificas e de engenharia) pode ser encontrada no site http:/‘wwwfiyingcircusofphys- iescom, * A lei da gravitagdo de Newton, a lei de Coulombe a lei de Biot-Savart so agora apresentadas na notagio de vetores unitirios ‘* A maior parte dos textos de abertura dos capitulos (exem- plos de fisica aplicada que tm por objetivo despertar 0 interesse do leitor pelo asstunto que sera discutido no capi tulo) € nova e foi extraida de artigos cientificos em varios campos de pesquisa, * Milhares de problemas no final dos capitulos foram refor- mulados para tornar mais claros tanto os enunciados como, as respostas Caracteristicas dos Capitulos Textos de abertura, Uma situagdo curiosa é descrita no inicio de cada capitulo e explicada em algum ponto do texto para motivar 0 estu- dante a ler 0 capitulo. Esses textos, que constituem uma das caracteristicas tradicionais de Fundamentos de Fisica, sio baseados em pesquisas recentes publicadas em revistas de ciencia, engenharia, medicina e direito, O que E Fisica? © corpo de cada capitulo agora comeg: ‘com essa pergunta e com uma resposta que diz respeito ao assunto do capitulo. (Um bombeiro hidraulico uma vez me perguntou: “Em que vocé trabalha?” Respondi: “Sou pro- fessor de fisica.” O bombeiro pensou por alguns instantes © depois me perguntou:“O que é fisica?” A profissfio do bombeiro dependia inteiramente da fisica, ainda que ele nio soubesse 0 que € fisica, Muitos estudantes de fisica introdut6ria nao sabem que é fisica, mas supdem que ela 6 irrelevante para a carreira que escolheram.) a Os Testes so pontos intermedidrios em que se pergunta a0 estudante: “Voce € capaz de responder a essa pergunta usando um raciocinio baseado no texto ou no exemplo que acaba de ler?” Se a resposta € negativa, o estudante deve voltar ¢ rever o que ja leu antes de prosseguir no capitulo, Veja, por exemplo,o Teste | da Segao 4-3, do Capitulo 4,¢ 0 ‘Teste 2 da Seco 11-4, do Capitulo L1.As respostas de todos 08 testes estiio no final do livro ‘Os Exemplos foram escothidos para mostrar que os proble- mas de fisica devem ser resolvidos usando o raciocinio e nao simplesmente introduzindo ntimeros em uma equacao,sem nenhuma preocupagao com o seu significado. Os exemplos com a indicagdo “Aumente sua capacidade” sao, em geral, mais longos € apresentam mais comentarios. As Idéias.chaye dos exemplos mostram ao estudante quais dio os conceitos basicos necessérios para resolver um pro- blema. © que queremos dizer com essas idéias-chave é 0 seguinte: “Vamos comegar a Solugdo usando este conceito basico, um método que nos prepara para resolver muitos ‘outros problemas, Niio comegamos sacando do bolso uma equagdo para uma simples substituigao de nimeros, um metodo que nao nos prepara para nada.” As Tiiticas para a solucio de problemas sao instrugdes para ajuidar 08 alunos principiantes a resolver problemas ¢ evitar ‘0s erros mais comuns, A Revisio e Resumo é um breve sumério do capitulo que ccontém os conceitos essenciais, mas no substitui a leitura do capétulo, As Perguntas se parecem com os testes e requerem racio- cinio e entendimento, em vez de céleulos. As respostas das erguntas impares estao no final do livro. Os Problemas esto agrupados por secdes possuem uma indicagao do grau de dificuldade, Ay respostas dos proble- mas impares estio no final do livro. Simbolos. © quadro a seguir, que € repetido no inicio de cada lista de problemas, mostra os simbolos usados neste livro. nimare de pontos indica ogra de cule do problema Informagaee adicienais bsponiveisem O Circo Vasdor da Fisica ce Jer Wier, Rode Janeiro: LTC, 2008 Problemas adicionais. Esses problemas ndo esto classifica- dos, de modo que cabe ao estudante determinara que parte do capitulo se refere cada problema. Caracteristicas Adicionais Raciocinio versus aplicagio de férmulas. Um dos princi- pais objetivos deste livro é ensinar os estudantes a usar 0 raciocinio para resolver problemas, desde os principios bési- £08 até a soluedo final. Embora tenham sido incluidos (de propésito) alguns problemas que envolvem a simples apli- cagdo de férmulas, a maioria dos problemas exige algum tipo de raciocinio. Capitulos de tamanho razoaivel, Para nao acabar escrevendo um livro suficientemente grosso para deter uma bala (e a maioria dos estucantes), procure’ manter os capitulos com um tamanho razodvel. Explico 0 suficiente para colocar 0 estudante no caminho certo, mas nao tanto que o estudante nao precise analisar e combinar idéias. Afinal de contas, 0 estudante ainda vai ter necessidade de analisar e combinar idéias muito depois de ler este livro e completar 0 curso, Uso de calculadoras grifieas. Quando os cdlculos vetoriais de um exemplo podem ser feitos diretamente da tela de uma calculadora gréfica esse fato ¢ indicado na solugo do exemplo, mas € apresentada a solugdo tradicional através de componentes. Quando 0s cdlculos vetoriais no podem ser feitos diretamente ma tela o motivo é explicado. Grificos como enigmas. Estes so problemas nos quais se fornece um grifico e pede-se um resultado que exige muito mais do que simplesmente ler um dado em um grafico. Na verdade, a solugdo exige uma compreensao do significado fisico do problema € dos prineipios que esto por tras das ‘equagdes associadas. Esses problemag se parecem com enig- mas de Sherlock Holmes, jé que cabe ao estudante deter- minar quais sio 0s dados importantes, Veja, por exemplo, 0 problema 50 do Capitulo 4, 0 problema 12 do Capitulo 5 © problema 22 do Capitulo 9. Problemas de fisiea aplieada, baseados em pesquisas publi- cadas, aparecem em muitos lugares, como os textos de aber- tura dos capitulos, os exemplos e os problemas. Veja, por exemplo,o texto de abertura do Capitulo 4,0 Exemplo 48, da Sedo 4-6, o problema 62.do Capitulo 11. Também exis- tem séries de problemas encadeados, como os problemas 2 39 61 do Capitulo 6. Problemas com situagdes inusitadas. Aqui est um desses problemas, escolhido entre as centenas que existem no livro: © problema 69 do Capitulo 5 se baseia na histéria verdadeira de como 0 voo 143 da Air Canada ficou sem combustivel a 7.9 km de altitude porque a tripulacdo e 0 pessoal de terra ndo usaram as unidades corretas para a quantidade de com- bustivel nos tanques (uma Tigao importante para os estudan- tes que costumam “misturar” unidades).. Para o Professor Os professores que adotarem o livro podem solicitar a LTC materiais suplementares de apoio pedagégico,em ingles. O pedidlo deve ser encaminhado a: LTC — Livros Técnicos e Cientificos Editora S.A. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional AVC Editorial Técnico Travessa do Ouvidor, IL Rio de Janeiro, RI — CEP 20040-040 Tel: 21-3970-9480 Baetiazal cata |tc@grupogen.com.br. wwwilteeditora.com.br Agradecimentos Muitas pessoas contribuiram para este livro. J. Richard Christman, da U.S, Coast Guard Academy, mais uma vez criou muitos stiplementos valiosos:suas recomendagdes para este livro foram inestimaveis. Sen-Ben Liao, do Lawrence Livermore National Laboratory, James Whitenton, da Southern Polytechnic State University, ¢ Jerry Shi, do Pasadena City College, foram responsdveis pela tarefa her- ciilea de resolver todos os problemas do livro, Na John Wiley © livro foi apoiado por Stuart Johnson, o editor que supervie sionou todo o projeto, Tom Kulesa, que coordenou oestado- da-arte do pacote de midia,e Geraldine Osnato,que geren- ciou uma superequipe para produzir um impressionante pacote de suplementos. Agradecemos a Elizabeth Swain, editora de produgao. por ter juntado todas as partes durante © complexo processo de produgao. Agradecemos também a Maddy Lesure, pelo set projeto grafico tanto do texto quanto da produgio da capa: Lee Goldstein, que foi res- Ponsdvel pela diagramacao: Helen Walden, pela edigaio dos originais; Anna Mellor, que cuidou das ilustrag6es:¢ Lilian retsio TEE Brady, que se encarregou da revisao, Hilary Newman foi brilhante na busca de fotografias inusitadas e interessantes, ‘Tanto a editora John Wiley & Sons, Ine. como Jear! Walker gostariam de agradecer as seguintes pessoas por comen- Lirios e idéias a respeito da 7, edigdo: Richard Woodard, University of Florida; David Wick, Clarkson University; Patrick Rapp, University of Puerto Ricoem Mayagtioz; Nora ‘Thornber, Raritan Valley Community College; Laurence Gould, University of Hartford; Greg Childers, California State University em Fullerton; Asha Khakpour, California State University em Fullerton: Joe F, McCullough, Cabrillo College. Finalmente, nossos revisores externos realizaram um trabalho excepcional, e expressamos a cada um deles nossos agradecimentos. Maris A. Abolins Michigan State University Edward Adelson Ohio State Universiny Mike Crivello San Diego State University Robert N. Davie. Js St. Petersburg Junior College ‘Nral Akehorin Chen K. Della Terai Tech Giendale Commucity Barbara Andereck Cottege Ohio Westevan University Brie R Diewe Makara California State University em Kirkwood Community College Chico ‘nun Bansi N Joh DiNardo Northeastern University Drexel University, Richard Barber Eugene Dunnam Sania Clara University University of Florida ‘Neil Basecu Robert Endorf Westchester Community University of Cincinnati College F Paul Esposito ‘Anand Batra Trivers of Cini Howard University Jerry Finkelstein Richard Bone Sen foe Sate University Rlrida imermatonal Robert H. Good Ceres California Siete University Hayward Joha B. Gruber San Jose State University ‘Ann Hanks American River College Randy Harris University of California-Davis: ‘Samuel Harris Purdue University Harold B. Hart Western Hilinois University Rebecea Hartzler Michael E. Browne University of ldaho ‘Timothy J. Burns Leeward Community College Toseph Buschi Manhauan College Philip A. Casabella Rensselaer Polytechnic Institue Randall Caton Christopher Nexport College Roger Clapp Seattle Central Community Universiy of South Florida College W.R. Conkie John Hubisz ‘Queen's University North Carolina State Renate Crawford University University of Massachuseus- Joey Huston Dartmouth Michigan State University \ a David Ingram Ohio University Shawn Jackson University of Tulsa Hector Jimenez University of Puerto Rico ‘Sudhakar B. Joshi York University Leonard M. Kahn University of Rhode Islan Leonard Kleinman University of Texas em Austin Craig Klewzing University of fowa Axthur Z, Kovacs, Rochester Instiute of Technotogy Kenneth Krane Oregon Stare University Priscilla Laws Dickinson College Edbertho Leal Polytechnic University of Puerto Rico Vern Lindberg Rochester Institute of Technology Peter Loly University of Manitoba Andreas Mandelis University of Toromio Robert R. Marchini Memphis State University Paul Marquard Caspar College David Marx Mlinols State University James H. McGuire Tulane University Comentarios e Sugestées David M. McKinstry Eastern Washington University Eugene Mosca United States Naval Academy James Napolitano Rensselaer Polytechnic Insitute Michael O'Shea Kansas State University Patrick Papin San Diego State University Kiumars Parvin San Jose Stare University Robert Peleovits Brown University Oren P.Quist South Dakota Save University Joe Redish University of Maryland ‘Timothy M. Ritter University of North Carolina em Pembroke Gerardo A. Rodriguez Skidmore College John Rosendahl University of California em Invine Todd Ruskell Colorado Schoo! of Mines Michael Sehavz Georgia Institute of Technology Darrell Seeley Milwaukee School of Engineering Bruce Ame Sherwood North Carolina State University Ross L. Spencer Brigham Young University Apesar dos melhores esforgos dos autores, do tradutor, do editor e dos revisores, inevitével que surjam erros no texto, Assim, so bem-vindas as comunicagbes de usuiirios sobre corregdes ou stigestdes referentes 20 contetido ou ao nivel pedagégico que auxiliem o aprimoramento de edigdes futu- ras, Encorajamos os comentirios dos leitores que podem ser encaminhados 4 LTC — Livros Técnicos e Cientificos Editora S.A., uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional, no endetego: Travessa do Ouvidor, 11 — Rio de Janeiro, RI — CEP 2040-040 ou ao enderego eletrénico Ite@grupogen.com.br. Paul Stanley Beloit College Harold Stokes Brigham Young University “Michael G. Strauss University of Oklahoma Jay D.Strieb Villanova University Dan Styer Oberlin College Michael Tammaro University of Rhode Island Marshall Thomsen. Eastern Mickigan University David Toot Alfred University ‘Tung Tsang, Howard University 1S Tumer University of Texas em Austin T.S Venkataraman, Drexel University Gianfranco Vidali Syracuse University Fred Wang Prairie View A & M Robert C, Webb Texas A & M University William M. Whelan Ryerson Polytechnic University George Williams University of Utah David Wolle University of New Mexico Fundamentos cre Fisica © J= Me ee a MECANICA Quando um terremoto atinge uma regio habitada, pode fazer edificios e outras construgées racharem ou tombarem. Em algumas regides, porém, um terremoto pode fazer as construgées afundarem no solo até ficarem parcialmente enterradas, como se estivessem apoiadas em um fluido viscoso © nao em terra firme, Como pode um edificio afundar no chao? A resposta esta neste capitulo. @AP idle World Photos REED) capitulo 1 | Medicso TABELA Unidades de Trés Grandezas Fundamentais do SI Nome da Simbolo da Grandeza —_Unidade Unidade Comprimento metro m ‘Tempo segundo s Massa quilograms ki 1-1 © QUEE FISICA? A ciéncia ¢ a engenharia se baseiam em medigoes e comparagdes. Assim, precisamos de regras para estabelecer de que forma as grandezas dlevem ser medidas e compa- radas, e de experimentos para estabelecer as unidades para essas medigdes ¢ compa- rages. Um dos propésitos da fisica (e também da engenharia) € projetar e executar esses experimentos. Assim, por exemplo, 0s fisicos se empenham em desenvolver relégios extre- ‘mamente precisos para que intervalos de tempo possam ser medidos e compar: dos com exatidio. O leitor pode estar se perguntando se essa exatidao é realmente necessiria. Bis um exemplo de sua importancia: se ndo houvesse relégios extrema- mente precisos, o Sistema de Posicionamento Global (GPS — Global Positioning System), usado atualmente no mundo inteiro em uma infinidade de aplicagdes, no seria possivel 1-2 | Medindo Grandezas Descobrimos a fisica aprendendo a medir comparar grancezas como compri- ‘mento, tempo, massa, temperatura, pressao c corrente elétrica, ‘Medimos cada grandeza fisica em unidades apropriadas, por comparacdo com um padrio. A unidade é um nome particular que atribuimos as medidas dessa gran- deza, Assim, por exemplo, o metro (m) é uma unidade da grandeza comprimento.O padrdo corresponde a exatamente 1,0 unidade da grandeza, Como vamos ver, 0 pa- dro de comprimento, que corresponde a exatamente 1,0 m, ¢ a distincia percorrida pela luz, no vacuo, durante uma certa fragio de segundo, Em principio, podemos definir uma unidade ¢ seu padrao da forma que quisermos, mas é importante que cientistas em diferentes partes do mundo concorde que nossas definigdes so a0 mesmo tempo razoaveis e préticas. Depois de escolher um padrao (de comprimento, digamos), precisamos estabele- cer procedimentos através dos quais qualquer comprimento, sea ele o raio do tomo genio, a largura de um skate ou a distancia de uma estrela, possa ser expresso em termos do padrio. Usar uma régua de comprimento aproximadamente igual a0 padrtio pode ser uma forma de executar medidas de comprimento. Entretanto, mui- tas das comparagées so necessariamente indiretas. E impossivel usar uma régua, por ‘exemplo, para medir o raio de um tomo ou a distancia de uma estrela, Existem tantas grandezas fisicas que no facil organizé-las. Felizmente, elas no so todas independentes; assim, por exemplo, a velocidade é a razio entre as ‘grandezas comprimento ¢ tempo. Assim, 0 que fazemos é escolher, através de um acordo internacional, um pequeno nlimero de grandezas fisicas, como comprimento tempo, e atribuir padrdes apenas a elas. Fm seguida, definimos as demais grande- zas fisicas em termos dessas grandezas fundamentais & de seus padrdes (conhecidos como padrées fundamentais). A velocidade, por exemplo, € definida em termos das grandezas fundamentais comprimento e tempo e seus padrdes fundamentais. (Os padroes fundamentais devem ser ao mesmo tempo acesstveis ¢ invariaveis. Se definimos o padrio de comprimento como a distancia entre o nariz de uma pes- soa qualquer e a ponta do dedo indicador com o brago estendido, certamente temos um padrio acessivel, mas que varia, abviamente, de pessoa para pessoa. A necessi- dade de preciso na ciéncia ¢ na engenharia nos forga, em primeiro lugar,a buscar a invariabilidade. S6 entio nos preocupamos em produzir réplicas dos padrdes funda- -mentais que sejam acessiveis a todos que precisem utilizé-tos. 1-3 | O Sistema Internacional de Unidades Em 1971, na 14* Conferéncia Geral de Pesos e Medidas, foram selecionadas sete grandezas como fundamentais, as quais constituem a base do Sistema Internacional 1-4 | Mudancs de Unidades ERIE de Unidades, cuja abreviagio & SI, popularmente conhevido como sistema mérrico A Tabela 1-1 mostra as unidades das trés grandezas fundamentais (comprimento, Profi massa e tempo) que serio usadas nos primeiros capitulos deste livro. Essas unidades Prefixes des Unidades do St foram definidas de modo a serem da mesma ordem de grandeza que a“escala hu- Faro, rene siaboto Muitas unidades derivaday do SI sao definidas em termos dessas unidades fun- 10% ita ¥ damentais. Assim, por exemplo, a unidade de poténcia no SI, chamada watt (W),é 0" rela Zz definida em termos das unidades fundamentais de massa, comprimento e tempo, 10 exae E Como veremos no Capitulo 7, os peta: P Lwatt = 1W = Lkg-ms’, aay = me t u me 6 onde o titimo conjunto de simbolos de unidades € lido como quilograma metro qua- — ix Grado por segundo 20 cubo. ie je Para expressar as grandezas muito grandes ou muito pequenas freqilentemente a 7 encontradas na fisica usamos a notagdo cientifica, que emprega poténcias de 10. ot Nesta notagio, ose i 3560 000 000 m = 3.56 x 10?m (2) aa e 0,000 000 492s = 4.92 x 10°75. aay mili m Nos computadores a notagdo cientifica As vezes assume uma forma mais abreviada, snieror ” como 3.56 E9 e 4.92 E-7, onde E € usado para designar 0 “expoente de dez”. Em = . algumas calculadoras a notacdo é ainda mais abreviada, com 0 E substituido por um par Pe espago em branco, femto- t Também por conveniéncia, quando lidamos com grandezas muito grandes ator a ‘ow muito pequenas usamos os prefixos da Tabela 1-2. Como se pode ver, cada pre~ zepto- 2 fixo representa uma certa poténcia de 10, endo usado como um fator multiplicativo. iocto- y Incorporar um prefixo a uma unidade do SI tem o efeito de multiplicar a unidade pelo fator correspondente. Assitn, podemos expressar uma certa poténcia elétriea como 27GW (4) *Osprefivos mais usados apareeem em 1,27 % 10? watts = 1,27 gigawatt = ‘ow um certo intervalo de tempo como 2.35 x 10"’s = 2,35 nanossegundos = 2,35 ns, (5) Alouns prefixos, como os usados em mililitro, centimetro, quilograma e megabyte, sao provayelmente familiares para o leitor. 1-4 | Mudanga de Unidades Muitas veres precisamos mudar as unidades nas quais uma grandeza fisiea ests ex- pressa, Isto pode ser feito usando um método conhecido como conversdo emt cadeia. Nesse método multiplicamos o valor original por um fator de conversio (uma razao entre unidades que ¢ igual & unidade). Assim, por exemplo, como 1 min ¢ 60 s cor- respondem a intervalos de tempo iguais, temos: Imin_, , 0s 0s Imin Assim, as razOes (1 min)/(60 s) € (60 s)/(1 min) podem ser usadas como fatores de conversiio. Note que isso ndo € o mesmo que escrever z= 1 ou 60 = 1; cada ntimero e sua unidade devem ser tratados conjuntamente Como a multiplicagao de qualquer grandeza por um fator unitério deixa essa grandeza inalterada, podemos usar fatores de conversio sempre que isso for conve- niente, No método de conversdo em cadeia usamos 0s fatores de conversa para can- celar unidades indesejaveis Para converter 2 min em segundos, por exemplo, temos: 2min = (2 min)(1) = (2 pain) (&) 208. (1-6) T pein BE Cepitulo 1 | Medico Se voce introduzir um fator de conversio e as unidades indesejdveis ndo desapare- cerem, inverta 0 fator e tente novamente, Nas converses as unidades obedecem as ‘mesmas regras algébricas que se aplicam a varidveis e niimeros. O Apéndice D fornece fatores de conversio entre unidades de SI ¢ outras uni- dades, como as que ainda sao usadas até hoje nos Estados Unidos. Os fatores de conversfo sto fornecidos na forma “I min = 60s”, e ndo na forma de uma razio. Seguem alguns exemplos de conversa de unidades, Exemplo BEM Quando, segundo a lenda, Feidipides correu de Maratona até Atenas, em 490 a.C., para levar a noticia da vit6ria dos gregos sobre os persas, ele provayelmente correu a uma velocidade de cerca de 23 rides por hora (rides/h). O ride é uma antiga unidade grega para comprimento, como 0 sta- dium e © plethron: | ride valia 4 stadia, 1 stadium valia 6 plethra e, em termos de uma unidade moderna, | plethron equivale a 30,8 m, Qual foi a velocidade de Feidipides em quilémetros por segundo (km/s)? sxemplo RE arenque € um tipo de peixe abundante no Atkintico Norte, O ran € uma unidade de volume britanica para arenques frescos: 1 cran = 170,474 litros (L) de arenque, cerca de 750 arenques. Suponha que, para liberagao pela alfandega da Ardbia Saudita, um carregamento de 1255 crans deva ser declarado em termos de covidos ctibicos, onde o covido é uma unidade de comprimento arabe: 1 co- vido = 48,26 cm. Qual é 0 volume a ser declarado? HEE, sssiocs 40 conversio em cedsin es vemos 0s fatores de conversio como razdes que eliminem as unidades indesejaveis. Calculo: Nesse caso,temos ies) (set (Saleite | 23 rides/h =| 23——— a me ( ae) 1d ) 1 stad % 30,897 3 x) Tpletsecrr} | 1000.ar) | 3600s, = 4,7227 X 10-7 km/s = 4,7 x 10> kmis. (Resposta) WEBSEIE - acodo com 0 Apendice D.1 L equivate 1000 cm®, Para converter centimetros cuibicos em covidos ciibicos devemos elevar ao cubo a razao de conversao en- tre centimetros e covidos. Calculo: Escrevemos a seguinte cadeia de conversoes: 1255 crans = (1255 eran) ( 170,474 (1000 em’ )( 1 covido Y Teran TL (4826 em = 1,903 x 10" covidos’, (Resposta) rz S PARA A. Wren Tética 1: Algarismos Significativose Casas Decimals Se ‘oc? ealculou a resposta do Exemplo I-1 sem que sua caleuladora tenha arredondado automaticamente o esultado,0 nimero 4.722 {666 666 67 * 10° deve ter aparecido no visor. A precisio suge- rida poreste niimero éiluséria, Arredondamos a resposta para 4,7 * 10-* knivs para nao dar a impressdo de que ela é mais precisa {que os dados fornecidos. A velocidad conhecida de 23 ridesth contém dois algarismes, que so chamades de algarismos signi ficativos. Assim, arredondamos a resposta para dois algarismos: significativos. Neste livro, os resultados finais dos caleulos sto freqjentemente arredondados para sc obtcr 0 mesmo ndmero de algarismos significativos que o dado com o menor nimero de al- gatismos signifcativos,(Entretanto,algumas vezes um algarismo significative a mus € mantide,) Quando o primeiro digit a di reita a ser descartado € maior ow igual a 5,0 ultimo digito man- tido é acrescido de uma unidade; caso contrito, ee permanece jinalterado. Assim, por exemplo, 11,3516 arredondado para trés algarismos significativos ¢ igual a 11,4, enquanto 11,3279 ¢ jgual a 11,3. (As respostas dos exemplos neste livro so usualmente apresentadas com o simbolo = em vez de =, mesmo que haja um arredondamento.) Quando um niimero como 3,15 ou 3,15 x 10° € fornecido fem um problema, o mtimero de algarismos significativos € evi. dente, mas o que dizer do ndimero 3000? Ele tem apenas um alga- rismo significativo (3 x 10°), ou quatro algarismos significativos (3,000 x 10°)? Neste livro, supomos que todos os zeros em niime- ros como 3000 sao significatives, mas outros textes podem usar outra interpretagio, Nao confunda algarismos significativas com casas decimais. Considere os comprimentos 35.6 mm, 3.56 m e 0.00356 m. Todos tem trés algarismos significativos mas possuem uma, duas e cinco ‘casas decimais, respectivamente. 15 | Comprimento ESE 1-5 | Comprimento Em 1792, a recém-criada Repiiblica da Franga estabeleceu um novo sistema de pesos e medidas, Sua base era 0 metro, definido como um décimo de milionésimo da distancia entre 0 pélo norte ¢ 0 equador. Mais tarde, por razdes préticas, esse padrao foi abandonado e 0 metro veio a ser definido como a distancia entre duas linhas finas gravadas perto das extremidades de uma barra de platina-iridio, a barra do metro-padrio, mantida no Bureau Internacional de Pesos ¢ Medidas, nas vizinhangas de Paris, Réplicas precisas dessa barra foram enviadas a labora- trios de padronizagao em vérias partes do mundo. Esses padres secundirios foram usados para produzir outros padrdes, ainda mais acessiveis, de tal forma que, no final, todos os instrumentos de medigao de comprimento estavam rela- cionados a barra do metro-padrao através de uma complicada cadeia de compa- ragies. Com 0 passar do tempo, um padrao mais preciso que a distdincia entre duas finas ranhuras em uma barra de metal se tornou necessério. Em 1960, foi ado- tado um novo padrao para o metro, baseado no comprimento de onda da luz. Especificamente, o metro foi redefinide como sendo 1 650 763,73 comprimentos de onda de uma certa luz vermetho-alaranjada emitida por atomos de cript6- nio-86 (um is6topo do cripténio) em um tubo de descarga de gas. Esse nimero de comprimentos de onda aparentemente estranho foi escolhido para que 0 novo padrio nao fosse muito diferente do definido pela antiga barra do metro- padrao. Em 1983, entretanto, a necessidade de maior preciso havia alcangado tal ponto que mesmo 0 padrao do criptdnio-86 ja nao era suficiente, e naquele ano foi dado uum passo audacioso. O metro foi redefinido como a distancia percorrida pela luz em um intervalo de tempo especificado, Nas palavras da 174 Conferéncia Geral de Alguns Comprimentos faproxmocs ‘Comprimento Pesos ¢ Medidas: Deserigto em Metros Distancia das galaxias mais antigas| 2x10 de Andromeda 2x10 Distancia da estrela Este intervalo de tempo foi escolhido para que a velocidade da luz ¢ seja exata- _ ™ais proxima 4x 10 mente Distincia de Plutio 6x 10 Raio da Terra 6x eniee aes Altura do monte Everest 9x 10° Como as medidas da velocidade da luz haviam se tornado extremamente precisas, Espessuradesta pagina 1 10 fazia sentido adotar a velocidade da luz como uma grandeza definida ¢ usé-la para Comprimento de um . redefinir o metro. virus ipico 1x10" A Tabela 1-3 mostra uma ampla gama de comprimentos, que vai desde o tama- Ratio do atomode a rnho do universo conhecido (linha de cima) até o tamanho de alguns objetos muito _, hidrezénio sel Raia do proton Lx 10-8 pequenos, eee Tética 2: Ordem de Grandeza A ordem de grandeza de nosso exemplo, a ordem de grandeza mais proxima é 4 para A e um niimero € a poténcia de dez que aparece quando 0 niimero é expresso em notagio cientifica. Assim, por exemplo, se A = 2,3 10'e B=7,8x 10*,a ordem de grandeza de A ¢ de BE 4, Freqiientemente, engenheiros ¢ cientistas estimam 0 resul- tudo de um céleulo pela ordem de grandeza mais préxima. Em S para BF comum fazer esse tipo de estimativa quando os dacos necessrios para executar um cette eélculo nao so conhecidos com precisio,comoilustra o Exemplo |-3 (RIE) apt 1 | Mecicso maior novelo do mundo tem cerca de 2 m de raio. Qual é esse caso, com uma area da seco transversal de um. a ordem de grandeza do comprimento L do fio que forma _ comprimento L.,o fio ocupa um volume total de onovelo? V = (Grea da secao transversal)( comprimento) = dL TET onornrnoe cde Este valor ¢ aprovimadamente igual ao volume do novelo, Poderiamos, evidentemente, desenrolar 0 dado por 4R°/3, que € quase igual a 4R°, j que wé quase novelo e medir 0 comprimento L do fio, mas isso daria igual a3. Assim, temos: muito trabalho, além de deixar o fabricante do novelo muito insaisfeito. Em vez disso, como estamos interes. @L = 4K sados apenas na ordem de grandeza, podemos estimar a5 ea grandezas necessérias para fazer 0 célculo. ou OL NA @ ~ (4x10% m) Géleulos: Vamos supor que © novelo seja uma esfera de raio R = 2m, Ofiodo novelo certamente nao esté apertado (cxistem espagos varios entre trechos vizinhos do fi). Para levar em conta esses espagos vazios, vamos superestimar (Note que vocé ndo precisa usar uma calculadora para rea lum pouco a rea de secio transversal do fio, supondo que tizar um céleulo simples como este) A ordem de erandera ela seja quadrada, com lado de comprimento d = 4 mm. do comprimento do fo é.portanto, 1000 kin! 2X 10°m = 10'm = 10° km, (Resposta) 1-6 Tempo © tempo tem dois aspectos. No dia-a-dia e para alguns fins cientificos queremos sa ber « hora do dia para podermos ordenat eventos em sequéncia, Em muitos traba. Thos cieniticos estamos interessados em conhecer a duragao de um evento, Assim, qualquer padrio de tempo deve ser capaz. de responder a duas perguntas: "Quando isso aeonteceu?” e “Quanto empo isso durow?”.A Tabela 1-4 mostra alguns interva. Tos de tempo. ‘Qualquer fendmeno repetitive pode ser usado como padrdo de tempo. A rota fo da Terra, que determina a duragio do dia, foi usada para esse fim durante sécu Intervalode 10s; Fig. 1-1 mostra um exemplo interessante de relégio baseado nessa rotacao. Um Tempoem — relégio de quartzo, no qual um anel de quartzo é posto em vibragdo continua, pode Descrigio Segundos ser sineronizado com a rotagio da Terra por meio de observagdes astronomicas € a usado para medir intervalos de tempo no laboratdério. En iiretanto, a calibragao nao pode ser realizada com a exatidéo exigida pela tecnologia moderna da engenharia ¢ ‘Alguns Intervalos de Tempo Aproximados Tempo de vida do proton (tedrico) 3x10" Idade do universo sx tor Saekéncia, dade da pirdimide de Quéops 1x10! Expectativa de vida de umser humano 2x10 Duracdodeumdia = 9X 10) Intervalos entre duas batidas de um coragohumano 8X 10 Tempo Pulso mais curta obtido em laboratério. 1 x 1 Tempo de vids da partfcula mais instavel Tempo de Planck" 1x10 idadomdon 2x 10-* FIG. 1-1 Quando o sistema métrico foi proposto, em 1792, a hora foi redefinida para que um dia tivesse 10 horas. idgia nao vingou. O fabrieante este relogio de 10 horas sabiamente inetuitt lum pequeno mostrador convencional, Os dois ‘mostradores indicam a mesma hora? (Pitkin Studio, Rockford, IL, USA) “Tempo decorride aps obig bang. a parti do qual as leis de fica que conhecemos passaram a se vidas Para atender & necessidade de um melhor padrao de tempo, foram desenvolvi- dios reldgios atémicos. Um relégio atémico do National Institute of Standards and Technology (NIST) em Boulder, Colorado, EUA, € o padrao da Hora Coordenada Universal (UTC) nos Estados Unidos. Seu sinais de tempo estao dispontveis através de ondas curtas de radio (estages WWV e WWVH) e por telefone (303-499-7111). Sinais de tempo (e informagées relacionadas) estio também disponiveis no United States Naval Observatory, no site hitp:/tycho.usno.navy:militime-html.* (Para acertar uum rel6gio de forma extremamente precisa no local onde vocé se encontra seria ne- ssério levar em conta 0 tempo necessério para que esses sinais cheguem até voc®.) ‘A Fig. 1-2 mostra as variagdes da duragao de um dia na Terra durante um pe- rfodo de quatro anos, obtidas por comparacao com um relégio atémico de césio. Como a variagao mostrada na Fig. 1-2 é sazonal e repetitiva, desconfiamos da Terra quando existe uma diferenca entre a Terra e um tomo como padrdes de tempo. A ariagdo se deve a efeitos de maré causados pela Lua ¢ pela circulagao atmostérica 1980 TOT is FIG. 1-2 VariagSes da duraco do dia em um perfodo de 4 anos. Note que toca a escala ver- wal corresponde a uma variagio de apenas 3 ms (=0,003 s). Em 1967, a 13 Conferéncia Geral de Pesos ¢ Medidas adotou como padriio de npo um segundo baseado no rel6gio de césio: Os reldgios atdmicos sao tao estaveis que, em prinefpio, dois rel6gios de eésio teriam. que funcionar por 6000 anos para que a diferenca entre suas leituras fosse maior que 1s Mesmo assim, essa precisio nio é nada em comparagao com a dos rel6gios que estdo sendo desenvolvidos atualmente, que pode chegar a uma parte em 10",ou seja, I sem 1X 10's (cerea de 3 10! anos). 1-7 | Massa © Quilograma-Padrao O padrao de massa do SI é um cilindro de platina-iridio (Fig. 1-3), mantido no Bureau Internacional de Pesos e Medidas, nas proximidades de Paris, a0 qual foi atribufda, por acordo internacional, a massa de 1 quilograma. Copias precisas desse cilindro foram enviadas a laboratGrios de padronizagao de outros paises, e as massas de outros corpos podem ser determinadas comparando-os com uma dessas cépias. (© Observatério Nacional ormece a hora legal brasileira no site http/podshOL.on.br. (NT) 7 FIG. 1-3 Oquilograma-padrio internacional de massa, um cilindro de platina-iridio com 3:9 em de altura ‘em de diametro. (Corresia do Bureau Iniernacional de Pesos ¢ Medidas, Franca) BEE. Cepitlo 1 | Medigio USE Algumas Massas Aproximadas Massa em Descrigdo Quilogramas Universoconhecide 1x 10% Nossa galéxia 2x 108 Sol 2x10" Lua 7x 108 Asterdide Eros 5x10" A Tabela 1-5 mostra algumas massas expressas em quilogramas, em uma faixa de aproximacamente 83 ordens de grandeza, A c6pia norte-americana do quilograma-padrao est guardada em um cofte do NIST. Ela é removida, no mais do que uma vez por ano, com o objetivo de aferir cuplicatas usadas em outros lugares, Desde 1889 ela foi levada para a Franga duas ‘ve7es para comparagao com o padrao primairio. Um Segundo Padrao de Massa ‘As massas dos ‘itomos podem ser comparadas entre si mais precisamente do que com 0 quilograma-padrao, Por essa razio, temos um segundo padréio de massa, 0 Montanhapequena 1X 10" tomo de earbono-12, a0 qual, por acordo internacional, foi atribuida uma massa isoeaieatis 7* 10 Ge 12 unidades de massa atomica (u). A relagéo entre as duas unidades € a se Elefante 3x10 pointes bva 3x10 . carat aoearid 1a = 1.660538 86 x 107g, (ry Molgculade penisiina 5% 10-" com uma incerteza de £10 nas duas iltimas casas decimais. Os cientistas podem de- Atomo de urinio 4% 10% terminar experimentalmente, com razodvel preciso, as massas de outros &tomos em Proton 2x 19° — relagio & massa do carbono-12. O que nos falta no momento é uma forma confidvel Eltron 910% deestender tal precisio a unidades de massa mais comuns, como o quilograma. Massa Especifica Como vamos ver no Capitulo 14,2 massa especifiea p de uma substancia é a massa por unidade de volume: m ca 8) [As massas especificas sfio normalmente expressas em quilogramas por metro etibieo fou em gramas por centimetro ciibico. A massa especitica da agua (1,00 grama por centimetto ctibico) € muito usada para fins de comparagao, A massa espeecifica da neve fresca € de 10% da massa especifica da agua: a da platina ¢ 21 vezes maior que ada agua, Exemplo iE Um objeto pesado pode afundar no solo durante um ter- remoto se 0 tremor fizer com o que 0 solo passe por um proceso de liquefaco, no qual as particulas do solo des- lizam umas em relagao as outras quase sem atrita. Nesse caso, 0 solo se torna praticamente uma areia movedica. A possibilidade de liquetagdo de um solo arenoso pode ser prevista em termos do indice de vazios e de uma amostra do solo: (9) a|s onde V, é 0 volume total das particulas de areia na amostra eV. €0 volume total do espago entre as particulas (isto & dos vazios). Se e excede 0 valor critic de 0.80, pode ocor rer liquefagao durante um terremoto. Qual é a massa espe- cffica da areia, p,,correspondente ao valor erftico? A massa especifica do didxido de silicio (principal componente da areia) é po, 2,600 * 10° kg/m’. a ME ics espoctica a area, 6, ein umn amostra é a massa por unidade de volume, ou seja,a razio entre a massa total m, das particulas de areia € o volume total V, da amostra: (1-10) Céleulos: 0 volume total V,de uma amostra é dado por Wav, +% Substituindo V, pelo seu valor, dado pela Eq. 1-9, explici- tando V,,.obtemos: hay (uit) De acordo com a Eq, 1-8, massa total mt, das partculas de areia € 0 produto da massa especifica do didxido de silfcio pelo volume total das particulas de areia: Pio, Vr (12) Substituindo esta expresso na Eq. 1-10 e substituindo V,, pelo seu valor,dado pela Eq. 1-11, obtemos; A Vo Ive Poo, Ite (13) eto Fazendo pxo, = 2,600 X 10° kg/m’ e ¢ = 0,80 nesta equa- gio, descobrimos que a liquefacdo acontece quando a ‘massa especifica da areia é maior que 260010? kam? 1,80 4% 10° kg/m’. (Resposta) REVISAO E RESUMO- A Medico na Fisica A fisicn se hascia na medigio de gran- dezas fisicas, Algumas grandezas fisicas, como comprimento, ‘empo e massa, foram escolhidas como grandezas fundamentais: cad ma foi defini através de um padre recebe wma unc dade de medida (como metro, segundo ¢ quilograma). Ovtras trandezasfisicas sao definidas em termos das grandezas funda mentais ede seus padroes e unidades Unidades do SI © sistema de unidades adotado neste livro 6 0 Sistema Internacional de Unidades (ST). As trés grandezas fisicas mostradas na Tabela 1-1 sao usadas nos primeiros capitu- Jos. Os padres, que tém que ser acessiveis e invaridveis, foram estabelecidos para essas grandezas fundamentais por um acordo internacional. Esses padres so usados em todas as medigdes fisicas, tanto das grandezas fundamentais quanto das grandezas sceundrias. A notagao cientifica ¢ as prefixos da Tabela 1-2 sa0 usados para simplificar a notago das medighes. Mudanga de Unidades A conversio de unidades pode ser feita usando 0 método de conversio em cadeia, no qual os dados originais sao multiplicados sucessivamente por fatores de conversio unitérios ¢ as unidades s40 manipuladas como quantidades algébrices até que apenas as unidades desejadas permanegam, Comprimento © metro é definido como a distancia pereor- rida pela luz durante um intervalo de tempo especificado. Tempo 0 segundo ¢ definido em termos das oscilagdes da luz emitida por um isétopo de um eerto elemento quimicn (cé- sio-133). Sinai de tempo precisos sio enviados a todo © mundo através de sinais de rédio sineronizados por relgios atomicos em laboratérios de padronizacto Massa © quilograma ¢ definida em termos de um padrio de massa de platina-iridio mantido em um laboratrio nas vizi- nhangas de Paris. Para medicdes em escala atmica € comumente uusada a unidade de massa atémica, definida em termos do étomo de carbono-12. Massa especifica A massa espectica p de uma substancia éa ‘massa por unidade de volume: pr a8) xls ise) =1 eat ‘#208 Onimerodeportesindizao grou de ificuldade do problema ME nfermacbesaccionais dsconiveisem O Circo Voador da Fisica, de earl Wake, ioe Janie: LTC, 2008. seco 1-5 Comprimento +1) O micrémetro (1 jim) também 6 chamado de micron. (a) Quantos microns tem 1,0 km? (b) Que fragao do centimetro é ‘gual a 1,0 am? (¢) Quantos microns tem uma jarda? #2. Asdimensées das letras e espagos de um livro sto expressas em termos de pontos e paicas: 12 pontas = 1 paica e 6 paicas 1 polegada. Se em uma das provas do livro uma figura aparecew deslocada de 0,80 em relagio a posi correta, qual foi o deslo- camento (a) em paicase (b) em pontos? +3. Em um certo hipédromo da Inglaterra, um pareo foi dispu- ‘ado em uma distancia de 4,0 furlongs Qual é a distancia da cor- sida em (a) varas e (b) cadeias? (1 furlong = 201,168 m, 1 vara 5.0292 me uma cadeka = 20,117 m.) *4 Um gry é uma antiga medida ingles de comprimento, defi- rida como 1/10 de uma linha; fina é uma outrs medida inglesa de comiprimento, definida como 1/12.de uma polegada, Uma medida comum usada nas editoras ¢ 0 porto, delinido como 1/72 de uma polegada, Quanto vale uma drea de 0,50 ary em pontos quadra. dos (points?)? *5._ A Terra tem a forma aproximada de uma esfera com 637 x 10° m, Determine (a) a circunferéncia da Terra em quil6metros, (b) a drea da superticie da Terra em quilometros quadrados ¢ (c) volume da Terra em quilémetros cibicos. +6 A ponte de Harvard, que liga 0 MIT as soviedades estu- dantis através do rio Charles, tem um comprimento de 3644 smoots mais uma orelha, A unidade de um smoot se bascia no comprimento de Oliver Reed Smoot, J. classe de 1962, que foi carregado ou arrastado pela ponte para que outros membros da sociedade Lambda Chi Alpha pudessem marcar (com tinta) com- primentos de 1 Smoot ao longo da ponte. As marcas tém sido re- feitas semestralmente por membros da sociedade, normalmente em horérios de pico, para que a policia nfo possa interierir fa- cilmente. (Os policiais podem ter ficado aborrecidos porque 0 ‘Smoot nao € uma unidade fundamental do SI, mas hoje em dia GEL 120889 120282 OLAS 120n88 TESS. TESe28 LESTIT E 120889 120249 TRANS 120182 120132 TAMA ROLE #18 Como a velocidade de rotagdo da Terra esti diminuindo eradualmente, a duragao dos dias esta aumentando: o dia no final de 1,0 século € 1,0 ms mais longo que o dia no inicio do século. (Qual é 0 aumento da duragdo do dia apas 20 séculos? #619 Suponha que voce esti deitado na praia, perto do equador, vendo 0 Sol se por em um mar ealmo, liga um cronémetro no mo- mento em que 0 Sol desaparece. Em seguida, vot se levanta, des- locando os olhos para cima de uma distancia HT = 1,70 m, e desliga © cronémetro no momento em que o Sel volta a desaparecer. Se 0 tempo indiecado pelo eronémetro &¢= 11,1 s,qual & 0 raio da Terra? socio 1-7 Massa #20 Couro,que tem uma massa especitica de 19,32 gem’, é um metal extremamente ductil e maleavel, isto é, pode ser transfor- mado em fios ou fothas muito finas, (a) Se uma amostra de ouro, com uma massa de 27.63 g, & prensada até se tornar uma folha com 1,000 jum de espessura, qual é a Area dessa folha’ (b) Se,em ver disso, 0 ouro 6 transformado em um fio cilindrico com 2,500 um de raio, qual & © comprimento do fio? +21. (a) Supondo que a dgua tenha uma massa especiticn de exatamente 1 gfem’, determine a massa de um metro cuibico de ua em quilogramas (b) Suponha que sd necessirias 10.0 para drenar um recipiente com 571) m' de agua. Qual € a“vazio de massa” da gua do recipiente, em quilogramas por segundo? +22 0 recorde para a maior garrafa de vidro foi estabelecido em 1992 por uma equipe de Millville, Nova Jersey, que soprou uma garrafa com um volume de 193 galees americanos. (8) Qual € a diferenga entre esse volume & 1,0 milho de centimetros et bicos? (b) Se a garrata fosse enchida com égua a uma vazio de 18 g/min, em quanto tempo estaria cheia? A massa especifica da guia € de 1000 kgs’ #23. A Terra tem uma massa de 5.98 X 10 kg. A massa média dos dtomos que compdem a Terra é 40 u, Quantos étomos exis- tem na Terra +24 Em um centimetro ctibico «le uma nuvem ctimulo pica existem de 50 a 500 gotas d’igua, com um raio tipico de 10 jim. Para essa faixa de valores, determine os valores minimo e ma- imo, respectivamente, das seguintes.grandezas: (a) ndmero de metros cabicos de égua numa nuvem eumulo cilindrica com 3.0 km de altura © 1.0 km de raio: (b) mimero de gazratas de 1 litro que podem ser enchidas com essa quantidade de égua;(c) a siassa da dgua contida nessa nuvem, sabvendo que a massa espect fica da sigua é de 1000 kg/m’ #25 A massa especifica do ferro 6 de 7,87 giem',e a massa de um tomo de ferro & de 9.27 X 10° kg, Se os étomos so esféri cos ¢ estdo densamente compactados, (a) gual é 0 volume de umn ‘tomo de ferro e (b) qual é a distancia entre os centros de dois stomos vizinhos? #26 Um mol de dtomos contém 6,02 % 10" stomos. Qual é a ordem de grandeza do ntimero de étomos que existem em um gato grande? Asmassasde um tomo de hidrogenio.de um étomo pens de oxigénio c de um étomo de carbono sto 1,0.u, 16 ue 12 u, respeetivamente, #27 EEm uma viagem a Malésia voce nio resiste & tentagio & compra um touro que pesa 289 piculs no sistema local de unida- des de peso: | picul = 100 gins, | gin = 16 tahils, 1 tahil = 10 cheese I chee = 10 hoons. O peso de | hoon corresponde a uma massa de 0.3779 g. Quando voce despacha o boi para casa, que massa deve declarar alfandega? (Sugestdo: Use converses em cadeia,) #28 Os grios de areia das praias da California Sao aproxima- amente esféricos, com um raio de $0 jum, e sao feitos de did- ido de silico, que tem uma massa especiica de 2600 kg/m’, Que massa de grios de areia possui uma 4rea supertical total (soma das dreas de todas as esferas) igual 4 area da superficie de um ceubo com 1,00 m de aresta? #29 Durante uma tempestade, parte da encosta de uma mon: tanha, com 2,5 km de largura, 0,80 km de altura ao longo da en- costa ¢ 2,0 de espessura, desliza até um vale em uma avalanche de lama. Suponha que a lama fique distribuida uniformemente em uma drea quadrada do vale com 0.40 krm de lado e que ela te- nha uma massa especifica de 1900 kg/m’. Qual é a massa da lama existente em uma drea de 40 m do vale? #30 Despeja-se dgua em um recipiente que possui um vaza- ‘mento. A massa m de Agua no recipiente em fungao do tempo ¢ 6 dada por m = 5,00/"* — 3,00¢ + 20,00 para r 2 0, onde a massa esti em gramas e o tempo em segundos. (a) Em que instante a massa de Agua é maxima? (b) Qual € 0 valor dessa massa? Qual ¢ taxa de variago da massa,em quilogramas por minuto, (e) em ¢= 2.00 se(d)emr=5,W0s? 31 Um recipiente vertical enja base mede 140 em por 17.0 cm estd senda enchido com barras de chocolate que possuer um volume de 50mm’. uma massa de 0,0200 g, Suponha que o espago vazio entre as barras de chocolate € te pequeno que pode ser des- prezado. Se a altura das barras de chocolate no reeipiente aummenta Arazao de 0.250 cmis.qual éa taxa de aumento da massa das bartas de chocolate no reeipiente em quilogramas por minuto? Problemas Adicionais 32__A Tabela 1-7 mostra algumas unidades antigas de volume de Tiquidos. Para completar a tabela, que mimeros (com trés algaris- ios significativos) devem ser introduzidos (a) na coluna de weys: (b) na coluna de chaldrons: (c) na eoluna de bags: (d) na coluna de poitles;(e) na coluna da gills? (f) O volume de 1 bag equivale 40,1091 mm. Em uma historia antiga, uma feiticeira prepara uma pogio magica em um caldeirao com um volume de 1,5 chaldron. Qual é 0 volume do caldeirao.em metros cibicos? Pee Problema 32 weys chaldrons bags _pottles 0 sills Iwey = 1 {chaldron i bag = Lpottle = Lil 109 403, 120240 33. Uma antiga poesia infantil inglesa diz o seguinte: “Litle Miss Muffet sat on a tuffet, eating her curds and whey, when along came a spider who sat down beside her.” (“A pequena Be Capitulo 1 | Medio. Miss Mutfet estava sentada em um banquinho, comendo queijo cottage, quando chegou uma aranka e sentou-se ao seu lado”) A ‘aranha nao se aproximou por causa do queijo.e sim porque Miss Muffet tina LI tuffets de moseas secas. O volume de um tuffet 6 dado por { tuffet = 2 pecks = 0.50 Imperial bushel, em que 1 Imperial bushel = 36,3687 litros (L.). Qual era o volume das mos- ‘eas de Miss Muffet em (a) pecks:(b) Imperial bushels; (c) litros? 34 Um antigo manuscrito revela que um proprietirio de terras ro tempo do fei Artur possui 3,00 acres de terra cultivada e uma rea para criagao de gado de 25.0 perchas por 4,00 perchas. Qual cera a area total (a) na antiga unidade de roods e (b) na unidade ‘mais moderna de metros quadrados? 1 acre é uma area de 40 per- chas por 4 perchas, I rood & uma area de 40 perchas por 1 percha, 1 percha equivale a 16,5 pés. 35 Um turista americano compra um carro na Inglaterra ¢ despacha para os Estados Unidos, Um adesivo no carro informa que 0 consumo de cambustivel do carro é de 40 milhas por galio na estrada, O turista ndo sabe que o galao inglés € diferente do galio americano: 1 galdo inglés = 4.545 963 | litros 1 galdo american = 3,785 306 0 litros. Para fazer uma viagem de 750 mithas nos Estados Unidos, de quantos galdes de combustivel (a) 0 turista pensa que precisa © (b)oturista realmente precisa? 36 Deis tipos de bam! foram usados como unidades de volume nna década de 1920 nos Estados Unidos. © harril de maca tinha tum volume oficial de 7056 polegadas ctbicas; 0 barril de eran- botry, 5826 polegadas cubicas. Se um eomereiante vende 20 barris de cranberry 1 um fregués que pense estar reeebendo bartis de ‘magi, qualé a diferenea de volume em fitros? 37 Uma certa marca de tnta de parede promete uma cobertura {de 460 pés quadrados por galio. (a) Expresse este valor em me- tzos quadrados por lito. (b) Expresse este valor em uma unidade oS (veja os Apendices A e D).(c) Qual €0 inverso da grandeza originale (4) qual é 0 seu significado tsico? 38 Nos Estados Unidos, uma casa de boneca tem uma escala de 1:12 em relagio a uma casa de verdade (ou seja, cada comprimento ra easa de boneca € 1/12 do comprimento correspondente na casa de verdade), ¢ uma casa em mintatura (uma casa de boneca feita para caber cm uma casa de boneca) tem uma escala de 1:144 em ‘elagio a uma casa de verdade. Suponia que uma casa de verdade (Fig 17) tem 20 m de comprimento, 12 m de largura,6.0:m de al tura e um jelhado inclinado padrio (com o perfil de um trianguto isGaceles) de 30m de altura. Qual &o volume, em metros edbicos, (a) dacasa de bonecas ¢ (b) da casa em miniatura correspondente? FIG. 1-7 Problema 38, 39 O cord & um volume de madeira cortada correspondente a uma pitha de 8 pés de comprimento, 4 pés de largura e 4 pés de altura, Quantos cords existem em 1,0)m' de madeira? 40 Uma molécula de dgua (H,0) contém dois étomos de hi- drogénio e um dtomo de oxigénio. Um tomo de hidrogenio tem tuma massa de 1,0 u, € um Atomo de oxigénio tem uma massa de 16 u, aproximadamente. (a) Qual é a massa de uma molécula de ‘gua em quilogramas? (b) Quantas moléculas de égua existem ‘nos oeeanos da‘Terra,cuja massa estimada é 1,4 % 10" kg? 41. A (onelada é uma medida de volume freqientemente usada no transporte de mereadorias, mas seu uso requer uma certa cau- tela, pois existem pelo menos trés tipos de toneladac uma tonelada de deslocamenio € igual a 7 barrels bulk, uma fonelada de frete € igual a 8 barrels bulk e uma tonelada de registro € igual a 20 bar- rels bulk. O barre! bulk é outra medida de volume: I barrel bulk = 0.1415 m’, Suponha que voeé esteja analisando um pedido de “73 toneladas” de chocolate M&M tena certeza de que o cliente que {ez a encomenda usou “tonelada” como unidade de volume (endo ‘como de peso ou de massa, como sera discutide no Capitulo 5). Se ‘o cliente estava pensando em toneladas de deslocamento, quantos, alqueires americanos em excesso voct vai despachar se interpretar equivocadamente o pedido como (a) 73 tonetadas de frete ¢ (b) 73 tomeladas de registro? (I m' = 28,378 alqueires americanos.) 42 O vinho de uma grande festa de casamento sera servido em uum deslumbrante vaso de vidro lapidado com dimensdes internas de 40 em X 40 em X 30 em (altura). vaso deve ser enchido até ‘a borda, O vinho pode ser adquirido em garrafas,cujos tamanhos aparecem na tabela a seguir. E mais barato comprar uma garrafa de vinho maior do que o mesmo volume em garrafas menores (a) Para minimizar 0 custo, que tamanbos de garrafa devem ser esco- Ihidos e quantas garrafas de cada tamanho devem ser adquiridas? Depois que o vaso & cheio. quanto vinho sobra (b) em mimero de ‘garrafas normaise (e) em litros? 1 garrafa normal 1 magnum =2 garrafas normais 1 jeroboiio = 4 garrafas normais robot | matusalém garrafas normais garrafas padres: 1 salmanasar = 12 garrafas normais 1 baltasar = 16 garrafas normais = 11,356 L. { nabucodonosor 43 Um aubo de agicar tipico tem 1 em de aresta. Qual é 0 valor da aresta de uma caixa cubica com capacidade suficiente para con- ter um mol de cubos de agticar? (Lim mol = 602 x 10" unidades) 44 Usando 0s dados fornecidos neste capitulo, determine o n6- mero de dtomos de hidrogénio necessirios para obter 1,0 kg de ‘hidrogenio, Um étomo de hidrog@aio tem uma massa de 1,0 u, 45 Lima unidade astrondmica (UA) é a distancia média entre a ‘Terra e 0 Sol, aproximadamente 1,50 % 10° km. A velocidade da luz € de aproximadamente 3,0 X 10° mis. Expresse a velocidade dda luz em unidades astrondmicas por minuto. 20 garrafas normais 46 Que massa de agua caiu sobre a cidade no Problema 9? A. massa espeetfica da dgua é 1,0 10° kg 47 Uma pessoa que esteja de dieta pode perder 23 kg por se- mana, Expresse a taxa de perda de massa em miligrames por se- undo, como se a pessoa pudesse sentir a perda segundo a segundo. 48 A razdo milho-porco & um termo inancsiro usado no mercado de porcos provaycimente relasionado ao custo de alimentar um porto até que cle sejasufcentemente grande para ser vendo {lefinida como a tazio entre o prego de mereado de um poreo com ums massa de 3,108 slugs € prego de mercado de um alqueire ame~ sicano de milho, (A palavra “Shug” €derivada de uma antiga palavra alema que significa “golpear” este & um dos possiveissinficados de “slug” no inglés moderna) Um alqueire americano equivale a 35.238 L Se a razdo milho-porco esti cotada a 57 na bolsa de mer-

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