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Um rechonchudo e um esgalgado

Pontualmente s 14 horas, uma tarde de muito calor. O nibus chega, empurraempurra, corre-corre, desce gente apressada, e gente mais apressada ainda quer subir, a afobao para conseguir um assento no coletivo, que j ir partir novamente. Todos entram, os que tiveram sorte sentaram. E bem ali a minha frente, bem paciente, um jovem esguio, baixinho toma o assento. E ao seu lado de forma despercebida sobra ainda uma vaga. E a jardineira parte para sua rotina de pega gente e deixa gente. Logo, apressado para que ningum lhe tome o lugar, vem apressado um rapaz, de cerca de 1,90 metros, corpo avantajado, e senta ao lado do jovem esguio e baixinho, que se afasta ligeiramente para o lado, quase espremido entre a janela e seu novo colega de viagem. O silncio impera, e apenas efmeros olhares entre os dois passageiros. Ao passo de que quando um olhava o outro desviava o olhar e vice versa. Decorrido uns cinco minutos de viagem o rapaz grando quebra o silncio com uma pergunta: Tudo bem a? E eu, ali de camarote, ao cabo da indagao, naquele momento fatdico no me contive. Precisei elegantemente rir da cena que acabara de presenciar. (Baseado em fatos reais) http://versidade.blogspot.com.br/2011/10/um-rechonchudo-e-um-esgalgado.html

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