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Instituto Tecnológico do Sudoeste Paulista

Faculdade de Engenharia Elétrica


Av. Rui Barbosa n o 540 – Centro – Ipaussu – SP CEP: 18.950 –000 Tel: 33441157/33441177
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TERMOELÉTRICA

INICIAÇÃO CIENTIFICA 1⁰ Semestre de 2009

Professor: José Augusto Coeve Florino augusto.florino@hotmail.com http://lattes.cnpq.br/1925644029636481


Andressa Cristina Nicolini da Silva andressacns@hotmail.com http://lattes.cnpq.br/4842393461500001
Arthur Bermejo Dário arthur.bermejo@hotmail.com http://lattes.cnpq.br/6934988670823627
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TERMOELÉTRICA

Trabalho de Iniciação Cientifica apresentado como requisito


parcial á obtenção da conclusão do 1° termo no curso de
bacharelado em Engenharia Elétrica.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................... 5

1. TERMOELÉTRICA......................................................................................... 6
1.1 O que é uma termoelétrica?......................................................................... 6
1.2 Componentes de uma Usina Termoelétrica................................................ 7
1.2.1 Caldeiras.................................................................................................. 8
1.2.2 Geradores Elétricos.................................................................................. 9

2. USINA TERMOELÉTRICA CONVENCIONAL............................................... 11


2.1 Definição........................................................................................................11
2.2 Conceito.........................................................................................................11
2.3 Modo de Funcionamento............................................................................... 12

3. USINA TERMELÉTRICA - CICLO COMBINADO........................................... 13


3.1 Definição.......................................................................................................... 13
3.1.1 Turbina a gás.............................................................................................. 13
3.1.1.1 Vantagens..............................................................................................14
3.1.1.2 Desvantagens.........................................................................................14
3.1.2 Turbina a vapor............................................................................................15
3.1.2.1 Vantagens.............................................................................................. 15

4. CONTROLE DE USINAS TERMOELÉTRICAS............................................... 18


4.1 Conceito.......................................................................................................... 18
4.2 Tipos de Controle.............................................................................................19

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4.2.1 Controle de carga.................................................................................. 19


4.2.2 Controle de combustível......................................................................... 20
4.2.3 Controle de ar de combustão................................................................. 20
4.2.4 Controle do bypass da turbina................................................................ 20
4.2.5 Controle de água de alimentação........................................................... 21
4.2.6 Controle da temperatura do vapor.......................................................... 21
4.2.7 Controle automático de ciclo combinado................................................ 21

5. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO...................................................................... 22
5.1 Conceito......................................................................................................... 22

6. CONTROLE DE POLUIÇÃO.......................................................................... 23
6.1 O que a geração de energia elétrica tem haver com o meio ambiente?....... 23
6.2 Solução para menos impacto ao meio ambiente........................................... 23
6.3 Cinzas de Carvão de Termoelétrica ajudam a limpar Meio-Ambiente...........23

7. ANEEL...............................................................................................................25
7.1 Projetos da Aneel para com os tipos de Geração Termelétrica...................... 25
7.1.1 Subtemas Prioritários................................................................................... 25

CONCLUSÃO.................................................................................................................... 26

REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 27

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INTRODUÇÃO

Central Termoelétrica ou Usina Termoelétrica ou Usina Termelétrica é uma


instalação industrial usada para geração de energia elétrica/eletricidade a partir da energia
liberada em forma de calor, normalmente por meio da combustão de algum tipo de
combustível renovável ou não renovável.

Há vários tipos de usinas termelétricas, sendo que os processos de produção de


energia são praticamente iguais porém com combustíveis diferentes. Alguns exemplos
são: Usina a óleo; Usina a gás: usa gás natural como o combustível para alimentar um
turbina de gás. Porque os gases produzem uma alta temperatura atraves da queima, e
são usados para produzir o vapor para mover uma segundo turbina, e esta por sua vez de
vapor. Como a diferença da temperatura, que é produzida com a combustão dos gases
liberados torna-se mais elevada do que uma turbina do gás e por vapor, portanto os
rendimentos obtidos são superiores, da ordem de 55%; Usina a carvão; e Usina nuclear.
Assim estas podem em algumas vezes serem menos rentáveis que as hidrelétricas.

Como vários tipos de geração de energia, a termeletricidade também causa


impactos ambientais.Contribuem para o aquecimento global através do Efeito estufa,
chuva ácida. A queima de gás natural lança na atmosfera grandes quantidades de
poluentes, além de ser um combustível fóssil que não se recupera. O Brasil lança por ano
4,5 milhões de toneladas de carbono na atmosfera, com o incremento na construção de
usinas termelétricas esse indicador chegará a 16 milhões.

As termoelétricas apresentam um alto custo de operação, em virtude do dinheiro


utilizado na compra de combustíveis.

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1. TERMOELÉTRICAS

1.1 O que é uma Usina Termoelétrica?

É uma instalação destinada a converter a energia de um combustível em energia


elétrica. O combustível armazenado em tanques (gás natural, carvão óleo, biomassa, etc.)
é enviado para a usina, para ser queimado na caldeira, que gera vapor a partir da água
que circula por tubos em suas paredes. O vapor é que movimenta as pás de uma
turbina, ligada diretamente a um gerador de energia elétrica. Essa energia é transportada
por linhas de alta tensão aos centros de consumo. O vapor é resfriado em um
condensador, a partir de um circuito de água de refrigeração.

Essa água pode provir de um rio, lago ou mar, dependendo da localização da


usina, e não entra em contato direto com o vapor que será convertido outra vez em água,
que volta aos tubos da caldeira, dando início a um novo ciclo.

Como todo tipo de geração de energia causa impactos ambientais, com a


termeletricidade não é diferente: ela é a responsável pelo aumento do Efeito estufa, o
aquecimento demasiado da superfície terrestre, chuva ácida, etc, além de exigir muito
dinheiro para a compra de combustíveis. A queima de gás natural lança na atmosfera
grandes quantidades de poluentes, além de ser um combustível fóssil que não se
recupera. O Brasil lança por ano 4,5 milhões de toneladas de carbono na atmosfera, com
as usinas termelétricas esse indicador chegará a 16 milhões.

As termoelétricas têm a vantagem de podem ser instaladas mais próximas dos


centros consumidores, diminuindo assim a extensão das linhas de transmissão,
minimizando conseqüentemente as perdas ao longo dessas linhas, que poderiam chegar
até a 16%.

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1.2 Componentes de uma Usina Termoelétrica

1.2 Esquema de uma Usina Termelétrica

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Chamam-se Termoelétricas por que são constituídas de 2 partes: uma térmica
onde se produz muito vapor a altíssima pressão e outra elétrica onde se produz a
eletricidade.

1. A Energia Elétrica é produzida por um Gerador.


2. O Gerador possui um eixo que é movido por uma Turbina.
3. A Turbina é movida por um Jato de Vapor sob forte pressão. Depois do uso, o vapor é
jogado fora na atmosfera.
4. O Vapor é produzido por uma Caldeira.
5. A Caldeira é Aquecida com a queima de óleo combustível. A queima do óleo vai poluir o
meio ambiente.

1.2.1 Caldeira

Caldeiras é sem sombra de dúvida o coração da termoelétrica, é nele e por ela que
obtemos energia, seu papel consiste em gerar o vapor alimento das turbinas, que por sua
vez ir impulsionadas entram em movimento e propiciam gerar o produto final que todos
nós já conhecemos.

Caldeiras utilizadas em centrais termelétricas são projetadas para operar com


vapor superaquecido na faixa dos 400° a 560° C e com pressões típicas entre 6 a 18
MPA, podendo chegar a pressões supercríticas de até 34 MPA. As caldeiras atuais
operam com capacidade que variam entre 200 e 4536 t/h, ou mais, dependendo do porte
da central de vapor.

Relacionado a circulação dos gases , as caldeiras podem ser de dois tipos:

• Flamo tubulares: onde os gases fluem por dentro de tubos imersos em água. Este tipo
de caldeira é utilizado em pequenas aplicações como, industrias, lavanderias,
aquecimento distrital, etc.
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• aquotubulares; onde a água circula pelo interior dos tubos e os gases trocam calor com
a água através das paredes dos tubos. As superfícies de troca de calor das aquotubulares
são conjuntos de tubos posicionados verticalmente (chamado de parede de água)
revestindo a fornalha. Nas paredes d’água a transferência de calor ocorre
predominantemente por radiação.

As caldeiras aquotubulares são empregadas em centrais termelétricas por


produzirem grande quantidade de vapor superaquecido. Sua taxa de produção de vapor
por área de troca de calor é maior que nas caldeiras flamo tubulares.

Tipos de combustível ou fonte de calor. Podem ser de três tipos:

• Sólidos: como o carvão mineral, biomassa e resíduos sólidos urbanos.


• Líquidos: óleo combustível, óleo diesel.
• Gasoso: gás natural, gases de processo e calor residual.

Cada tipo de combustível define sua característica construtiva e o tamanho da


fornalha. Uma caldeira projetada para operar com queima de combustível liquido ou
gasoso não serve para combustíveis sólidos sem que passem por modificações prévias.

1.2.2 Geradores Elétricos

Os geradores elétricos são responsáveis pela transformação da energia mecânica


recebida da turbina por um eixo, em energia elétrica. Essa transformação ocorre graças a
alguns fenômenos eletromagnéticos que ocorrem quando um enrolamento é submetido a
um campo magnético variável, gerando uma tensão induzida.

Nas centrais termelétricas é mais comum encontrarmos geradores do tipo síncrono,


que são constituídos por duas partes: O Rotor que é uma peça ligada diretamente ao eixo
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da turbina e por tanto é uma peça girante dotado de bobinas de campo montadas sobre
pólos magnéticos, e a Armadura, que por sua vez é uma peça fixa e armada na carcaça
do gerador. A tensão é induzida na armadura por um campo criado no rotor.

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2. USINA TERMOELÉTRICA CONVENCIONAL

2.1 Definição

Instalação que produz energia elétrica a partir da queima de carvão, óleo


combustível ou gás natural em uma caldeira projetada para esta finalidade específica.

2.2 Conceito

Uma usina termelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e


equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica através da conversão de
outra fonte de energia, através de um processo que consiste em três etapas.

Nas usinas térmicas convencionais, a primeira etapa consiste na queima de um


combustível fóssil, como carvão, óleo, gás até biomassa, transformando a água em vapor
superaquecido com o calor gerado pela caldeira.

A segunda etapa consiste na utilização deste vapor, em alta pressão, para girar a
turbina, que tem por sua vez, um gerador elétrico acoplado no mesmo eixo.

Na terceira etapa, o vapor é condensado, transferindo o resíduo de sua energia


térmica para um circuito independente de refrigeração, retornando a água à caldeira,
completando o ciclo.

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2.3 Modo de Funcionamento

A potência mecânica obtida pela passagem do vapor através da turbina faz com
que está gire e entre em movimento de rotação em um eixo ligado no gerador que por sua
vez também gira acoplada mecanicamente à turbina e é que transforma a potência
mecânica em potência elétrica.

A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras, dos


terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão elevada para
adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de consumo.

Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a


níveis adequados para utilização pelos consumidores.

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3. USINA TERMELÉTRICA - CICLO COMBINADO

3.1 Definição

Uma usina termelétrica operando em ciclo combinado pode ser definida como um
conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através
de um processo que combina a operação de uma turbina a gás, movida pela queima de
gás natural ou óleo diesel, diretamente acoplada a um gerador.

Os gases de escape da turbina a gás, devido à temperatura, promovem a


transformação da água em vapor para o acionamento de uma turbina a vapor, nas
mesmas condições descritas no processo de operação de uma termelétrica convencional.

3.1.1 Turbina a gás

A expansão dos gases resultantes da queima do combustível (óleo diesel ou gás


natural) aciona a turbina a gás, que está diretamente acoplada ao gerador e, desta forma,
a potência mecânica é transformada em potência elétrica.

Resumindo uma turbina a gás simples é composta de três seções principais: um


compressor, um combustor, e uma turbina de força. A turbina a gás funciona pelo princípio
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do ciclo de Brayton; onde o ar comprimido é misturado com o combustível e queimado
sobre condições de pressão constante. O gás quente resultante expande-se por uma
turbina para executar trabalho. Em uma turbina a gás com 33% de eficiência,
aproximadamente deste trabalho é gasto na compressão do ar, o resto é disponibilizado
para outro tipo de trabalho (acionamento mecânico, geração de eletricidade).

3.1.1.1 Vantagens

1. Turbinas a gás possuem uma ótima relação peso - potência se comparado a


acionamentos semelhantes. Isto quer dizer que a força fornecida pela máquina
comparando-se ao peso da própria máquina é muito boa.

2. Turbinas a gás são menores se compararmos máquinas semelhantes e de potência


igual.

3.1.1.2 Desvantagem

A principal desvantagem das turbinas a gás é que, comparando-se com máquinas


de mesmo tamanho, elas são muito caras. Elas giram a velocidades tão altas e também
com altas temperaturas, que projetar e construir turbinas a gás é um grande problema
tanto pelo lado da engenharia quanto pelo lado da resistência dos materiais. Turbinas a
gás também tendem a usar mais combustível mesmo, quando elas estão ociosas, então
pode-se concluir que elas necessitam de uma carga constante à uma carga flutuante. Isto
faz uma turbina a gás uma ótima solução para jatos e usinas termelétricas, isso explica
porque nós não o temos para fins domésticos.

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3.1.2 Turbina a vapor

O funcionamento é exatamente igual ao descrito para usina termelétrica


convencional, porém a transformação da água em vapor é feita com o reaproveitamento
do calor dos gases de escape da turbina a gás, na caldeira de recuperação de calor.

3.1.2.1 Vantagens

As turbinas a vapor são máquinas de combustão externa (os gases resultantes da


queima do combustível não entram em contato com o fluído de trabalho que escoa no
interior da máquina e realiza os processos de conversão da energia do combustível em
potência de eixo). Devido a isto apresentam uma flexibilidade em relação ao combustível
a ser utilizado, podendo usar inclusive aqueles que produzem resíduos sólidos (cinzas)
durante a queima.

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Como as turbinas a vapor são máquinas de combustão externa, então, o calor
necessário para a ebulição do condensado e para o superaquecimento deste, pode ser
transferido diretamente da fonte de combustão, ou através de algum artifício, como por
exemplos às serpentinas, que podem ser ligadas diretamente à fonte de calor e que por
convenção transfere o calor para no interior da caldeira.

Além das já descritas na seção relativa à usina termelétrica convencional, deve ser
ressaltado o rendimento térmico do ciclo combinado, que proporciona a produção de
energia elétrica com custos reduzidos.

3.1.2.1 Componentes da turbina a vapor

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Além das já descritas na seção relativa à usina termelétrica convencional, deve ser
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4. CONTROLE DE USINAS TERMOELÉTRICAS

4.1 Conceito

Os objetivos básicos das Centrais Elétricas são a conversão, o controle e a


distribuição de energia produzida. Nas usinas termoelétricas utilizam geradores de vapor
e turboalternadores, cujo nível de automação pode ser tomado como base para as
diversas configurações de unidades geradoras, incluindo aquelas que utilizam caldeiras
de leito fluidizado e as unidades de ciclo combinado. A apresentação de esquemas
alternativos de controle para usinas termelétricas a carvão é, de fato, útil para a
compreensão das diversas filosofias básicas de controle que podem ser adotadas em
diferentes situações. Nestas usinas, é comum ter-se algumas centenas de variáveis
manipuladas sobre controle coordenado. A figura 1.1 é um modelo simplificado que
mostra algumas variáveis mais importantes de um sistema de caldeira-turboalterador.

Figura 4.1 – Esquema simplificado do sistema de controle de uma usina termelétrica.


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Nas usinas geradoras de energia elétrica tem-se progressivamente utilizado


moderno sistema de controle e na realidade, poucos fatores podem limitar a plena
aplicação dos recursos tecnológicos disponíveis. Uma dificuldade comum é a obtenção de
uma instrumentação adequada para a medição de todas as variáveis importantes d
processo, incluindo a qualidade e a composição do produto.

Os sistemas automáticos e controle constituem os meios efetivos pelos quais é


possível manter os parâmetros de uma usina dentro de faixas estreitas de tolerância.
Como resultado, as perdas são minimizadas, a incidência de falhas é reduzida e a
confiabilidade da instalação é consideravelmente melhorada. Numa usina termelétrica,
para se obter um sistema de controle de alta qualidade, que limite os valores dos desvios
absolutos das variáveis controladas, não é suficiente usar controladores modernos com
recursos avançados. É necessário, também, que a caldeira e seus equipamentos
auxiliares possuam um comportamento sobre transferência de calor, condições de fluxo,
qualidade de água de alimentação, etc., mas também às suas propriedades dinâmicas.
Assim, o modelo matemático da caldeira constitui a base para a escolha adequada dos
controladores e seus ajustes, bem com para a determinação da filosofia de controle mais
adequada.

4.2 Tipos de Controle

4.2.1 Controle de carga

O controle é necessário para assegurar a potencia nominal de motores e também


permitir o cumprimento fiel de obrigações contratuais, como as que devem ser observadas
nas transferências de energia entre diferentes sistemas de geração e transmissão. As
propriedades dinâmicas do sistema elétrico e a natureza da carga determinam o
comportamento em regime transitório das unidades geradoras.

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4.2.2 Controle de combustível

São obtidas através da utilização de sistemas automáticos de controle a supervisão


da operação e a coordenação desses ajustes. Qualquer seja o sistema de controle de
combustão deve satisfazer dois requisitos básicos: (a) ajustar o suprimento de
combustível para assegurar a liberação do calor necessário para a manutenção a vapor;
(b) ajustar o fluxo de ar de combustão na proporção adequada, de modo a determinar um
processo ótimo de queima.

4.2.3 Controle do ar de combustão

A quantidade de ar necessária para queimar qualquer tipo de combustível depende


fundamentalmente de sua constituição. Em qualquer caso, é essencial controlar o fluxo de
ar, pois o sei uso em quantidades reduzidas ou excessivas diminuiu a eficiente do
processo de combustão. É pratica usual medir tanto a quantidade de ar quanto à de
carvão injetada na fornalha; porém, mesmo com os melhores equipamentos utilizados
para combinar o ar e o carvão para combustão, é necessário adicionar um certo excesso
de ar em relação à quantidade teórica calculada.

4.2.4 Controle do bypass da turbina

Os sistemas de bypass de turbinas podem oferecer relevantes vantagens em


diversas fases operacionais de uma usina termelétrica, entre as quais podem-se destacar:

 melhor caracterização do regime de partida e carregamento da turbina;


 possibilidade de operar a caldeira independente da turbina;
 redução do problema da erosão na turbina por partículas sólidas;
 contribuição para a melhoria da estabilidade do sistema elétrico.

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O controle de fadiga térmica deve ser mantido para minimizar o “custo da vida
cíclica” (Cvc) dos componentes da turbina (o custo de vida cíclica é uma medida relativa
do numero de partidas de uma turbina até o aparecimento de uma trinca no rotor).

4.2.5 Controle de água de alimentação

A estratégia para o controle de água de alimentação varia bastante em função do


tipo de caldeira utilizada. A denominação “controle de água de alimentação” não é
exatamente correta, porque a água de alimentação, na verdade, é apenas a variável
manipulada para o controle do nível em uma caldeira a tambor ou para o controle da
razão entre fluxos de água de atemperação e água de alimentação em uma caldeira
Benson. De qualquer forma, o ”controle de água de alimentação” é uma designação
consagrada pelo uso e, por isso, expressa, com boa clareza, as tarefas do controle.

4.2.6 Controle automático de ciclo combinado

As centrais termelétricas de ciclo combinado, são diferentes das demais citadas


acima, pois deveis ter o como combustível o carvão, ele terá o óleo ou o gás.

A movida a óleo ou gás além de possui os mesmo elementos, também possui


tanques de armazenamento, tubulações de óleo ou gás, válvulas de controle e de bypass,
pré aquecedores de óleo ou gás, etc. No entando, e termos de resposta, as instalações a
óleo e gás são muito mais rápidas do que as instalações a carvão. (Pacheco, Mendes e
Ferreira – 2004).

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5. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

5.1 Conceito

A operação e manutenção das centrais termelétricas podem ser vistas sob dois
pontos de vista:

 O interno, que compete ao pessoal de operação da usina. Incluiu-se, aqui, o


cumprimento das regulamentações para a operação eficiente e segura em regime
estacionário e, durante a partida e parada de central termelétrica, a organização
dos trabalhos de manutenção, etc.;

 O externo que compete ao pessoal que opera o sistema elétrico, e gerencia a inter-
relação da central termelétrica com o mesmo. Precisa-se caracterizar a central
termelétrica como objeto de operação: eficiência e custo da operação a diferentes
cargas, taxa de tomada e rejeição da carga, duração da partida e consumo de
combustível durante a mesmo, mobilidade etc. Estas características constituem a
base da tomada de decisões durante o despacho econômico do sistema. No Brasil,
o Operador Nacional do Sistema – ONS realiza as funções de planejamento da
operação e despacho do sistema interligado. (Lora, Mazurenko e Arrieta – 2004).

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6. CONTROLE DA POLUIÇÃO

6.1 O que a geração de energia elétrica tem haver com o meio ambiente?

A rápida industrialização e urbanização dos paises em desenvolvimento têm levado


a um aumento severo na poluição. Quanto mais pessoas houver, mais energia será
necessária e, assim, mais pólos industriais, mais centrais de geração elétrica e ,
conseqüentemente, mais poluição. (Lora e Teixeira – 2004)

6.2 Solução para menos impacto ao meio ambiente

Uma das soluções para atenuar e manter em limites aceitáveis este problema seria
a realização de estudos que permitissem decidir a melhor política energética, incluindo a
avaliação de todas as possíveis fontes de combustíveis usando cinco critérios:
capacidade, custo, segurança, confiabilidade e impactos sobre o meio ambiente. Isso
deve ser feito separadamente para cada pais, respeitando suas necessidades e recursos
naturais (Hudgson, 1997).

6.3 Cinzas de Carvão de Termoelétrica ajudam a limpar Meio-Ambiente

O carvão queimado em usinas termelétricas gera energia, mas também produz


resíduos sólidos, cinzas, durante o processo. Essas cinzas são normalmente descartadas
de forma inadequada, sem atenção ao meio-ambiente, podendo contaminar águas
superficiais e subterrâneas. Mas agora uma pesquisadora do IPEN (Instituto de Pesquisas
Energéticas e Nucleares) descobriu uma forma de converter essas cinzas tóxicas em
material capaz de descontaminar áreas já poluídas.

A Dra. Denise Alves Fungaro, pesquisadora na área de química ambiental,


descobriu uma alternativa viável para o aproveitamento desses resíduos, tranformando as
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cinzas em um material absorvente de baixo custo, capaz de remover substâncias tóxicas
de águas contaminadas.

As cinzas de carvão mineral são constituídas basicamente de sílica e alumina,


sendo possível convertê-las em material zeolítico após tratamento hidrotérmico em meio
alcalino. Zeólitas são materiais que contêm poros microscópicos, que funcionam como
filtros, retendo praticamente todos os metais tóxicos e até algumas substâncias orgânicas.

A idéia está sendo testada com êxito na Usina Termoelétrica de Figueira (Paraná),
que possui uma capacidade de geração de 20 MW. O material zeolítico gerado a partir
das cinzas da usina foi utilizado para descontaminar a água proveniente de um processo
industrial de galvanoplastia contendo altos níveis de zinco. Obteve-se uma média de 88%
de remoção e a quantidade do metal na água após o tratamento estava dentro dos limites
permitidos pela legislação para descarte no meio ambiente. No processo, cada 1 Kg de
zeólita remove até 36 g do metal presente na água.

A substituição da resina normalmente utilizada pela zeólita sintetizada a partir das


cinzas de carvão pode representar uma economia de cerca de 42% para as indústrias do
setor de processamento de metais. Outro ponto importante é que a zeólita pode ser
regenerada e reutilizada, tornando o processo ainda mais econômico.

O material zeolítico poderá ser também utilizado em filtros e barreiras, na correção


de solos e no tratamento das águas de drenagem ácida que são geradas na própria usina
termelétrica.

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7. ANEEL

7.1 Projetos da Aneel para com os tipos de Geração Termelétrica

Neste tema, enquadram-se os projetos voltados a todos os tipos de geração


termelétrica que visem à redução dos custos de implantação e operação, a melhoria da
eficiência das plantas e das fontes e a mitigação do impacto ambiental. Considerando o
crescimento da participação desta geração na matriz energética nacional e que o país
ainda carece de expertise nesta área, nos projetos voltados a este tema, é de fundamental
importância a divulgação e a incorporação dos resultados pela Empresa e instituições de
pesquisa.

7.1.1 Subtemas Prioritários:

 GT01 - Avaliação de riscos e incertezas do fornecimento contínuo de gás natural


para geração termelétrica.
 GT02 - Novas técnicas para eficientização e diminuição da emissão de poluentes
de usinas termelétricas a combustível derivado de petróleo.
 GT03 - Otimização da geração de energia elétrica em plantas industriais: aumento
de eficiência na cogeração.
 GT04 - Micro-sistemas de cogeração residenciais.
 GT05 - Técnicas para captura e seqüestro de carbono de termelétricas.
 GT0X - Outro.

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CONCLUSÃO

As usinas termoelétricas têm um mecanismo de funcionamento que consiste em


gerar energia elétrica através de um vapor super aquecido que por sua vez impulsiona as
turbinas a entram em movimento e que posteriormente é transforma energia cinética em
energia elétrica.

O governo brasileiro anuncia a construção de 49 usinas termoelétricas no Brasil


inteiro, movidas a gás natural biomassa e petróleo, e entramos em uma questão delicada,
se de fato o Brasil precisa dessas fontes geradas de energia ou não. A seguir vamos
expor aspectos negativos de uma usina termoelétrica si essa é deste rentável até quais
são seus malefícios causados ao homem e a natureza.

Para obtenção do vapor superaquecido é necessário que haja caldeiras em pleno


funcionamento,pois então aí que surgi os primeiros impactos ambientais,pois essas usinas
são extremamente dependentes de fontes d’água, ou seja são sempre construídas à beira
de fontes, mananciais, lagos etc, destruindo o ambiente original,indo mais a fundo
destruindo a fauna e flora pelo fato de haver constantes troca de águas,sendo sempre
depositado uma água com temperatura elevado em relação a retirada matando assim
ecossistemas marinho e modificando o habitat dos peixes.

Para aquecer a água são usados procedimentos como a queima de combustíveis


fosseis, biomassa e gás natural em conseqüência gerando emissão de gases são esses
os mais danosos CO2 NOx e o SO2, contribuindo para vários problemas ambientais tais
como o efeito estufa,(CO2) o NOx e o SO2, que por sua vez se transformam na atmosfera
em poluentes secundários como o ácido nítrico e o ácido sulfúrico, ambos facilmente
dissolvíveis em água. Os ácidos também podem se transformar em sais de enxofre e de
nitrogênio e estes ácidos, então, podem se precipitar através da chuva (conhecida como
chuva ácida), neblina ou neve. Os danos dessa chuva podem ser causados em florestas,
plantações, lagos, peixes, prédios, água de abastecimento, carros, pessoas.

Também deve ser levado em conta outro fato importante a respeito das usinas
termoelétricas a qualidade de vida das pessoas que residem perto dessa é muito
baixa,devido a grande emissão de poluentes no ar esse torna-se que inconsumível, tal
fuligem acumulada na atmosfera gera um “escudo” que inibe a saída desse poluentes que
por sua vez retorna para o solo, inibe a precipitação,deixando o clima seco e muito
inóspito para todos e afeta principalmente as crianças e que sofrem com problemas
respiratórios.

Outro fato que nós leva a refletir a respeito às usinas termoelétrica é seu custo
beneficio estima-se que custo médio do MWh da hidrelétrica fica entre US$ 17 a US$ 20,
enquanto que o MWh da usina termoelétrica está em torno de US$ 35.
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REFERÊNCIAS

Electo Eduardo Silva Lora, Marco Antônio rosa Nascimento (Coordenadores). 2004.
GERAÇÃO TERMELÉTRICA Planejamento, projeto e operação. Rio de Janeiro. Editora
Interciência, Vol.1, 631p.

Ambiente Brasil
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./energia/index.html&conteudo=./
energia/termeletrica.html, acessado em 01/06/2009.

Aneel
http://www.aneel.gov.br/visualizar_texto.cfm?idtxt=1601, acessado em 02/06/2009.

Electo Mec On Line


http://m.albernaz.sites.uol.com.br/distribuicaoee.htm, acessado em 25/05/2009.

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/01/2004


F:\Cinzas de carvão de termoelétrica ajudam a limpar meio-ambiente.mht, acessado em
04/06/2009

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