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FICHAMENTO DE TRANSCRIÇÃO
“Assentemos que a Retórica é a faculdade de ver teoricamente o que, em cada caso, pode
ser capaz de gerar a persuasão...” (p. 10)
“A retórica não é persuasão” (p.11)
“A retórica pode revelar como se faz a persuasão” (p.11)
“A retórica é analítica” (p.11)
“A retórica é uma espécie de código dos códigos” (p.11)
“Ao longo da arte retórica, são reveladas as regras gerais a serem aplicadas nos discursos
persuasivos” (p.11)
“Estrutura sugerida por Aristóteles na Arte da Retórica” (p. 12)
“Exórdio. É o começo do discurso. Pode ser uma indicação do assunto, um conselho, um
elogio, uma censura, conforme o gênero do texto em causa.” Ex: “Caríssimos irmãos, hoje
iremos falar sobre a glória de Deus.” (p. 12)
“Narração. É propriamente o assunto, onde os fatos são arrolados, os eventos indicados.
Segundo Aristóteles, o que fica bem aqui nem é a rigidez, nem a concisão, mas a justa
medida.” Ex: “Deus é senhor e misericordioso, por isso pode perdoar os pecadores que
buscam a remissão de faltas e a correção dos erros.” (p. 12)
“Provas. É a parte do discurso persuasivo a prova do que se diz. A credibilidade do
argumento fica dependente da capacidade de comprovar as afirmativas.” (p. 12) Ex:
“Vejam o caso daquele pecador que após haver rezado com profundeza crença e busca de
absolvição dos seus pecados obteve a graça de ser trazido de volta para o bom caminho,
conseguindo refazer a sua vida e de sua família.” (p. 13)
3
“Verossímil é, pois, aquilo que se constitui em verdade a partir de sua própria lógica.” (p.
15)
“À retórica caberia fornecer recursos visando produzir mecanismos de expressão que
tornassem o texto mais bonito.” (p. 15)
“O inestimável valor dos conceitos formulados por Aristóteles reencontra espaço para uma
reflexão mais arejada e menos contaminada por certas tendências que marcaram a
história da retórica.” (p. 18)
“O raciocínio apodítico (apodeikthós) possuía o tom da verdade inquestionável.” (p. 19)
“Raciocínio dialético busca quebrar a inflexibilidade do raciocínio apodítico.” (p. 19)
“Raciocínio retórico: era o nome de um procedimento para conduzir as idéias. Há certa
semelhança entre o dialético e o retórico, apenas no último caso não se busca um
convencimento racional, mas igualmente emotivo.” (p. 20)
“As figuras de retórica são importantes recursos para prender a atenção do receptor
naqueles argumentos articulados pelo discurso.” (p. 21)
4
“O discurso polêmico pode ser encontrado em situações muito variadas: defesa de tese,
avaliações sobre problemas nacionais, encaminhamento de posições políticas, etc. (p. 50)
“O discurso polissêmico precisa elaborar argumentos a ser reconhecidos e que consigam
afirmar a posição de quem enuncia.” (p. 50)
“Essa formação registra forte marca persuasiva.” (p. 51)
7
“Visto que a fala do agente se constrói como verdade não sua, mas dos outro, aquele que,
por ser considerado determinação de todas as coisas.” (p. 61)
“O problema com tal modalização de linguagem é que ficamos diante de obras que pouco
ou nada têm a ver com a realidade.” (p. 66)
“A espécie humana é, portanto, movida por uma espécie de determinação biológica, uma
sanguínea fermentação que parece apagar as diferenças entre o estado de natureza e o
estado de cultura.” (p. 74)
8
“Ler não é o mesmo que ver ou ouvir: uma coisa é gerar notícias para a televisão, veículo
de forte apelo imagético; outra elaborar texto que, centrado no recurso da palavra,
necessita informar determinado fato ao leitor.” (p. 76)
“Desse modo, o exercício do mandado ou da luta por interesses nas relações entre o chefe
e seu subordinado, o professor e o aluno, o pai e o filho já conteriam o traço político da
linguagem que assinalamos.” (p. 85)
“É bom lembrar que persuadir não é sinônimo imediato de coerção ou mentira.” (p. 93)
“Para existir persuasão é necessário que certas condições se façam presentes: a mais
óbvia é a da livre circulação de idéias.” (p. 93)