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Texto de Dom Alejandro de Langlria

Prefcio

Aos 27 de Abril do ano de 1873, ano este em que o Regente de Portugal visitara sua mais nova provncia, viramos a contemplar o mais sombrio evento dos quais j tivemos conhecimento at ento. Das bandas do leste, nas margens do Rio dos Pssaros prximas ao bosque das Palmeiras Imperiais, se ouviu um grande murmrio, um profundo alarido em meio as densas matas, tempos em que no se sabia o que hoje se sabe, talvez jamais desejssemos ter conhecido tal absinto. Nossos olhos no puderam suportar to grande desolao, e quem poderia imaginar que a desolao poderia caminhar? Dor, espanto, choro, ranger de dentes compunham a harmoniosa sinfonia deste 27 de Abril. Como escapar de um ser to abissal, uma fria e uma fora to colossal. Mas no era o fim, como um tenro raio de luz, contemplamos a grandeza de Alejandro, o mal provou a doura de sua lmina, porm era apenas o comeo...

Captulo 1

_______- Dois -______

Dom Alejandro de Langlria, nascido aos 14 de Julho do Ano de 1850, versado nas cincias mais avanadas de sua poca. Falava Latim, Ingls e Grego. Possuia um verdadeiro fascnio pelas culturas orientais. Aprendera j os 16 a arte da Esgrma, por duas vezes campeo de sua provncia. Aventureiro por natureza e extrovertido por parte do destino, logo se engraou e caiu nas graas dos criados, homens de fora bruta, tal qual bovinos, pois no trabalho ainda que meninos, pegavam na labuta. Alejandro assimilou bem os seus movimentos na arte de combater, sua luta mais se assemelhava a uma dana, graciosa, vistosa, porm, til para abater o oponente mais forte. A retrica de Alejandro era envolvente, to gil em convencer, to prtica em persuadir. Seu carisma era capaz de fazer at mesmo o mais ranzinza mostrar suas canjicas amarelas.

Elisa, era como um ponto em meio ao cu, ponto brilhante, radiante de ternura, to linda como a Lua, mas, inveja sua tinha a Lua, pois queria a beleza sua. Ser que possua Luz prpria. Sagaz, perspicaz, inteligente no, absolutamente no h como palavre-la. Como era bom estar com ela, beij-la j o levava para o paraso do sorriso. Bela como uma Rosa, seus espinhos tambm tinha, e como sabia uz-los.

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