Trabalho de Psicologia Social Sexo e Poder

Freud x Reich x Marcuse x Foucault

Freud: O Homem, para sobreviver e viver harmoniosamente em sociedade, recalca seu Princpio de Prazer primitivo e d lugar ao Princpio de Realidade construdo e internalizado em si. Se esse libertasse a expresso de sua libido, cada um buscaria a realizao de suas vontades, independente de invadir a propriedade emocional e at fsica de seu prximo. Assim, para que no haja estupros e homicdios em nveis absurdos, transformando a sociedade em um verdadeiro massacre perverso, o Homem sublima sua Libido sob forma de trabalho exaustor e tendo pouco tempo e disposio para sua satisfao, tanto pessoal como sexual. Reich: Quanto mais o controle social inibir e condenar a sexualidade, mais o Homem se rebelar contra isso na forma de instigao liberdade e curiosidade sexual e incentivo prtica de violncia por meio da mdia, como forma de descarregar o acmulo de energia libidinal. Seria uma vlvula de escape para essa conteno absurda e que tem por finalidade a dominao do Homem pela organizao social. Para Reich, se no houvesse tamanha intensidade nessa represso (ou a prpria existncia dessa), no haveria tantas manifestaes de violncia e explicitude da sexualidade (que aparentemente retorna, de alguma forma, ao seu estgio primitivo). Marcuse: Com a Super-Represso e a instaurao do Princpio de Rendimento, o Homem tem uma mortificao do Eros (energia libidinal, pulso de vida) e fortificao do Thanatos (pulso de morte), buscando em representaes e realizaes parciais uma forma de descarregar sua Libido. Com isso, cresce a indstria de pornografia, brinquedos e jogos erticos, dos quais o Homem se utiliza ento para aliviar esse represamento e no virar um autmato. Outras formas de manifestar essa libido recalcada so por meio de movimentos com fins agressivos em nome do prazer e por infantilizao e conformismo sexuais. Foucault: A Sexualidade pode ser uma grande aliada poltica. Conforme o Governo dita os limites sexuais e, por meio da mdia, incita de certa forma o povo em rumo a ela (ainda assim controlada, no desenfreada rumo ao prazer absoluto), consegue tirar a ateno de si, podendo tomar as decises que quiser sem revolta popular visto que o povo tem sua ateno na aparente liberdade sexual que o Governo finge proporcianar e no se importa tanto com o que est ocorrendo l nesse meio tempo.