SUSTENTABILIDADE
SÃO PAULO
2009
DAIANE NOGUEIRA LINS – 511012/7
SUSTENTABILIDADE
SÃO PAULO
2009
Sumário
Introdução ................................................................................................................................... 3
1. Sustentabilidade .................................................................................................................. 4
1.1 Sustentabilidade Social ..................................................................................................... 4
1.2 Sustentabilidade Econômica ............................................................................................. 5
1.3 Sustentabilidade Ecológica ............................................................................................... 6
1.4 Sustentabilidade Cultural .................................................................................................. 6
1.5 Sustentabilidade Espacial ................................................................................................. 7
1.6 Sustentabilidades Política e Administrativa...................................................................... 7
1.7 Sustentabilidade Ambiental .............................................................................................. 8
2. Abordagem Sócio-Ambiental .............................................................................................. 9
3. Energia Renovável ................................................................................................................ 12
3.1 As vantagens da energia renovável ................................................................................. 14
3.2 As Principais Fontes Renováveis de Energia ................................................................. 15
3.3 Revolução Energética ..................................................................................................... 16
Conclusão ................................................................................................................................. 17
Bibliografia ............................................................................................................................... 18
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Introdução
Esse trabalho tem por objetivo definir sustentabilidade, mostrar sua importância e
diferentes aspectos, bem como tratar da abordagem adotada pelas empresas e das novas fontes
de energia renováveis.
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1. Sustentabilidade
• a luta constante pela melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, que não deve ser reduzida
ao bem-estar material;
• no fato dos custos dos benefícios e serviços deverem ser pagos pela geração que deles
beneficia;
• na restrição parcial ou total do endividamento, pois cada geração deve pelo menos preservar
o seu próprio capital real recebido da geração dos seus pais e passá-lo à geração seguinte;
• no fato de os impostos pagos por cidadãos e empresas deverem ser orientados para a sua
capacidade de pagamento;
• a restrição ao uso de energias não renováveis (como o petróleo) que só devem ser usadas
mediante o compromisso de criação proporcional de fontes de energia alternativas;
• o uso cuidadoso das energias renováveis que nunca devem ser consumidas de forma a
exceder a sua capacidade de regeneração;
• os riscos e o perigo para a vida humana provocados pelo Homem devem ser evitados.
• fortalecer as estruturas institucionais para permitir uma integração plena entre as questões
relativas a meio ambiente e desenvolvimento, em todos os níveis do processo de tomada de
decisões;
• reduzir o uso de energia e recursos e regular a entrada total de energia de modo que a
relação entre saídas e entradas seja alta;
2. Abordagem Sócio-Ambiental
Os problemas surgem das demandas do mercado global que exigem produtos com
padrão de qualidade, tecnologias limpas e ecologicamente corretas, e levam o meio
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Esta não é uma preocupação recente, uma vez que diante dos danos causados ao
ambiente e das disparidades sociais encontradas em diversos territórios do planeta, lideranças
mundiais e nacionais, empresariais e não governamentais perceberam que era preciso
desenvolver ações que visassem o equilíbrio das necessidades ambientais, sociais, humanas e
econômicas. Neste contexto, esta preocupação surgiu com a criação da Liga das Nações
(1920), quando alguns países se reuniram objetivando a promoção da cooperação, da paz e da
Segurança Internacional, sendo este o primeiro passo para se pensar globalmente.
Assim, cada vez mais, cresce o nível de preocupação das autoridades públicas e das
próprias organizações com Responsabilidade Sócio-Ambiental. Este fenômeno não é restrito
apenas aos Países Desenvolvidos, mas também pode ser observado em diversos Países em
Desenvolvimento. No Brasil, a década de 1990 foi caracterizada por grandes mudanças,
estratégicas empresariais visando atender a Economia Global em que o país se inseria. Foi
quando o comportamento sócio-ambiental passou a representar um fator “de competitividade,
em que as empresas socialmente ativas promoveram sua imagem junto aos seus
consumidores, melhoram o relacionamento com as comunidades vizinhas e percebem ganhos
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No contexto atual, grande parte das empresas está descobrindo que as percepções dos
consumidores quanto à responsabilidade sócio-ambiental, ou sua falta, afetam as vendas.
Percebe-se então que se deve ressaltar a importância de uma estratégia que esteja voltada para
a questão sócio-ambiental, onde as organizações possam obter uma parcela significativa de
mercado, atendendo consumidores.
Estágio 1: a organização não assume responsabilidades perante a sociedade e não toma ações
em relação ao exercício da cidadania. Não há promoção do comportamento ético.
1
Peliano, Anna Maria - Pesquisa: Bondade ou Interesse? Como e porque as empresas atuam na área social? - Brasília: IPEA
2
BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial: Conceitos, Modelos e Instrumentos, 1 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2004
12
Estágio 4: o processo de avaliação dos impactos dos produtos, processos e instalações está em
fase de sistematização. A organização exerce liderança em questões de interesse da
comunidade de diversas formas. O envolvimento das pessoas em esforços de
desenvolvimento social é freqüente. A organização promove o comportamento ético.
Estágio 5: o processo de avaliação dos impactos dos produtos, processos e instalações está
sistematizado, buscando antecipar as questões públicas. A organização lidera questões de
interesse da comunidade e do setor. O estímulo à participação das pessoas em esforços de
desenvolvimento social é sistemático. Existem formas implementadas de avaliação e melhoria
da atuação do mais avançado e inclui as normas ISO 9000, da qualidade, e a 14000, para o
meio ambiente.
3. Energia Renovável
Desde o início do século XX, o mundo tem sofrido com a exploração de seus recursos
naturais, com a poluição da atmosfera e com a degradação do solo. O petróleo, por exemplo,
considerado uma fonte tradicional de energia, foi tão continuamente extraído que seus poços
já começam a se esgotar, pouco menos de 100 anos após o início de sua utilização efetiva. O
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carvão, um recurso ainda mais antigo, também é considerado esgotável. A energia nuclear, da
mesma forma, nos alerta para o perigo dos resíduos radioativos. O uso das fontes tradicionais
traça sua trajetória ao declínio, não só pela sua característica efêmera, mas por que é uma
ameaça ao meio ambiente. Na esteira da questão ecológica, as chamadas “fontes alternativas
de energia” ganham um espaço cada vez maior.
É natural que nos preocupemos com um futuro seguro no tocante à energia, pois ela
proporciona "serviços essenciais" à vida humana - calor para aquecimento, para cozinhar e
para atividades manufatureiras, ou força para o transporte e para o trabalho mecânico. Em
muitos países, desperdiça-se grande quantidade de energia primária devido ao planejamento
ou ao funcionamento ineficientes do equipamento usado para converter a energia nos serviços
necessários, embora felizmente já se tenha mais consciência da necessidade de conservar a
energia e usá-la com eficiência.
Toda fonte de energia tem seus custos, benefícios e riscos econômicos, sanitários e
ambientais - fatores que interagem ativamente com outras prioridades governamentais e
globais. É preciso fazer opções, mas sabendo que a escolha de uma estratégia energética
determinará inevitavelmente a escolha de uma estratégia ambiental.
Muitos ainda vêem a geração de energia por fontes renováveis como uma iniciativa
isolada, incapaz de atender à grande demanda de um país continental. A utilização de energias
alternativas não pressupõe o abandono imediato dos recursos tradicionais, mas sua capacidade
não deve ser subestimada.
- Diminuem o desmatamento.
Energia Solar – Pode-se usá-la para a produção de eletricidade através de painéis solares e
células fotovoltaicas. No Brasil, a quantidade de sol abundante durante quase todo o ano
estimula o uso deste recurso.
Energia Eólica - Gerada pelo vento, é utilizada há anos sob a forma de moinhos de vento,
pode ser canalizada pelas modernas turbinas eólicas ou pelo tradicional cata-vento. Os
especialistas explicam que no Brasil há ventos favoráveis para a ampliação dos instrumentos
eólicos.
Energia Hídrica - Utiliza a força cinética das águas de um rio e a converte em energia
elétrica, com a rotação de uma turbina hidráulica.
Outras Fontes Alternativas - Há outras fontes renováveis de energia que, no Brasil, ainda
carecem de investimento e pesquisa. O hidrogênio, por exemplo, é abundante na natureza, e
pode ser usado para produzir eletricidade através de pilhas de combustível. A energia
geotérmica também é uma opção, assim como a força dos oceanos (traduzida em energia das
marés, energia associada ao diferencial térmico, correntes marítimas e energia das ondas).
Conclusão
As mudanças nas atividades produtivas não podem ser feitas de forma arbitrária,
apagar a luz durante o dia não é sinônimo de sustentabilidade, é preciso intenso estudo sobre
os impactos gerados durante esses processos. A partir desse conhecimento, pode-se definir os
métodos a serem utilizados para tornar a produção eficiente do ponto de vista ambiental.
Algumas medidas a serem adotadas são a especialização da mão-de-obra, redução de
resíduos, uso controlado da energia, utilização de matérias-primas menos tóxicas...
Bibliografia
ARAÚJO, Geraldino C.; BUENO, Miriam P.; SOUSA, Adriana A.; MENDONÇA, Paulo
S.M. - “Sustentabilidade Empresarial: Conceitos e Indicadores” - artigo do III Covimbra
(2.006)
SOUZA, Vanessa S. F.; DREHER, Marialva T.; AMAL, Mohamed - relatório "A Influência
da Responsabilidade Sócio-ambiental no Processo de Internacionalização: o Caso Electro Aço
Altona" - Revista de Ciências da Administração - vol.9, n.19, p. 103-126, set/dez 2007
AGÊNCIA EFE – artigo: “Brasil é líder mundial em energias limpas, diz ONU” de 03 de
junho de 2009. <http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3803614-EI8147,00.html>