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Acrelândia

Governador do Estado do Acre


Arnóbio Marques de Almeida Junior

Vice-Governador do Estado do Acre


Carlos César Correia de Messias

Secretária de Estado de Assistência Social


Laura Keiko Sakai Okamura

Secretária de Estado de Educação


Maria Corrêa da Silva

Secretário de Estado de Saúde


Osvaldo Leal Junior

Secretário Adjuntos de Governo—Coordenação de Assuntos Políticos


Carlos Alberto Bernardo de Araújo

Secretário Adjuntos de Governo—Coordenação de Inclusão Social


Antonio Carlos da R. Xavier
PREFEITOS E PREFEITAS ELEITOS

ACRELÂNDIA MARECHAL THAUMATURGO


VILSEU FERREIRA DA SILVA RANDSON OLIVEIRA ALMEIDA

ASSIS BRASIL PLÁCIDO DE CASTRO


MARIA ELIANE GADELHA CARIUS PAULO CESAR DA SILVA

BRASILÉIA PORTO ACRE


ANA LEILA GALVÄO MAIA MOREIRA JOSE MARIA RODRIGUES

BUJARI PORTO WALTER


JOÃO EDVALDO TELES DE LIMA NEUZARI CORREIA PINHEIRO

CAPIXABA RIO BRANCO


JOAIS DA SILVA DOS SANTOS RAIMUNDO ANGELIM VASCONCELOS

CRUZEIRO DO SUL RODRIGUES ALVES


VAGNER JOSE SALES FRANCISCO ERNILSON DE FREITAS

EPITACIOLÂNDIA SANTA ROSA DO PURUS


JOSE RONALDO PESSOA PEREIRA JOSÉ BRASIL BARBOSA DA SILVA

FEIJÓ SENA MADUREIRA


JOSÉ JUAREZ LEITÃO DOS SANTOS NILSON ROBERTO AREAL DE ALMEIDA

JORDÃO SENADOR GUIOMARD


HILARIO DE HOLANDA MELO JAMES PEREIRA DA SILVA

MÂNCIO LIMA TARAUACÁ


CLEIDSON DE JESUS ROCHA ERISVANDO TORQUATO DO NASCIMENTO

MANOEL URBANO XAPURI


MANOEL DA SILVA ALMEIDA FRANCISCO UBIRACY MACHADO DE VASCONCELOS
A P R E S E N TA Ç Ã O

A
necessidade de integração entre as políticas públicas fede- construir uma sociedade onde as pessoas sejam educadas, nutridas
rais, estaduais e municipais em busca da eficiência e da e saudáveis; onde haja eqüidade entre as pessoas; onde as cidades
qualidade nos serviços prestados aos cidadãos é um desa- e as comunidades sejam sustentáveis; onde as empresas sejam dinâ-
fio para cada gestor público de nosso país. No Acre, em particular, o micas e competitivas; onde o Estado seja moderno.
desafio vem sendo superado pelo Governo do Estado, através de uma Para tanto, o governador Binho Marques propõe aos prefeitos e
gestão que se caracteriza por ações planejadas e desenvolvidas em prefeitas eleitos este Pacto pelo Desenvolvimento Social dos Municí-
sintonia por todos os órgãos, levando-se em conta o ordenamento ter- pios do Acre, cuja proposta-base está detalhada no documento aqui
ritorial contido no Zoneamento Ecológico-Econômico. apresentado.
O conjunto de políticas de desenvolvimento sustentável e inclusão Nesse momento de celebração dos nossos compromissos comuns
social implementadas pelo governo Binho Marques é orientado pela com o Acre e com os acreanos, congratulamo-nos com as equipes que
nossa visão de futuro que é a de transformar o Acre no melhor lugar estão assumindo a gestão em cada município e iniciamos um movi-
para se viver na Amazônia. Esse é o marco que define os objetivos e mento de apoio técnico e financeiro aos novos mandatários, especial-
os resultados que estamos construindo. É o futuro comum que almeja- mente nas áreas de Educação e Saúde.
mos quando trabalhamos para cumprir as metas do nosso governo. Com base em estudos sobre a situação específica de cada muni-
Agora, neste momento em que os municípios do Estado vivem a cípio, em breve definiremos juntos as metas que precisam ser cumpri-
transição para mais um ciclo de governo, queremos compartilhar com das, tanto pelo Governo quanto pelos prefeitos e prefeitas, para que o
os prefeitos e prefeitas eleitos o nosso sonho e responsabilidade de Acre se torne o Estado com a melhor qualidade de vida na Amazônia.
INDICADORES DE SAÚDE
Plano de Governo
ZAP
Zona de Atendimento Prioritário
DIMENSÕES TERRITORIAIS DAS ZAPs
CONDIÇÕES QUE CARACTERIZAM AS ZONAS DE
ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
• Áreas inundáveis, com saneamento e assentamentos precários;
• Espaços de convivência precários, abandonados ou inexistentes;
• Alta vulnerabilidade ambiental;
• Isolamento ou acesso precário;
• Elevado número de pessoas vivendo em situação de pobreza extrema;
• Elevado número de crianças, adolescentes e mulheres vitimas de vio-
lência e exploração;
• Elevada taxa de evasão escolar;
• Elevados índices de violência e criminalidade.
• Assentamento tradicional e diferenciado; BAIRRO
• Áreas inseridas em Unidades de Conservação;
• Áreas com alta degradação ambiental;
• Precárias condições de saneamento básico.

BAIRRO BAIRRO ZAP

ZAP
VILA

VILA
ZAP
VILA

TIPOS DE ZAP
Os 5 Eixos Temáticos
Que sociedade estamos construindo?
• Onde as pessoas sejam educadas, saudáveis e nutridas.
• Onde haja eqüidade entre as pessoas, ou seja, onde não haja de-
sigualdades.
• Onde as cidades e as comunidades sejam sustentáveis.
• Onde as empresas sejam dinâmicas e competitivas.
• Onde o Estado seja moderno.
QUAIS SERÃO NOSSOS FOCOS DE AÇÃO?
Pacto pelo Desenvolvimento
Social do Municípios do Acre
PRESSUPOSTOS tências, compartilhando-se responsabilidades e destinando-se recur-
sos financeiros e materiais aos entes públicos municipais. Permite
aproximar a tomada de decisões da realidade onde os fatos aconte-
O MUNICÍPIO: cem, tornando-a mais ágil, adequada e eficaz.
• É onde os problemas se manifestam de forma mais direta na vida
das pessoas; FLEXIBILIDADE:
• É a base potencial para a construção de soluções integradas a par- A flexibilidade reside na capacidade de ajustar a forma de operar
tir de novos arranjos institucionais entre a comunidade, o estado e os serviços públicos às particularidades das comunidades e dos es-
o mercado; tratos sociais por ela focados. Os serviços públicos devem garantir os
• Tem potencial para atuar como força motriz de transformações ne- direitos sociais e serem flexíveis nas condições de aplicação e exercí-
cessárias à superação de problemas ou seja, tem potencial para cio desses direitos.
“fazer acontecer”.
• É onde as ações desenvolvidas impactam imediatamente na vida OBJETIVOS GERAIS
das pessoas, das famílias e da comunidade. • Ofertar Serviços Públicos de qualidade para todos prioritariamente
para as populações que se encontram em condições de vulnerabili-
dade pessoal, social e ambiental.
PRINCÍPIOS NORTEADORES • Elevar o Padrão de Vida das comunidades através de ações in-
tegradas de educação, saúde, produção familiar, esporte, cultura,
INTERDEPENDÊNCIA: revitalização de espaços de convivência e garantia dos direitos e
O desenvolvimento do Estado está diretamente vinculado ao de- proteções sociais fundamentais.
senvolvimento dos municípios e este está vinculado ao desenvolvimen-
to das comunidades e de cada uma das pessoas que a compõem. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Existe um estreito vínculo entre as partes que compõem a sociedade • Fortalecer o Poder Público Municipal estabelecendo parcerias para
acreana. aportar recursos financeiros, materiais e apoio técnico;
• Sintonizar, Sincronizar e Sinergizar as ações desenvolvidas pelos
CAPILARIDADE: Município e pelo Estado;
Os serviços públicos devem se fazer presentes em todos os mu- • Compor Redes Locais de Inclusão Social articulando instituições
nicípios, vilas e comunidades atingindo as pessoas em suas vidas públicas – municipais e estaduais – privadas e não-governamentais
cotidianas. para execução articulada de projetos tanto na zona rural quanto na
zona urbana.
TRANSVERSALIDADE:
As políticas públicas são implementadas simultaneamente de for- ESTRATÉGIAS
ma focada nas pessoas e nas comunidades, abordando-as de forma • Estabelecer padrões mínimos de condutas e procedimentos técni-
integral e integrada, ou seja, sem fragmentá-las. cos e éticos de prestação de serviços públicos desenvolvidos me-
diante parceria Município-Estado;
DESCENTRALIZAÇÃO: • Estabelecer parâmetros e Indicadores avaliativos da qualidade dos
A gestão dos serviços públicos é realizada delegando-se compe-
serviços prestados e dos resultados alcançados nos projetos e EM QUE CONSISTE UM ACORDO DE COLABORAÇÃO?
serviços desenvolvidos mediante parceria Município-Estado;
• Reconhecer e bonificar projetos e serviços prestados à população TERMO DE INTENÇÕES
mediante parceria Município-Estado, aportando recursos e apoios • Declaração de vontade exarada em documento, formalizando o pro-
técnicos na mesma medida do empenho, do trabalho empreendido pósito de, a partir de janeiro de 2009, estabelecerem Pacto pelo
e do resultado alcançado; Desenvolvimento Social dos Municípios do Acre.
• Otimizar e maximizar o uso do tempo e dos recursos materiais e
financeiros, planejando e implementando as ações de forma articu- PACTO
lada entre o Poder Público municipal e estadual. • Convenção entre o Município e o Estado sobre a consecução das
• Integrar as Políticas Públicas, empreendendo um esforço simultâ- metas definidas no Plano de Governo Estadual, definindo ações e
neo e coordenado entre as diversas agências do município e do procedimentos, tecnicamente aceitos e consentimento por adesão
estado visando promover impacto maior que a soma dos recursos voluntária.
ou esforços investidos pelas partes. • Um PACTO implica processar um alinhamento tanto político, quanto
• Estabelecer vínculos de co-responsabilidade entre indivíduos, os conceitual, estratégico e operacional.
atores sociais, os gestores públicos no âmbito das organizaões pú-
blicas municipais e estaduais. ESTABELECIMENTO DE CONVÊNIO

Por que mediante convênio?


ADESÃO VOLUNTÁRIA Porque se trata de um instrumento que disciplina a transferência
de recursos financeiros que tem como participe, de um lado, órgão
Adesão a quê? da administração pública estadual e de outro lado, órgão da adminis-
• Ao plano de metas firmado mediante assinatura do Pacto pelo De- tração pública municipal sem fins lucrativos, visando a execução de
senvolvimento dos Municípios do Acre; programa de governo, implicando a realização de projeto, atividades,
• Ao desenvolvimento de serviços dentro do Padrão Mínimo pré-esta- serviços, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regi-
belecido à execução dos serviços públicos; me de mútua cooperação.
• Ao sistema de Monitoramento e Avaliação trimestral;
• Ao sistema de Certificação e Bonificação em função dos resultados REPASSE FINANCEIRO
quantitativos e qualitativos alcançados. • Efetivados em conformidade com o cronograma físico-financeiro de
execução do Plano de Metas pactuado.
Por que voluntária? • A continuidade do desembolso implica a avaliação de resultados
• Porque implica consensos entre os poderes públicos Municipal e apresentados, mediante relatório avaliativo do período, que será
Estadual no estabelecimento de prioridades e metas. trimestral.
• Porque se trata de uma parceria na consecução de objetivos supe- • O repasse será efetivado assim que as eventuais inconsistências
riores e comuns visando a promoção e a inclusão social. técnicas e/ou administrativas estiverem saneadas.
• Porque implica das partes a assunção de compromissos e empre-
endimento de esforços conjuntos focados em determinados estra-
tos sociais, grupos etários e áreas georeferenciadas.
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
• A comunicação entre os executores das ações, os gestores muni-
cipais e estaduais será realizada, primordialmente, mediante rede
informatizada.
• O acompanhamento do desenvolvimento dos trabalhos e realização
de ajustes técnicos e administrativos que se fizerem necessários
serão feitas mediante encontros e visitas de supervisão.
• Os dados armazenados mediante alimentação de dados no sistema
oferecerão aos operadores e gestores municipais e estaduais am-
pla visão dos resultados e impactos alcançados nas ações.

CONCORRÊNCIA CONSTRUTIVA SOLIDÁRIA


• As boas práticas e os resultados alcançados serão divulgados aos
demais gestores municipais e estaduais, visando estimular uma
concorrência construtiva.
• Este empenho dos operadores e gestores trará grandes benefícios
para a população e um retorno ao município que será publicamente
reconhecido (premiado) e fará jus a obtenção de bonificação.
• A bonificação é uma demonstração de reconhecimento pela ca-
pacidade de promover o desenvolvimento social, se traduzindo no
aumento do apoio técnico, administrativo e financeiro ao desenvol-
vimento de seus projetos.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL DOS
MUNICÍPIOS DO ACRE

TADO
SUL
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D E
A

A
OBJETIVOS
EIXO

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DO
VIDA SAUDÁVEL

OBJETIVOS
Plano de Trabalho
ETAPAS DE TRABALHO

Assinatura do acordo de
colaboração
EXEMPLO DE PLANO DE AÇÃO
Glossário
Crescimento Populacional IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
O crescimento populacional é a mudança positiva do número de O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH ) foi concebido para
indivíduos de uma população dividida por uma unidade de tempo. No medir o grau de desenvolvimento de um país, estado ou município le-
Acre, ele tem sido superior ao do país, com uma média de 3,01% ao vando-se em consideração três componentes: a renda per capita (toda
ano. Destaca-se particularmente o crescimento da população urbana, a riqueza produzida ao longo de um ano dividida aritmeticamente por
que aumentou 6,29% ao ano, enquanto a população rural teve cresci- sua população), a longevidade (a expectativa de vida da população) e
mento negativo: -0,55, em função de um forte movimento demográfico a escolaridade (número de crianças alfabetizadas e regularmente ma-
que é o êxodo rural. O grau de urbanização do Acre, que em 1970 triculadas nas escolas).
era inferior a 30%, atingiu 65% em 1996. No entanto, apenas sete
municípios — os maiores do Estado — possuíam grau de urbanização
superior a 50%.
O primeiro componente (IDH-R) é uma referência à renda que
cada pessoa teria caso os recursos fossem igualmente distribuídos;
o segundo (IDH-L) componente é um indicador da qualidade da saúde
pública (expresso pela longevidade média da população). O terceiro
componente (IDH-E) expressa o nível de escolaridade da população,
ou seja, o potencial de transformação social. O Índice de Desenvolvi-
mento Humano é uma média desses três componentes. Quanto mais
próximo de 1 for o resultado, melhores as condições da unidade terri-
torial considerada. Segundo dados da Organização das Nações Unidas
(ONU), de um total de 177 países analisados o Brasil ocupa a 69ª
colocação (com índice 0,792). Assim, nos situamos num grupo de IDH
intermediário (entre 0,500 e 0,799).

IDH
Distribuição da População
Zona Urbana

Zona urbana é a área de um município caracterizada pela edifica-


ção contínua e a existência de equipamentos sociais destinados às
funções urbanas básicas, como habitação, trabalho, recreação e circu-
lação. No Brasil, a Lei Nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, define que
toda “zona urbana” deve observar o requisito mínimo da existência de
melhoramentos em pelo menos dois dos incisos seguintes, construí-
dos ou mantidos pelo Poder Público:

• I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;


• II - abastecimento de água;
• III - sistema de esgotos sanitários;
• IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para dis-
tribuição domiciliar;
• V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de
três quilômetros do local considerado.

A legislação municipal pode ainda considerar urbanas as áreas ur-


banizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos apro-
vados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria
ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nes-
ses termos.
No Brasil a classificação das zonas urbanas obedece às normas
da Instrução nº 4/79 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Urba-
no – CNDU.

Zona Rural
Por oposição a zona urbana, definem-se as zonas rurais (ou o meio
rural, ou campo) como as regiões no município não classificadas como
zona urbana ou zona de Expansão Urbana, não urbanizáveis ou des-
tinadas à limitação do crescimento urbano, utilizadas em atividades
agropecuárias, agro-industriais, extrativismo, silvicultura, e conserva-
ção ambiental.
CADÚNICO
O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), regulamen-
Embora tradicionalmente estas áreas tenham sido primariamente
tado pelo Decreto n° 6.135, de 36 de junho de 2007, é um instrumen-
utilizadas para a agricultura ou pecuária, atualmente grandes superfí-
to de coleta de dados e informações com o objetivo de identificar todas
cies podem estar protegidas como uma área de conservação (de flora,
as famílias de baixa renda existentes no país.
fauna ou outros recursos naturais), terras indígenas, reservas extra-
Devem ser cadastradas as famílias com renda mensal de até meio
tivistas e ter outra importância econômica, por exemplo, através do
salário mínimo por pessoa, ou seja, R$ 207,50 (duzentos e sete reais
turismo rural ou ecoturismo.
e cinqüenta centavos). Famílias com renda superior a esse critério
poderão ser incluídas no CadÚnico, desde que sua inclusão esteja
vinculada à seleção ou ao acompanhamento de programas sociais im-
plementados pela União, estados ou municípios.
O CadÚnico é constituído por sua base de dados, instrumentos,
procedimentos e sistemas eletrônicos, e sua base de informações
pode ser usada pelos governos municipais, estaduais e federal para
obter o diagnóstico socioeconômico das famílias cadastradas.
Dessa forma, o CadÚnico possibilita a análise das principais ne-
cessidades das famílias cadastradas e auxilia o poder público na formu-
lação e gestão de políticas voltadas a esse segmento da população.
O cadastramento das famílias é executado pelos municípios por
meio da coleta de dados das famílias de baixa renda em formulário
específico para esse fim.
Os cadastros são processados pelo Agente Operador do Cadas-
tro Único – CAIXA – que é responsável por atribuir a cada pessoa da
família cadastrada um número de identificação social (NIS) de caráter
único, pessoal e intransferível.
Por meio do NIS os operadores do Cadastro Único poderão loca-
lizar as pessoas cadastradas, atualizar dados do cadastro, verificar a
situação do benefício, caso exista, e realizar as ações de gestão de
benefícios.

As principais informações das famílias cadastradas são:

• Características do domicílio (número de cômodos, tipo de constru-


ção, tratamento da água, esgoto e lixo);
• Composição familiar (número de membros, existência de gestan-
tes, idosos, mães amamentando, deficientes físicos);
• Identificação e documentação civil de cada membro da família;
IDI – Índice de Desenvolvimento Infantil
• Qualificação escolar dos membros da família;
Os conceitos de desenvolvimento infantil e desenvolvimento hu-
• Qualificação profissional e situação no mercado de trabalho;
mano são complexos e envolvem dimensões nem sempre fáceis de
• Rendimentos e despesas familiares (aluguel, transporte, alimenta-
expressar em um índice. A idéia de criar um Índice de Desenvolvimento
ção e outros).
Infantil (IDI) surgiu da necessidade de promover e desenvolver políticas
públicas orientadas para os primeiros seis anos de vida da criança,
período em que se formam grande parte das capacidades cognitiva,
emocional, social e de desenvolvimento físico da pessoa.
Nesse sentido, o IDI é mais um instrumento que contribui para a
formulação e o monitoramento de políticas públicas orientadas à pri-
meira infância que o Brasil pode usar para alcançar os compromissos
assumidos na Declaração do Milênio, em 2000. Esse documento origi-
nou os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que 191
Estados-membros das Nações Unidas se comprometeram a alcançar
até 2015. Por sua desagregação municipal, o IDI é particularmente útil
para mobilizar recursos e vontade política, no processo de descentra-
lização e municipalização das políticas e dos serviços destinados ao
desenvolvimento infantil.
A Declaração e os Objetivos do Milênio foram pautados por di-
versos acordos e instrumentos jurídicos internacionais, como a Con-
venção sobre os Direitos da Criança, cujos princípios e conteúdo no exploração e abuso; que a criança tem direito a uma vida saudável e
Brasil estão traduzidos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Os a um desenvolvimento pleno na primeira infância. Isso implica que o
Objetivos do Milênio relativos à infância foram adaptados e incluídos governo tem a responsabilidade e a obrigação de oferecer acesso a
no Plano Presidente Amigo da Criança e do Adolescente, lançado em serviços de qualidade, e a família tem o compromisso de proteger e
2003 pelo governo brasileiro. cuidar da criança nessa fase especial de desenvolvimento. A família
A Convenção e o Estatuto reconhecem que as crianças são su- e a comunidade também têm responsabilidade nos cuidados com a
jeitos de direito, sem distinção de raça, cor, sexo, idioma, religião, criança. Sob essa perspectiva, o IDI incorpora variáveis relacionadas a:
opinião política, origem nacional ou social, posição econômica e nas- oferta de serviços de saúde; oferta de serviços de educação; e cuida-
cimento; que toda criança tem direito a sobrevivência sadia, desenvol- do e proteção que a família deve proporcionar à criança nos primeiros
vimento pleno e proteção contra todas as formas de discri minação, anos (representados pelo nível de educação do pai e da mãe).
PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os serviços e bens
produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada re-
ICMS
gião (país, estado, cidade, continente). O PIB é expresso em valores Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Tributo es-
monetários (no caso do Brasil em Reais). Ele é um importante indica- tadual que incide sobre a movimentação de produtos, como alimentos
dor da atividade econômica de uma região, representando o cresci- e eletrodomésticos, e sobre serviços de transporte interestadual e
mento econômico. Vale dizer que no cálculo do PIB não são considera- intermunicipal e de comunicação. Esse imposto incide também sobre
dos os insumos de produção (matérias-primas, mão-de-obra, impostos importações, mas não sobre as exportações.
e energia). O ICMS é um tributo não-cumulativo, ou seja, em cada fase da
A Fórmula para o cálculo do PIB de uma região é a seguinte: PIB = operação é compensado o valor devido com o montante cobrado ante-
C+I+G+X-M. Onde, C (consumo privado), I (investimentos totais feitos riormente. De acordo com a Constituição, 25% do total arrecado com
na região), G (gastos dos governos), X (exportações) e M (importa- o ICMS pertencem aos municípios.
ções).
O PIB per capita (por pessoa), também conhecido como renda per
capita, é obtido ao pegarmos o PIB de uma região, dividindo-o pelo Repasse de ICMS
número de habitantes desta região.
O PIB do Brasil no ano de 2007 foi de 2,558 trilhões de Reais O Repasse do ICMS é o montante liberado para os municípios pelo
(com crescimento de 5,4% sobre o ano de 2006). Estado.

PIB PER CAPITA


Proporção da População do município co- O objetivo da estratégia foi implementar os princípios do Sistema
Único de Saúde (SUS), de integralidade, universalidade, eqüidade e
berta pela Estratégia de Saúde da Família participação social.
Estruturado como uma estratégia para dar conta do processo de
reorganização da rede de atenção básica ou primária, o PSF, por essa
potencialidade seria também uma estratégia de reorganização de todo
ACRE o sistema.
Dos aspectos relevantes da estratégia compreende a territorializaçao
com a adscrição de clientela /criação de vínculo equipe-usuário e o aumen-
to da oferta de serviços de saúde e de suas áreas de abrangência.
No Brasil a implantação do PACS, surge em 1991 com trabalhos
de pessoas da comunidade treinadas, capacitadas e supervisionadas
por profissionais de saúde. O PACS foi criado baseado em experiên-
cias anteriores bem sucedidas, constituindo-se em uma estratégia que
Breve histórico do Programa de Saúde agrega idéias de proporcionar a população o acesso e a universaliza-
ção do atendimento à saúde, descentralizando as ações.
da Família A implantação do PSF e do PACS ocorre por adesão espontânea
dos Estados e municípios que cumprem os seguintes requisitos:
No início da década de 80, alguns países iniciaram os primeiros
passos nessa direção, aparecendo Canadá, Cuba, Inglaterra e outros, • Estar habilitado na Norma Operacional Básica do SUS/NOB-SUS/96;
como pioneiros das mudanças nos serviços primários de saúde de re- elaborar projeto de implantação do PSF/PACS de acordo com as di-
conhecida resolutividade e impacto, mundialmente. Das experiências retrizes do programa;
mundiais e as realizadas em vários pontos do território brasileiro é • Ter aprovação de sua implantação do PSF/PACS pelo Conselho Mu-
elaborada a estratégia de reorganização da Atenção Primária ou Bá- nicipal de Saúde/CMS;
sica, denominada de “Programa de Saúde da Família e de Agentes • Garantir a inclusão da proposta de trabalho do PSF/PACS no Plano
Comunitários de Saúde”, o PSF e o PACS. O PSF iniciou-se no Brasil Municipal de Saúde;
como estratégia no ano de 1994, por meio de uma parceria entre o • Garantir a infra-estrutura de funcionamento da Unidade de Saúde
Ministério da Saúde/MS e o Fundo das Nações Unidas para a Infân- do PSF;
cia/UNICEF. A estratégia mostra que oferecer às famílias serviços de • Garantir a integração do PSF à rede de serviços de saúde comple-
saúde preventiva e curativa em suas próprias comunidades resulta em mentares , de forma a assegurar a referência e contra-referência
melhorias importantes nas condições de saúde da população. A estra- quando os problemas exigirem maior grau de complexidade para
tégia da saúde da família surgiu com o propósito de alterar o modelo sua resolução;
assistencial de saúde, centrado na doença, no médico e no hospital. • Manter a organização de uma equipe composta por (01) profissional
Privilegiava a parte curativa em detrimento da preventiva. O PSF veio médico, (01) profissional enfermeiro, (01) profissional auxiliar e/ou
como resposta às necessidades de uma atenção integral desenvolvida técnico de enfermagem podendo ser acrescido ou não de Agente
por equipe multiprofissional, ao indivíduo e à comunidade, com intensa Comunitário de Saúde/ACS.
participação da comunidade.
• Garantir a integração do ACS na rede básica dentro da área de
abrangência do PACS;
• Garantir o programa de educação continuada para a equipe do
PACS;
• Ter 01 enfermeiro supervisor para cada 30 ACS, em plena parceria
entre a União, Estados e municípios, co-responsáveis na proteção
da saúde da população brasileira.

IDEB
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado
pelo Inep em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só
indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da
educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Ele
agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em lar-
ga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente
assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional
para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos dados sobre
aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempe-
nho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação
e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios.
História da Prova Brasil e do Saeb
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) sentativa dos alunos regularmente matriculados nas 4ª e 8ª séries do
foi a primeira iniciativa brasileira, em escala nacional, para se conhe- ensino fundamental e 3º ano do ensino médio, de escolas públicas e
cer o sistema educacional brasileiro em profundidade. Ele começou a privadas, localizadas em área urbana ou rural.
ser desenvolvido no final dos anos 80 e foi aplicado pela primeira vez
em 1990.
Em 1995, o Saeb passou por uma reestruturação metodológi-
ca que possibilita a comparação dos desempenhos ao longo dos anos.
Desde a sua primeira avaliação, fornece dados sobre a qualidade dos
sistemas educacionais do Brasil como um todo, das regiões geográfi-
cas e das unidades federadas (estados e Distrito Federal).
O Saeb é feito a cada dois anos e avalia uma amostra repre-
Prova Brasil oferece dados por escola
A Prova Brasil foi criada em 2005, a partir da necessidade de se passaram a ser operacionalizadas em conjunto, desde 2007. Como são
tornar a avaliação mais detalhada, em complemento à avaliação já avaliações complementares, uma não implicará na extinção da outra.
feita pelo Saeb. A Prova Brasil é censitária. Por esta razão, expande A Prova Brasil e o Saeb foram aplicadas entre os dias 5 e 20 de
o alcance dos resultados, porque oferece dados não apenas para o novembro de 2007. Fizeram a Prova Brasil todos os alunos de escolas
Brasil e unidades da Federação, mas também para cada município e públicas urbanas de 4ª e de 8ª série. O Saeb é feito por alguns alunos
escola participante. A Prova Brasil avalia todos os estudantes da rede selecionados estatisticamente de 4ª e de 8ª série do Ensino Funda-
pública urbana de ensino, de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental. mental das redes particulares e rural e de 3º ano do Ensino Médio das
Uma vez que a metodologia das duas avaliações é a mesma, elas redes pública e particular, de área urbana.
Taxa de Mortalidade Infantil
É o número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil
nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geo-
gráfico, no ano considerado.

Regiões 1991 1997 2000 2004


Brasil 45,2 31,9 26,8 22,6
Norte 42,3 32,2 28,7 25,5

Há consistente tendência de redução da mortalidade infantil em


todas as regiões brasileiras, o que reflete a melhoria nas condições de
vida, o declínio da fecundidade e o efeito de intervenções públicas nas
áreas de saúde, saneamento e educação da mãe, entre outros aspec-
tos. Ainda assim, os valores médios continuam elevados, sobretudo
na região Nordeste.
Pré-Natal
Pré-Natal é o nome dado ao acompanhamento médico dedicado • Urina;
a mulher e ao bebê durante todo o período gestacional. Neste acom- • Papanicolaou;
panhamento o médico dá instruções à futura mamãe, como cuidados • Sorologia para detectar ou não toxoplasmose e rubéola;
com a alimentação, formas de se manter confortável, estimulação do • Avaliação de infecções para detectar ou não sífilis, hepatite B, AIDS.
bico do seio, polivitamínicos a serem ingeridos e outras bem como a
realização de exames.
As consultas devem ser iniciadas o quanto antes para que sejam
feitos os exames necessários que garantirão a saúde da gestante e
do bebê bem como a detecção de alguma doença ou disfunção, se
houver. Os exames identificam gestações normais e gestações de alto
risco que assim é considerada quando apresentam alguma doença na
mãe ou no bebê. Os exames solicitados são:

• Hemograma completo;
• Glicemia
• Tipagem sanguínea;
Informações sobre Nascimentos
Condições 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Número de nascidos vivos 14.236 14.778 13.291 14.939 15.228 14.899 15.841 15.986 16.584 17.482
Taxa Bruta de Natalidade 29,4 29,5 25,9 28,3 27,3 25,9 27,0 26,6 27,0 26,1
% com prematuridade 4,8 11,3 10,1 7,4 5,7 4,9 4,3 4,4 2,9 3,3
% de partos cesáreos 20,8 20,9 21,0 21,4 23,4 23,4 23,4 24,3 25,5 28,8
% de mães de 10-19 anos 32,2 32,6 32,8 32,3 31,7 30,6 30,1 29,2 28,8 27,3
% de mães de 10-14 anos 1,7 1,7 1,7 1,8 1,7 1,5 1,4 1,5 1,5 1,4
- geral 7,2 7,1 7,5 7,5 6,9 6,7 6,5 7,1 7,0 6,9
- partos cesáreos 7,6 6,7 8,2 8,6 7,5 7,9 7,3 8,3 8,5 8,1
- partos vaginais 7,1 7,2 7,3 7,1 6,7 6,3 6,2 6,6 6,5 6,4

Coeficiente de Mortalidade para algumas causas selecionadas (por 100.000 habitantes)

Causa do Óbito 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Aids 1,3 2,7 1,9 1,7 2,3 2,4 2,5

Neoplasia maligna da mama (/100.000 mulheres) 1,5 2,5 2,8 3,1 2,3 1,6 3,3

Neoplasia maligna do colo do útero (/100.000 mulh) 3,1 3,3 1,8 4,1 4,0 3,3 3,0

Infarto agudo do miocardio 14,4 12,2 11,5 10,1 14,2 11,2 21,2

Doenças cerebrovasculares 18,9 23,3 22,8 23,9 25,0 25,9 30,5

Diabetes mellitus 5,9 8,8 9,4 14,1 14,5 12,9 17,3

Acidentes de transporte 13,4 16,5 17,8 22,3 17,0 14,2 14,6

Agressões 9,7 19,0 21,1 25,7 24,5 18,6 18,4


Fonte: SIM
* Coeficiente de mortalidade infantil proporcional
**considerando apenas os óbitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC
Fonte: SIM/SINASC
2005

Grupo de Causas Menor 1 1a4 5a9 10 a 14 15 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e mais 60 e mais Total

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 17,4 29,9 6,1 12,1 6,5 11,1 7,8 5,4 5,4 9,5

II. Neoplasias (tumores) 0,9 3,4 9,1 12,1 8,1 9,9 21,2 13,8 15,1 11,8

IX. Doenças do aparelho circulatório 1,8 5,7 9,1 9,1 6,5 14,1 28,8 40,8 39,3 25,3

X. Doenças do aparelho respiratório 11,8 16,1 12,1 3,0 12,9 6,4 8,3 18,0 17,2 12,8

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 44,2 2,3 - - - - - - - 5,9

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 16,1 36,4 39,4 48,4 37,6 7,5 2,1 2,8 13,0
-
Demais causas definidas 26,4 27,3 24,2 17,7 20,7 26,3 19,9 20,2 21,8
23,9
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
100,0
Anexos
DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO E REDE REDE DE FRIO
SÉRIE HISTÓRICA DE BCG EM MENOR DE ANO DE 2003 A 2008

MUNICÍPIO COBER 2008* COBER 2007 COBER 2006 COBER 2005 COBER 2004 COBER 2003

ACRELANDIA 51,80 71,91 45,96 26,64 63,24 134,05


BUJARI 4,42 10,40 13,60 29,66 43,55 79,03
CAPIXABA 12,00 21,50 13,50 29,68 57,14 66,07
PLACIDO DE CASTRO 33,43 61,99 80,86 59,89 78,93 75,47
RIO BRANCO 88,85 126,64 132,15 121,31 115,98 109,95
SENADOR GUIOMARD 71,68 113,43 82,00 92,39 114,60 96,72
PORTO ACRE 104,89 72,84 16,81 33,70 93,28 89,92
CRUZEIRO DO SUL 68,35 132,44 121,66 150,72 145,76 162,97
MANCIO LIMA 70,94 88,07 84,26 113,00 123,13 140,00
MARECHAL THAUMATUGO 99,38 236,36 182,91 156,62 229,78 191,11
PORTO WALTER 81,09 80,17 77,84 123,47 76,10 120,75
RODRIGUES ALVES 80,19 94,07 73,52 60,49 142,65 128,68
ASSIS BRASIL 54,66 101,49 108,91 65,53 106,20 104,65
BRASILEIA 94,48 109,27 113,31 131,29 132,38 137,07
EPITACIOLANDIA 66,55 91,42 82,09 93,41 110,77 78,11
XAPURI 58,27 75,80 71,92 104,44 90,68 92,44
FEIJÓ 105,72 101,46 99,15 154,09 131,39 161,58
JORDÃO 63,08 110,00 135,00 265,38 668,75 1112,50
TARAUACA 22,40 110,27 105,05 93,57 113,43 125,53
MANOEL URBANO 68,45 100,51 92,31 129,51 141,48 175,56
SANTA ROSA 75,59 137,90 116,94 256,58 266,67 245,10
SENA MADUREIRA 63,09 91,44 100,20 91,20 109,79 106,72

ACRE 80,37 113,76 111,74 115,39 120,24 122,16


Fonte: SI-API/PNI
* Cobertura até setembro/2008
DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO E REDE DE FRIO
SÉRIE HISTÓRICA DE FEBRE AMARELA - 2003 a 2008

MUNICÍPIO COBER 2008* COBER 2007 COBER 2006 COBER 2005 COBER 2004 COBER 2003

ACRELANDIA 93,69 119,15 130,21 92,58 80,00 97,84


BUJARI 58,41 120,00 70,40 95,76 159,68 187,10
CAPIXABA 76,67 98,00 62,50 127,74 140,18 140,18
PLACIDO DE CASTRO 75,08 104,31 96,50 77,36 72,27 104,80
RIO BRANCO 62,35 95,21 91,95 83,73 57,29 76,24
SENADOR GUIOMARD 119,71 118,29 127,71 147,06 256,93 217,52
PORTO ACRE 187,50 148,71 153,45 150,54 212,61 256,30
CRUZEIRO DO SUL 66,04 69,94 61,87 93,73 78,56 105,55
MANCIO LIMA 70,00 77,92 49,75 65,63 73,13 103,44
MARECHALTHAUMATUGO 74,38 132,73 134,18 84,56 137,33 125,78
PORTO WALTER 82,81 65,89 36,44 66,84 80,50 106,92
RODRIGUES ALVES 74,30 83,20 54,35 52,34 96,69 136,03
ASSIS BRASIL 48,73 99,50 63,86 52,91 62,02 70,54
BRASILEIA 66,67 116,53 84,27 94,53 90,22 124,44
EPITACIOLANDIA 73,79 115,67 113,06 112,09 86,87 104,04
XAPURI 88,55 113,01 88,13 70,28 82,37 104,28
FEIJO 55,94 68,45 48,18 88,65 73,54 125,71
JORDAO 55,14 80,83 57,50 138,46 312,50 706,25
TARAUACA 62,39 70,84 52,44 64,89 53,00 93,39
MANOEL URBANO 56,31 90,26 84,62 68,31 67,41 162,22
SANTA ROSA 85,83 90,32 75,00 168,42 188,24 288,24
SENA MADUREIRA 42,83 70,47 64,17 54,16 49,32 80,64

ACRE 66,18 91,48 80,30 83,40 71,53 96,22


Fonte: SI-API
* Referente até setembro/2008
DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO E REDE DE FRIO
SÉRIE HISTÓRICA DE HEPATITE B. - 2003 a 2008

MUNICÍPIO COBER 2008* COBER 2007 COBER 2006 COBER 2005 COBER 2004 COBER 2003

ACRELANDIA 107,21 165,11 125,96 113,97 122,70 108,65


BUJARI 64,00 101,60 95,20 114,41 204,84 240,32
CAPIXABA 84,67 104,50 71,50 127,74 132,14 110,71
PLACIDO DE CASTRO 75,99 109,70 96,50 99,71 86,67 88,00
RIO BRANCO 60,04 93,48 90,14 88,84 75,21 84,28
SENADOR GUIOMARD 91,40 112,57 103,43 144,29 275,91 213,50
PORTO ACRE 126,09 138,36 137,50 152,17 202,52 231,09
CRUZEIRO DO SUL 61,11 75,62 70,08 83,09 80,58 97,02
MANCIO LIMA 71,88 91,12 62,69 69,97 77,19 104,06
MARECHAL THAUMATUGO 94,06 105,09 78,18 81,99 120,89 205,78
PORTO WALTER 68,77 71,14 27,99 45,92 115,09 89,31
RODRIGUES ALVES 72,76 92,09 65,42 56,01 101,10 145,96
ASSIS BRASIL 55,08 84,16 73,27 66,02 65,12 68,22
BRASILEIA 73,25 106,85 84,48 105,25 97,76 102,04
EPITACIOLANDIA 81,72 96,27 116,42 105,86 112,79 110,10
XAPURI 62,34 98,17 81,74 84,44 79,60 61,46
FEIJO 54,79 84,95 60,19 93,66 93,42 118,68
JORDAO 51,40 95,83 84,17 176,92 537,50 581,25
TARAUACA 77,11 96,02 63,38 64,07 75,58 85,55
MANOEL URBANO 66,50 96,41 92,31 92,90 85,19 112,59
SANTA ROSA 92,91 90,32 88,71 171,05 154,90 152,94
SENA MADUREIRA 48,47 78,94 76,77 56,48 63,78 66,06

ACRE 65,09 95,23 82,04 86,29 85,98 95,44


Fonte: SI-API/PNI
* Referente até setembro/2008
DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO E REDE DE FRIO
SÉRIE HISTÓRICA DE PÓLIO ROTINA - 2003 a 2008

MUNICÍPIO COBER 2008* COBER 2007 COBER 2006 COBER 2005 COBER 2004 COBER 2003

ACRELANDIA 118,47 160,43 122,98 122,27 100,00 108,11


BUJARI 123,89 120,80 144,00 108,47 233,87 275,81
CAPIXABA 70,00 118,50 57,00 145,81 167,86 212,50
PLACIDO DE CASTRO 68,69 121,02 96,77 104,58 126,93 105,33
RIO BRANCO 64,19 104,60 102,92 102,56 115,67 112,78
SENADOR GUIOMARD 98,21 138,00 91,71 182,35 264,23 235,77
PORTO ACRE 144,02 126,72 132,76 193,48 231,93 216,81
CRUZEIRO DO SUL 45,69 92,28 96,65 104,28 119,17 201,56
MANCIO LIMA 66,25 104,57 69,54 91,95 83,44 112,19
MARECHAL THAUMATUGO 63,44 75,27 88,36 72,43 129,78 251,56
PORTO WALTER 85,96 81,92 25,66 44,39 114,47 85,53
RODRIGUES ALVES 67,49 95,85 67,00 60,29 97,43 115,07
ASSIS BRASIL 58,90 90,59 58,42 51,94 51,16 64,34
BRASILEIA 89,81 144,76 100,00 112,25 111,81 136,05
EPITACIOLANDIA 98,97 122,39 119,78 144,69 114,81 117,85
XAPURI 62,34 113,93 74,20 61,39 102,02 138,79
FEIJO 61,52 88,35 78,03 115,03 164,28 127,50
JORDAO 48,60 87,50 90,00 326,92 556,25 843,75
TARAUACA 81,58 102,90 55,10 69,32 71,72 125,84
MANOEL URBANO 71,36 98,97 93,33 85,79 90,37 131,85
SANTA ROSA 96,06 139,52 109,68 164,47 280,39 174,51
SENA MADUREIRA 26,73 64,17 68,31 61,99 52,85 105,58

ACRE 65,61 102,62 90,89 98,87 115,29 132,84


Fonte: SI-API
* Referente até setembro 2008
DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO E REDE DE FRIO
SÉRIE HISTÓRICA DE COBERTURA DE PÓLIO CAMPANHA 1ª ETAPA - 2003 a 2008

MUNICÍPIO COBER 2008 COBER 2007 COBER 2006 COBER 2005 COBER 2004 COBER 2003
ACRELANDIA 100,57 148,51 106,38 127,95 125,41 275,14
BUJARI 112,64 185,60 275,20 147,46 219,35 369,35
CAPIXABA 101,87 164,00 138,50 233,55 271,43 244,64
PLACIDO DE CASTRO 103,25 118,06 122,91 187,11 178,13 150,67
RIO BRANCO 96,66 129,11 119,19 147,07 129,97 108,40
SENADOR GUIOMARD 100,14 151,71 145,71 179,58 178,83 284,67
PORTO ACRE 111,87 186,21 147,84 354,35 283,19 244,54
CRUZEIRO DO SUL 106,17 128,90 141,28 119,88 142,53 147,83
MANCIO LIMA 100,33 120,30 144,67 143,03 137,19 173,75
MARECHAL THAUMATUGO 103,86 100,36 92,73 213,97 304,44 196,00
PORTO WALTER 110,37 99,42 59,77 133,67 123,27 132,70
RODRIGUES ALVES 110,54 95,85 98,81 49,29 214,34 252,21
ASSIS BRASIL 100,96 102,48 68,81 90,78 111,63 102,33
BRASILEIA 100,35 104,64 91,33 116,63 104,48 179,84
EPITACIOLANDIA 102,23 108,58 127,99 189,38 100,67 127,61
XAPURI 100,83 107,53 111,19 152,50 94,96 131,99
FEIJO 111,06 100,12 158,37 203,84 212,11 167,56
JORDAO 113,47 143,33 154,17 615,38 1237,50 1900,00
TARAUACA 100,80 155,92 124,52 141,27 141,71 100,10
MANOEL URBANO 99,33 103,08 96,41 85,25 146,67 157,78
SANTA ROSA 101,94 127,42 103,23 178,95 382,35 252,94
SENA MADUREIRA 98,46 106,20 105,61 69,25 90,55 85,65

ACRE 101,04 91,30 93,85 95,77 99,08 103,09


DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO E REDE DE FRIO
SÉRIE HISTÓRICA DE ROTAVÍRUS MENOR DE 1 ANO - 200 A 2008

MUNICÍPIO COBER 2008* COBER 2007 COBER 2006

ACRELANDIA 70,27 70,64 51,49


BUJARI 52,21 60,00 14,40
CAPIXABA 55,33 77,00 19,50
PLACIDO DE CASTRO 45,59 39,08 6,20
RIO BRANCO 42,10 61,63 22,04
SENADOR GUIOMARD 64,16 70,86 22,57
PORTO ACRE 128,80 105,60 29,31
CRUZEIRO DO SUL 38,08 32,39 5,05
MANCIO LIMA 43,44 35,03 3,81
MARECHAL THAUMATUGO 27,50 24,73 1,82
PORTO WALTER 27,22 8,75 4,08
RODRIGUES ALVES 23,84 13,64 6,32
ASSIS BRASIL 27,97 36,14 25,74
BRASILEIA 54,78 64,52 28,43
EPITACIOLANDIA 60,69 60,82 20,52
XAPURI 42,49 38,36 22,15
FEIJO 19,74 22,57 6,43
JORDAO 15,89 22,50 7,50
TARAUACA 22,03 20,30 5,47
MANOEL URBANO 50,49 55,38 32,31
SANTA ROSA 68,50 76,61 28,23
SENA MADUREIRA 35,34 43,90 24,90

ACRE 40,53 48,23 17,08


Fonte:PNI/SI-API-AC
* Dados até setembro/2008
DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO E REDE DE FRIO
SÉRIE HISTÓRICA DE TETRAVALENTE - 2003 A 2008

MUNICÍPIO COBER 2008* COBER 2007 COBER 2006 COBER 2005 COBER 2004 COBER 2003

ACRELANDIA 118,47 164,26 122,98 120,09 109,19 101,62


BUJARI 66,37 112,00 111,20 114,41 233,87 211,29
CAPIXABA 76,00 134,00 70,00 148,39 165,18 138,39
PLACIDO DE CASTRO 75,99 121,83 94,34 106,02 94,13 86,67
RIO BRANCO 60,73 94,97 94,09 98,14 79,14 92,98
SENADOR GUIOMARD 102,15 123,71 106,00 161,25 243,80 251,82
PORTO ACRE 113,59 124,14 121,98 167,39 221,01 231,09
CRUZEIRO DO SUL 72,72 66,25 67,02 90,67 85,42 115,14
MANCIO LIMA 71,25 92,39 68,78 73,68 81,88 113,75
MARECHAL THAUMATUGO 117,81 132,00 151,27 128,31 151,11 252,00
PORTO WALTER 79,94 67,35 34,11 87,76 123,27 100,63
RODRIGUES ALVES 82,35 96,84 63,24 54,99 94,85 112,13
ASSIS BRASIL 43,64 85,15 60,89 50,97 69,77 73,64
BRASILEIA 71,13 104,84 97,78 108,32 96,74 123,63
EPITACIOLANDIA 86,90 105,60 115,67 102,20 110,77 109,09
XAPURI 58,52 95,66 82,88 94,72 82,87 91,94
FEIJO 63,09 91,38 55,22 110,18 151,42 130,49
JORDAO 50,93 103,33 147,50 323,08 650,00 612,50
TARAUACA 67,05 93,62 59,49 67,78 43,85 92,78
MANOEL URBANO 69,90 90,77 89,23 83,06 97,04 90,37
SANTA ROSA 96,06 136,29 109,68 144,74 145,10 166,67
SENA MADUREIRA 45,24 71,06 67,32 52,13 59,91 71,07

ACRE 66,88 95,52 84,31 94,27 89,45 105,52


Fonte:PNI/SI-API-AC
* Dados até setembro/2008
DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO E REDE DE FRIO
SÉRIE HISTÓRICA DE TRÍPLICE VIRAL DE 1 ANO - 2003 A 2008

MUNICÍPIO COBER 2008* COBER 2007 COBER 2006 COBER 2005 COBER 2004 COBER 2003

ACRELANDIA 104,05 121,70 137,02 109,61 165,41 108,65


BUJARI 87,61 150,40 111,20 160,17 243,55 211,29
CAPIXABA 95,33 101,00 92,00 197,42 378,57 172,32
PLACIDO DE CASTRO 85,41 122,37 104,04 104,87 121,87 96,80
RIO BRANCO 70,48 105,67 95,68 101,57 103,76 81,22
SENADOR GUIOMARD 131,18 151,14 125,71 168,51 314,96 245,26
PORTO ACRE 126,63 128,02 153,88 242,39 389,08 318,49
CRUZEIRO DO SUL 72,28 84,65 77,51 90,62 118,21 101,61
MANCIO LIMA 65,94 98,22 73,10 84,83 152,81 105,94
MARECHAL THAUMATUGO 73,44 144,73 126,55 88,97 274,67 145,78
PORTO WALTER 76,50 67,93 64,43 107,65 97,48 90,57
RODRIGUES ALVES 76,78 78,46 70,55 56,82 116,18 128,68
ASSIS BRASIL 72,03 142,08 73,76 61,65 89,15 87,60
BRASILEIA 65,61 114,52 92,74 117,72 223,63 124,44
EPITACIOLANDIA 73,79 120,15 102,99 116,48 145,45 120,54
XAPURI 82,70 109,36 78,54 93,61 135,01 96,98
FEIJO 85,26 83,98 71,60 112,52 108,07 128,85
JORDAO 76,64 106,67 103,33 326,92 1531,25 950,00
TARAUACA 59,16 89,81 53,02 79,37 130,01 88,71
MANOEL URBANO 72,33 116,41 101,03 109,29 142,96 139,26
SANTA ROSA 77,95 119,35 96,77 207,89 288,24 317,65
SENA MADUREIRA 58,74 83,96 71,36 72,82 97,84 76,88

ACRE 73,19 101,94 88,23 100,60 127,59 99,45


Fonte:PNI/SI-API-AC
* Dados até setembro/2008
COLABORADORES
ADSON DUTRA DA SILVA
AUDENYR BELMINO (DENIS)
CARLOS ALBERTO FERREIRA DE ARAÚJO
CÁSSIO SILVEIRA FRANCO
CHARLES ANDRÉ CAVALCANTE
CLEIVER DA SIVA LIMA
DALILA PEREIRA PONTES
EDEMILSON PEREIRA DOS SANTOS
EUFRAN FERREIRA DO AMARAL
EVILÁSIO LIMA DE SOUZA
GABRIEL MAIA GELPKE
IRAILTON LIMA DE SOUZA
JANETE PONCI
JOSENIR DE ARAÚJO CALIXTO
KENNEDY GOMES AFONSO
LEONARDO DAS NEVES CARVALHO
MAIK JOSÉ DA SILVA SOUZA
MARIA DAS GRAÇAS ALVES PEREIRA
MARIZE BARBOSA FREIRE DE LUCENA
MIGUEL ANTONIO FELIX DE ANDRADE
SONIA JACINTA DA SILVA
RAFAEL LUÍS GALDINI RAIMUNDO
SILVIA COSTA DE ARAÚJO
THALES BESSA LOPES
THOR OLIVEIRA DANTAS
WILSON ALVES PEREIRA
EDSON PERGENTINO
RONALDO DE PAULA
PAULO EDSON
HUDSON AFONSO

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