Comentário para Castigo escolar vai à Corte Suprema no Japão
Em primeiro lugar eu diria "Parabéns" à Justiça Japonesa. Como bem mencionado, o
pimpolho nem era tão fofinho. De certa forma a reação da professora foi, no mínimo, uma defesa - e legítima - além do que, serviu para inibir outras ferinhas. O fato de pegar o garoto pelo colarinho não define, necessariamente, uma violência. Se, em vez de colarinho, o tivesse pego pela manga, o efeito seria o mesmo e ninguém consideraria uma violência. O fato de tê-lo colocado de castigo de frente para a parede não é diferente de colocá-los numa cadeira diante da diretoria. E como disseram os outros por aqui, educação se dá em casa. A disciplina é consequência prática da educação. "É de pequenino que se entorta o pepino". O problema, nesse caso, é, a meu ver, o apoio que o moleque teve em casa. Ao entrar com uma ação na justiça contra a professora e escola, o fedelho entendeu que chutar a professora -- em bom português -- na bunda, é um direito a ser defendido na justiça!