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O febril que toca a alma, Faz-me perder a calma, E em mim tudo desaba, Onde o amor uma arma, Que o esprito mata. O calar faz doer, O recitar estremecer, O olhar se consumir, Num sentimento a explodir, Querendo de tal mundo sumir. Levando o gostar pelo vento, Naufragando no mar do lamento, Sobre a noite fria de um relento, assassinar em si o pensamento, De um amar que leva a tormento, Desta vida que s apenas um fragmento. Pede a terra chamado corao, Esta semente conhecida por amar, Recusa ento a mo tal grande desabor, Machucada foi a terra por um nobre plantador, Que desconheceu lmpidas correntes, das ternas guas que jorrou, fonte fiel de amor.