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ESTATUTO SOCIAL DA FEDERAÇÃO:ivACIONALJ DOS MÉDICOS

TíTULO I; : ec, :;,

AS FINALIDADES, PRERROGA TlVAS E DEVERES

CAPíTULO I
DAS FINALIDADES

Art. 1° A FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS - FENAM é uma pessoa


jurídica de direito privado, de âmbito nacional e duração por prazo indeterminado,
constituindo uma entidade sindical de grau superior para fins de estudo, coordenação,
proteção, reivindicação e representação legal das entidades médicas sindicais, no sentido
da solidariedade profissional e dos interesses nacionais, tendo sede e foro na cidade do
Rio de Janeiro - RJ, na Rua Franklin Roosevelt, 84, salas 803/804, bairro do Castelo, CEP
",
20'021-120 e base territorial em todo País, regendo-se pelas disposições constitucionais e
legais vigentes e pelo presente Estatuto.

CAPíTULO 11
DAS PRERROGA TlVAS

Art. 2°. São prerrogativas da Federação:


I - representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses
gerais e individuais da categoria dos médicos podendo promover, ouvida a FENAM
Regional e obtida prévia anuência do sindicato profissional, ações' de assistência,
representação e substituição processual da categoria, inclusive, de defesa dos direitos
difusos, dos direitos do consumidor e dos usuários, mediante ações civis públicas ou
outras cabíveis;

11 - celebrar contratos coletivos, convenções e acordos coletivos de trabalho e


prestação de serviços, além de colaborar nas comissões de conciliação e tribunais de
trabalho, em relação aos médicos em cuja base não haja sindicato médico organizado,
depois de ouvida a FENAM Regional;
111 - adotar medidas de utilidades e de auxílio para os seus associados de acordo
com os regulamentos que forem elaborados;
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IV - combater o charlatanismo, o curandeiri~md ,e ia' pf~tica desonesta da medicina,
podendo inclusive recorrer ao Poder Judici21-rio, ao Ministério
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Público e autoridades
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administrativas e policiais quando for o caso; ;, ,; ~~


V - eleger ou designar os representantes da categoria dos médicos para órgãos
administrativos e/ou judiciais, em comissões, conselhos de saúde e da previdência e onde
mais a categoria houver de se representar;
VI - colaborar com o Poder Público, como órgão técnico e consultivo, no estudo e
solução de problemas que se relacionem com a categoria médica e a saúde da população;
VII - manter como meio de divulgação, além dos eletrônicos, o Jornal da Federação
ou publicação que o substitua, que será o órgão oficial da Federação Nacional dos
Médicos;
VIII - impor contribuições a todos aqueles que integrem o seu quadro social;
IX - colaborar com outras entidades médicas e sindicatos, para o desenvolvimento
da solidariedade da classe e defesa do pleno e livre exercício profissional;
X - promover, em conjunto com os sindicatos e FENAM Regionais, a fundação de
cooperativas de consumo, trabalho e de crédito, na medida da existência de recursos e
condições pará tanto;
XI - buscar a solução não adversarial para os conflitos, estimulando, promovendo,
criando e participando com as FENAM Regionais e sindicatos de Comissões de
Conciliação Prévia, Câmaras de Mediação, Conciliação e Arbitragem representando os
interesses da categoria, depois de ouvir a FENAM Regional e obtida prévia anuência do
sindicato profissional;
XII - estimular e coordenar com as FENAM Regionais que os sindicatos promovam
a fundação e mantenham agências de colocação;
XIII - organizar com as FENAM Regionais os meios técnicos e humanos com vistas
à assessoria dos sindicatos na assistência aos seus associados, instituindo e estimulando
a constituição de fundos de solidariedade, assistência, socorro e previdência;
XIV - defender e promover, com as FENAM Regionais, sindicatos, demais
entidades médicas e outras entidades afins, a formação profissional dos médicos, bem
como sua educação continuada e modernização das suas técnicas;
XV - celebrar convenções coletivas de consumo representando os médicos na
condição de prestadores, fornecedores e de consumidores, depois de ouvida a FENAM
Regional e obtida prévia anuência do sindicato profissional;

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XVI - adotar as medidas necessárias para o:'r8:glllar exe'rcídoc:!o direito de greve dos

médicos, no serviço público ou privado, depois d,e ouviçJa ):~ FENAM Regional e obtida
prévia anuência do sindicato profissional;

XVII - propor diretamente ou indiretamente, concentrada ou difusamente, a argüição

de inconstitucionalidade de lei federal, estadual ou municipal, ou ato administrativo de

caráter geral;

XVIII - representar perante organizações internacionais os direitos e os interesses


dos médicos;

XIX - exercer, no interesse dos médicos, as prerrogativas legais atribuídas aos

órgãos sindicais de grau superior do País, representativos, em âmbito nacional, de

categorias profissionais;
XX - promover e intensificar os laços de solidariedade com os trabalhadores;

XXI - promover o intercâmbio com outras entidades sindicais nacionais e

internacionais, participando dos eventos promovidos, sempre que autorizada pelo


Conselho Deliberativo;

XXII - filiar-se a centrais sindicais e outras organizações sindicais, inclusive de


âmbito internacional, de interesse dos trabalhadores, mediante a aprovação dos

associados, em Congresso;

§ 1°. A Federação Nacional dos Médicos na defesa indireta dos interesses da

categoria poderá representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os

interesses gerais e individuais dos familiares dos médicos, podendo promover ações de
representação e substituição processual d'estes, inclusive da defesa dos direitos difusos e
dos direitos do consumidor, depois de ouvida a FENAM Regional e obtida prévia anuência
do sindicato profissional;

§ 2°. A Federação Nacional dos Médicos poderá defender os profissionais médicos

constituídos como pessoas jurídicas individuais para a prestação de serviços, sendo

garantidos os direitos e deveres dos demais membros da categoria depois de ouvida a

FENAM Regional e obtida prévia anuência do sindicato profissional.


§ 3°. A utilização pela FENAM dos institutos da assistência, representação e

substituição processual dos médicos, em bases erganizadas, dependerá de autorização


nascida em assembléias sindícais.

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Art. 3° São deveres da FENAM: ' ~
I - incrementar a solidariedade e a cordialidade
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entre
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as entidades sindicais,

associações profissionais e outras organizaçõe$ dEi'c1asse!:~~jí2tivalldbcordesenvolvimento


e o aperfeiçoamento das atividades coordenadas;
II - estimular o aperfeiçoamento das organizações sindicais dos médicos;
111- prestar orientação, informação e assistência técnica e jurídica, além de
assessorias especializadas às entidades sindicais representativas de médicos;
IV - interferir, dentro de suas possibilidades, nos processos de formação e
aperfeiçoamento dos médicos;
V - propugnar pela adoção de normas de ética que assegurem a concorrência leal
entre os médicos;

VI - realizar encontros de médicos com a participação de outros setores da


sociedade, com o intuito de estabelecer diretrizes integradas de ação;
VII - zelar pelo cumprimento da, legislação, acordos, convenções, dissídios e
similares que assegurem direitos à categoria médica;
VIII - defender o exercício da atividade profissional do médico, procurando, por todos
os meios, assegurar a plena liberdade de pensamento e a atividade profissional;
IX - empenhar-se junto aos sindicatos pelo fortalecímento da organização e
consciência sindicais;

"
X - pugnar pela justa remuneração e melhores condições de trabalho dos médicos e
pelas demais reivindicações econômicas, profissionais, sociais e políticas da categoria
médica;
XI - colaborar, como órgão técnico e consultivo, no estudo e solução dos problemas
que se relacionarem com o exercício da medicina;
XII - manter relações com as demais associações de categorias profissionais para
concretização da solidariedade social e da defesa dos interesses nacionais;
XIII - lutar pela defesa das liberdades individuais e coletivas, pelo respeito à justiça
social e pelos direitos fundamentais do homem;
XIV - estabelecer negociações com os representantes da categoria econômica,
mediante autorização das entidades filiadas, visando à obtenção de melhorias para a
categoria médica.
XV - constituir serviços para a promoção de atividades culturais, profissionais e de
comunicação;
XVI - coordenar a atuação de seus sindicatos como substituto processual na defesa
dos categoria
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nacional e independentemente da outorga de p~o(:LJraçao dos í"espectivos integrantes,

inclusive mediante a propositura de ações civis públIcas, q!J,arydo coubE:3r;


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XVII - representar de forma ampla e irrestri~a, legal:e'politic~liléd~e, a coletividade


médica brasileira;

XVIII - realizar esforços no sentido de que as atividades médicas contribuam para

melhorar as condições de saúde e assistência médica da coletividade brasileira;

XIX - exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelos seus órgãos
administrativos.

TíTULO 11

OS FILlADOS E SEUS DIREITOS E DEVERES

CAPITULO I
DOS FILlADOS

Art. 4° A todos os sindicatos de médicos, legalmente constituídos e em regular

funcionamento, assiste o direito de serem admitidos como sócios da Federação Nacional

dos Médicos, desde que satisfaçam as condições previstas na legislação e atendam aos

requisitos estabelecidos neste estatuto.

Art. 5° Nos termos da Constituição Federal, da Lei e deste estatuto social, é condição

para filiação a FENAM que a entidade sindical não seja associada a nenhuma outra

entidade de nível nacional do mesmo grau e constituição.

Art. 6° A filiação será requerida à diretoria executiva da Federação Nacional dos Médicos, que a aprovara,
ad referendum do Conselho Deliberativo, com fundamento na documentação exigida neste estatuto, a saber:

I - prova de que o sindicato foi legalmente constituído;

11- prova da realização de eleições e da posse da diretoria, representada pelos


seguintes documentos:

a) ata registrada da referida eleição;

b) termo de posse registrado;

111- cópia do estatuto do si-ndicato, devidamente registrado nos órgãos competentes;

IV - ata da assembléia geral que aprovou a solicitação de filiação.


§ único. Se a filiação for negada, fica garantido à entidade solicitante recurso ao I
Conselho Deliberativo e ao Congresso da FENAM.

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Art. 7° O pedido de desfiliação somente, se(á apreçié!do se vier acompanhado dos


seguintes documentos: ; «

I - edital de convocação de assembléia geral publicado em jornal oficial ou de


circulação na base territorial do sindicato, onde conste que a reunião tenha esta finalidade
específica;
11- ata da assembléia geral que deliberou a desfiliação.

Art. 8° Será aceita a readmissão de entidade desfiliada do quadro social, desde que
regularize eventuais pendências.
§ único. A readmissão obedecerá às normas para filiação previstas neste estatuto.

CAPíTULO 11
DOS DIREITOS

Art. 9° São direitos das entidades filiadas:

I - utilizar os serviços e participar das atividades oferecidas pela FENAM;


11- participar de todas as atividades e instâncias de decisão da FENAM, de acordo
com o presente estatuto;
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111 - ser informada, regularmente, das decisões adotadas pela FENAM, assim como
das atividades desenvolvidas e programadas em todas as instâncias;
IV - solicitar e receber informações administrativas e financeiras acerca da FENAM.
V - recorrer às superiores instâncias de deliberação da FENAM, das decisões
tomadas nas instâncias inferiores, na forma deste estatuto;
VI - votar e ser votada, através de seus representantes e delegados nos organismos
da FENAM, na forma deste estatuto;

CAPiTULO 11I

DOS DEVERES

Art. 10. São deveres das entidades filiadas:

I - defender os princípios e objetivos definidos pela FENAM;


II - cumprir e fazer cumprir o estatuto em vigor;
III - discutir a adaptação de seus estatutos às presentes normas, especialmente

quanto a princípios, objetivos, sistemas administrativos e t~.mpo de duração dos mandatos,


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visando à unificação de procedimentos na categoria, resp'eit8da~ a independência e
autonomia das entidades;
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IV - cumprir e encaminhar as deliberações; adotadf.ls', acat~n~à ~s decisões das
diversas instâncias;
V - comunicar e manter informada a FENAM sobre suas atividades, alterações
estatuárias, realização e resultado de eleições e principais deliberações de suas instâncias;
VI - manter rigorosamente em dia as obrigações financeiras definidas por este
estatuto e pelas instâncias deliberativas nele previstas;
VII - zelar pelo patrimônio e serviços da entidade nacional e do sistema federativo
cuidando da sua correta aplicação;
VIII - observar, rigorosamente, as disposições legais em vigor e disciplinadoras da
contribuição sindical compulsória, efetuando a cobrança respectiva exclusivamente por
meio das guias oficiais da Caixa Econômica Federal, de maneira a propiciar o repasse dos
percentuais previsto em lei a todas as entidades integrantes do sistema confederativo;
IX - prestigiar a FENAM por todos os meios ao seu alcance, acatando as
deliberações de suas instâncias legítimas e zelando pela unidade do movimento sindical
médico e dos trabalhadores em geral.

Art. 11. A Entidade filiada está sujeita às penalidades de advertê~, suspensão e


desfiliação quando desrespeitar o estatuto e as decisões dos organismos da entidade.
§ 10 A entidade será comunicada previamente pela diretoria executiva da FENAM da
acusação que lhe é imputada, para que possa apresentar sua defesa, por escrito, no prazo
de quinze dias.
§ 20 Encerrado o prazo de quinze dias do recebimento da notificação, apresentada
ou não defesa, será o processo instruído e encaminhado ao Conselho Deliberativo,
convocado para este fim, para apreciação e decisão sobre a falta cometida.
§ 30 Julgando necessário, o Conselho Deliberativo designará uma comissão para
analisar e proferir parecer.
§ 40 Da decisão de desfiliação caberá recurso ao Congresso, com efeito suspensivo, no prazo de trinta

dias, a contar da data em que a entidade for legalmente notificada, o qual será apreciado em sessão ordinária.

Art. 12. No caso de não pagamento das contribuições financeiras a que a entidade
filiada está obrigada ou na hipótese de não observância do disposto no inciso VIII do art. 10
a diretoria executiva da FENAM notificará a entidade para que, no prazo de quinze dias,

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efetue o pagamento ou apresente as razões doafrásc: as qua!s serão examinadas e
julgadas pelo Conselho Deliberativo.
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§ 10 Se as razões que fundamentam o reçur~o forem a'éeitas,; s~ril boncedido prazo
de no mínimo trinta, e no máximo de cento e vinte dias, para que a entidade filiada possa
saldar o débito.

§ 20 Se as razões não forem aceitas ou se não houver pagamento no prazo


estipulado no capul deste artigo, a entidade devedora terá seus direitos suspensos até a
quitação das contribuições.

TíTULO 11I

AS FENAM REGIONAIS

Art. 13. A FENAM se organiza pelos seus sindicatos estaduais, regionais e nas

instâncias intermediárias por federações regionais denominadas FENAM Regionais. •


Art. 14. As FENAM Regionais têm por objetivo fortalecer o movimento sindical
médico articulando os sindicatos médicos regionalmente, em consonância com as diretrizes
políticas da FENAM.

Art. 15. Para participar das FENAM Regionais os sindicatos médicos devem estar em
dia com suas obrigações financeiras para com a FENAM.

Art. 16. As FENAM Regionais participam da direção da FENAM e são as seguintes:


I - FENAM Regional Sul Brasileira;
II - FENAM Regional São Paulo;
111 - FENAM Regional Nordeste;
IV - FENAM Regional Sudeste; .
V - FENAM Regional Amazônia;
VI - FENAM Regional Centro Oeste e Tocantins.
§ único As FENAM Regionais regem-se por estatutos próprios.

Art. 17. As FENAM Regionais terão dotação orçamentária específica prevista no


orçamento anual da FENAM.

TiTULO IV
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A ESTRUTURA ORi3A~;dA
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CAPíTULo i
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DO SISTEMA DIRETlVO DA FENAM

Art. 18. São órgãos do Sistema Diretivo da FENAM:


a) Congresso;
b) Conselho Deliberativo;
c) Diretoria Executiva;

CAPíTULO 11

DO CONGRESSO

Art. 19. O Congresso é soberano em suas resoluções, não contrárias à Constituição


Federal, às leis e ao presente estatuto, sendo composto por:
I - toda a diretoria executiva e o conselho fiscal da FENAM, inclusive suplentes;
II - dois delegados por FENAM regional;
III - um delegado por sindicato;

IV - mais um delegado por sindicato que possua, em sua base, de um a cinco mil
médicos inscritos no Conselho Regional de Medicina;
V - mais dois delegados por sindicato que possua, em sua base, de cinco mil e um a
dez mil médicos inscritos no Conselho Regional de Medicina;
VI - mais três delegados por sindicato que possua, em sua base, mais de dez mil e
um a vinte mil médicos inscritos no Conselho Regional de Medicina;
VII - mais quatro delegados por sindicato que possua, em sua base, mais de vinte
mil e um a trinta mil médicos inscritos no Conselho Regional de Medicina.
VIII - mais cinco delegados por sindicato que possua, em sua base, mais de trinta
mil médicos inscritos no Conselho Regional de Medicina
IX - mais ex- presidentes da FENAM e da CMB, com direito a voz;
X - o número de delegados descritos nos incisos IV, V, VI, VII e VIII não são
cumulativos, ou seja, as delegações previstas nesses incisos são excludentes entre si.

§ 10 Os delegados deverão ser credenciados perante a secretaria do Congresso


obedecendo ao seu regimento interno, somente se as entidades a que pertencem

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estiverem quites com as contribuições estatutárias, AO'nláxinfo, até 'quinze dias antes da
realização do Congresso;
§ 2° O Congresso realizar-se-á bienaIrTl~nte. em c~rátcr or~iàáriü, e sempre que
necessário, em caráter extraordinário.
§ 3° O Congresso poderá ser convocado pela maioria absoluta da diretoria
executiva, por intermédio do Presidente, ou por 50% (cinqüenta por cento) dos membros
que compõem o Conselho Deliberativo, mediante edital publicado em jornal de circulação
nacional e comunicação escrita às entidades filiadas.

§ 4° Os delegados devem ser eleitos através de Assembléia regularmente


convocada pelo sindicato.

Art. 20. Compete privativamente ao Congresso eleger e destituir diretores.

CAPíTULO 11I

DO CONSELHO DELIBERA TlVO

Art. 21. O Conselho Deliberativo será composto por um delegado de cada sindicato,
um delegado por FENAM Regional e pela totalidade da diretoria executiva da FENAM.

Art. 22. O Conselho Deliberativo reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada

semestre, e, extraordinariamente, sempre que houver assunto. urgente a exigir solução


imediata.

§ 1° A reunião extraordinária será convocada pela diretoria executiva da FENAM, por


50% (cinqüenta por cento) de seus membros ou a requerimento de um quinto das
entidades filiadas.

§ 2° Na hipótese de requerimento pelas entidadesfiliadas, o pedido será endereçado


à diretoria executiva, que verificará sua regularidade, e terá o prazo de trinta dias para fazer
a convocação, findo o qual qualquer uma das entidades signatárias do requerimento
poderá expedir o edital convocatório.

Art. 23. O Conselho' Deliberativo se reunirá, em primeira convocação, com a


presença da maioria de seusde.lE?gados e, em segunda uma hora depois, com o quorum
mínimo de 50% (cinqüenta por cento) de seus membros, caso, na hora seguinte em terceira
convocação, não seja atingido o quorum mínimo, obrigará ao cancelamento da reunião.

§ 1° O conse'h07 e P i votoaberto.
. ~maiOrial ~implesdO_S
-~
p(5tes
Art. 24. O Conselho Deliberativo será convocado por comunicação comprovável às
entidades filiadas, com antecedência mínima de quinze dias.
§ único. No caso de urgência da convocação e por solicitação formal de um quinto
das entidades filiadas, o Conselho Deliberativo poderá ser convocado para reunião a ser
realizada em qualquer momento e local.

Art. 25. O Conselho Deliberativo elegerá, dentre os delegados presentes à reunião,


um presidente e dois secretários para COnipor a mesa e dirigir os trabalhos.
§ 1° Compete ao presidente da mesa dirigir as reuniões do Conselho Deliberativo,
sendo substituído, em seus impedimentos, pelo secretário.
§ 2° Compete ao secretário da mesa na reunião do Conselho Deliberativo secretariar
a assembléia do órgão e elaborar e lavrar as atas de suas reuniões ordinárias e
extraordinárias.

Art. 26. Compete ao Conselho Deliberativo:


I - apreciar e aprovar o plano orçamentário anual;
11 - apreciar e aprovar o balanço financeiro anual;
111 - apreciar e aprovar o balanço patrimonial anual;
IV - apreciar e aprovar o plano de ação sindical;
V - examinar a eliminação de entidades filiadas;
VI - convocar o Congresso conforme este estatuto;
VII - deliberar sobre denúncias apuradas pelo conselho fiscal;
VIII - deliberar sobre negociações salariais, representação em favor da categoria, e
sobre o direito de exercício de greve.

CAPiTULO IV

DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 27. A diretoria executiva é composta por trinta cargos e secretarias:

I - Presidente

11
12
11- 1° vice-presidente

111 - 2° vice-presidente

IV - Secretário Geral

V - Secretário geral adjunto

VI - Secretário de finanças

VII - Secretário de assuntos jurídicos;

VIII - Diretor de assuntos jurídicos

IX - Secretário de comunicação

X - Diretor de comunicação

XI - Secretário de formação e relações sindicais;

XII - Diretor de formação e relações sindicais;

XIII - Secretário de formação profissional e residência médica

XIV - Diretor de formação profissional e residência médica

XV - Secretário de relações trabalhistas

XVI - Diretor de relações trabalhistas

XVII - Secretário de benefício e previdência

XVIII - Diretor de benefício e previdência

XIX - Secretário de saúde suplementar

XX - Diretor de saúde suplementar

XXI - Secretário da condição feminina

XXII - Diretor da condição feminina

XXIII - Secretário de educação permanente

XXIV - Diretor de educaç:ão permanente

§ 10 Os seis presidentes)das FENAM Regionais, ou seus substitutos legais,

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integram a diretoria executiva na condição de Secretários regionais, com direito a voz e
voto e, como diretores natos, não integrarão chapas concorrentes.

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§ 2° Os Secretários regionais são responsávêis~ p'êlb entamir'ihâmento das políticas
da Federação Nacional dos Médicos para a região cQrrespqnq~nte. ,,
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Art. 28. Os representantes da FENAM junto aos organismos sindicais de grau


superior serão eleitos juntamente com a diretoria executiva, por igual mandato de dois em
dois anos e de conformidade com as disposições estatutárias da entidade a que se destina
a representação.

CAPíTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 29. À diretoria executiva compete, entre outros provimentos:


I - fixar as diretrizes gerais da política sindical a ser desenvolvida;
11- cumprir as decisões do Conselho Deliberativo e do Congresso;
III - gerir o patrimônio da entidade, garantindo sua utilização para o cumprimento

deste estatuto e das deliberações das entidades representadas;


IV - analisar e divulgar, trimestralmente, relatórios financeiros da secretaria de
finanças;
V - garantir a filiação de qualquer entidade sindical, observadas as determinações
deste estatuto;
VI - representar a FENAM nas negociações e dissídios coletivos da categoria;
VII - reunir-se, em sessão ordinária bimensal e, extraordinariamente, com remessa
antecipada de pauta aos participantes com pelo menos quarenta e oito horas de
antecedência;
VIII- ad referendum do Conselho Deliberativo, aprovar por maioria simples de votos:
a) o plano orçamentário;
b) o balanço financeiro anual;
c) o balanço patrimonial anual;
d) o plano de ação sindical.
IX - prestar contas de'suas atividades e do exercício financeiro, anualmente, e ao
término do mandato;
X - Constituir Núcleo Administrativo;
XI - Elaborar Regimento Interno.
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§ 1° A diretoria executiva deliberará com a presehçál de','pelo' menos, metade mais
um de seus integrantes e por maioria simples dos pre~entes., ..
§ 2° Em caso de empate, a deliberação, ;~e~~..adot?.da" por vote- d~;qualidade do
. ',- "

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Presidente da FENAM, ou por seu substituto legal, no exercício da presidência.
§ 3° Os membros da Diretoria poderão receber verba de representação, a título
indenizatório, bem como ressarcimento de despesas e diárias, por decisão da diretoria
executiva, ad referendum do Conselho Deliberativo, desde que haja recursos suficientes
para tal.

CAPÍTULO VI

DAS ATRIBUiÇÕES DOS MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA

/Art. 30. Ao presidente compete:


I - representar a entidade, judicial e extrajudicialmente, podendo delegar poderes
aos membros da diretoria executiva;
II - assinar os atos convocatório do Congresso, do Conselho Deliberativo e as
reuniões da diretoria executiva;
111 - instalar as reuniões da diretoria executiva, as assembléias do Conselho
Deliberativo e o Congresso;
IV - garantir o cumprimento dos objetivos das decisões aprovadas pelos fóruns e
instâncias da FENAM, mediante resoluções;
V - assinar atas, documentos e papéis que dependam de sua assinatura e rubricar
os livros contábeis e burocráticos;
VI - assinar cheques e outros títUlos, juntamente com o secretário de finanças.

Art. 31. Ao primeiro vice-presidente compete substituir o presidente em seus


impedimentos e cumprir as atividades definidas pela diretoria.

Art. 32. Ao segundo vice-presidente compete substituir o primeiro vice-presidente e o


secretário de finanças em seus impedimentos e cumprir as atividades definidas pela
diretoria.

Art. 33. Ao secretário geral compete:


I - coordenar e dirigir a Secretaria da FENAM e a organização da sua sede;
11 - assinar a correspondência administrativa;

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- secretariar as reuniões da diretoria, lavrar as.suas atas ep"róvidenciar o envio de
cópias aos sindicatos, FENAM regionais e membros d(3diretÇ)ria~,x:ecutiya;,
IV - coordenar a organização e a guarda dQ~,ar6uivoJ ,9~'fENA~t;
V - preparar, em conjunto com o presidente, os expedientes e a proposta da ordem
do dia de reuniões da diretoria.

Art. 34. Ao secretário geral adjunto compete substituir o secretário geral em seus
impedimentos e cumprir as atividades definidas pela diretoria.

Art. 35. Ao secretário de finanças compete:


I - dirigir a secretaria de finanças e a tesouraria;
11- organizar as finanças da FENAM, procurandO', ampliar os recursos, inclusive
controlando e promovendo o recebimento de contribuições sindicais e coordenando a
organização de campanhas que visem a obtenção de recursos extraordinários;
III - ter sob sua guarda e responsabilidade os valores da FENAM;
IV - assinar com o presidente os cheques e títulos e efetuar os pagamentos e
recebimentos autorizados;
V - preparar balanços mensais, o balanço anual, a previsão orçamentária e outros
documentos de caráter econômico-financeiro, encaminhando-os para exame pela diretoria
e posteriormente pelos membros do conselho fiscal e deliberativo.

Art. 36. Ao secretário de assuntos jurídicos compete:


I - acompanhar os processos judiciais que envolvam os interesses da FENAM e
entidades filiadas;
II - encaminhar ações judiciais que objetivem os interesses da FENAM e da classe
médica em nível nacional, em cumprimento a decisões da diretoria;
111
- organizar o departamento jurídico da FENAM a fim de subsidiar os sindicatos de
base e FENAM regionais.

Art. 37. Ao diretor de assuntos jurídicos compete substituir o secretário de assuntos


jurídicos em seus impedimentos e cumprir as atividades definidas pela diretoria.

Art. 38. Ao secretário de comunicação compete:


I - coordenar as atividades de comunicação da FENAM;
11- editar o material de divulgação e propaganda;
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16
III - coordenar a comunicação com os órgãos ~eihlprensê.
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Art. 39. Ao diretor de comunicação compéte ,$,Ubstifyjt R, secrEi(,~~io::decomunicação


ern seus impedimentos e cumprir as atividades definidas pela diretoria.

Art. 40. Ao secretário de formação~e relações sindicais compete:


I - representar a FENAM junto aos demais sindicatos, federações, confederações e
centrais sindicais, sempre na veiculação das posições adotadas pelo Congresso, pelo
Conselho Deliberativo e pela diretoria execUtiva;
11 buscar elevar o nível de conscientização dos médicos enquanto
categoria, estimulando e auxiliando os sindicatos e as FFf\JAM Regionais na organização
de cursos, seminários e debates envolvendo dirigentes e médicos da base.

Art. 41. Ao diretor de formação e relações sindicais compete substituir o secretário


de formação e relações intersindicais em seus impedimentos e cumprir as atividades
definidas pela diretoria.

Art. 42. Ao secretário de formação profissional e residência médica compete


representar a FENAM e operacionalizar a política da FENAM concernente à educação e
formação dos médicos, em seus diversos estágios, sempre em conformidade com as
diretrizes traçadas pelo Congresso, pelo Conselho Deliberativo e pela diretoria executiva.

Art. 43. Ao diretor de formação profissional e residência médica compete substituir o


secretário de formação profissional e residência médica em seus impedimentos e cumprir
as atividades definidas pela diretoria.

Art. 44. Ao secretário de relações trabalhistas compete:


I - coletar, sistematizar e processar dados de interesse da categoria, elaborando
análises sobre empresas, empregadores públicos e sobre a situação econômica;
II - acompanhar e assessorar a diretoria executiva nas negociações coletivas,
realizando análises econômicas, fornecendo índices financeiros e ministrando quaisquer
outras informações que puderem enriquecer o exercício da atividade da FENAM;
111- elaborar projetos de pauta de reivindicações e coordenar juntamente com a
diretoria executiva, as campanhas salariais;

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IV - avaliar as conquistas obtidas pelos medic0s, nas' negbt~áções coletivas dos
vários sindicatos de modo a subsidiar a atuação da F,ENAM:
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V - coordenar, em conjunto com a diretQri,a$xecutivêl,'


(- ( ações
(, ;ql1ev;sem
f(; a garantia
dos direitos sociais e trabalhistas da categoria médica.

Art. 45. Ao diretor de relações trabalhistas compete substituir o secretário de


relações trabalhistas em seus impedimentos e cumprir as atividades definidas pela
diretoria.

Art. 46. Ao secretário de benefício e previdência compete elaborar a política de


atenção aos médicos em termos de benefícios sociais e direitos,previdenciários.

Art. 47. Ao diretor de benefício e previdência compete substituir o secretário de


benefício e previdência em seus impedimentos e cumprir as atividades definidas pela
diretoria.

Art. 48. Ao secretário de saúde suplementar compete:


I - acompanhar a política de saúde suplementar desenvolvida no país;
II - Na defesa da categoria, interagir com a Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), buscando um equilíbrio na regulação do setor, que possibilite uma
melhor inserção dos médicos no mercado de saúde suplementar.

Art. 49. Ao diretor de saúde suplementar compete substituir o secretário de saúde


suplementar em seus impedimentos e cumprir as atividades definidas pela diretoria:

Art.50. Ao secretário da condição feminina compete acompanhar as lutas em defesa


da igualdade de gênero e formular políticas para a afirmação da condição feminina das
médicas.

Art. 51. Ao diretor da condição feminina compete substituir a secretário da condição


feminina em seus impediment()§.ecumprir as atividades definidas pela diretoria.

Art. 52. Ao secretário de educação permanente compete acompanhar as iniciativas


de educação permanente para a categoria médica e formular propostas e propor ações de
educação para a categoria médica.
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Art. 53. Ao diretor de educação permanent,8 compete substituir


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educação permanente em seus impedimentos e :cumprir. as· ativida;des definidas pela


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diretoria.

Art. 54. Em caso de vacância, os cargos da diretoria executiva, a exceção do


Presidente, serão preenchidos, mediante a posse dos diretores adjuntos ou, no caso
destes, indicado pelo Conselho Deliberativo.
§ 1° Se a vacância atingir dois terços da diretoria, novas eleições serão convocadas,
a serem realizadas no primeiro Congresso ordinário previsto ou em Congresso
extraordinário, convocado pelo presidente ou pela maioria dos diretores remanescentes,
/-
destinadas, exclusivamente, a suplementar,os cargos vagos, respeitados a/vigência dos
mandatos em curso até seu termo final.

§ 2° Na hipótese de renúncia coletiva, o presidente, no mesmo ato, deverá convocar


Congresso extraordinário, para realização de novas eleições, em prazo não superior a
noventa dias.

§ 3° Em caso de vacância da Presidência, o novo presidente será eleito pelo


Conselho Deliberativo mediante indicação da FENAM Regional do presidente a ser
substituído.

TíTULO V

O PROCESSO ELEITORAL

Art. 55. O Congresso elegerá, em sufrágio único, a diretoria executiva e o conselho


fiscal da FENAM.

Art. 56. As eleições realizar-se-ão a cada dois anos, sendo o presidente indicado pelas
FENAM Regionais através de rodízio linear, na seguinte ordem seqüencial:
I - FENAM Regional Sul Brasileira
11 - FENAM Regional São Paulo
111 - FENAM Regional Nordeste
IV - FENAM Regional Sudeste
V - FENAM Regional Amazônia

VI - FENAM Regional Centro Oeste e Tocantins .... ~


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§ Único: O candidato ao cargo de primeiro ViCB-f)residente d~)/érá ser indicado pela

FENAM Regional que assumirá a presidência na gestão seguinte.

Art. 57. As eleições dos membros da diretoria executiva e do conselho fiscal da FENAM
cumprirão os seguintes requisitos:
I - a chapa deve ser inscrita junto à comissão eleitoral do Congresso;
II - não poderá ocorrer repetição de nomes nas diversas chapas apresentadas;
111
- quando houver repetição de nome, cabe ao candidato optar pela inscrição em uma
das chapas;
IV - quando houver duas ou mais chapas concorrentes e o número de votos de cada
uma forem rigorosamente iguais, configurando empate, proceder-se-á, imediatamente, a
nova votação, seguida de uma terceira e, caso persista o empate, a decisão será tomada
por sorteio;
V - O número de cargos na chapa será dividido, igualitariamente, entre as FENAM
Regionais, podendo serem feitas negociações entre as mesmas, para a composição final.

Art. 58. O pleito será coordenado por uma comissão eleitoral composta por três
membros indicados pelo Conselho Deliberativo escolhidos em data anterior do Congresso.
§ 10 Os membros da comissão eleitoral não poderão ser candidatos.
§ 20 O processo eleitoral será determinado no regimento eleitoral, aprovado pelos
delegados credenciados no Congresso.
§ 3° Os casos omissos serão dirimidos pela comissão eleitoral cabendo recurso das
decisões ao plenário do Congresso.

Art. 59. É condição de elegibilidade ser médico legalmente habilitado, sindicalizado e em


dia com as obrigações estatutárias da entidade sindical médica de sua base territorial.
.§ Único - É vedado o exercício de direção na Fenam por médico que esteja em cargo de
gesto r, tanto do setor público como privado.

TíTULO VI

A FlSCALlZAÇÃ(),.E O CONTROLE ECONÔMICO FINANCEIRO

CAPíTULO I
DO CONSELHO FISCAL

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Art. 60 O Conselho fiscal é constituído por trê~ tnem:bros eleHos em Congresso, na

mesma oportunidade da eleição da diretoria exec~tiv9, com igual número de suplentes.

Art. 61. Compete ao conselho fiscal:


I - analisar e emitir parecer prévio sobre as contas da FENAM, a serem apreciados pelo
Conselho Deliberativo;
11 - emitir parecer sobre o plano orçamentário anual, a ser apreciado pelo Conselho
Deliberativo;
111 - opinar, previamente, sobre ajustes orçamentários através de créditos adicionais, a
serem apreciados pelo Conselho Deliberativo;
IV - emitir parecer sobre o balanço' financeiro e patrimonial, a ser apreciado pelo
Conselho Deliberativo;
V - requisitar documentos e informações dos órgãos da FENAM para anÊlÍi~~ ~
manifestação;
VI - apurar as denúncias sobre quaisquer irregularidades no desempenho das funções
institucionais;
VII - denunciar ao Conselho Deliberativo as irregularidades administrativas de que
tenha conhecimento, devidamente apuradas.

Art. 62. O conselho fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada ano e,
extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

Art. 63. As deliberações do conselho fiscal serão tomadas por malona simples,
observado o quorum mínimo de 50% (cinqüenta por cento) dos conselheiros.

Art. 64. Para todos os efeitos legais os membros do Conselho Fiscal possuem os
mesmos direitos e garantias sindicais dos demais dirigentes da entidade.

CAPíTULO /I
DO CONTROLE ECONÔMICO E FINANCEIRO

Art. 65. O plano orçamentário anual, elaborado pela secretaria de finanças e aprovado
pela diretoria executiva, ad referendum do Conselho Deliberativo, definirá a aplicação dos
recursos disponíveis da entidade, visando à realização dos interesses da categoria e à
sustentação de suas lutas.
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Art. 66. O Patrimônio da entidade se constitui de:

I - parcelas de contribuições devidas à F!=1NAMpel;os 90~ pa}ti(>ipem da categoria


profissional em decorrência de norma legal ou cláusula inserida em convenção, acordo,
dissídio ou contrato coletivo de trabalho;
II - parcelas da contribuição sindical, prevista na Consolidação das Leis do Trabalho e
contribuição confederativa, prevista no artigo 8° da Constituição Federal;
111 - mensalidades dos afiliados, na conformidade da deliberação do Congresso;
IV - bens e valores adquiridos e rendas produzidas pelos mesmos;
V - direitos patrimoniais decorrentes da celebração de contratos;
IV - doações e dos legados;
V - multas e de outras rendas eventuais.

Art. 67. Para alienação, locação ou aqulslçao de bens imóveis, a FENAM realizará
avaliação prévia, cuja execução ficará a cargo de organização legalmente habilitada para
esse fim, escolhida pela diretoria executiva.
Parágrafo único. A venda de bem imóvel dependerá de prévia aprovação do Conselho
Deliberativo, especialmente convocado para esse fim.

TíTULO VII

AS DISPOSiÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPíTULO I

DAS DISPOSiÇÕES FINAIS

Art. 68. As entidades associadas da FENAM e os diretores desta não respondem,


subsidiária ou solidariamente, pelas obrigações sociais.

Art. 69. A dissolução da entidade, bem como a destinação de seu patrimônio, somente·
poderá ser decidida em Congresso, especialmente convocado para esse fim, cuja
instalação dependerá da presença de dois terços de seus membros, desde que a proposta
de dissolução seja aprovada, por voto direto, por maioria simples dos presentes.
§ único. O patrimônio da €n.~içlÇldedeverá ser destinado às entidades associadas, não
r;,. -,

excluindo outro eventual destinatário a ser determinado no Congresso.

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Art. 70. O presente estatuto podera ser alterado~ ~ortado QU ~m parte, por Congres
especialmente convocado para este fim, pelo voto da,maiori,éI dos delegados credenciado
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Art. 71. Os casos omissos serão dirimidos a quando da realização do Congresso bier
ou de Congresso extraordinariamente convocado para esse fim.

CAPíTULO 11

DAS DISPOSiÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 72. As FENAM Regionais, no prazo ·de 180 dias, devem adequar seus estatutos- ;
da FENAM no que tange a sua_denominação, conforme art. 13, e quanto as suas entidad
de base estarem em dia com suas obrigações financeiras para com a FENAM, conforr
art. 15.

Art 73 - Tendo em vista que o Edital de Convocação para as eleições da nova Diretoria I

FENAM, biênio 2008/2010, fundamentou-se nos dispositivos do Estatuto vigente em 02 I


junho de 2008, o pleito deverá realizar-se sob a égide daquele Estatuto e, em assim senl
as chapas concorrentes devem ser compostas com 13 (treze) membros, em consonânc
com o disposto no art. 13 daquele Estatuto.

Parágrafo Único - Para adequação da Diretoria eleita às normas do art. 27 do preser


Estatuto, concomitantemente com a eleição, o Congresso ratificará a nominata submetida
Comissão Eleitoral contendo os nomes dos demais 11 (onze) membros que integrarão
nova Diretoria, ficando a cargo da Diretoria Executiva já eleita a sua distribuição' entre I

cargos previstos no mesmo art. 27.

Art. 74. O presente estatuto entrará em vigor a partir de suaaprovação.

Gramado/Canela, 25 de junho de 2008.

Dr. go E. G. paz
OAB1RS7442 22

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