Parafraseando um ttulo importante, contudo, pela metade, ramos trs. Adentramos a primeira cpsula e nos transportamos ao destino.

Depois outra, e outro destino. Foi longo o percurso. Chegando l, percebemos uma avalanche de pequenos seres a nossa frente. Outros vinham contra. Mas, o que importa, realmente, a sensao de estar sendo levado, e no se levando. Muitos compartimentos, por todos os lados. Estvamos num submarino; num navio; numa nave, uma grande nave. Talvez estivssemos somente num dos muitos corredores que nos levariam a algum lugar, mas, quem sabe... Andamos, corremos, percorremos, naufragamos, e emergimos entre valores e mais valores. Percebemos que no estvamos ali pela viagem, ma sim, pelo custo que nos valeria estar ali. Fizemos a to longa viagem por algum, algum que nos faz acreditar em algo, mas este algo outro. Enfim, cansamos. Fomos direto para a nossa cpsula. Mas, como sempre, nos perdemos. Levou tempo para nos encontrarmos novamente. Embora muito perdidos, muito tempo depois, miramos a cpsula e nos punhmos a caminho. Depois outra. Queramos, agora, chegar ao nosso destino. Estvamos ansiosos por isso. Mas, (sempre existe um mas) nossa cpsula foi pega pela civilizao ps-moderna. Em linha, passamos horas a esperar por um nico movimento. Este, no vinha. Comi um biografia quase por inteira. Os outros respondiam a uma enquete do Silvio. Fechamos os olhos. Abrimos. Novamente, fechamos. Ao abrir, nem um nico movimento. Outros desistiam. Pulavam na metade do caminho. Aps longo tempo, a cpsula ps-se em movimento. Horas a fio, vamos a paisagem passar. No como passam as horas, mas, mais lento que estas. A viagem parecia no ter fim. Lembrei de um filme: viagem infernal. Tempos numa cpsula sem conforto ou mesmo sem servio de bordo. Lastimvel!!! Os rostos cansados, principalmente o meu, imagino. Ao fim dessa longa jornada, chegamos a algum lugar. Agora, ramos metade. Pois, a outra permaneceu presa naquela maldita cpsula, recostada sem conforto sem esperana de voltar. Oh vida!!!!