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direito penal s deve intervir quando estritamente necessrio, mantendo-se subsidirio e fragmentrio. ltimo caso (ultima ratio), quando os demais ramos do direito forem insuficientes para proteger o bem jurdico.
mnima, porque a maioria das relaes no precisa ser fiscalizada pelo Estado nessa rea.
2. PRINCPIO DA CULPABILIDADE
Ningum ser penalmente punido, se no houver agido com dolo
ou culpa. O Cdigo Penal em seu artigo 13, estabelece que somente h crime quando estiver presente o dolo ou a culpa.
Assim, postulado limitador do direito de punir. O Estado
somente pode punir agente imputvel (capaz), com potencial conscincia da ilicitude, quando dele exigvel conduta diversa.
Encontra-se previsto de maneira implcita na CF justamente pela
impossibilidade do Estado Democrtico de Direito transformar a punio mais gravosa do que aquela que o ordenamento pode impor (pena).
3. PRINCPIO DA TAXATIVIDADE
As condutas tpicas merecedoras de punio, devem ser suficientemente
claras e bem elaboradas, de modo a no deixar dvida por parte do destinatrio da norma.
A lei penal deve ser clara e precisa, no deve ter muitas lacunas, sob pena
de ser ferida a segurana jurdica do autor de uma infrao penal, isso porque ele estaria sujeito ao arbtrio do julgador: em casos similares poderia haver decises diametralmente opostas.
O mesmo raciocnio vale com relao s margens penais, que so limites
mnimos e mximos da pena, esses limites devem ser prximos porque para casos idnticos podero ocorrer condenaes desequilibradas.
4. PRINCPIO DA PROPORCIONALIDADE
A pena deve ser proporcional gravidade do fato no
devem as penas ser harmnicas com a gravidade da infrao penal cometida, no tendo cabimento o exagero, tampouco a extrema liberalidade na cominao das penas. pena privativa de liberdade, como tambm no seria possvel punir o homicdio qualificado com pena de multa.