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Junho.

2009
Boletim informativo do Movimento Unidos pelo Concelho de Viana do Alentejo
http://sites.google.com/site/unidosporvianadoalentejo/ Edição 02

Editorial AGUIAR NECESSITA DE UM



Caros Amigos,

Cá estamos com mais uma edição


MELHOR PARQUE ESCOLAR
do “Vida Nova”, dando continuidade a uma ...A urgência na requalificação do parque escolar na vila de Aguiar é premente e
das componentes essenciais do nosso pro- compromete de forma significativa o processo de aprendizagem. O espaço escolar
jecto, a comunicação com a população do está degradado e mal cuidado, não possui segurança adequada nem condições
nosso Município.
Agradecemos a receptividade com
físicas em termos de instalações sanitárias. Está obsoleto,
que o primeiro número foi acolhido, mani- não possui qualquer tipo de instalação interactiva nos
festada por vós através das mais variadas pátios de recreio, apresentando os mesmos mau estado
formas, dando-nos maior alento para a ela- geral, desde afloramentos rochosos que comprometem
boração da presente edição. a segurança das crianças, até ao próprio pavimento
Neste número dois, apesar de fa- desadequado para a prática de qualquer tipo de
larmos de todo o Concelho, focamos par- brincadeiras.... LEIA NA PÁGINA 4
ticularmente a freguesia de Aguiar, a qual,
em nosso entender, é aquela que apresenta
maior potencial de crescimento relativo
devido à presença de vários factores, no-
ATRASO NA REVISÃO DO PLANO
meadamente aqueles que estão ligados aos
investimentos projectados para a cidade de
Évora.
DIRECTOR MUNICIPAL ESTÁ A PARALISAR
Todavia e no que diz respeito à
captação do tão desejado e escasso inves-
O NOSSO CONCELHO
timento – e à semelhança do que sucede
O Concelho de Viana está parcialmente paralisado face aos
nas outras freguesias do nosso Concelho
sucessivos atrasos na Revisão do Plano Director Municipal. A
–, a actual câmara pouco ou nada fez em
responsabilidade é da actual maioria, liderada pelos respectivos
Aguiar, não tendo neste momento, por
presidentes: Estêvão Pereira, presidente da Câmara e João
exemplo, um parque industrial que possa
Garcia, presidente da Assembleia Municipal. Ambos candidatos
oferecer aos potenciais investidores, locais
aos mesmos lugares por uma CDU/Viana que, contrariamente
ou externos.
ao que apregoa, se mostra incapaz de apresentar soluções
Muito haverá certamente ali a fa-
inovadoras e rejuvenescedoras para a nossa terra.
zer; para tanto é necessário que a política
descuidada, adoptada pelo actual executivo LEIA NA PÁGINA 2
camarário para esta freguesia, seja obriga-
toriamente invertida. Os Aguiarenses terão
de ser chamados a participar nas decisões
de investimento a realizar pela autarquia.
Uma dessas discussões, que me parece
oportuna pelos motivos indicados, terá a
Câmara de Viana
ver com a localização do Pavilhão Gimno-
desportivo de Aguiar. deposita um milhão de
Muito mais haveria aqui a dizer
acerca de Aguiar. No entanto e como este
editorial se pretende resumido, remeto-vos
euros durante um ano e
para a leitura integral deste Boletim.
meio, não recebe juros e
ainda perde 500 contos! LEIA NA
PÁGINA 3

Bernardino Bengalinha
O MOVIMENTO “UNIDOS PELO
CONCELHO” EM NOTÍCIA
O CANDIDATO BERNARDINO BENGALINHA TEM VINDO A REUNIR
COM REPRESENTANTES DAS DIVERSAS ENTIDADES,OFICIAIS E
PRIVADAS, EXISTENTES NO NOSSO CONCELHO.

ÚLTIMA PÁGINA

Última hora: DIA 5 de JULHO, apresentação dos candidatos


do Movimento Unidos Pelo Concelho de Viana às presidências
das Juntas de Freguesia e Assembleia Municipal.
p2 Junho.2009

O PLANO DIRECTOR MUNICIPAL MORIBUNDO,


PARALISA O NOSSO DESENVOLVIMENTO
O Plano Director Municipal Viana do Alentejo, ao abrigo da Portaria
(PDM) de Viana do Alentejo está em vigor n.º1474/2007, de 16 de Novembro.
desde final de Janeiro de 1997, ou seja, há Neste momento ainda não está se-
mais de doze anos, tendo já ultrapassado quer formada a equipa da Câmara, a qual
largamente o período máximo de vigência deverá ser integrada pela empresa respon-
de dez anos que a actual lei prevê. É sabi- sável pela elaboração técnica do PDM, que
do que grande parte dos PDM’s nacionais, tão-pouco está contratada, pelo que ainda
entre eles o nosso, foram elaborados segun- não se pôde realizar nenhuma reunião da
do critérios mínimos e insuficientes face à Comissão Técnica de Acompanhamento!...
grande diversidade das estruturas físicas, Apesar dos anos de atraso urge
socioeconómicas e urbanísticas presentes concluir a revisão do PDM de forma trans-
em cada território. O nosso PDM é uma parente, divulgando-o e discutindo-o desde
fotocópia de outros planos directores Mu- a primeira hora com a população, para que
nicipais (e vice-versa), sem que os mesmos seja possível integrar nesse instrumento
se adequem, em grande medida, às especi- estratégico um novo modelo de desenvol-
ficidades das situações existentes. vimento municipal. Esperamos que, com o
contributo de todos, possa este novo PDM
Que prejuízos para o nosso Concelho? dar resposta às actividades económicas no
Concelho e acolher as novas acções que
A demora no despoletar do proce- resultam dos também novos factores estra-
dimento de revisão do PDM é da exclusi- A lei diz muito claramente que o Plano Director Municipal (PDM) estabelece o tégicos, promovendo uma estrutura urbana
va responsabilidade da Câmara Municipal, modelo de estrutura espacial do território municipal, constituindo uma síntese da equilibrada, visando a sua consolidação e
que o tem atrasado de forma inexplicável, estratégia de desenvolvimento e ordenamento do local prosseguida, integrando qualificação. Todo este trabalho é necessá-
com inegáveis prejuízos para o nosso con- as opções de âmbito nacional e regional, com incidência na respectiva área de rio para que possamos garantir a qualida-
celho. É por causa do atraso na sua revisão intervenção. Ao fazer-se a revisão do PDM no segredo dos gabinetes permite-se, a de de vida das populações, preservando os
que não existe, por exemplo, zona indus- nossos valores culturais, naturais e ambien-
alguns indivíduos sabedores privilegiados das futuras zonas de expansão das vilas,
trial em Aguiar, que não temos mais lotes tais, fundamentais para o desenvolvimento
industriais em Viana e Alcáçovas, que não
negociatas fáceis e imoral enriquecimento á custa de todos nós. sustentável deste município.
possuímos zonas para instalar alguns equi-
pamentos essenciais para as populações frente aos novos desafios colocados, se não ção Urbanística [Arquitecto Pedro Andra- A revisão do PDM deve ser transpa-
do Concelho. Muito recentemente foram a temos locais onde se possam instalar ou ex- de e Silva, que acumula este cargo com rente e publicitada.
concurso os últimos dois lotes industriais pandir as suas actividades? Que promoção um outro de dirigente concelhio do PCP/
em Alcáçovas, sendo que ao concorrerem faz a Câmara, no exterior, das potencialida- Viana – este destaque é do redactor], a Câ- O Boletim Municipal e a página da In-
cinco investidores, naturalmente três fica- des dos nossos recursos, daquilo que ainda mara complementou a deliberação tomada ternet da Câmara, pagos pelos impostos de
ram de fora. por aqui se produz e da excelente qualidade a 2 de Março de 2005, relativa à revisão todos nós, deviam ser os veículos de infor-
Particularmente afectada tem sido da mão-de-obra dos nossos conterrâneos, do Plano Director Municipal, nos termos mação de toda a actividade municipal. Só
a freguesia de Aguiar, cuja evidente expan- muitos dos quais obrigados a vender a sua propostos na referida informação… que, contra todos os princípios democrá-
são se deve à iniciativa privada. Muito pró- força de trabalho noutras paragens? a) Elaborar o projecto de revisão do Pla- ticos, esses instrumentos de comunicação
xima das áreas de futuro desenvolvimento no Director Municipal de Viana do Alen- foram transformados em verdadeiros pas-
da cidade de Évora, esta Vila acaba por não Vejamos então quais os passos tejo. quins, instrumentos de propaganda do PCP
poder oferecer quaisquer opções de logís- dados pela Câmara, tendo em vista a b) Fixar em 18 meses o prazo máximo de local ao serviço de meia dúzia de “chico-
tica aos empresários daquela cidade que, revisão do PDM: elaboração do Plano, contado da data de espertos” que têm empobrecido, cada vez
seguramente, a procurariam em busca de constituição da Comissão Mista de Coor- mais, o nosso Concelho.
alternativas mais em conta do que as ali Em reunião de 2 de Março de denação.
praticadas. 2005, (acta n.5/2005) a Câmara deliberou, c) Publicitar a presente deliberação nos O Concelho de Viana do Alentejo
É certo que temos um Gabinete de por unanimidade, determinar que fossem termos do n°1 do Artº 74° do RJIGT atra- precisa, desde há muito tempo, de um novo
Apoio ao Investimento, a funcionar na Câ- iniciados os procedimentos com vista a vés de publicação na II Série do Diário da Plano Director Municipal, transparente na
mara, sob a alçada directa do próprio exe- uma revisão do Plano Director Municipal. República e em dois jornais de expansão sua elaboração e que sirva os interesses de
cutivo. Será então razoável perguntar ao Mais de dois anos passados, pas- local e um de expansão nacional.” (…) todo o colectivo. Receamos, contudo, que o
seu Presidente que investimentos privados me-se, lembraram-se novamente do PDM. novo PDM esteja a ser “cozinhado” secre-
foram captados para o Concelho e quais os Assim e na acta nº 13/2007, de 27 de Junho Esta deliberação foi efectivamen- tamente nos bastidores, longe de tudo e de
resultados com eles obtidos. Como podere- de 2007, pode ler-se: te publicada no Diário da República de 21 todos, transformando-se num instrumento
mos então criar mais postos de trabalho, se “Ponto vinte e dois) Deliberação com- de Agosto de 2007. No dia 3 de Janeiro de com o qual alguns dos políticos da nossa
não apoiarmos os nossos empresários, dan- plementar à deliberação tomada em 2 de 2008, por despacho da Presidente da Co- praça possam vir a negociar e obter van-
do-lhes a conhecer os programas existen- Março de 2005, relativa à revisão do Plano missão de Coordenação e Desenvolvimen- tagens para si ou para as suas redes clien-
tes de apoio aos diversos sectores econó- Director Municipal. Com base numa infor- to Regional, foi constituída a Comissão de telares, em prejuízo e à custa de todos os
micos? Como poderão eles crescer e fazer mação do Chefe da Divisão de Administra- Acompanhamento da Revisão do PDM de demais cidadãos. n

O desnorte dos comunicados da CDU/Viana, em final


de mandato
Assinalamos aqui com muito agra- responsabilidade do Governo da Nação. Chegou a hora deste executivo
do a reacção retardada da CDU/Viana ao Ora a Lei é muito clara: “As atri- prestar contas aos munícipes, demonstrar
primeiro número do “Vida Nova”. Num buições das autarquias locais e a compe- se cumpriu com a Lei e com o programa
comunicado impresso em tons de azul, cor tência dos seus órgãos, estando associadas com que foi sufragado, maioritariamente,
normalmente associada à causa monár- à satisfação das necessidades das comuni- nas últimas eleições.
quica lusitana – o que até se percebe, pois dades locais, respeitam, nomeadamente, Em vez disso a CDU/Viana, por-
alguns dos usufrutuários locais dessa agre- ao desenvolvimento socioeconómico, ao que dá menos trabalho, lança cartazes e
miação política até gostariam que o poder ordenamento do território, ao abasteci- comunicados, desculpando a sua falta de
passasse de pais para filhos – tenta a CDU/ mento público, ao saneamento básico, à empenho com o Governo da Nação e com
Viana, com argumentos velhos e gastos, saúde, à educação, à cultura, ao ambiente a Oposição Local, pasme-se a lata, quando
descredibilizar o “Vida Nova”, insistin- e ao desporto” – é assim que a Lei define, tem tido a maioria governativa no concelho
do até à paranóia que todos os males que entre outras, as competências dos órgãos durante 16 anos consecutivos n
afligem o nosso Concelho são da exclusiva municipais.
Junho.2009 p3

AGUIAR, PODER LOCAL, CIDADANIA E EDUCAÇÃO:


CONDIÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA VILA
MELHOR Joaquim António Casquinha

funções em grande proximidade com as cal sinta a necessidade de encarar a escola ção.
pessoas, deve apelar à participação destas, como um projecto cultural, contando com No desporto, articular a relação en-
para ganhar maior confiança no exercício a participação dos educandos, professores, tre a Câmara Municipal e as associações,
das suas atribuições. Os eleitos locais são funcionários, famílias e comunidade envol- para que seja mais fácil a resolução das
porta-voz dos interesses da comunidade, vente. Uma escola que, no ponto de vista questões que são colocadas por estas últi-
têm a responsabilidade directa de dar res- das famílias, seja vista como um elemen- mas. Criar condições para a recuperação
postas imediatas às expectativas das popu- to fundamental no processo educativo; ou do Grupo Desportivo e Cultural de Aguiar,
lações, que são cada vez mais exigentes. O seja, só através de uma articulação entre sendo este quem mais projectou a vila com
nosso tempo é marcado por uma crescente a escola e a família poderá haver enrique- os resultados obtidos nos campeonatos de
futebol.
O poder local, exercendo as suas funções em grande proximidade No urbanismo, informar a popula-
com as pessoas, deve apelar à participação destas, para ganhar maior ção de todos os passos que estão a ser dados
confiança no exercício das suas atribuições. na aquisição/transmissão de imóveis, para
que esta possa opinar sobre as mesmas. É
exigência de aproximação dos cidadãos, cimento pessoal, curricular e humano da necessário abrir um debate público sobre o
Existe a necessidade urgente de em relação àqueles a quem confiaram, pela criança. A escola deverá ser incluída no local da construção do polidesportivo co-
descobrir uma nova dimensão para Aguiar, eleição, a responsabilidade de resolver os meio onde está inserida, de forma a apro- berto e questionar o porquê do estado de
que possa estimular o potencial de desen- problemas do seu bem-estar e da sua quali- veitar as tradições, os costumes, a histó- conservação em que se encontra o ringue,
volvimento nas diferentes vertentes, es- dade de vida. É tempo de uma nova ambi- ria, entre outros, usando como recursos a que tanto nos orgulha, já que faz parte da
pecialmente o inter-relacionamento entre ção das populações, nas decisões que mais biblioteca, o centro cultural, os recintos história de várias gerações de Aguiar. É
o poder local, cidadania e educação, com directamente lhes tocam. desportivos. Só com esta articulação se justo levantar a questão da construção de
vista a alcançar uma vila protagonista do Relativamente à vertente social, pode complementar o processo educativo duas piscinas cobertas nas freguesias deste
seu próprio progresso ao nível educativo, devem-se concertar esforços no sentido de da criança e criar condições para um maior concelho que, ao realizarem-se, vão levan-
social e cultural. chegar perto da população, auscultando-a enraizamento da escola na comunidade. tar um precedente, onde se coloca o pro-
Para avançar, é imprescindível com o intuito de saber dos seus interesses Na saúde, o poder local deve as- blema da equidade de tratamento entre as
conhecer e contar com os diferentes agen- e necessidades. Só desta forma, ou seja no sumir um papel complementar, recolhendo três freguesias. Deve-se ainda procurar as
tes que se comprometem no seu desenvol- contacto directo com as pessoas, se poderá informação dos utentes e das instituições ideias das pessoas sobre a forma de requa-
vimento: as pessoas, a Junta de Freguesia, ajudar a minimizar as dificuldades sociais que lhes prestam serviço, para depois me- lificar o Largo 25 de Abril.
as instituições educativas e as associações. existentes na vila. Deve-se ainda procurar lhorar o atendimento na unidade de saúde e Para finalizar, como é do conhe-
Todos os agentes devem contri- suprimir a falta de informação existente a possibilitar um atendimento ao domicílio, cimento da comunidade, irão efectuar-se
buir para a consolidação de uma nova e todos os níveis, potenciando-se o conhe- em colaboração com os Serviços de Saúde. grandes investimentos do governo central
melhor relação entre o poder local e as cimento e a divulgação das realidades da Devem-se conhecer e tratar os dados esta- no Distrito de Évora, que irão ser uma mais
pessoas. Desta forma, torna-se mais justa freguesia. Em articulação com a segurança tísticos referentes às patologias que afec- valia para Aguiar. Assim e para comple-
e participativa, o que permite um enrique- social, dever-se-á desenvolver a formação tam a população em geral, tendo em conta mentar estes benefícios, podia-se equacio-
cimento das relações dos habitantes entre gratuita, de forma a aumentar a empregabi- a influência que factores como a habitação, nar a construção de um centro cultural, com
si e o seu meio. lidade da população. o ambiente, os tempos livres e o desporto o objectivo muito ambicioso de colocar a
O poder local, exercendo as suas Na educação urge que o poder lo- possam ter na qualidade de vida da popula- vila como pólo de atracção a nível cultural.

Câmara depositou 1 milhão de euros em operação


bancária. Um ano e meio depois não recebeu juros e ainda
perdeu 500 contos!
Em Abril de 2007 a Câmara que na condução da coisa pública, acaba Pergunta-se:
Municipal de Viana decidiu aplicar cerca por ser a responsável pela delapidação dos Que tipo de gestão é esta?
de um milhão de euros (999.997,00€) na recursos que são de todos nós. Onde está a tão apregoada competência para gerir os dinheiros
Caixagest, um fundo gerido pela Caixa públicos, os dinheiros de todos nós? n
Geral de Depósitos. Dezanove meses O extracto, que a seguir
depois, em Novembro de 2008, ao invés publicamos, da acta da Câmara onde este
de receber de volta o referido capital com assunto foi tratado, é bastante elucidativo
a respectiva remuneração (juros), recebeu da falta de controlo dos dinheiros públicos
apenas 997.534,69€. Isto é, não só não municipais, até agora da responsabilidade
recebeu quaisquer dividendos como ainda do presidente e candidato Estêvão Pereira.
perdeu 2.462,31 € do capital inicialmente
investido! Acta da Reunião da Câmara de
Numa operação deste género 26/11/2008:
esperava-se que a Câmara beneficiasse …O senhor Presidente apresentou
de qualquer coisa como 60.000€ de a 24.ª alteração ao Orçamento da Despesa,
remuneração do capital aplicado, o que teria aprovada por seu despacho no dia 21 de
acontecido se a mesma tivesse ocorrido Novembro corrente. Explicou que há mais
sobre um produto apropriado, o qual lhe de um ano foi feita uma aplicação de fundos
devolveria uma taxa anual nominal bruta na Caixa Geral de Depósitos, no produto
na casa dos 5%. Caixagest, no montante de 999.997,00
Qualquer chefe de família sabe €. Devido às oscilações do mercado
fazer este tipo de contas, escolhendo financeiro, constatou-se que apesar de ter
conveniente e cautelosamente o produto sido garantida a inexistência de qualquer
em que investir. Mas a péssima gestão risco nesta aplicação, o capital veio a ser
do actual executivo, mais ocupado afectado e diminuído em 2.462,31 €…
ultimamente nas suas guerrilhas internas
p4 Junho.2009

AGUIAR NECESSITA E TEM DIREITO A


MELHORES INSTALAÇÕES ESCOLARES
De acordo com os conteúdos da
página de internet da Câmara Municipal
de Viana do Alentejo, pretende a mesma
investir em parceria com o governo 1,5 mi-
lhões de euros num novo centro escolar em
Viana do Alentejo. A nova infra-estrutura
vai surgir no terreno anexo à EB2/3 Dr.
Isidoro de Sousa, em Viana do Alentejo e
prevê-se que comece a funcionar no ano
lectivo 2010/2011. Nesse mesmo ano lec-
tivo, os alunos do Jardim de Infância de
Viana do Alentejo e das escolas de S. João
e das Escadinhas, vão passar a frequentar o
Centro Escolar de Viana do Alentejo.
Este Centro Escolar vai ter 11 salas
de aula (8 para o 1º ciclo e 3 para o pré es-
colar) e estima-se que vá acolher cerca de
250 crianças que frequentam actualmente
o Jardim de Infância de Viana, a EB1 de investimento. Duvida-se, porém, que esta ler no site da Câmara Municipal de Viana metem a segurança das crianças, até ao
S. João e a EB1 das Escadinhas, cujos edi- medida traga realmente benefícios para do Alentejo, “os edifícios não oferecem próprio pavimento desadequado para a prá-
fícios não oferecem as condições exigidas todos os agentes envolvidos no processo as condições exigidas aos dias de hoje, tica de qualquer tipo de brincadeiras.
nos dias de hoje, bem como os espaços educativo. Em Aguiar as escolas possuem bem como os espaços exteriores que não Não possui local próprio para a prática
exteriores que não cumprem os requisitos condições idênticas às actuais de Viana do cumprem os requisitos legais”. O mesmo de actividades desportivas e não permite a
legais. O projecto encontra-se em fase de Alentejo, sendo que não é conhecida qual- se passa em Aguiar. No entanto para Viana entrada e circulação de crianças com defi-
execução e prevê-se o arranque da obra quer medida que contemple a sua requali- existe um projecto escolar, tal como existiu ciência motora. Estes, entre outros proble-
para Janeiro/Fevereiro de 2010. Como se ficação. De acordo com palavras do Pre- e continua a existir em Alcáçovas, pena que mas, colocam as crianças de Aguiar em pé
pode ler na página de internet do município sidente da Câmara, proferidas em reunião em Aguiar as crianças tenham que esperar de igualdade com as crianças de Viana. No
de Viana do Alentejo, o parque escolar fica- na Escola Isidoro de Sousa em Viana do sempre mais tempo que as restantes. entanto, para a vila de Viana do Alentejo
rá concentrado num mesmo local, trazendo Alentejo, aquando da visita da Inspecção A urgência na requalificação do parque existe um projecto em execução que con-
benefícios para todos os agentes envolvi- Geral da Educação, o novo parque escolar escolar na vila de Aguiar é premente e templa a valorização do espaço escolar e
dos no processo educativo. não contemplaria a pré escola e a escola compromete de forma significativa o pro- todos os benefícios que dai podem advir.
Não deixando de concordar com primária de Aguiar, servindo o mesmo ape- cesso de aprendizagem. O espaço escolar Para Aguiar, não! Se é um facto impor-
tal decisão, estranha-se no entanto o atraso nas para a população de Viana do Alentejo, está degradado e mal cuidado, não possui tante que as escolas pré e primária se
que este processo tem sofrido, visto tratar- semndo esta também a posição do Movi- segurança adequada nem condições físicas mantenham em Aguiar, seria importante
se de uma questão urgente há muito tempo. mento Unidos Pelo Concelho. em termos de instalações sanitárias. Está dotá-las de condições de funcionamento de
Só durante esta última legislatura, já houve As escolas de Aguiar não deveriam obsoleto, não possui qualquer tipo de ins- forma a minimizar as assimetrias que já se
a abertura de três concursos para o efeito merecer menos respeito por parte do exe- talação interactiva nos pátios de recreio, fazem sentir e que poderão ser ampliadas
com a comparticipação do estado/união eu- cutivo que gere o município, que as esco- os quais apresentam um mau estado geral, com a construção deste novo parque esco-
ropeia em cerca de 70% dos montantes de las de Viana do Alentejo. Como podemos desde afloramentos rochosos que compro- lar em Viana do Alentejo n

O DITO E O FEITO NO PROGRAMA


ELEITORAL DA CDU/VIANA DE 2005
OOlhemos para o programa eleitoral com que a CDU/Viana
se apresentou ao eleitorado nas últimas eleições de 2005.
Dele, o que foi feito? NADA, ou quase nada!!!!

A Câmara NÃO AMPLIOU as Zonas Industriais de Alcáçovas e Viana do


Alentejo, tendo-as deixado ao mais completo abandono;
A Câmara NÃO CRIOU a Zona Oficinal de Aguiar, impedindo assim a
possibilidade desta Vila se transformar numa plataforma logística altenativa a
Évora;
A Câmara NÃO APOIOU a instalação de empresas, deixando “fugir” algumas
delas para outros concelhos, por não ter lotes industriais disponíveis para venda;
A Câmara NÃO DINAMIZOU o Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento
Económico (GADE)! Os empresários e a população desconhecem a actividade
deste Gabinete, cuja existência é mais do que virtual;
A Câmara NÃO PROMOVE turisticamente o nosso Concelho. Em Abril de
2009, a Câmara NÃO ESTEVE PRESENTE na BTL, a maior feira de turismo
do nosso país, que decorreu em Lisboa. Estiveram presentes várias câmaras do
Alentejo. Isolou-se e não faz parte da Entidade regional de Turismo (ERT); a
Câmara NÃO POSSUI uma estratégia de aproveitamento dos (imensos) recursos
naturais, patrimoniais e turísticos da área do Município;
A Câmara NÃO VALORIZA as feiras, uma vez que continua a manter o mesmo
figurino de há dezenas de anos, não inovando nos aspectos essenciais;
Enredada em “guerrilhas” internas, a CDU/Viana deixou por cumprir o programa A Câmara NÃO CRIOU nenhum programa municipal de apoio às micro empresas
eleitoral com que se apresentou, em 2005, ao eleitorado! e PME’s, ao contrário de outras câmaras do Alentejo. n
Junho.2009 p5

Aguiar e os novos habitantes


Aguiar, uma história antiga Um outro factor de isolamento O nome Agar provém provavel- ram, proliferaram e trouxeram consigo ou-
foi o facto de Aguiar ter feito parte, du- mente do nome árabe que a povoação en- tras ideias e outras formas de estar e criou-se
Apesar da proximidade de Évora e rante um longo período da sua história, tão possuía. Quanto a cidades, estamos aqui um clima de desconfiança em relação a
de Viana do Alentejo, Aguiar esteve até aos da Casa dos Condes Barões de Alvito, ou conversados, Aguiar sempre foi uma pe- esta migração. Hoje Aguiar tem mais gente
anos 50 bastante isolada do resto do mun- seja, era o mesmo que pertencer ao conce- quena povoação e nunca uma cidade. Tem e, acima de tudo, tem mais gente com carac-
do. Sem estradas em condições que fizes- lho de Alvito, mesmo sem fronteiras ter- uma génese islâmica como a maioria dos terísticas e formas de pensar diferentes, e
sem a ligação a Évora e a Viana do Alen- ritoriais com o dito concelho, uma bolsa povoados da região, apesar de poder ter isso não tem que ser necessariamente mau.
tejo, a pequena povoação auto-subsistiu de terra dentro do concelho de Viana do tido em tempos pré-históricos algum ou- As diferenças podem até parecer
apenas com os recursos existentes na zona. Alentejo, mas que não pertencia a este. tro tipo de ocupação. O caso da Anta, que muito grandes e de certa forma são.
Se é verdade que a via romana por Que não se estranhe quando se ouve, por provém do neolítico, é prova disso mesmo. No entanto, os que para aqui vieram
aqui passou e de certa forma ajudou na li- vezes, alguns aguiarenses dizerem: - “Se A história contemporânea de viver, fizeram-no porque gostam
gação a outros pontos do Alentejo, também o cabeço ali não estivesse, via-se Vila Aguiar é feita, pois, de isolamento, traba- de Aguiar, e essa é a melhor razão.
é verdade que depois da ocupação romana, Nova da Baronia (concelho de Alvito).” lho no campo e auto-subsistência, profun- Estamos em 2009, temos uma boa
a mesma se foi degradando, ao ponto de no A relação de vizinhança com a vila damente marcada pela desigualdade de estrada, boas ligações, boa posição estraté-
início do século XX, uma visita a Évora ou de Viana do Alentejo nunca foi pacífica, poder em relação ás vilas vizinhas. Viveu gica, internet com alta velocidade, telefo-
a Viana do Alentejo ser praticamente uma inicialmente em concelhos separados e, se- sempre virada para si própria, trabalhando nes, telemóveis, luz, gás, água e esgotos,
odisseia. Há alguns relatos acerca de como guidamente, incluídos no mesmo concelho. para os senhores das terras em seu redor. televisão por satélite ou terrestre, jornais,
se fazia a ligação a Évora, principalmen- Viana do Alentejo prosperou durante algu- Aguiar tem uma vivência marcada pelo tra- temos campaínhas à porta de casa, enfim
te em tempo chuvoso, quando os ribeiros mas décadas, baseada na sua produção de balho rural e pelas poucas oportunidades temos condições para sermos livres no pen-
engrossavam e não permitiam a passagem cereais e grandes casas agrícolas, terra de dos filhos da terra. Depois veio a reforma sar e no agir e, acima de tudo, para cons-
de pessoas e géneros. A ligação mais ób- romarias e de feiras como a Feira d’Aires, agrária, a grande revolução social e cultu- cientemente fazermos as nossas escolhas n
via, depois do aparecimento do comboio, que foi em tempos a “Ovibeja” cá do sítio. ral e toda a vila se juntou em volta de um
era a viagem para Viana do Alentejo, onde Em Aguiar este progresso não se projecto comum. O conceito “a terra é de
se apanhava o comboio para a Casa Bran- deu. Já com estradas arranjadas e saneamen- quem a trabalha” foi aqui levado à letra, a
ca e, em seguida, para Évora. Até à década to instalado, em muitos casos mais cedo do cooperativa prosperou e trouxe mais pão
de 40, era este o sistema mais comum para que no resto do Portugal rural, por via da para as bocas de Aguiar, até ao dia em que
chegar à capital de Distrito. Foi neste con- necessidade de fazer chegar o cereal aos si- se começou a perceber que afinal não eram
texto de isolamento que Aguiar permane- los de Évora e a ligação a Beja, a população todos iguais e que, na possibilidade da
ceu durante a maior parte da sua existência. manteve-se e o seu isolamento centenário oportunidade, haveria sempre alguém com
De possível origem islâmica, como marcou - e em certos casos continua a mar- vontade de se destacar individualmente e
se pode ainda notar em alguns casos no cas- car - o ritmo das gentes desta povoação. o cooperativismo caiu, ficaram apenas os
co mais antigo da Vila, nunca representou Por via das necessidades nos inícios da ideais e a saudade do que poderia ter sido,
um local de chegada e, se em tempos remo- portugalidade, foram concedidos forais, mas que não passou disso mesmo. A utopia
tos a ligação dos caminhos que percorriam por esse território fora, de forma a que comunista para uns, a realidade nua e crua
o Alentejo por aqui passavam, com o avan- pequenos povoados se tornassem povo- para outros. Uma história de amor e ódio.
çar dos tempos o seu isolamento, a par da ações, aldeias, vilas e cidades. Assim, o
deterioração das vias, foi sendo maior. Com aglomerado de casas existentes neste lo- Aguiar, uma história nova
o aparecimento do caminho-de-ferro, esta cal a que dizem alguns ter-se chamado
situação foi mesmo amplificada, relegando Agar e outros “cidade de Agar”, foi pre- Hoje Aguiar abriu as portas à entra-
para segundo plano as vias até aí existentes. miado com um foral por volta de 1269. da de novos moradores. Chegaram, investi-

CARTAS AO “Vida Nova” Recebido por carta no Vida Nova,


enviada por leitor identificado
Uma proposta a ter em linha de conta
Com a aquisição pela Câmara do antigo recentemente anunciada Requalificação do
edifício do Mercado de Viana e do quin- Centro Histórico, limitar o estacionamento
talão em anexo, seria possível lançar duas em certas zonas da vila, parte dos lugares
importantes iniciativas para a nossa Vila. de estacionamento seriam reservados aos
A primeira seria a criação e instalação moradores mais afectados.
do Museu de Viana; a segunda, a criação A demolição do antigo edifício permitiria
de um amplo parque de estacionamento, alargar o arruamento, possibilitando assim,
a integrar na anunciada Requalificação do dois sentidos de trânsito na zona. A arbori-
Centro Histórico de Viana. zação dos socalcos minimizaria o impacto
visual que o conjunto pudesse provocar.
O Museu da Vila Em conjunto com outros espaços de es-
A construção do Centro Escolar, irá dei- tacionamento a implantar em alguns dos
xar vagas, entre outras, a Escola do S. João. vazios urbanos existentes na vila, este seria
Um local carregado de lembranças para o primeiro passo na resolução dos graves
muitos de nós e onde se terá situado a pri- problemas de estacionamento que tan-
meira Igreja Matriz de Viana. to afectam o trânsito, o aspecto da vila e
O edifício existente seria remodelado, fundamentalmente a qualidade de vida dos
instalando-se aí a primeira fase do Museu moradores.
da Vila. Num segunda fase seria ligado por
uma passagem aérea a um segundo bloco O Muro da nossa vergonha
a construir de raiz, sensivelmente no local Finalmente, este conjunto de interven-
onde se encontra o antigo edifício do mer- ções solucionaria definitivamente o pro-
cado. blema do permanente mau aspecto daquele
Os conteúdos do museu seriam, numa muro virado para quem chega de Évora.
primeira fase, de carácter generalista, Sendo propriedade do Município, seria fá-
orientando-se a pouco e pouco a sua ac- cil de o manter sempre limpo e com uma
tividade para a prospecção arqueológica apresentação bem mais digna. Possivel-
do Concelho. Todas as salas de exposição cal excelente para a instalação do Museu xo ao antigo mercado, permitiria o rápido e mente, a questão da colocação de cartazes
estariam no nível da escola, enquanto nos da Vila. fácil estacionamento de quem entrando do manter-se-ia, mas não seria nada que a to-
pisos inferiores do novo bloco se instala- lado de Évora, se dirige à zona de serviços mada de medidas adequadas pudesse evi-
riam os serviços de apoio. Bem localizado, O Parque de Estacionamento situada no centro da vila (Câmara, Finan- tar. E assim se resolveria um problema que
de fácil acesso, com estacionamento e uma Construído em socalcos seguindo o perfil ças, Registo Civil, Correios, Bancos, etc). se arrasta com a passagem dos anos e sem
panorâmica privilegiada, teríamos um lo- do terreno, a sua instalação no terreno ane- Uma vez que haverá necessidade de, com a solução à vista n
p6 Junho.2009

PODER LOCAL, Porque é que o nosso


EDUCAÇÃO FÍSICA E Concelho, com o apoio da
DESPORTO Câmara, ainda não tem um
campo relvado sintético?
por Luís Branco

A institucionalização da Democra- não estarem organizados nem dimensionados
cia, no nosso País, tornou possível ao Poder para determinadas actividades, a Câmara Mu-
Local equacionar e definir prioridades, tendo nicipal terá de ter as suas próprias iniciativas,
Uma parte da história é descrita na Viana não era concerteza uma obra priori-
em conta o progresso das suas comunidades e para que se rentabilize o esforço financeiro rea-
o bem-estar das suas populações. Não estando lizado:
acta da Reunião da Câmara de 31/10/2006: tária. O Programa “O Primeiro Relvado”
inicialmente, a Educação Física e o Desporto, 1) Desenvolvimento da prática des- tem financiamento de 75% por parte do
no centro da preocupação das populações, nem portiva infantil, assente no incentivo e apoio “O senhor Presidente referiu-se Poder Central e as candidaturas têm que
da atenção dos eleitos locais (ou de quaisquer a secções de desporto infantil, no incentivo e ainda à realização de uma reunião na Câ- ser apresentadas pelas Câmaras Munici-
outros, já que as prioridades eram outras), pas- apoio à educação física e desporto nas escolas mara, no passado dia 24 de Outubro, com pais. Foi claramente transmitido que não
saram estas componentes, juntamente com a do ensino básico e na organização de torneios/ o Sporting Clube de Viana, cujo tema foi era intenção da Câmara candidatar-se ao
Cultura, Educação e Turismo, a ter importância provas para este escalão; o Programa “O Primeiro Relvado”. A este Programa”
crescente na nossa sociedade, assumindo um 2) Desenvolvimento do “desporto para propósito o senhor Vice-Presidente infor-
papel, cada vez maior, no trabalho de Câmaras todos”, visando sensibilizar para a prática de mou que o Presidente do referido clube já o O que era,a final, este “Programa”?
Municipais e Juntas de Freguesia. actividades desportivas de recreio e para a prá-
havia abordado no sentido de ser avaliada Esta medida, denominada “Medida 2 – O
Penso, contudo, que só com a in- tica da actividade física de “manutenção”;
tervenção do Poder Local nas actividades da 3) Organizar provas desportivas inte- a possibilidade da Câmara se candidatar Primeiro Relvado” do Programa Opera-
Educação Física e do Desporto, não haverá de- gradas, nos programas das Feiras e Festas con- ao referido Programa a fim de ser coloca- cional Temático Valorização do Território
senvolvimento das mesmas. Qualquer proces- celhias; do relvado no campo de futebol de Viana. (POVT), foi promovida pela Secretaria de
so de desenvolvimento destas actividades terá 4) Organizar provas desportivas, de Disse o senhor Vice-Presidente que nessa Estado do Desporto e pelo Instituto do Des-
que contar ainda com o Poder Central, com a modalidades com forte aptidão para o turismo, ocasião transmitiu-lhe a sua opinião pes- porto de Portugal (IDP). Tinha como fun-
existência da prática desportiva nas escolas, em tais como, de Veículos T.T., B.T.T. e Provas soal no sentido de que a referida obra não damento o apoio à instalação de campos
especial no ensino básico; contar com os clu- Equestres; era prioritária tanto mais porque implica- relvados sintéticos nos municípios que, na
bes desportivos/associações, bem como com os 5) Organizar “Os Jogos Concelhios” va um compromisso para a Câmara de 25% sua área de competência territorial, não dis-
seus dirigentes e treinadores, contar com estru- da despesa total. Com a escassez de recur- ponham de nenhum equipamento desporti-
turas indispensáveis para a prática desportiva. Construção e melhoria de instalações
sos financeiros, parece não fazer sentido a vo relvado com dimensões de um grande
A Educação Física e o Desporto deve- desportivas
rão estar integrados na política geral de desen- As linhas de actuação deverão ter em Câmara estar a integrar-se num projecto campo de jogos.
volvimento, económico, cultural e social. Ou conta a Carta Desportiva Concelhia, o Progra- desta natureza quando em simultâneo tem
pondo a questão de uma outra forma, dever-se- ma (Plano) de Desenvolvimento Desportivo, que priorizar, de entre as acções próprias Vários foram os municípios da
á explorar ao máximo aquilo que existe (infra- devendo sempre serem ouvidas as estruturas de que gostaria de realizar, quais as que vão Região Alentejo que assinaram os respec-
estruturas), consolidar actividades, apenas se coordenação, Conselho Desportivo Municipal/ de facto avançar. Concordaria com o en- tivos contratos de financiamento, como
avançando depois para novas experiências. Conselhos Técnicos; caso necessário e nalguns volvimento da Câmara neste processo se a por exemplo Alvito, Arraiolos, Estremoz,
Para a resolução dos problemas espe- casos, poder-se-á recorrer à figura do Referen- candidatura fosse do Sporting de Viana e a Monforte, Mora, Ourique, Redondo e Vidi-
cíficos, na área no nosso Concelho, serão de do Local. Câmara financiasse uma parte do projecto, gueira.
considerar: em moldes semelhantes aos que comunicou
1) A existência na
ao Sport Club Alcaçovense, mediante soli- Pergunta-se: Porque não apresen-
DASE (Divisão de Acção
Sócio Educativa), duma es-
citação semelhante. O senhor Presidente, tou a Câmara de Viana do Alentejo uma
trutura em que a Educação ainda a este respeito, disse que na reunião candidatura a esta medida, deixando passar
Física e o Desporto tenham realizada com o Sporting foi dito que a co- todos os prazos? n
papel relevante; locação de relvado no campo de futebol de
2) A existência
dum programa ou plano de Poder Central; laborar com todos aqueles que acharem algum
desenvolvimento desporti- 2) Estabelecer parcerias e protocolos préstimo na minha ajuda.
vo, elaborado com uma vas- tripartidos, entre o Poder Central, a Câmara e Adaptando uma frase célebre do Pre-
ta participação de todos os os Clubes/Associações. sidente J.F. Kennedy à nossa realidade, direi:
intervenientes no processo, “não perguntem o que o Concelho de Viana
clubes/associações, escolas, Cooperação com outras entidades pode fazer por nós, mas sim o que nós podemos
dirigentes desportivos, trei- As acções a desenvolver neste campo fazer pelo Concelho de Viana”n
nadores/monitores, profes- são igualmente, importantes. São conhecidos
sores e cidadãos em geral, bons trabalhos doutras Câmaras Municipais, no
sensibilizados que foram sector desportivo, pelo que será de privilegiar
Número de eleitor por SMS
para estas temáticas; o intercâmbio de experiências com elas. Outras (serviço gratuito)
3) A criação de es- entidades existem – mesmo privadas, cujo tra-
truturas de coordenação das
A Direcção Geral de Administração In-
balho e experiência, serão úteis, ao incremento
actividades, como o Conse- da actividade desportiva. Será igualmente im-
terna (DGAI) anuncia que os cidadãos po-
lho Desportivo Municipal portante a cooperação com Associações e Fede- dem consultar o número de eleitor e respec-
O nosso concelho necessita de uma política desportiva ganhadora !
ou os Conselhos Técnicos; rações Desportivas de modalidades, tendo em tiva comissão recenseadora, via telemóvel,
4) Elaboração da Carta Desportiva Contudo a orientação geral deverá ser a se- vista: através de um serviço gratuito de SMS.
Concelhia; guinte: 1) Fornecimento de documentação de apoio; Para isso, terá que ser enviada uma SMS
5) Acções conjuntas entre Câmara 1) Utilização total de todos os espaços exis- 2) Acções de formação; para o número 3838, com a seguinte men-
Municipal, Juntas de Freguesia, escolas, clubes, tentes 3) Apoiar a participação de jovens atletas e sagem:
associações, tendo como objectivo a prática de 2) Conservação dos existentes; treinadores em estágios, em locais e com técni- RE (espaço) nº do Bilhete de Identi-
Educação Física e Desporto, para toda a popu- 3) Construção de pequenos campos de jogos cos de nomeada. dade ou do Cartão de Cidadão (espaço)
lação: crianças, jovens, adultos e “terceira ida- (onde seja possível) nas novas urbanizações; data de nascimento (no formato AAA-
de”; 4) Apoiar a melhoria de balneários, pisos e Ao escrever estas linhas, faço-o com a
certeza de que nunca serão uma “obra-prima”
AMMDD - ano, mês e dia)
6) Política de subsídios, garantindo o instalações eléctricas, dos campos de futebol
ou uma “obra acabada”, sendo contudo as mi- A DGAI anuncia ainda que na semana an-
mínimo para todos – actividades recreativas/ dos clubes;
manutenção – descriminando positivamente as 5) Construir “circuitos de manutenção” nhas convicções sobre um tema importante e terior às eleições estará disponível uma Li-
competitivas, tendo em conta os escalões etá- 6) Elaborar uma rede de “caminhos pedes- actual. nha de Informação Eleitoral (808 206 206).
rios/divisões que integrem; tres” ou “ecopistas” As ideias expostas são o resultado da “A criação desta Linha de Informação ao
7) Organização, apoio ou incentivo à minha experiência de 25 anos e da adaptação, cidadão eleitor complementa um conjunto
participação dos intervenientes em acções de Cooperação com o Poder Central à realidade concreta do nosso Concelho, das de meios de esclarecimento que têm sido
formação, seminários, encontros, debates, etc. Deverá ser constante a preocupação de esta- inúmeras obras escritas por estudiosos deste accionados e que permitem facilmente ao
belecer contactos com os organismos do Poder fenómeno, como os Professores Jorge Araújo e cidadão saber a freguesia onde se encon-
Tendo em conta estes princípios pro- Central, em especial do Instituto de Desporto, Melo de Carvalho (que até nem são do PS…).
tra recenseado” (http://www.dgai.mai.gov.
gramáticos, há que definir contudo as linhas de havendo casos que dada a sua especificidade Fico a aguardar opiniões doutros con-
terrâneos, certamente melhores, para que se
pt/). Os cadernos de recenseamento eleito-
actuação: obrigará a contactos com outras entidades.
faça uma discussão pública e até hoje nunca ral podem ser consultados na internet, no
Actividades da Câmara Municipal 1) Apoiar as solicitações dos clubes/ feita deste tema. Estou, como sempre estive, endereço http://www.recenseamento.mai.
Visto os nossos clubes/associações associações dirigidas às diversas entidades do disponível para a mesma, e também para co- gov.pt/. n
Junho.2009 p7

BLooooooooooGOSFERA
Nesta secção iremos dando conta ao leitor de alguns dos conteúdos publicados nos “blogues” concelhios. Neste número divulgamos um texto publicado no Blog “Como
as Marés”, no dia 29 de Abril de 2009, editado a partir de Alcáçovas. Nele questiona-se o atraso da entrada em funcionamento da casa das ambulâncias daquela Vila e
o contencioso que opõe (ou opôs) a Junta de Freguesia, proprietária da obra, à empresa construtora. Esta última é propriedade do Sr. João Garcia, actual presidente da
Assembleia Municipal e candidato, pela CDU/Viana, ao mesmo cargo nas próximas eleições!... Publicamos ainda alguns extractos de um texto editado pelo blog “Conversas
Trocadas, também de Alcáçovas, onde se fala da património e do Paço dos Henriques.

O património que
A CASA DAS AMBULÂNCIAS OU AS OBRAS ninguém está a salvar...
DE SANTA ENGRÁCIA DAS ALCÁÇOVAS. (...) Em apenas um ano, Gastão de
Brito e Silva (Lisboa, 1966) reuniu mais de
200 imagens que tenciona expor e publicar
Esta obra, da responsabilidade da zão deste impasse, tanto mais que a situa- José Jacinto que só pagaria em tribunal;
em livro, acompanhando a edição com as
Junta de Freguesia de Alcáçovas, com iní- ção dá origem a algumas especulações: Diz-se que após o entendimento
histórias de cada edifício, e contando, para
cio dos trabalhos há mais de um ano, con- Diz-se que o empreiteiro (por aca- das partes desavindas no interior da CDU
o efeito, com a colaboração de dois histo-
tinua misteriosamente sem ser inaugurada so também Presidente da Assembleia Mu- e com a indigitação do Sr. José Jacinto para
riadores. (...)
nem utilizada. nicipal) não dá a chave da obra porque exi- 2.º da lista da CDU à Câmara, o negócio
Um bairro operário de Marvila; os
Aparentemente está concluída, no terá sido já acordado no que respeita ao pa-
moinhos de maré do Seixal que D. Nuno
gamento dos trabalhos a mais;
Álvares Pereira mandou erigir; a Quinta da
Diz-se que esta obra orçamentada
Alagoa (onde viveu o padre António Viei-
em cerca de 150,000,00, tinha no caderno
ra e se produziram os primeiros vinhos de
de encargos algumas exigências que afas-
Carcavelos); o Teatro Tália (para as óperas
taram do concurso alguns pequenos em-
do conde de Farrobo, em Lisboa); o Paço
preiteiros de Alcáçovas, nomeadamente
das Alcáçovas, em Viana do Alentejo
vedação apropriada, mas cara, do espaço
(onde se realizaram dois casamentos re-
envolvente, que o empreiteiro ganhador
ais e fez testamento D. Manuel I); o Hotel
não cumpriu, pelo menos de início;
Miramar (no Monte Estoril) ou as fábricas
Diz-se que a obra aguarda inaugu-
Mundet e Cabos d'Ávila são exemplos de
ração para próximo das eleições autárqui-
ruínas emblemáticas.
cas;
"Sensibilidade histórica é o que
Caberá certamente à Junta esclare-
falta a quem manda", acusa Gastão de Brito
cer os seus Munícipes, em nome da trans-
e Silva, recordando que "a maioria destas
parência, honestidade e boas práticas na
ruínas são edifícios públicos" e que, se re-
gestão de dinheiros públicos.
cuperados, muitos poderiam ser "fontes de
entanto não deixa de ser estranho que as ge cerca de 40.000,00€ de trabalhos a mais Aguardamos explicações plausíveis so-
receitas turísticas".
viaturas da Junta continuem a encontrar (realizados nas fundações?); bre o assunto.
abrigo nos casões das cooperativas. Diz-se que há uns meses atrás o escrito por Paula Lobo
Mais se adensa este mistério, quan- Presidente da Junta e o Empreiteiro se in- editado por Roberto Vinagre no blog
editado por Diogo Grosso no blog
do não é explicado aos Alcaçovenses a ra- compatibilizaram, referindo então o Sr. “Como as Marés”, de Alcáçovas n
“Conversas Trocadas”, de Alcáçovas n

A blogosfera é, actualmente, o único meio de discussão pública existente no


nosso Concelho. Apesar das suas limitações, da natureza pessoal e subjectiva
de muitos dos seus conteúdos e dos excessos que a participação anónima por
vezes proporciona, a grande maioria dos nossos blogues acabam por ser uma
verdadeira e salutar alternativa à bolorenta propaganda institucional promovida
pelo boletim municipal. Apresentamos aqui, uma lista de alguns dos blogues
mais interessantes.

http://alcacovas.blogs.sapo.pt/ http://cidadeagar.blogs.sapo.pt/
http://barbeariaideal.blogspot.com http://comoasmares.blogs.sapo.pt/
http://conversastrocadas.blogs.sapo.pt/ http://polvorosa.blogs.sapo.pt/
http://peixe-banana.blogspot.com/

AS NOSSAS CRUZADAS

a- Nesse dia votamos. b- Realizou-se lá a fazer. 2- Não há quase nenhuma no


Festa da Primavera. c- É urgente fazer. d- Boletim Municipal. 3- Propriedade que
Mais que prometer é preciso… e- Património a água da nossa torneira nem sempre
arquitectónico. f- Votamos para um melhor. tem. 4- Somos todos. 5- Tipo de política
g- Nova. h- Com ele contribuímos para fazer que se pratica de quatro em quatro
um Concelho melhor. i- O que deve ter uma anos. 6- Muita tinta tem corrido sobre
boa gestão autárquica. j- Há uma capela o de Aguiar. 7- Como não estamos, em
decorada com elas em Alcáçovas. l- Como relação ao estado das ruas. 8- O nosso
nos queremos sentir pelo nosso Concelho. m- candidato. 9- Nos centros históricos
Muitas destas obras não passam disso. devíamos de as ter. 10- Em Aguiar há
uma. 11- Estamos fartos de ver as coisas
1- O que o actual executivo foi incapaz de feitas assim.
p8 Junho.2009

NOTÍCIAS DO MOVIMENTO * NOTÍCIAS DO MOVIMENTO


VISITAS DO CANDIDATO BERNARDINO
BENGALINHA ÀS ASSOCIAÇÕES E
ENTIDADES PÚBLICAS CONCELHIAS.
Conforme já tínhamos noticiado no primeiro nú-
mero, o candidato à Presidência da Câmara pelo “Mo-
vimento Unidos Pelo Concelho de Viana do Alentejo”,
Bernardino Bengalinha, tem vindo a cumprir um extenso
programa de visitas a todas as entidades públicas e priva-
das presentes no nosso Concelho. Ainda no mês de Abril
foram visitados, em Viana, a Escola EB 2,3 (dia 16) e o
Grupo Coral Feminino (dia 27). Na primeira o candidato
foi recebido pelo seu Conselho Executivo, tendo-se intei-
rado dos problemas com que se debate este estabelecimen- A inauguração do novo Lar de Cuidados Continuados de Aguiar
to de ensino. Na segunda, que teve lugar no Cine Teatro, contou com a presença do Sr. Primeiro Ministro José Sócrates
Bernardino Bengalinha teve ocasião de ouvir os projectos,
as dificuldades e os anseios daquele grupo coral.
Encontro com o Grupo Coral Feminino de Viana do Alentejo

Reunião na Sede da Associação Terra Mãe, em Alcáçovas, com Reunião na Casa do Benfica, em Viana do Alentejo, com Encontro com o Grupo Coral “Velha Guarda” de Viana do
a sua direcção. elementos da sua direcção. Alentejo, no Cine Teatro Vianense.

UM PROGRAMA DE
VISITAS A CONTINUAR
Para além das visitas representadas nas imagens
aqui publicadas, o candidato Bernardino Bengalinha vi-
sitou ainda o Serviço de Finanças, o Banco Santander-
Totta, o Serviço Local da Segurança Social, todos em
Viana do Alentejo. De destacar a óptima receptividade
e abertura com que o candidato tem sido acolhido em
todas estas instituições. Estas visitas têm servido para re-
colher contributos que irão incorporar o programa elei-
toral do Movimento, cuja apresentação está prevista para À conversa com todo o executivo da Junta de Freguesia de
breve. Aguiar. O candidato Bernardino Bengalinha inteirou-se de alguns
Bernardino Bengalinha convive com um grupo de
alcaçovenses, aquando da realização da tradicional Romaria do Este programa de encontros e visitas irá conti- problemas importantes da vida social, cultural e económica da
nuar ao longo dos próximos meses. n vila.
Espírito Santo, que se realizou naquela Vila no final do mês de
Maio

Apresentação dos candidatos às


listas das Juntas de Freguesia
O Movimento Unidos Pelo Concelho vai apresentar os seus candidatos às presidên-
cias das Juntas de Freguesia de Aguiar, Alcáçovas e Viana do Alentejo, assim como o candi-
dato à presidência da Assembleia Municipal. O evento terá lugar no próximo dia 5 de Julho,
Domingo, no Jardim Público de Alcáçovas, pelas 18.30 horas. Animação musical, apre-
sentação dos candidatos e um beberete animarão mais esta iniciativa da nossa candidatura.

O VIDA NOVA está aberto à participação dos seus leitores.


Pode enviar as suas sugestões, críticas ou comentários para:
Reunião, no Cine Teatro Vianense, com os elementos do Grupo Coral e Etnográfico de Viana
do Alentejo. Tal como sucede com outras Associações e Grupos visitados, a sua maior aspiração é
unidospeloconcelhodeviana@hotmail.com ou, por carta, para
poderem, um dia, vir a contar com uma sede própria. Movimento Unidos Pelo Concelho de Viana,
Rua Cândido dos Reis, 15 * Telefone 266 791 378
7090 - Viana do Alentejo

Pode ainda consultar, na Internet, os espaços virtuais do Movimento em


http://sites.google.com/site/unidosporvianadoalentejo/
http://vianaalentejo.hi5.com
http://twitter.com/vianadoalentejo
http://unidos-com-bengalinha.blogspot.com

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