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A Uma Princesa, Com Amor

Um dia diremos que nem foi to ao sul nem to ao norte Mas no se dir que houve um meio ou perfeio. Apenas diremos que tudo recomeou h alguns anos E o tonto do teu namorado no sabia do comeo Das lembranas em retalhos em que pensramos Em salas, companheiros de turma, Entre olhares longnquos, separados Onde os corredores eram o nico espao a nos unir. Um dia diremos que nosso sonho a dois Foi sonhado bem antes do primeiro beijo, Antes mesmo da bno dos homens, E da inveja alheia manifestar-se sem vu. Porque tudo que houve foi uma graa de menina Um ar de graciosidade na beleza das cores; Dos teus lindos olhos, reluzindo a primavera Cativando-me com pureza, com simplicidade. Quando eu disser posteridade, sem titubear: No pude lutar. Eu me quedei quando Aqueles olhos festivos me convidaram, sorrindo pra mim... Se sorrires neste momento por cumplicidade ou ironia, Os bons ventos do teu ser investiro num osis Recebero, em resposta, a mesma sintonia. Nenhuma composio foi bem acaba ao pincel Toda a pintura que se formou, a cobrir, Remodelar os pilares desse painel Convidar valsa os que ho de vir, E os dias ao teu lado, menina, sero uma ddiva, Despertar manh e abrir os olhos para sonhar contigo.

Dias dvila, Bahia. Agosto de 2013. Cleilson dos S. Pinheiro.

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