LITOGÊNESE
COLELITÍASE OU
LITÍASE VESICULAR
Portador assintomático:
→ Risco anual de cólica biliar: 1 a 4 %
→ Risco anual de complicações: 0,1 a 0,4%
Colesterol
Eletrólitos
Sais Biliares
Bilirrubina
LITÍASE VESICULAR
Principais solutos
que contribuem para
a formação da LV:
→ colesterol
→ cálcio
→ bilirrubina indireta
Sais biliares e
fosfolipídios
(lecitinas)
solubilizam a bile.
LITÍASE VESICULAR
T IP O S D E C Á L C U L O S
CO LESTERO L P IG M E N T A R E S
80% B ilir r u b in a t o d e C a
C o le s t e r o l
N e g ro s M a rro n s
V e s í c u la C o lé d o c o
C ir r ó t ic o s I n f e c ç ã o d e d u c t o s b il i a r e s
E s t a d o s h e m o lí t ic o s
LITÍASE VESICULAR
P A T O G E N IA D O S C Á L C U L O S D E C O L E S T E R O L
L IT ÍA S E
V E S IC U L A R
S u p e rs a tu ra ç ã o A c e le r a ç ã o d o H ip o m o t o lid a d e H ip e r s e c r e ç ã o
d e c o le s t e r o l t e m p o d e n u c le a ç ã o v e s ic u la r de m uco
SUPERSATURAÇÃO DE
COLESTEROL
TRANSPORTE DO COLESTEROL:
→ Micelas simples:agregados de sais biliares
→ Micelas mistas: sais bilires+colesterol-fosfolipídios
(principal forma de transporte do colesterol na bile)
→ Vesículas: não há sais biliares
(colesterol+fosfolipídios+bilirrubinas)
• Unilamelares
• Multilamelares
SECREÇAÕ EXCESSIVA PODE DEVER-SE:
→ Aumento da atividade da HMG CoA redutase
→ Diminuição da síntese de sais biliares
→ Aumento da captação de lipoproteínas pelo fígado
→ Diminuição da conversão de colesterol a ésteres de
colesterol
ACELERAÇÃO DO TEMPO DE
NUCLEAÇÃO (TN)
Secreção de Mucina:
→ Controle genético
→ Supersaturação de colesterol exerce efeito tóxico
sobre as paredes da vesícula
→ Aumento da síntese de prostaglandinas (maiores
reguladoras da produção do muco vesicular)
HIPOMOTILIDADE
VESICULAR
NEGROS MARRONS
→ Pequenos, duros, → Infecções bacterianas na
espiculados bile
→ Hemólise crônica → Beta-glicuronidases que
(anemia falciforme, formam a bilirrubina não
esferocitose), cirrose conjugada
→ Principal soluto é o → Acúmulo de muco e
Bilirrubinato de cálcio citoesqueletos
bacterianos nos ductos
biliares
- LITÍASE VESICULAR -
FATORES ASSOCIADOS
CÓLICA BILIAR:
→ dor episódica no quadrante superior direito ou região
epigástrica, auto-limitada, duração de 1 a 4 horas
→ Aumento gradual da dor em um período de 15 a 60 min
até atingir um platô .
→ Duração maior que 6 horas sugere colecistite aguda
→ Não há febre ou leucocitose.
→ Dor causada pela contração da vesícula contra um ducto
cístico obstruído
COMPLICAÇÕES
COLECISTITE AGUDA
→ Inflamação da parede da vesícula biliar
→ Dor tipo cólica biliar associada a febre e leucocitose
→ Duração prolongada
→ Náuseas e vômitos
→ Obstrução crônica do ducto cístico em 90% dos casos
→ 10% colecistite acalculosa
→ Exame físico: Sinal de Murphy (dor à palpação do QSD
quando paciente inspiração)
COMPLICAÇÕES
COLEDOCOLITÍASE
→ Ocorrência de pedras no ducto biliar comum
→ 15% dos pctes com colelitíase apresentam coledocolitíase
→ Complicações perigosas: colangite e pancreatite
→ Icterícia em 20 a 40% dos casos
→ Aumento de fosfatase alcalina, GGT e bilirrubinas
COMPLICAÇÕES
PANCREATITE
→ Dor intensa na região superior do abdomem
→ Dor em faixa
→ Náuseas e vômitos
→ Elevação de amilase e lipase
COMPLICAÇÕES
COLANGITE
→ Sinônimos: Colangite ascendente, Colangite bacteriana
→ Infecção bacteriana dos ductos biliares
→ Pus na via biliar
→ Causas: 85% coledocolitíase, quase universal em
estenoses biliares pós-traumáticas, dificilmente obstrução
neoplásica
→ Bactérias mais comuns: E. coli, Klebsiella, Pseudomonas,
Enterococo, Proteus
→ Tríade de Charcot: dor, icterícia e febre presente em
70% dos casos
→ Calafrios , letargia, confusão mental
DIAGNÓSTICO
Ananmenese
Exame físico
Exames laboratoriais
→ Hemograma
→ Transaminases e bilirrubinas
→ Fosfatase alcalina
→ GGT
Exames de imagem
→ Ecografia Abdominal
→ Ecoendoscopia
→ Colecistograma Oral
→ Cintilografia
→ CPER, TC, RM
EXAMES LABORATORIAIS
CÓLICA BILIAR
→ Usualmente normais
COLECISTITE AGUDA
→ Leucocitose
→ BT 2 a 4 mg/dl
→ Transaminases e FA podem elevar
COLEDOCOLITÍASE
→ BT> 4mg/dl
→ Amilase aumentada
→ Transaminases e FA elevadas
COLANGITE
→ Leucocitose
→ Hemocultura positiva
→ FA e BT elevadas
ECOGRAFIA ABDOMINAL
COLELITÍASE: focos
hiperecogênicos com
sombra acústica posterior.
Sensibilidade e
especificidade de 95%
COLEDOCOLITÍASE:
cálculos visualizados em
50% a 60% dos casos. OBS:
A Eco confirma, mas não
exclui coledocolitíase
COLECISTITE AGUDA:
Murphy sonográfico;
espessamento da parede da
VB (>4mm), fluido peri-
colecístico
ECOENDOSCOPIA
COLEDOCOLITÍASE
→ Alta acurácia para
confirmar ou excluir
litíase de colédoco
→ Sensibilidade e
especificidade 95%.
→ Concordância com CPER
95%
→ Operadores experiêntes
→ Não é terapêutico
COLECISTOGRAMA ORAL
COLELITÍASE
→ Cálculos aparecem como
defeitos de enchimentos
móveis na VB
opacificada
→ Sensibilidade e
Especificidade > 90%
quando a VB é
opacificada, mas isto
não ocorre em 25% dos
casos
→ Necessária que o ducto
cístico esteja pérvio
CINTILOGRAFIA
COLECISTITE AGUDA
→ Resultado normal:
demonstra
radioatividade da VB,
colédoco e delgado em
30 a 60min
→ Resultado positivo:
não visualização da
vesícula com com
excreção preservada no
colédoco e delgado
→ Sensibilidade e
especificidade de 95%
COLANGIOPANCREATOGRAFI
A ENDOSCÓPICA
RETRÓGRADA CPER
COLEDOCOLITÍASE
→ CPER- “gold standard”
→ Sensibilidade e
especificidadede 90%
→ Exame diagnóstico e
terapêutico
COLELITÍASE
→ Defeitos de enchimento
→ Sensilbilidade 80%
→ Eco permanece principal
método diagnóstico
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA,
COLANGIORESSONÂNCIA
TOMOGRAFIA
→ Não é ideal para litíase
não complicada
→ Ótima para
complicações como
formação abcesso,
perfuração da VB,
pancreatite
COLANGIORESSONÂNC
IA
→ Método não invasivo
para diagnóstico de
litíase
→ Não é terapêutico
TRATAMENTO