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, a lbum de Famlia livre adaptao da pe gues de Nelson Rodri direo

Newton Moreno

Marcelo Andrade - Jo

nas

Luciana Lyra - Senhorin

ha

- Tia Ruth Ktia Daher

e e Helosa

Joo Cabral de Melo Neto


A cana cortada uma foice. Cortada num ngulo agudo, ganha o gume aado da foice que a corta em foice, um dar-se mtuo. Menino, o gume de uma cana cortou-me ao quase de cegar-me, e uma cicatriz, que no guardo, soube dentro de mim guardar-se. A cicatriz no tenho mais; o inoculado, tenho ainda; nunca soube se o inoculado (ento) vrus ou vacina.

LOA da FAM IA Quando eu sa de casa Pedi proteo a Deus Para chamar meus ancestr Para caminha r mais eu Quando tava de sada Pedi a beno a mainha Ela beijou o ch o da estrada E a consagrou como minha Quando eu ta va no mundo Senti meu pei to se vazi Deu uma sau dade moiada Das terra ond e eu nasci A famia um a zoada sambada de m aracatu comea na fa ixa de Gaza termina no I love you A famia um a festana trinchera de a mor fratern comea toda apaziguada termina em g uerra mundia l Quando eu ta va voltano Pedi permiss o a Painho Ele me abrao u bem forte E eu o ouvi ch orar baixinho Quando eu vo ltei para casa Eu gradeci a D eus Por deixar meu s ancestra Vim car bem perto d eu Ns arrudeia o prprio rabo e acaba semp re l bero ltimo e primeiro talvez, o nico lugar talvez, o nico lugar

Carlos Ataide - Edmundo

e Non

Paulo de Pontes - Guilherme

o dinha, ha, Moch in n d li e a C h , in o M onic mria deT segue me na. veli homi e Jo r, com amo Josival

Viviane Madureira - Glria e Dda

Sau d fora ade e m m, e e 12 e que moria d e s fever eiro empre e meus a de 19 m stara 79 o co igos qu migo e

meu Toda palavra, mente. lho, uma se ar Raduan Nass

A histria social da casa-grande a histria ntima de quase todo brasileiro: de sua vida domstica, conjugal, sob o patriarcalismo escravocrata e polgamo; da sua vida de menino; do seu cristianismo reduzido religio de famlia e inuenciado pelas crendices da senzala. O estudo da histria ntima de um povo tem alguma coisa de introspeco proustiana; (...) O arquiteto Lcio Costa: A gente como que se encontra...E se lembra de cousas que a gente nunca soube, mas que estavam l dentro de ns; no sei Proust devia explicar isso direito.

igos q m a s o meu a de rao comig i r o m a e m est ade e e sempre d u a S , e qu 1979 foram vereiro de e 12 e f

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Fotos Joo Maria Marcio Shimabukuro acervo pessoal Design Eduardo Reyes

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