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Trabalho acadmico apresentado ao Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre Feira De Santana como requisito parcial para a concluso da disciplina de Semiologia e Semiotcnica da Enfermagem I, sob orientao do Professor Sebastio Oliveira.
O filme o escafandro e a borboleta e baseado no livro homnimo do francs Jean-Dominique Bauby, conhecido escritor e jornalista que foi editor da Elle ,aos 43 anos foi acometido por um AVE. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda lcido, mais sofre uma rara paralisia; o nico movimento que lhe resta no corpo o do olho esquerdo. Aps o acidente, Jean-Do, como era conhecido, passou a sofrer de uma condio rara chamada de Sndrome do Encarceramento . Bauby se recusa aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e at pargrafos. Cria um mundo prprio, contando com aquilo que no se paralisou: sua imaginao e sua memria. O que levou a tomar a sbita deciso de criar uma obra na qual pudesse relatar suas experincias e expressar seus sentimentos. Como o olho esquerdo era o nico rgo de seu organismo a se manter ativo, Jean reproduziu um sistema de comunicao original. Auxiliado por sua fonoaudiloga, o ESA, que lhe permitia ditar as letras bem devagar, em ordem decrescente de repetio no idioma francs; ele piscava o olho esquerdo assim que a letra desejada era recitada. Jean-Do ,imobilizado em seu escafandro equipamento hermeticamente fechado -,uma aluso metafrica aos aparelhos nos quais ele via recluso, interage com a esfera social. No leito ele vivia submisso a tudo e a todos, mais atravs da imaginao e suas memrias, o escritor se libertava, como a borboleta se libera do seu casulo. Ao mesmo tempo o escritor vivencia sua aflio e a profunda tristeza de no poder, por exemplo, tocar seus filhos; se comunicar com o pai, ele tambm experimenta a velocidade ativa de sua mente, atravs de suas atitudes e seu livro, transmitir preciosas lies de vida. Uma das lies mais importantes transmitida pelo filme e no percebemos o quanto somos livres, capazes e que muitas vezes nos tornamos cativas do medo e da insegurana. Esquecemos o quanto o hoje e o agora so importantes.