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ANTONIO CARLOS DE ARAUJO CINTRA 4 ADA PELLEGRINI GRINOVER CANDIDO RANGEL DINAMARCO TEORIA GERAL DO PROCESSO 228 EDICAO Axrosto Canos pe ARACIO CrstRA 6 Pro- fessor Titular de Direito Processuale Livte-Do. cente de Dircito Administativo da Faculdade de Direito da Universidade de Sao Paulo ~ USP Advogado em Séo Paulo, E Desembargador aposentado do Tribunal de Justica do Estado de Sio Panto, nomeado pelo quintoconsttucio- nal dos Advozados. AbA Peu.icnint Guinoven & Professora de Direito Processual Penal na Faculdade de Dic reito da USP. E Procuradora do Estado aposen- tada e Presidente do Instituto Brasileiro de Di- reito Processual, Efetuou diversas pesquisas em Universidadesitalianas, com as quais colabora também em nivel de ensino.E membro de virias entidades internacionais.Participou de iniime- 10s Congressos internacionais e nacionais que frequentemente coordenou, sempre com traba- thos apresentados. E autora de inimeros ensios Publicados em revistase livros italianos, por- tugueses, espanhéis, mexicanos, argentinos, uriguaios, costarriquenhos, norte-americanose Japoneses, além de livros, dentre 05 quais se destacam: “Liberdades pablicase processo pe- nal: as interceptagdes telefOnicas” (2 ed, 1978); notas de adaptago ao dircito brasileiro da obra ‘Eficécia eautoridade da sentenca”, de Enrico Tullio Liebman (1981 ¢ 1984) "O pro- cesso.em sua unidade” (1984); “Novas tendén- cas do direito processual” (1990); “O proces- 0 em evoluga0" (1996) e “Juizados Es Criminais - Comentérios & Lei 9.099, de 26.995" (1995) e “Recursos no processo pe- nal” (1996), ambos em colaboragdo com Anto- ni Magalhes Gomes Filho, Antonio Searan- ce Femandese, o primeiro dele, também com Luiz Flavio Gomes. Coordenou e apresentou ANTONIO CARLOS DE ARAUJO CINTRA ADA PELLEGRINI GRINQVER CANDIDO RANGEL DINAMARCO TEORIA GERAL DO PROCESSO Preficio do Prof. Luis Eulilio de Bueno Vidigal 228 Edi¢do, revista e atualizada, de acordo com a EC 45, de 8.12.2004 com a Lei 11.232, de 22.12.2005 =MALHEIROS EYEEDITORES Teoria Geral do Processo © Antonio Carlos de Aradjo Cintra ‘Ada Pellegrini Grinover Candido Rangel Dinamarco 9% edigiio, 1* tiragem: 08.1992; 2 tiragem: 01.1993; 3* tiragem: 07.1993; 10% edigdo, 1994; 11° edigdo, 1995; 12 edicdo, 1996; 13 edicao, 1997; 14 edicao, 1998; 15# edicdo, 1999; 16 edicdo, 2000; 17* edicdo, 2001; 18% edigdo, 2002; 1% edigdo, 2003; 20* edicdo, 2004; 21* edigdo, 2005. ISBN 85-7420-719-5 Direitos reservados desta edigdo por ‘MALHEIROS EDITORES LTDA. Rua Paes de Araujo, 29, conjunto 171 CEP 04531-940 — Sao Paulo — SP Tel: (Oxxt1) 3078-7205 — Fax: (Osx I1) 3168-5495 URL: www.malheiroseditores.com.br ‘e-mail: malheiroseditores(@terra.com.br Composieio PC Editorial Ltda, Capa Nadia Basso Inppresso no Brasil Printed in Brazil 02-2006, PREFACIO DA I* EDICAO Os jovens mestres de direito Ada Pellegrini Grinover, Candido Rangel Dinamarco e Anténio Carlos de Aratijo Cintra acabam de dar, ‘com o preparo de seu curso de Teoria Geral do Processo, cumprimen- tando a um dos principais deveres do professor. A Faculdade de Direito de So Paulo sempre teve a ventura de contar, para seus alunos, com excelentes compéndios de direito pro- cessual. Desde meados do século passado até o presente foram eles dos melhores que ja se publicaram no Brasil. Muito poucos livros de carter institacional, no campo do processo, deixam de filiar-se a nos- sa escola. Se prescindirmos dos consagrados cursos de Paula Baptista no século passado e de Lopes da Costa no presente, nenhum manual péde, a seu tempo, ombrear-se com os de Joio Mendes Jiinior, Jo20 Monteiro, Manuel Aureliano de Gusmao, Gabriel de Rezende Filho, José Frederico Marques e Moacyr Amaral Santos. ‘A criagao da nova disciplina de Teoria Geral do Proceso veio dar aos novos mestres 0 incentivo que faltou a seus antecessores. A exceléncia dos compéndios existentes atenua, se nAo justfica, a falta de muitos, em que se inclu, vexado, o subscritor destas linhas, ‘A unificago, em uma s6 disciplina, dos estudos de direito pro- cessual civil e penal, foi defendida, na Europa ¢ no Brasil, por dois dos mais profundos e originais pensadores da matéria: Francesco Car- neluti e Joaquim Canuto Mendes de Almeida. Debateu-se o primeiro, ao longo de sua fecunda existéncia, pela unificagdo, sem quebra de seu sistema de congruéncia monumental. Se 0 processo tem por escopo a composiga0 da lide, € preciso caracte- rizar a lide € sua composigdo no processo penal. Que tarefa ingrata! Quais sdo as partes nesse conflito de interesses? O indiciado de um lado, a vitima, de outro? O indiciado e o Estado? A vitima e o Estado? A Justica Pablica eo indiciado?

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