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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO

PLANO DE ENSINO

CÓDIGO/DISCIPLINA
BIB03136 – SISTEMÁTICA DA LEITURA INFANTIL – Turma U
PRÉ-REQUISITOS DOCENTE
----- MARTHA EDDY KRUMMENAUER KLING BONOTTO

ETAPA ACONSELHADA CRÉDITOS/CARGA HORÁRIA


------ 03 créditos/45horas/aula

PERÍODO LETIVO HORÁRIO


2009/2
quartas-feiras: 14h e 30min - 17h

NATUREZA Eletiva

SÚMULA Técnicas de orientação de leitura para o usuário infantil.

1 OBJETIVOS

1.1 Geral – Qualificar o aluno no atendimento ao usuário infantil.


1.2 Específicos
- Proporcionar ao aluno condições para avaliação do livro infantil,
desenvolvendo sua capacidade crítica de seleção, a fim de otimizar o
atendimento ao usuário infantil;
- Conscientizar o aluno da importância da narração de histórias como
estratégia para motivação da leitura;
- Capacitar o aluno a usar as diferentes técnicas de apresentação de
histórias.

2 COM PE TÊN CI AS E H ABIL IDAD ES


No decurso da Disciplina, o aluno deverá:
- desenvolver habilidades de avaliação e seleção do livro infantil de forma
crítica;
- exercitar o uso de diferentes técnicas de apresentação de histórias;

para, ao final do semestre:


- ser competente para avaliar e selecionar livro infantil de forma crítica
visando o atendimento do leitor infantil;
- ser capaz de usar diferentes técnicas de apresentação de histórias, com a
finalidade de estimular a leitura no usuário infantil.
3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3.1 Questões sobre leitura


3.2 Questões sobre a literatura e o livro infantil
3.3 Histórias - seus símbolos e sentidos
3.4 Tipos de Histórias
3.4.1 Histórias clássicas
3.4.2 Histórias Modernas
3.5 Poesia infantil
3.6 A Ilustração no livro infantil
3.7 Histórias em quadrinhos
3.8 Produção digital para a criança
3.9 A narração de Histórias

4 METODOLOGIA
O conteúdo da disciplina será abordado de forma a integrar teoria e prática.
Basicamente, serão usados, de forma presencial ou no ambiente TelEduc,
os seguintes procedimentos:

- Exposição dialogada
- Discussão em pequenos grupos
- Discussão em grande grupo
- Relatos de leitura em seminários
- Análise e avaliação de histórias
- Narração de histórias

5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

MÊS ATIVIDADES
AGOSTO Questões sobre leitura. Questões sobre a literatura e o livro
infantil. Histórias – seus símbolos e sentidos. Tipos de Histórias.
SETEMBRO Poesia infantil. A Ilustração no livro infantil. Histórias em
quadrinhos
OUTUBRO Produção digital para a criança. A narração de Histórias
NOVEMBRO Preparo e apresentação de Histórias. Elaboração e apresentação
do trabalho final.
DEZEMBRO Recuperação.

6 EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
Os aspectos teóricos da disciplina serão abordados através de aulas
expositivo-dialogadas, leituras individuais e seminários. As atividades práticas
contemplarão análise e crítica e apresentação e histórias infantis
7 AVALIAÇÃO
O conceito final do aluno será determinado pelo seu desempenho nas
tarefas que serão solicitadas ao longo do semestre. Os procedimentos estão
discriminados a seguir.

7.1 Procedimentos
Os instrumentos de avaliação da disciplina serão basicamente atividades
teóricas e práticas – individuais e em grupo. Ao final do semestre, os alunos
deverão elaborar e apresentar um trabalho escrito individual, modelo trabalho
acadêmico, segundo as normas da ABNT. Tarefas individuais serão avaliadas
pela sua assiduidade e pontualidade na entrega.

7.2 Critérios

Os critérios serão especificados para cada tarefa. Os critérios gerais para as


tarefas escritas são:

• citação da fonte de consulta;


• apropriação adequada das idéias dos autores citados;
• sistematização coerente das idéias numa seqüência lógica de
discurso;
• redação clara, concisa, com coerência e coesão, correta;
• uso de normas da ABNT;
• atendimento aos prazos previamente estabelecidos

CONCEITOS OBJETIVOS ALCANÇADOS QUALIDADE DE ATINGIMENTO


DOS OBJETIVOS ALCANÇADOS
A– 95 %- 1 00 % PLENAMENTE, COM AVANÇOS EXCELENTE
B – 80-95% PLENAMENTE SUFICIENTE
C – 70-79% PARCIALMENTE SUFICIENTE
D – abaixo de MUITO PARCIALMENTE INSUFICIENTE
70%

7.3Atividades de Recuperação

Os alunos serão avaliados ao longo de todo o semestre, pela sua


assiduidade e pontualidade na entrega das tarefas, bem como pelo conteúdo e
qualidade de suas intervenções e serão notificados constantemente sobre seu
aproveitamento. Aqueles que não atingirem o conceito mínimo “C” para
aprovação, no trabalho final, poderão reelaborá-lo e reapresentá-lo, no prazo
de uma semana.

8 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1 ABRAMOVICH , Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. 5. ed.
São Paulo: Scipione, 2004.

2 AGUIAR, Vera T. de (Coord.). Era uma vez... na escola: formando


educadores para formar leitores. Belo Horizonte: Formato, 2001.

3 AGUIAR, Vera T. de. A literatura e o leitor. Letras de Hoje. V. 19, n.1,


1986.

4 ALBERTON, Carmen Regina et alii. Uma Dieta Para Crianças: livros.


Porto Alegre: Prodil, 1980.

5 BAMBERGER, Richard. Como Incentivar o Hábito de Leitura. 2. ed.


São Paulo: Ática, 1986.

6 BARCELLOS, Gládis M. F.; NEVES, Iara Conceição B. Hora do Conto: da


fantasia ao prazer de ler. Porto Alegre: Sagra – DC Luzzatto, 1995.

7 BELINKY, Tatiana; CAMARGO, Luís; CAPARELLI, Sérgio et al. A


Produção cultural para a Criança. 4. ed. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1990.

8 BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fada. Rio de


Janeiro: Paz e Terra, 1980.

9 BORDINI, Maria da Glória. Poesia Infantil. São Paulo: Ática, 1986.

10 BRYANT, Sara Cone. El Arte de Contar Cuentos. Barcelona: Nova


Terra, 1973.

11 BUSATTO, Cléo. Contar e Encantar: pequenos segredos da narrativa. 3.


ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

12 COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil. 7. ed. rev. atual. São


Paulo: Moderna, 2003.

13 COELHO, Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infantil/


Juvenil: das origens indo-européias ao Brasil contemporãneo. 4. ed.
rev. São Paulo: Ática, 1991.

14 CORSO, Diana Lichtenstein ; CORSO, Mário. Fadas no Divã: psicanálise


nas histórias infantis. Porto Alegre: Artmed, 2006.

15 CUNHA, Léo. Literatura Infantil e juvenil. In: CAMPELLO, Bernadete;


CALDEIRA, Paulo da Terra; MACEDO, Vera Amália Amarante (Orgs.)
Formas e Expressões do Conhecimento: introdução às fontes de
informação. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1998.
p. 53-70.
16 DIATKINE, René. Histórias sem Fim. Veja. p.7-9, Mar 1993.

17 ETCHEBARNE, Dora Pastoriza de. El Arte de Narrar: ofício olvidado.


3. ed. Buenos Aires: Guadalupe, 1985.

18 ETCHEBARNE, Dora Pastoriza de. El Cuento en la Literatura Infantil.


Buenos Aires: Kapeluz, 1962.

19 JACOBY, Sissa (Org.) A Criança e a Produção Cultural: do brinquedo à


literatura. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2003.

20 JAGGAR, Angela; SMITH-BURKE, M. Trika, ed. Observing the


Language Learner. Newark: International Reading Association, 1985.

21 KHÉDE, Sonia Salomão (Org.). Literatura Infanto-Juvenil: um gênero


polêmico. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986.

22 LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura Infantil Brasileira.


2. ed. São Paulo: Ática, 1985.

23 MARCHI, Diana Maria. A Literatura Infantil Gaúcha: uma história


possível. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2000.

24 MARTINS, Maria Helena. O Que é Leitura. 11. ed. São Paulo:


Brasiliense, 1989.

25 PONDÉ, Glória Maria Fialho. Poesia para Crianças: a mágica da eterna


infância. In: KHÉDE, Sonia Salomão (Org.). Literatura Infanto-Juvenil:
um gênero polêmico. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986. p.125-
131.

26 PONDÉ, Glória Maria Fialho. Poesia e Folclore para a Criança. In:


ZILBERMAN, Regina, (Org.). A Produção Cultural para a Criança. 4.
ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990. p.117-146.

27 RICHTER, Dieter; MERKEL, Johannes. A Função da Fantasia dos contos de


Fada na Educação Burguesa. Letras de Hoje. Porto Alegre, v.28, n.3,
p.113-130, set 1993.

28 SANDRONI, Laura C. As Ilustrações Estimulam a Leitura. O Globo, Rio


deJaneiro, 8 jan. 1987. Literatura Infantil, p. 5.

29 SARAIVA, Juracy Assman (Org.). Literatura e Alfabetização: do plano


do choro ao plano da ação. Porto Alegre, 2001.
30 VERGUEIRO, Valdomiro Vergueiro. Histórias em Quadrinhos. In:
CAMPELLO, Bernadete; CALDEIRA, Paulo da Terra; MACEDO, Vera Amália
Amarante (Orgs.) Formas e Expressões do Conhecimento:
introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Escola de
Biblioteconomia da UFMG, 1998. p. 117-149.

31 VERGUEIRO, Valdomiro Vergueiro. O Mercado Produtor E


Consumidor De Histórias Em Quadrinhos: alguns subsídios
para o trabalho do profissional de informação Disponível em:
http://www.ofaj.com.br/colunas.html

32 WARNER, Marina. Da Fera à Loira: sobre contos de fadas e seus


narradores. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

33 WERNWCK, Regina Yolanda. O Problema da Ilustração no Livro Infantil.


In: KHÉDE, Sonia Salomão, (Org.) Literatura Infanto-Juvenil: um
gênero polêmico. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1986. p. 148-154.

34 YUNES, Eliana. A leitura e o despertar do prazer de ler. Pir Lim Pim


Pim. V.1, n. 1 out/dez 1988. p.15-19.

35 YUNES, Eliana; PONDÉ, Glória. Para Descobrir o prazer de ler. In: ___.
Leitura e Leituras da Literatura Infantil. 2. ed. S. Paulo: FTD, 1989.

36 ZILBERMAN, Regina, (Org.). Leitura em Crise na Escola. 2. ed. Porto


Alegre: Mercado Aberto, 1982.

37 ZILBERMAN, Regina, (Org.). A Produção Cultural para a Criança. 4.


ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990.

38 ZILBERMAN, Regina; MAGALHÃES; CADEMARTORI, Ligia. Literatura


Infantil: autoritarismo e emancipação. 3. ed. São Paulo: Ática, 1987.

BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR

1 BENJAMIN, Walter. Visão do livro infantil. In: BENJAMIN, Walter.


Reflexões Sobre a Criança, o Brinquedo e a Educação. São Paulo:
Duas Cidades, 2002. p.69-80.
2 BENJAMIN, Walter. Livros infantis velhos e esquecidos. In: BENJAMIN,
Walter. Reflexões Sobre a Criança, o Brinquedo e a Educação.
São Paulo: Duas Cidades, 2002. p.53-68.
3 BONAVENTURE, Jette. O Que Conta o Conto? São Paulo: Paulinas,
1992.
4 CAGNETI, Sueli de Souza; ZOTZ, Werner. Livro Que Te Quero Livre.
Rio de Janeiro: Nórdica, 1986.
5 CASASANTA, Tereza. Criança e Literatura. 4. ed. Belo Horizonte:
Vega, 1974.

6 COELHO, Nelly Novaes. Dicionário Crítico da Literatura Infantil e


Juvenil Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2006.

7 DIECKMANN, Hans. Contos de Fada Vividos. São Paulo: Paulinas,


1986.

8 Doce de Letra. revista eletrônica disponível em:


<http://www.docedeletra.com.br/>

9 ESCARPIT, Denise. Sobre a Imagem: meio de comunicação e expressão


da criança pequena. FNLIJ, n.62, jan/mar.

10 FACTS & FICTION. Disponível em:


<http://www.petecastle.co.uk/fandf/enter.htm>

11 FERNANDES, Célia Regina Delácio. Leitura, Literatura Infanto-Juvenil


e Educação. Londrina: Ed. da Universidade Estadual de Londrina, 2008.

12 FERREIRA, Idalina Ladeira; CALDAS, Sarah P, Souza. Fantoche & CIA.


3. ed. São Paulo: Scipione, 1993.

13 FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se


completam. 27. ed. São Paulo: Cortez, 1992.

14 KLEIMAN, Angela. Texto e Leitor: aspectos cognitivos da Leitura.


Campinas: Pontes, 1989.

15 MEIRELES, Cecília. Problemas da Literatura infantil. 2.ed. São Paulo:


Summus, 1979.

16 MOURIÑO MOSQUERA, Juan José. O Papel da Imaginação e da


Criatividade na Vida Infantil. Educação, Porto Alegre, PUC/RS, v.6, n.7,
p.114-124, n.7, jan. 1984.

17 NUNES, Lygia Bojunga. Livro: um encontro com Lygia Bojunga Nunes.


Rio de Janeiro: Agir, 1988.

18 OLIVEIRA, Maria Alexandre de. Dinâmicas em Literatura Infantil.


São Paulo: Paulinas, 1988.

19 ORJASAETER, Tordis. Os deficientes na literatura.

20 PAULINO, Graça (Org.). O Jogo do Livro Infantil. Belo Horizonte:


Dimensão, 1997.
21 PERROTTI, Edmir. O texto sedutor na literatura infantil. São Paulo:
Ícone, 1986.

22 PRADO, Jason e CONDINI, Paulo (Org.) A formação do leitor: pontos de


vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999.

23 RESENDE, Vânia Maria. Literatura Infantil e Juvenil: relatos de


experiência na Escola. Minas Gerais: Comunicação, 1983.

24 RIOS, Rosana. Teatro de Bonecos. São Paulo: Global, 1991. (Coleção


Brincando com).

25 RODARI, Gianni. Gramática da Fantasia. São Paulo: Summus, 1982.

26 SANDRONI, Laura C. (Coord.). Bibliografia analítica da literatura


infantil e juvenil publicada no Brasil: 1965-1974. São Paulo:
Melhoramentos; Brasília, INL, 1977.

27 SILVA, Ezequiel T. da. O Ato de Ler: fundamentos psicológicos para


uma nova pedagogia da leitura. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1987.

28 SILVA, Ezequiel T. da. Teoria e prática da leitura: eis o que falta ao nosso
bibliotecário. Leitura e Realidade Brasileira. 4. ed. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1988.

29 SILVEIRA, Lorena. Fantochada. Porto Alegre: Tchê, 1992.

30 SNOW, Catherine E. et alii. Unfulfilled Expectations: home and


school influences on literacy. Harvard University Press, 1991.

31 SOCIETY FOR STORYTELLING. Site disponível em: <http://sfs.org.uk/>

32 TAHAN, Malba. A Arte de Ler e Contar Histórias. 2. ed. Rio de


Janeiro: Conquista, 1961.

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