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DEFENSORES DA F Texto Bblico: 2 Timteo 4.1-5 Quem so os Apologetas?

No incio da Igreja crist, houve um tipo de presso que atingiu frontalmente a Igreja Antiga: a perseguio intelectual. Quando a Igreja Primitiva (neotestamentria) perdeu seus primeiros lderes, tornou-se alvo de violentos, e sucessivos, ataques intelectuais. A perseguio agora, no era mais realizada por generais ou soldados do imprio romano, conforme vimos na aula passada. Porm, a nova perseguio apresentava ataques na esfera intelectual. Eles eram oriundos da nobreza, dos filsofos, dos polticos e outros contemporneos da cultura greco-romana. Para responder a esses ataques Deus levanta homens com habilidades filosficas para defender o Evangelho. Eles so classificados por historiares eclesisticos de Apologistas.1 O historiador James L. Garlow, aborda como surgiu os Apologistas e o objetivo destes ao refutar as formulaes caluniosas contra o Evangelho: [...] Deus levantou defensores da f, um grupo de escritores prolficos que ficaram conhecidos como Apologistas. [...] Embora todos os cristos devessem ter capacidade para defender a sua f ou responder aqueles que a questionassem ou desafiassem, usamos o termo apologistas para designar um grupo de escritores cristos (originalmente gregos) que escreveram importantes defesas da f nos primeiros sculos da Igreja. Algumas vezes, eles escreveram para os imperadores. Em geral, seu objetivo era influenciar a opinio pblica em relao a Jesus e abrir a mente das pessoas, para que estas considerassem a possibilidade de se tornarem crists. 2 Os principais apologistas da Igreja Antiga so Justino Mrtir, Aristides, Tertuliano e Origenes. Estes foram, dentre muitos, os homens levantados por Deus para formularem uma Apologtica (defesa da f) coerente, relevante e com objetivo bem estabelecido: tornar a f crist compreensvel para uma sociedade inundada de contradies religiosas. Boa aula!

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Termo derivado de Apologia que significa defesa.

GARLOW, James L. Deus e seu Povo: A Histria da Igreja como Reino de Deus. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p. 25.

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