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Antnio Torrado
escreveu e Cristina Malaquias ilustrou
Cortava-se a roupa toda disse a me, entrando na brincadeira. Pois , me. No me tinha lembrado. Mas, por outro lado, no vais precisar de gastar o gs do fogo. Porqu? quis saber a me, um pouco intrigada. Porque, quando quiseres assar um pargo ou fazer carne assada, basta que abras a boca do drago, que um forno sempre aceso, como no h outro. E, se ele me comer o peixe ou a carne, que jantamos ns? quis saber a me. Pois , me. No me tinha lembrado. Mas parece que os drages so vegetarianos... Tens a certeza? perguntou a me. Absoluta. Por isso que eles so verdes. E onde vamos arranjar erva para alimentar o drago? interrogou-se a me. Se uma alface chegasse... Pois , me. No me tinha lembrado. Vamos ter de lev-lo a passear at Tapada da Ajuda, para se alimentar de relva e de verduras. Para pastar. Neste ponto, disse a me: Mas assim que o vissem, os meninos fugiam e, mais dia menos dia, ficava a Tapada vazia de pessoas e vegetao. As rvores despidas, as crianas assustadas, porque o drago tudo comia e no deixava nada. Pois , me. No me tinha lembrado. Afinal o drago era uma complicao. Vou dizer lagartixa que fique como est. J no precisa de crescer. Nessa altura, a lagartixa passou a correr e esta histria acaba como deve de ser. FIM 2
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